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Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Doença Etiologia Fatores de risco Fisiopatologia Complicações Exames Diagnóstico Sinais e sintomas /Tratamento Hipertensão Arterial Sistêmico - HAS Multifatorial Secundária a uma doença Genética, idade, sexo, etnia, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool, cafeína. Baixa ingestão de fibras, drogas ilícitas e algumas medicações e fatores socioeconômicos. Alteração da homeostasia do controle da PA: Alteração dos mecanismos neurais (barorreceptores, quimioceptores, ação simpática) Alterações renais (secreção demasiada de renina... Alterações endócrinas (SRAA, PNA..) Lesões em órgãos alvo. Retinopatia diabética Neuropatia diabética Lesões renais DCV – aterosclerose AVE isquêmico ou hemorrágico Exames de rotina para HAS: Dosagem K+ sérico Ácido úrico Creatinina Glicemia Perfil lipídico (colesterol total, LDH, HDL e triglicérides). Sumário de urina Eletrocardiograma PAS ≥140 e PAD≥ 90 mmHg. Hipertensão estágio I – PAS140-159x90-99 Hipertensão II – 160-179x100-110 Hipertensão III- ≥180x≥110 Métodos: 2 medidas em consultório/dias diferentes MAPA MRPA Metas terapêuticas: 1 + outro (s) fármaco de classes diferentes Diuréticos (tiazidicos, alça, poupadores de K+) Bloqueador dos canais de CA2+ IECA BRA –bloqueador dos receptores de angiotensina Betabloqueadores Insuficiência Cardíaca TIPO: IC direita ou esquerda Ic de fração de ejeção reduzida (problema de contratilidade) Ic de fração de ejeção preservada (problema no enchimento ventricular) Ic de baixo debito ( problema na sístole ) Ic de alto débito ( nesse caso o coração já era doente antes da ic) IC Dilatada Sobrecarga HAS Chagas Valvulopatias Insuficiência venosa HIPERTROFIA CARDIÁCA CONCENTRICA – diminuição do lumem da cavidade – coração maromba EXCENTRICA – dilatada. Aumento da cavidade “como se tivesse relaxado” Pré-existencia dos fatores etiológicos. Idade avançada Sexo masculino A da ic de fração reduzida é mais conhecida. Um evento índice provoca redução no nº ou função dos cardiomiocitos, e isso reduz o DS. Isso leva a ativação de mecanismos compensatórios para aumentar o DS, DC, que a longo prazo aumenta a lesão no musculo cardíaco, gerando hipertrofia e ICC. Mecanismos compensatórios: aumentos do tônus simpático (aumento das catecolaminas) e ativação do SRAA (que além de aumenta a volemia, geral fibrose). Eles provocam redução da complacência, desempenho mecânico e DS e DC Depende do lado afetado; Se for o lado direito: Congestão pulmonar – edema pulmonar Turgência jugular dispneia Se for o esquerdo: Anasarca hepatoesplenomegalia Raio- x (area cardíaca aumentada – ICT >0,5 - , linhas B de kerley e cefalização dos vasos Se derrame pleural , apagamento do seio costofrenico). ECO-doppler Critérios de Framinghan 2 maiores ou 1 maior e 2 menores Maiores ( DPN, EAP,TJ,3ªBULHA, Perda de peso >4,5 em resposta ao tratamento, refluxo hepatojugular, cardiommegalia e outros) Menores ( dispneia aos esforços, derrame pleural, tosse noturna, hepatomegalia, edema maleolar, taquicardia > 120 e outros) Classificação NYHA – de acordo o estado funcional do paciente (sintomas). Quanto mais sintomas em graus maiores de inatividade pior ( a classificação é I, II, III, IV ) Classificação da AHA – (a, b, c, d) . classifica a evolução da doença ( sem sintomas, sem sintomas com lesão estrutural cardíaca, sintomas + lesão estrutural cardíaca, lesão estrutural cardíaca com sintomas mesmo em tratamento) Os sintomas