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Anotações da aula de imagem AULA 01- Neuroimagem: · Há alguma alteração neurológica que justifique a pedida de um exame ? · Sinal neurológico focal: motor, sensitivo, cognitivo, autônomico. · Sinal neurológico global: o local de origem da patologia não é tão bem definido, como rebaixamento do nível de consciência e cefaléia. · Ex: um paciente com parestesia (sinal neurológico focal) em hemicorpo esquerdo com patologia em SNC sugere algum problema neurológico do lado direito. · Cada problema neurológico pode ser investigado de formas diferentes; · A grande pergunta é: Qual o exame de imagem que mostra o que eu quero e preciso ver ? · Exames de imagem: RX, TC, US, RM; · Pacientes com aparelho dental (artefato) podem atrapalhar a visualização de certas partes do exame; · O exame de imagem deve ser uma extensão do exame físico; · Contraindicação ao método com critérios clínicos tais como: material metálico, alergias a contraste e etc. · Polineuropatia: Os nervos mais distal são os mais afetados pela disfunção metabólica. · Pontos importantes: · Identificação: checar sempre se o exame e do paciente que está sendo avaliado. · Técnica: qual a técnica que foi utilizada no exame, o posicionamento do paciente, a data e etc. · Qualidade: Paciente que se mexe durante o exame; Atenção para crianças e pacientes não colaborativos; CASOS CLÍNICOS · WFL: cefaléia esporádica, estresse, sinais vitais estáveis, sem alterações neurológicas evidentes; · Observar se há sinais de alarme para saber se devem mesmo ser solicitados exames; · No caso desse paciente foi solicitado um RX de crânio · O RX é um exame com baixa radiação (mas quando usados repetidamente pode causar malefícios, como em pacientes de internação e etc); · É um bom exame para avaliar alterações extracranianas; · É ruim para partes moles; · Além disso, pode haver sobreposição das imagens (por isso, deve-se preferir por fazer mais de uma incidência); · As incidências mais utilizadas são: PA de crânio (frontal); Perfil de crânio (lateral) · Sempre descrever quais incidências são indicadas para o que se deseja analisar; · Estruturas óssea analisadas: calota, base do crânio, face, órbitas, seios paranasais, articulação temporo-mandibular, dentes; · A parte mais próxima a placa de raio X é mais bem visualizada; · Pensando no geral, seria mais interessante colocar a face junto a placa, para uma melhor visualização generalizada; · Para avaliação dos seios da face pode-se fazer uma incidência inclinada para diminuir a sobreposição; (mentonaso, frontonaso); · Aliar uma dessas incidências (mentonaso e frontonaso) juntamente com uma visão em perfil; · Submentovértice: (axial) boa para a avaliação de face; · Panorâmica: (dental) é mais fiel nas partes centrais; funciona como um arco aberto; · Caso 1: diagnóstico de cefaléia do tipo tensional; não está indicada nenhum tipo de exame; · SGF: queda da própria altura, alteração de comportamento com aumento da agressividade, abaulamento no crânio, sem vômito nem rebaixamento do nível de consciência. · Nesse caso, a TC tem grande quantidade de radiação para o caso. · Usar a escala de coma de Glasgow para avaliação do TCE. · RX não é o melhor para avaliação de partes moles; · O exame pedido no caso foi um raio x do crânio AP e perfil + US das partes moles do crânio; · É importante atentar para a centralização do exame; penetração da radiação; região radioluscente e mais edemaciada na área do abaulamento; fratura de osso parietal com aumento das partes moles locais; criança com trauma leve e alto risco de problemas intracranianos deve-se pedir uma TC sem contraste; · Descrição da fratura: traço radioluscente; · No USG quando encontra o osso (cortical externa), o que vem após é artefato, logo só é boa para a parte extracraniana; · TCS: cefaleia, perda de visão periférica, mamilos doloridos e inchados, perda da libido, hemianopsia bitemporal (perda dos campos de visão dos dois lados na metade lateral); · Cavidade selar normal: formato de gancho; · Nesse caso foi solicitado primeiramente um raio X de crânio e depois disso uma TC de crânio sem contraste; · Alteração selar; suspeita de micro ou macroadenoma produtor de hormônio; · ACR embasa investigar cefaleia com sintomas neurológicos com a TC sem contraste; caso haja grande suspeita de tumor também já é possível solicitar com contraste; · Sela turca aumentada, com densidade de partes moles; · Nesse caso seria necessŕio complementar o estudo com uma TC com contraste; · Contraindicações para o contraste: alergia (principal complicação, o contraste faz a degranulação de células que já foram sensibilizadas