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CI 12 - Dor torácica aguda e crônica

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@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
1 
DOR TORÁCICA AGUDA E CRÔNICA 
ANATOMIA 
 
É importante ressaltar que quando cita dor torácica não só 
está falando sobre pulmão e nem coração, mas também a 
parte óssea (esterno, arcos costais, corpos vertebrais), 
entre outras estruturas. Além disso, a dor torácica não se 
limita a origem, devido alguns órgãos gerar uma dor 
referida onde terá uma irradiação da dor para o ombro, 
escaleno, região de escapula, por exemplo. 
ETIOLOGIA 
Dentre as causas de dor torácica, pode-se citar: 
− Osteomusculares; 
− Mediastinais; 
− Pulmonares; 
− Infecciosas; 
− Cardíacas; 
− Psicológicas; 
− Hematológicas; 
− Vasculares; 
− Intoxicações. 
CONDIÇÕES DE RISCO A VIDA 
− Síndrome Coronariana Aguda (SCA); 
− Dissecção de aorta; 
− Embolia pulmonar; 
− Tamponamento cardíaco; 
− Mediastinite por ruptura esofágica. 
*Geralmente, os sintomas ocorrem de modo abrupto. 
 
DISSECÇÃO DE AORTA 
 
Separação das camadas da parede da aorta, devido a uma 
ruptura da intima. 
CAUSAS: ruptura espontânea, doença aterosclerótica, 
hematoma intramural aórtico, ulcera aórtica, doença do 
colágeno, síndrome de Marfan (enfraquecimento do tecido 
conjuntivo). 
PACIENTES COM RISCO AUMENTADO: 
vasculites, doenças da camada media, tensão na parede 
aórtica (ex. intoxicação por cocaína, feocromocitoma), 
doença congênita da aorta (ex. válvula aórtica bicúspide) 
IMPLICAÇÕES: risco de ruptura, hipofluxo arterial e 
isquemia distal por compressão da luz verdadeira. 
DIAGNOSTICO: características da dor, diferença de PA 
entre membros > 20 mmHg, sopro de IAO, sinais de 
isquemia / ECO Transesofágico / Angio TC de Aorta 
− Dor excruciante; posterior ou anterior com 
irradiação para região posterior; progressão com a 
evolução do quadro. 
TRATAMENTO 
− Controle da dor: analgesia, betabloqueador – 
diminui a FC; 
− Controle da PA: nitropussiato de sódio; 
− Tratamento cirúrgico 
COMPLICAÇÃO 
− Propagação proximal: AVC, Insuficiência aórtica 
(IAo), dissecção de coronária – infarto de VD, 
BAV, tamponamento cardíaco, ruptura da aorta – 
choque hemorrágico; 
− Propagação distal: isquemia mesentérica, 
isquemia renal, isquemia de MMII. 
ACOMPANHAMENTO: UTI, avaliar perfusão de 
membros. 
 
@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
2 
EMBOLIA PULMONAR (TEP) 
Obstrução da artéria pulmonar ou de um de seus ramos por 
material, por exemplo trombo*, tumor, ar ou gordura, que 
se originou em outras partes do corpo. 
*Os trombos, normalmente, as origens são das veias dos membros 
inferiores, principalmente nas bifurcações, mas nas regiões 
proximais, por exemplo nas ilíacas, veia femoral. 
Geralmente, os quadros são assintomáticos ou poucos 
significativos podendo desconsiderar e dificultar o 
diagnóstico. 
IMPLICAÇÕES: infarto pulmonar, hipoxemia 
(vasoconstricção), comprometimento cardiovascular 
(Diminuição da Pré-carga, Disfunção do Ventrículo 
Esquerdo, Hipotensão). 
PACIENTES COM RISCO AUMENTADO: 
Malignidade, Gravidas, AVC, Hospitalizados, 
Artroplastia total, Síndrome Nefrótica, Distúrbios 
Trombóticos Hereditários. 
DIAGNOSTICO: dispneia, dor torácica (desconforto 
inespecífico, dor pleurítica), tosse, sinais de TVP*, 
sincope, arritmias, choque / probabilidade pré-teste 
(Escore de Wells), D-Dimero (baixa especificidade), 
Angio Tomografia Arterial de Tórax / ECO TT beira 
leito. 
*Avaliar: empastamento de panturrilha, edema, simetria nos 
membros. 
 