são decorrentes da congestão pulmonar (dispneia aos esforços, ortopneia, DPN, EAP, tosse seca) , cogestão sistêmica (hepatomegalia, ascite, edema de mmii, estase jugular), sintomas de baixo debito (fadiga, fraqueza, cansaço,e oliguria) remodelamento cardíaco, sintomas adrenérgicos (taquicardia, diaforese, cianose digital e outras). CHAGAS Paciente pode ter fase aguda Fase latente (10 – 30 anos) Fase crônica Protozoário Tryponossoma cruzi. Possui 4 formas durante o ciclo: Epimastigota ( forma reprodutiva no parasita – não infecta humanos_ Tripomastigota metaciclico – forma infectante do vetor Tripomastigota sanguicola – forma infectante do homem Amastigota – forma replicante no humano Residência de baixa infraestrutura . ex: casa de taipa, casa de roça .. Ingestão de alimentos não pausterizados que possam estar infectados com fezes do barbeiro A doença é causada pela picada do vetor - triatoma (barbeiro) - ou por ingestão de alimentos contaminados com fezes do votor com o tripomastigotas metaciclico. Esses tripomastigotas metaciclicas são fagocitadas por fagócitos, nos quais se transformam em amastigotas e se replicam. Quando tiverem bastante amastigotas, elas se transformam em amastigotas sanguícolas e rompem a célula, indo infectar outras células/ tecidos. Se o barbeiro se alimentar da pessoas com Megacolon Megaesôfago Hipertrofia dilatada cardíaca Icc Na fase aguda: Esfregaço sanguíneo Exame a fresco Fase crônica: Pesquisa de anticorpos ELISA HEMOAGLUTINAÇÃO IMUNOFLORESCENCIA INDIRETA 2 exames de métodos diferentes; Se os 2 derem negativo: não tem chagas Se os 2 derem positivo: tem chagas. Se um der + e ou outro - , fazer um 3 método. Fase aguda: Pode ser assintomático ou sintomático. Febre Mal estar Inflamação de gânglios linfáticos Hepatoesplenomegalia Chagoma de inoculação Sinal de romana Fase crônica: Referentes ao sistema que acometeu: Coração: insuficiência cardíaca , problemas de condução .. Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC tripomastigotas sanguícolas, ele se infecta. No barbeiro elas se transformam em epimastigotas e continuam o cliclo. Digestiva:disfagia, odinogafia,regurgitação, pirose, obstrução intestinal, alterações da peristalse e outros Angina Tipos : estável – placa estável Instável Aterosclerose Hipercolesterolemia Envelhecimento Historia famíliar de DCC Homem Obesidade DM HAS Homocisteina serica inflamação Doença causa pelo desbalanço entre a demanda e o suprimento de O2. Os sintomas são decorrente da isquemia. Decorrem da obstrução parcial ou total de vasos que suprem o coração Se o problema for crônico: é decorrente de obstrução parcial e sintomas associados a esforço físico ou estresse emocional – angina estável. Já a angina instável é um problema agudo relacionado a uma placa instável. É fatore de risco para: SCA IAM Lesão miocárdia ECG de repouso LABO: hemoglobina Perfil lipídico Função renal Glicemia de jejum Pcr( avalia a instabilidade da placa) Teste ergométrico Cintilografia de perfusão Marcadores de lesão miocárdica – troponina e CKMB Principalmente clínico , mais é importante pedir exames complementares para um diagnóstico mais preciso Dor anginosa dor em aperto, sensação de peso no peito, pressão retroesternal dor irradia para MMSS (especialmente o esquerdo), dorso e pescoço (exceto região de trapézio) melhora com repouso e uso de nitrato sublingual se a duração for < 20 min é angina estável. Se dura mais que 20 min e a sensação é de dor crescente é angina instável. DAC Interrupção do fluxo sanguíneo ( trombo