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No capítulo "Critérios de Análise do Brincar Infantil na Entrevista Lúdica Diagnóstica" de Krug e Bandeira (2016), são apresentados os critérios fundamentais para analisar o comportamento lúdico de crianças durante entrevistas diagnósticas. Principais Pontos: Observação Sistemática: Destaca a importância de uma observação sistemática e atenta das atividades lúdicas da criança durante a entrevista, visando compreender seu mundo interno. Expressividade Emocional: Analisa como a criança expressa suas emoções por meio do brincar, observando mudanças no tom emocional durante diferentes fases da atividade. Nível de Envolvimento: Avalia o nível de envolvimento da criança nas atividades lúdicas, considerando aspectos como concentração, criatividade e iniciativa. Imaginação e Fantasia: Explora a presença de elementos imaginativos e fantasiosos nas brincadeiras, reconhecendo o papel crucial da imaginação no desenvolvimento infantil. Interação Social: Examina como a criança lida com a interação social durante o brincar, observando a capacidade de compartilhar, cooperar e resolver conflitos. Resolução de Problemas: Avalia a habilidade da criança em lidar com desafios e resolver problemas durante as atividades lúdicas, fornecendo insights sobre suas competências cognitivas. Temas Recorrentes: Identifica temas ou padrões recorrentes nas brincadeiras, permitindo uma compreensão mais profunda das preocupações, interesses e conflitos da criança. Variedade de Brincadeiras: Observa a diversidade de brincadeiras escolhidas pela criança, fornecendo informações sobre sua gama de interesses e estratégias de enfrentamento. Contribuição para o Diagnóstico: O capítulo destaca a relevância desses critérios na formulação de hipóteses diagnósticas. A análise do brincar infantil na entrevista lúdica não apenas fornece dados valiosos sobre o estado emocional e cognitivo da criança, mas também facilita a construção de intervenções terapêuticas personalizadas. Além disso, a ênfase na interpretação sensível e contextualizada do comportamento lúdico destaca a necessidade de uma abordagem holística na avaliação psicológica infantil.