O somatório final nos garante, de maneira aproximada, a 
classificação do paciente em alta (>7 pontos), média (2-6 pontos) ou 
baixa (0-1 ponto) probabilidade clínica de ter TEP. Fonte: E-
SANAR. Escore de Wells. Disponível em: https://www.e-
sanar.com.br/aluno/noticia/220,escore-de-wells.html. 
TRATAMENTO: Ambulatorial (anticoagulante oral), 
suporte ventilatório*, hemodinâmico, anticoagulação, 
trombólise, filtro VCI, embolectomia. 
*Avaliar os benefícios da intubação, recomenta-se evitar esse 
procedimento. 
COMPLICAÇÃO: Insuficiência Respiratória, Choque 
Cardiogênico, Recorrência da Embolia – Hipertensão 
Pulmonar por TEP crônico. 
ACOMPANHAMENTO: Avaliar prognostico (PESI, 
Hestia), anticoagulação em faixa terapêutica, recorrência 
de EP (hipertensão pulmonar por TEP crônico), 
sangramento devido terapia anticoagulante. 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
Compressão de todas as câmaras cardíacas, devido um 
aumento da pressão intrapericárdica, levando a 
enchimento cardíaco restrito. Isso acontece, graças ao 
acumulo de liquido pericárdico, por exemplo sangramento 
agudo (trauma, cirurgia, ruptura cardíaca, ruptura da 
aorta), derrame pericárdico crônico progressivo devido 
pericardite (idiopática, insuficiência renal, malignidade). 
− Acumulo agudo de 200 ml; 
− Acumulo crônica até 2 litros para se ter 
repercussão de tamponamento. 
IMPLICAÇÕES: Disfunção diastólica (predomínio do 
lado direito), Congestão venosa, Baixo debito cardíaco. 
DIAGNOSTICO: dor no peito, sincope ou pré-síncope, 
dispneia e taquipneia, hipotensão, taquicardia, edema 
periférico, pressão venosa jugular elevada, hipofonese 
de bulhas, pulso paradoxal*, pressão de pulso estreita 
ECG – taquicardia sinusal, baixa voltagem, alternância 
elétrica, RX de tórax – alargamento de mediastino, ECO 
TT0 lâmina de derrame pericárdico + colamento do AD, 
VD, dilatação da Via Cava Inferior (VCI). 
*Pulso paradoxal é a queda da pressão arterial sistólica maior que 
20 mmHg durante a inspiração, que decorre de uma redução da 
complacência ventricular esquerda. 
 
*Presente em poucos pacientes. 
TRATAMENTO: reposição volêmica (suporte – avaliar 
a necessidade), inotrópicos (ex. dobutamina), 
pericardiocentese ou drenagem cirúrgica. 
Abordagem conservadora: teoria refutada, apresenta 
relatos, porem a pratica não é assim. 
COMPLICAÇÃO: Choque Cardiogênico 
ACOMPANHAMENTO: UTI, ECO após 24-48h, 
avaliação do liquido pericárdico / biopsia pericárdica 
(drenagem aberta). 
MEDIASTINITE POR RUPTURA ESOFÁGICA 
Aumento súbito da pressão intraesofágica + pressão 
negativa intratorácica = perfuração longitudinal 
espontânea. 
@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
3 
IMPLICAÇÕES: contaminação do mediastino por 
secreção gástrica. 
DIAGNOSTICO: dor excruciante em região cervical, 
tórax ou abdome superior; história de vômitos, crepitação 
à palpação, odinofagia, leucocitose, PCR elevado, liquido 
pleural com alto teor de amilase salivas, pH baixo, restos 
alimentares, RX de tórax com alargamento de mediastino, 
pneumomediastino, TC de tórax com contraste, 
esofagograma contrastado. 
COMPLICAÇÃO: Extravasamento difuso, Empiema, 
Sepse. 
TRATAMENTO 
− Manejo clinico: evitar toda a ingestão oral por 
pelo menos 7 dias, Suporte Nutritivo Parenteral, 
antibióticos intravenosos de amplo espectro por 7 
a 14 dias; 
− Drenagem de coleções de fluido / Cirurgia / 
Terapia endoscópica. 
ACOMPANHAMENTO: investigar doença esofágica de 
base. 
 