ou placa de ateroma) tabagismo hipercolesterolemia baixo HDL diabetes obesidade HAS Síndrome metabólica Sedentarismo Doença causa pelo desbalanço entre a demanda e o suprimento de O2. Os sintomas são decorrente do AGRAVO da isquemia. ICC Problemas de condução Morte ECG em até 10 min do atendimento inicial. IAM com supra – lesão transmural IAM sem supra lesão parcial da parede . Pode haver – onda Q patológica, elevação ou infra de ST e avaliar as 12 derivação. As alterações corresponde a parede lesada. Marcadores de lesão miocárdica: Troponina I e T – MAIS ESPECÍFICAS, principal para diagnóstico, se elevam com 3 horas e podem permanecer de 7-10 dias elevadas. CK-MB – presente na cel. Cardíacas, eleva com 4/8 horas e declina de 2-3 dias Mioglobina – inespecífica, indica lesaõ muscular (ou seja qualquer um). Se eleva na primeira hora. Clinico +exames Avaliar sintomas\; Dor anginosa dor em aperto, sensação de peso no peito, pressão retroesternal dor irradia para MMSS (especialmente o esquerdo), dorso e pescoço (exceto região de trapézio) madibula .. sem fator de melhor , piora com esforço ou estesse pode ter manifestações anginosas: dispneia fadiga/tonteira palpitação náusea azia sudorese/diaforese palidez O2 Nitroglicerina Morfina Betabloqueador Antiagregante plaquetario (AAS, CLOPRIDOGREL) Anticoagulante – HEPARINA Inibidor da ECA FEBRE REUMÁTICA Afeccção inflamatória sistêmica Autoimune ( resposta imune cruzada – o patógeno tem o peptídeo M que parece a um peptídeo presente em células do hospedeiro) países subdesenvolvidos crianças e jovens de 5-18 anos fatores socioeconômicos de vulnerabilidade Complicação tardia de uma resposta autoimune não supurativa. Decorrente de infecções de garganta recorrente. Reação imune decorrente de mimetismo molecular, a bactéria tem um epitopo parecido com um Artrite Cardite - insuficiência ou estenose mitral Coreia de Sydenham Nodulos de Aschoff (infiltrado inflamatório) Eritema marginado Nódulos subcutâneos ASLO (PESQUISA DE ANTICORPO ANTSTREPTOLISINA O) PCR Critérios de Jones 2 maiores ou 1 menor e Critérios maiores Cardite Poliartrite Coreia de sydelnham Eritemas marginados Nódulos subcutâneos Artrite assimétrica e migratória ( sintoma mais precoce) Cardite ( pancardite reumática exsudativa , valvulte, sopro cardíaco decorrente de insuficiência mitral – sopro holossitólico – ou sopro de estenose mitral – sopro em ruflar) Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Secundária a faringoamigdalite causada por STREPTOCOCCUS PYOGENES – estreptococcus betahemolitico do grupo A do coração, gerando uma reação cruzada. Resposta TH1 Gerando inflamação no pericárdio, miocárdio, endocárdio, valvas (principalmente a mitral e aórtica) Critérios menores Febre > = 38,5 Vhs aumentado Intervalo PR prolongado no ECG poliartralgia VALVULOPATIAS ESTENOSE – incapacidade de abrir a valva – abertura incompleta INSUFICIÊNCIA – incapacidade de fechar a valva – fechamento incompleto Depende da valva afetada. ESTENOSE MITRAL FR – enrijecimento dos folhetos valvares INSUFICIENCIA MITRAL: incapacidade de abrir e fechar-se adequadamente, ruptura ou mau funcionamento das cordas tendinhas e/ou músculos papilares ou dilatação de VE ou orifício valvar e prolapso mitral ESTENOSE AÓRTICA Dificuldade da válvula se abrir. INSUFICIENCIA AÓRTICA Corresponde ao fechamento incompleto da valva, que leva a regurgitação do fluxo sg. Estenose mitral: faringoamigdalite de repetição INSUFICIENCIA MITRAL IAM, Perfuração valvar ou do orifício valvar, FR, Endocardite, Defeitos