anteriormente, até mesmo por outros alérgenos), disfunção renal (piora em caso de uso do contraste, não elimina rapidamente e pode causar mais nefropatia- Calcular o clearance) efeitos adversos;, pacientes cardiopatas, · Clearance de 0-15→ não faz, contanto que o paciente tenha uma diálise agendada para logo em seguida · Clearance abaixo de 30→ pensar duas vezes antes de fazer · Clearance maior de 30 → pode fazer · O contraste é por via intravenosa; · O contraste não seria para chegar no cérebro: já que o contraste não ultrapassa a barreira hematoencefálica; · Após o uso do contraste a sela turca que realçou o que significa que houve quebra da barreira hematoencefálica ou que é tecido hipofisário, pois a hipófise não tem barreira hematoencefálica; · Locais que não possuem barreira hematoencefálica: hipófise, hipotálamo, glândula pineal, algumas áreas do tronco encefálico já que essas partes são produtoras de hormônios; · Indicações TC sem contraste: geral · Indicações TC com contraste: inflamação, infecção suspeita de tumor; → é preciso demorar um pouco para que o contraste consiga penetrar os tecidos com quebra da barreira hematoencefálica; · AngioTC: doenças vasculares (especificar quais vasos se deseja ver: artérias e veias intracranianas) → o contraste é mais rápido pois é direto na circulação que se deseja ver; · AVC: é preciso descartar hemorragia com TC sem contraste; · O paciente do caso foi submetido a uma ressecção endoscópica transesfenoidal por via endonasal; · MSW: 2 anos, crises convulsivas recorrentes refratária ao tratamento, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, redução da motricidade no domínio esquerdo, mancha vinho do porto em face; · Atentar para a dificuldade de exames em crianças pequenas e não colaborativas; · Os arcos radioluscentes na radiografia servem para fixar a criança em uma mesma posição; · É possível também observar calcificações intracranianas dos giros parietais e occiptal; · Além disso, o caso 4 possui um histórico de hidrocefalia ao nascimento; O melhor exame nesse momento é a USG transfontanela; fazer dentro da janela de idade (no máximo até 2 anos de vida, sendo a melhor idade mesmo é até 2 meses); fontanela anterior (fecha entre 9-18 meses) e posterior (2 meses); faz vários cortes a partir da fontanela; · Leucomalácia periventricular: ocorre na hipóxia neonatal; cistos na substância branca; · Hemorragia da matriz germinativa: ocorre por hipóxia; ocorre em prematuros; · OBS: pacientes com hemorragia podem ter hidrocefalia associada, já que o sangue pode obstruir o aqueduto, principalmente em crianças; · A: colar cervical e intubação orotraqueal (Glasgow 3); · B: Ventilação mecânica; · C: Controle de hemorragia e reposição volêmica; · Após estabilizar a vítima deve-se realizar tomografia de crânio sem contraste; · É possível observar um hematoma subgaleal; · O sangue é mais denso que o parênquima cerebral (rico em mielina que é gordura); · O plexo coróide também é mais denso que o parênquima; · Onde estão localizados os plexos coróides: assoalho do ventrículo lateral; teto do 4° ventrículo; · A conduta nesse caso deve ser a drenagem para tentar equilibrar a PIC, caso não funcione parte para a cirurgia; · O plexo coróide e a glândula pineal podem calcificar e parecer sangue na imagem; AULA 3 · Na TC, o tubo gira e emite raio X e o detector transforma essas informaçõesem energia elétrica que é transferida para um computador; · Gerações da TC: · 1 TC equivale a radiação de 8 meses no ambiente; · Não é possível fazer a TC no leito; · A TC é um ótimo exame para a avaliação de osso e detalhes; · A reconstrução 3D é ótima para a avaliação óssea; · Golpe e contragolpe: quando há um TCE é possível que haja lesões na região contralateral ao trauma; · A TC de crânio é rica em detalhes, logo para ver fraturas de crânio é necessário escolher uma janela que favoreçam sua visualização; · É possível observar: hemorragia intraparenquimatosa (na janela de parênquima); fratura de osso esfenóide e etmóide; · O sangramento agudo tende a ser denso (Mais branco) e ao passar um tempo, quando ocorre reabsorção de ferro e células ele se torna então um hidroma (com aparência de coleções líquidas); · Fratura do esfenóide e etmóide Fratura no osso temporal (Região pterional) região mai fina da calota é mais possível de fraturas; · Escala densidades hounsfield: ajuda a entender qual o tecido que está sendo analisado; · Hiperdensa ou hiperatenuante → maior unidade hounsfield · Hipodensa ou hipoatenuante → menor unidade hounsfield · Giro reto: responsável pela sensibilidade do olfato; AULA 4 Sequência de pulso: · Ponderação: modulação da resposta · T1: tempos de