*Diafragma elevado - sinal de pneumoperitônio. 
 
*TC de tórax contrastada / traqueia com pequenos focos gasosos / 
Derrame pleural abundante. 
 
*Esofagograma / Infradiafragmático 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) 
Isquemia por diminuição da oferta de oxigênio e 
nutrientes ao miocárdio (aterosclerose, arterite, 
espessamento mural, trauma, êmbolos para as coronárias, 
anomalias congênitas, espessamento intinal, dissecção 
coronária, espasmo coronariano) ou aumento da 
demanda energética sem resposta metabólica 
satisfatória (arritmias, anemia, tireotoxicose). 
IMPLICAÇÕES: necrose miocárdica, alteração da 
contratilidade (primariamente, na diástole), disfunção 
ventricular. 
DIAGNOSTICO: fator de risco, caraterísticas da dor / dor 
atípica, sintomas associados, marcadores de necrose 
miocárdica, CATE, ECO, cintilo, teste ergométrico. 
CLASSIFICAÇÃO DA DOR 
− Dor típica: apresenta as 3 características 
− Dor atípica: apresenta somente 2 características. 
CRITÉRIOS 
1. Característica/ duração / irradiação: dor em 
opressão em aperto, localização precordial ou 
entre o diafragma e cervical, com irradiação para 
braço, mandíbula, pescoço ou dorso. 
a. Angina instável: duração maior que 20 
minutos; 
2. Como melhora: repouso ou nitrato. 
3. Como piora: com esforço, estresse físico e 
emocional, refeições copiosas 
CLASSIFICAÇÃO DE ABCD 
A. Apresenta os 3 critérios; 
B. Contém apenas 2 características; 
C. Possui apenas 1 critério; 
D. Não apresenta nenhum critério, exceto a 
localização / outra patologia. 
@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
4 
VALOR DOS ELEMENTOS DA HISTÓRIA DE 
DOR TORÁCICA PARA O DIAGNOSTICO DE SCA 
Descrição da dor 
Razão de verossimilhança 
positiva (IC 95%) 
Risco relativo aumentado de IAM 
Irradiação para o braço 
direito ou ombro 
4,7 
Irradiação para ambos 
os braços ou ombros 
4,1 
Associação com esforço 2,4 
Irradiação para o braço 
esquerdo 
2,3 
Associação com 
sudorese 
2,0 
Associação com náusea 
ou vomito 
1,9 
Pior que angina previa 
ou semelhante a IAM 
prévio 
1,8 
Descrita como pressão 1,3 
Risco relativo diminuído de IAM 
Descrita como pleurítica 
Piora com a inspiração 
0,2 
Descrita como 
posicional 
Piora com o decúbito 
0,3 
Descrita como aguda 
(bem localizada) 
0,3 
Reprodutível com a 
palpação 
0,3 
Localização infra 
mamaria 
0,8 
Não associada a esforço 
Ex.: Estresse emocional e 
física; exposição ao frio; 
alimentação copiosa 
0,8 
 
VALOR DOS ACHADOS DO ECG PARA 
DIAGNOSTICO DE SCA 
Achados do ECG 
Razão de 
verossimilhança positiva 
(IC 95%, quando disponível) 
Elevação do segmento 
ST ≥ 1 mm nova 
5,7-53,9 
Onda Q nova 5,3-24,8 
Qualquer elevação do 
segmento ST 
11,2 
Distúrbios de condução 
novo 
6,3 
Infra desnivelamento do 
segmento ST novo 
3-5,2 
Qualquer onda Q 3,9 
Qualquer infra 
desnivelamento de 
segmento ST 
3,2 
Onda T apiculada e/ou 
inversão de T ≥ 1 mm 
3,1 
Inversão de onda T nova 2,4-2,8 
Qualquer distúrbio de 
condução 
2,7 
 