vascular do colágeno, Cardiomiopatia dilatada, HVE ESTENOSE AÓRTICA Envelhecimento Hipertensão e dislipidemia (calcificação da valva) Defeitos congênitos FR INSUFICIENCIA AÓRTICA Defeitos congênitos FEBRE REUMÁTICA ENDOCARDITE HAS Dissecção ou aneurisma de aorta Síndrome de Marfan (doença do tecido conjuntivo) A estenose mitral, como a principal causa é a FR, o S. pyogenes leva a degeneração e calcificação da valva. Isso leva uma alteração no gradiente de pressão, sendo necessário que o AE, fazendo com que ele se dilate. Isso faz com que aumente a pressão pulmonar , e consequentemente para as camaras direitas e por fim congestão sistêmica. Na insuficiência mitral como a valva não se fecha adequadamente, há o refluxo sg para o AE, sobrecarregando AE, por consequência o pulmão, o lado direito do coração. Já na Estenose aórtica, há uma dificuldade de mandar o sangue de VE para aorta, aumentando a pressão de VE, gerando hipertrofia concêntrica de VE e depois excêntrica. Aumenta a pressão de AE, Pulmão, AD, VD e sistema venoso. Na insuficiência aórtica, como essa valva não se fechará direito, o sangue retornara da aorta para o VE durante a diástole, aumentando a pressão de VE, gerando hipertrofia excêntrica, isso sobrecarrega AE, pulmões e coração direito e por fim, sistema venoso. Congestão pulmonar Congestão sistêmica Hipertrofia cardíaca – excêntrica e concêntrica arritmias ESTENOSE MITRAL EXAME CLINICO ( estalido de abertura seguido de sopro diastólico em rufla, B3 e B4, rurgencia jugular, refluxo hepato jugular +, edema MMII, pulso arrítmico ECG RX ECO INSUFICIENCIA MITRAL Sopro holossitólico regurgitativo, auscultado em foco mitral + B1 hipofonética, desdobramento de B2 e B3. Pode haver o click mesossistólico de fechamento da valva e se a corda tendinea romper sopro piante. ECG ECO RX ESTENOSE AÓRTICA Sopro messossitoloco do tipo ejetivo – em diamante. melhor auscultado em foco aórtico. Fenômeno de gallavardin, pulso parvus et tardus; ECG ( Prolongamento de QRS,sinal de strain) ECO INSUFICIENCIA MITRAL Sopro diastólico aspirativo (decrescente), desvio do ictus cordis,aumento da pressão de pulso Pulso em martelo d’agua, pulsação da úvula, ECG ( Prolongamento de QRS,sinal de strain) ECO RX (aumento da área cardíaca). Diagnóstico clinico (exame físico + história) e exames complementares ECG, ECO e Raio - X ESTENOSE MITRAL Dispneia aos esforços , DPN, EAP, Taquicardia, rouquidão pela compressão do nervo laringorrecorrente (síndrome de ortner), FA, hemoptise INSUFICIENCIA MITRAL Palpitação, dispneia, ortopneia, arritmia, FA, congestão sistêmica decorrente de IC Direita. ESTENOSE AÓRTICA Tríade clássica = angina, sincope e insuficiência cardíaca; sangramento gastrointestinal INSUFICIENCIA MITRAL DISPNEIA,ortopneia, DPN, congestão sistêmica, sensação de batimentos mais fortes ENDOCARDITE Doença infecciosa grave, fatal , causada principalmente por bactérias : Streptococcus viridans (comunidade) Stafilococcus áureos ( hospital e drogas injetáveis) Uso de drogas injetáveis Extração dentária Lesão de pele Procedimentos hospitalares Procedimento de troca de prótese valvar ( precoce - Acomete o tecido do endocárdio, incluindo o que reveste as valvas após lesaõ do endotélio, por meio de vegetações sépticas(plaquetas+ fibrinas+microorganismos e células infamatórias) , que além de gerar valvulopatias, pode formar embolos que se disseminam AVE Por embolo séptico Aneurisma Meningite Embolos sistemicos – TEP Insuficiência renal, glomerulonefrite Artralgia, artrite Ic