ecos mais curtos (brilha mais a gordura, melanina)- tecidos que respodem mais rápido · T2: tempo de ecos mais longos (água) · Densidade de próton: intermediário entre T1 e T2; · Flair: suprime líquido livre; · Slide 13: T2 flair líquido livre apagado e pequenas áreas do cérebro mai acesas (edema) · Contraste da ressonância: uso o gadolínio que é um metal pesado na forma de micela e tem a propriedade de reduzir o tempo de eco das coisas; sendo mais utilizado na ponderação T1, para avaliar onde o gadolínio está penetrando; (dá mais realce aos vasos, meninges, além disso pode realçar partes do cérebro em que a barreira hematoencefálica esteja rompida e o plexo coróide que naturalmente já não tem barreira hematoencefálica); · OBS: a quebra da barreira hematoencefálica pode ser uma reação fisiológica, para a passagem de linfócitos por exemplo no processo inflamatório e infecções; · Fibrose sistêmica nefrogênica: a micela não consegue ser excretada pelos rins e começa a ser degradada ainda dentro do corpo, liberando o gadolínio e causando lesões em vários órgãos; é uma condição rara e que pode ocorrer em doentes renais crônicos; é interessante que esses pacientes façam a hemodiálise logo após; · Tractografia: ver o movimento dos neurônios (axônios); delineia tratos e é bom para a avaliação cirúrgica; · Espectroscopia: avalia tumores (nódulos); mede a densidade metabólica; faz uma espécie de análise bioquímica sem precisar abrir; · Perfusão: mede como o contraste caminha na cabeça do paciente; mostra volume de fluxo médio; tempo de fluxo; avalia a área de core e a área de penumbra (que também tem risco de fibrose); · Ressonância magnética: vantagens: não usa radiação, não usa iodo; · Ressonância magnética: desvantagens: é lenta e de alto custo; pode ser problemática para pacientes claustrofóbicos; · Contraindicações relativas: claustrofóbicos; sindrome do panico; gestantes no primeiro trimestre; pacientes com monitorização intensiva; · Contraindicações absolutas: marcapassos cardíacos; implantes cocleares; próteses metálicas valvar; metais ferromagnéticos (vibram e esquentam, chegando a causar queimaduras graves e até necrose); · No T1 fica mais anatômico: a substância branca fica branca e a substância cinzenta fica cinza; · O córtex (substância cinzenta): é rico em corpos de neurônios (água); · A substância branca: é rica em axônios de neurônios (mielina/gordura); · T2 flair + Fat sat: apaga a gordura; · SWE: distorção do campo magnético (o sangue rico em ferro gera uma distorção do campo e não gera sinal, ou seja fica preto); AULA 5 * · Suspeita de AVC isquêmico; · Primeiro exame solicitado: TC de crânio sem contraste para diferenciar entre isquêmico e hemorrágico; · A com contraste pode dificultar a análise inicial; · Diferenciar de intoxicação; · AVC: Área hipodensa com edema citotóxico · Avaliar se o AVC é elegível para trombólise; · A TC pode mostrar alguns sinais iniciais de AVC: micropontilhado; estimar a extensão do AVC; · AVC extensos tem grandes chances de sangramento, assim como em casos sutis de AVC o risco de sangramento também não supera os benefícios da trombólise; · Assim, a trombólise é indicada para casos moderados, em que o risco benefício é válido para a trombólise; Hipodensidade do ventrículo; hipodensidade do caudado e putamen do lado esquerdo no AVC isquêmico; · Angiotomografia com Contraste no AVC: Quando a TC sem contraste já foi feita; diagnósticos iniciais já foram excluídos; serve para definir se a conduta será mesmo a trombólise ou trombectomia mecânica (cateterismo); · A trombólise é feita na veia e quando é muito grande pode não dissolver completamente o trombo; · Hipótese: infecção ou tumor (imunossupressão); · Melhor exame é a TC com contraste; · Pontos mais importantes: Localização, morfologia e padrão de realce; Padrão sugestivo de neurotoxoplasmose Edema vasogênico e padrões circulares · Hipertensão intracraniana idiopática; · Pseudotumor; · Diferenciar a cefaleia primária e secundária; · Hidrocefalia não comunicante; · 4ª ventrículo obstruído; A última imagem mostra o 4 ventrículo obstruído; o plexo coróide que deveria estar no teto do 4º ventrículo está calcificado; provavelmente é um tumor isodenso na fossa posterior; · TC da base de crânio tem muitos artefatos; · Tumor primário: isoatenuante; não quebra a barreira hematoencefálica · Metástase: certo grau de realce e edema vasogênico; · T1: não apareceu; isodenso; · T2: acendeu por conta de mais células ou edema; · Difusão: brilhou · ADC: confirma a difusão, já que apagou então é hipercelular; · Edema que brilha na difusão é o edema citotóxico; ·
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