TRATAMENTO 
− Protocolo especifico para Angina Instável; 
SCASST x SCACST; 
− Geral: suporte ventilatório, hemodinâmico, AAS, 
Inibidor P2y2, Nitrato, Betabloqueador (BB), 
estatina, anticoagulação, trombólise, estratégias 
de reperfusão adequada, conforme cada caso. 
COMPLICAÇÃO: Insuficiência Cardíaca Agudo, 
Ruptura da Parede Livre do VE, Comunicação 
Interventricular, BAVT. 
CLASSIFICAÇÃO DE KILLIP – Insuficiência cardíaca 
1. Ausência de sinais de comprometimento 
pulmonar pelo comprometimento cardíaco; 
a. Ausência de sinais de insuficiência 
ventricular esquerda. 
2. Congestão pulmonar; 
a. Taquipneia, estertores, hipertensão 
pulmonar. 
3. Paciente com edema agudo de pulmão; 
a. Terceira bulha. 
4. Choque cardiogênico. 
a. PAS < 90 mmHg, com sinais de 
vasoconstrição periférica. 
ACOMPANHAMENTO: Ambiente Intra-hospitalar por 
5 dias; medicações que reduzem mortalidade (AAS, 
estatina, IECA, BB), sintomáticos (BB, nitrato, 
ivabradina, trimetazidina), MEV. 
 
*Quando mais breve a reperfusão, maior é o grau da viabilidade 
(salvável). 
CARDÍACA 
− Angina – DAC estável; 
− IC descompensada; 
− Cardiomiopatia de Estresse – Takotsubo; 
o Descarga adrenérgica → vasoconstricção 
→ diminui a contratilidade / perfusão 
cardíaca → sinais de isquemia. 
@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
5 
− Pericardite / Miocardite; 
− Endocardite; 
− Estenose aórtica; 
o Hipertrofia do ventrículo → aumento da 
contratilidade → Angina pela 
insuficiência arterial devido ao aumento 
da musculatura. 
o Diminuição do fluxo através das 
coronárias → hipoperfusão 
− Estenose mitral; 
− Prolapso de volva mitral. 
PULMONAR 
− Pleurite ou pneumonia; 
− Traqueobronquite; 
− Asma; 
− DPOC; 
− Pneumotórax; 
− Neoplasia pulmonar; 
− Derrame pleural; 
− Sarcoidose pulmonar. 
VASCULAR 
− Dissecção da aorta; 
− Embolia pulmonar; 
− Hipertensão pulmonar. 
GASTROINTESTINAL 
− Refluxo esofágico / esofagite / espasmo 
esofágico; 
− Dispepsia / ulcera péptica; 
− Doença da vesícula biliar; 
− Pancreatite; 
− Hernia de hiato. 
MUSCULOESQUELÉTICO 
− Costocondrite; 
− Dor nas costelas inferiores; 
− Fibromialgia; 
− Artrite reumatoide; 
− Espondilite anquilosante; 
− Artrite psoriatica; 
− Doença do disco cervical – radiculopatia 
cervical compressiva; 
− Fratura por insuficiência ou estresse; 
− Neoplasia – mieloma múltiplo / metástase óssea. 
INFECCIOSO 
− Herpes-zoster; 
− Espondilodiscite. 
PSICOLÓGICO 
− Síndrome do pânico; 
− Transtorno de ansiedade. 
OUTRAS ETIOLOGIAS 
− Síndrome torácica aguda – anemia falciforme; 
− Histiocitose de células de Langerhans – lesões 
ósseas líticas; 
− Intoxicação por cocaína; 
− Efeitos adversos por oxigênio suplementar; 
− Complicações agudas durante hemodiálise 
(angina, embolia gasosa)
PROTOCOLO DOR TORÁCICA 
*TE: teste de esforço; 
@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
6 
BIOMARCADORES – CINÉTICA DE NECROSE MIOCÁRDICA 
Para que haja maior sensibilidade, a maioria dos protocolos de dor torácica orienta a coleta seriada de marcadores em 
0, 3, 6 e 9 horas do início da dor. 
MARCADOR 
ELEVAÇÃO (HORAS) 
INICIO PICO DURAÇÃO 
Mioglobina 1-2 6-7 24 
CKMB 3-12 18-24 36-48 
Troponina 3-12 18-24 10 dias 
 
*Infarto sem supra. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
Aula administrada pela Dra. Milana Gomes Prado (Cardiologista) 
SANAR. Dica de Cardiologia: Insuficiência cardíaca. Disponível em: https://www.sanarmed.com/dica-de-cardiologia-
insuficiencia-cardiaca.

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