CLINICO + LABO + IMAGEM HEMOCULTURA ECO CRITÉRIOS DE DUKE 2 maiores ou 1 maior e 3 menores Maiores: hemocultura positiva , evidencias de acometimento endocárdico) Menores : fatores de risco, febre >38º, fnomenos vasculares (embolos sépticos, manchas de janeway...) e evidencias microbiologicas Febre alta (>39,4) + tremores; sopro cardíaco – doença aguda febre baixa e intermitentem sudorese noturna, perda ponderal, calafrios , náuseas e vômitos , anorexia e sopro cardíaco- doença crônica. MANIFESTAÇÕES PERIFÉRICAS: HEMORRAGIA SUBUNGUEAIS EM LASCAS Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Estafilococcus epidermidis ( próteses valvares) HACEK <2 meses; tardio >12 meses). Cirurgias Hemodiálise Cateter central Marcapassos e outros Sepse TRIADE DE AUSTIN ( MENINGITE + ENDOCARDITE +PNEUMONIA) PETEQUIAS NODULOS DE OSLER EM DEDOS DAS MÃOS E PÉS. MANCHAS DE JANEWAY MANCHA DE ROTH BAQUETEAMENTO DIGITAL PERICARDITE Doença inflamatória secundária a outras doenças cardíacas. Pode ser de origem infecciosa e não infecciosa: Idiopática Viral, bacteriana ou fungo Neoplasia Medicamento Metabólica ou traumatica Doenças automune (Síndrome de DRESSLER – pós IAM) HIV + Pós cirurgia cardíaca ou torácica Insuficiência renal O quadro inflamatório do pericárdio pode provocar acumulo de liquido entre as serosas – DERRAME PERICÁRDICO, que evolui para TAMPONAMENTO CARDÍACO. Isso gera aumento da pressão dentro das câmaras cardíacas, reduz o enchimento diastólico dos ventrículos e por fim reduz o débito cardíaco, induz taquicardia compensatória, distensão de jugulares devido o aumento da pressão venosa central, redução da PAS e sinais de choque cardiogênico. Derrame pericárdico Tamponamento cardíaco EXAME FÍSICO: AUSCULTA de atrito pericárdico – KNOCK pericárdico Taquicardia Pulso paradoxal Bafamento de bulhas Sinal de ewart Hepatomegalia dolorosa Sinal de Kussmaul em inspiração profunda. Tríade de beck (bulhas abafadas+estase jugular+choque cardiogênico) Ascite ECG: Inicialmente: supra ST feliz (concovo) e infra de PR difuso. Exceto em AVR e V1. Seguido de ST e PR NORMAL 3 fase, ocorre inversão de onda T E na 4 fase, normaliza. Ter 2 dos 4 critérios positivos: Critérios Dor no peito Atrito pericárdico Alteração no ECG Derrame pericárdico novo ou agravado. Dor retroesternal pleurítica com irradiação para pescoço, ombros e costas – principalmente o musculo trapézio. DAOP Estreitamento/obstrução do lúmen arterial de artérias periféricas, principalmente dos membros inferiores. Decorre de ATEROSCLEROSE HAS DM TABAGISMO HISTÓRIA DE DCV IDADE > 70 DISLIPEDEMIA SEDENTARISMO INFLAMAÇÃO HISTORIA FAMILIAR A fisiopatologia é clara: formação de placa de ateroma em leitos arteriais, que progridem para a obstrução total deles. Ferida/ulcera sem cicatrização Osteomielite Perda do membro - amputação USG DOPPLER ARTERIAL ARTERIOGRAFIA Exame físico. Pele fina, sem pelos, brilhante. Unhas quebradiças, hipertróficas e estriadas Pele fria. Sem pulso arterial palpável . * claudicação intermitente Neurite isquêmica Síndrome de leriche Descoloração da perna Perna fria Dor isquêmica Dor em repouso. Dormência, paralisia Parestesia, e ausência de pulso palpável, INSUFICIENCIA VENOSA Disturbio vascular comum, associado a incompetência valvar. Evidenciada por varizes. Afeta o sistema venoso superficial e veias perfurantes. Decorrente de : Incopetencia idiopática das válvulas; tvp, traumas, e defeitos anatômicos Idade >50 anos Sexo feminino (hormônios sexuais femininos) Sedentarismo TVP Tumores pélvicos Obesidade ACO O sangue venoso flui das veias superficiais, passa pelas perfurantes e vai para as profundas. Com auxílio das valvas e da bomba muscular para fazer com que o sangue retorne ao coração. Se bomba muscular ineficaz + ou válvulas defeituosas ou obstrução do fluxo ( tvp), causa hipertensão venosa, e alterações anatômicas, fisiológicas e histológicas as veias – que ficam dilatadas telangiectasia ou varizes. Ulcera de estase Infecções secundárias da ulcera Tvp Tep Exame complementar: USG DOPPLER VENOSO DE MMII TRATAMENTO: Compressão por veias, cirúrgico, diuréticos... Diagnóstico predominante mente Clínico (anamnese e exame físico) Dor e sensação de peso nas pernas Dor pulsátil ou em queimação das veias superficiais Edema ( melhora com elevação dos membros e piora quando por muito tempo de pé). Fadiga Pruridp Talengiectasia Varizes Dermatite por estase/ocre Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Esse aumento de pressão causa estase, e por fim edema de mmii Isso gera inflamação da pele por extravasamento de células sg e de mediadores inflamatórios, gerando: dermatofibrose, dermatite ocre TVP E TEP Processo patológico de ativação e propagação imprópria da resposta homeostática do organismo. Se acometer o sistema venoso supervicial - TVS Sistema venoso profundo – TVP Embolo no pulmão – TEP Pode ser decorrente de: Trombos Gordura, Ar Liquido Idade >60 Câncer Imc alto Gravidez Imobilização Prolongada Tabagismo TVP prévia Trauma Varizes Cateter venoso por longo tempo Desidratação trombofilia Infecção Anticoncepcional Decorre da tríade de VICHOW: Lesão endotelial Estase sanguínea Hipercoagulabilidade Descompressão rápida – seja voo ou mergulho – pode formar mebolos gasosos. Fratura óssea – embolos gordurosos A obstrução dos vasos pulmonares causa hipertensão pulmonar que cursa com oligoemia ( boa ventilação, má perfusão) e aumento do espaço morto. Não oxigenação do sangue. Essa hipertensão causa sobrecarga de Coração direito e isquemia miocárdica. Tep maciço – colapso respiratório e cor pulmonale RX de tóraz ECG ECO Marcadores bioquímicos Duplex-SCAN de membros inferiores ANGIO TC Labo D-DIMÉRO – avalia sistema fibrinolítico ( hemostasia 3ª) TTPA – tempo de tromboplastina parcial – avalia via intrínseca Tempo de protombina – avalia via extrínseca Diagnóstico Clinico + labo + imagem. Exame físico da TVP: Sinal de homens (dor a dorsiflexão do membro) Sinal de bandeira (mobilidade ) Sinal de bancroft (palpação) DIAGNÓSTICO DE risco para TEP Escore de wells Risco alto/moderado >4 Baixo TVP E TVS: Assintomática ou com SINAIS FLOGISTICOS (DOR, CALOR , EDEMA E RUBOR) dor espontânea e/ou a palpação. TEP: Dor Edema Eritema Palpação do cordão endurecido – tromboflebite Dispneia súbita Taquipneia Sinais de insuficiência de VD –distensão jugular, 3ª bulha a direita e VD palpável no precordio. TUBERCULOSE Mycobacterium tuberculosis – BAAR que se coram pelo método de Ziel Nielsen Pouco poder de lesar o tecido. As lesões são decorrentes da resposta imunde Idede <2 anos ou > 60 anos Doenças ou tratamentos imunossupressores Morador de rua Presos Índios Profissionais de saude Contatos com TB multiressitente Doença transmitida por gotículas (partículas de flugge), que ao atingirem os bronquíolos desencadeiam processos infecciosos . Há a TB paucibacilar e a multibacilar ( transmissora pois geralmente possuem cavitações ). Infeccção primária : + comum na infância e adolescência . No alvéolo, os macrófagos residentes fagocitam o MT, não conseguem destruir, passam ser reservatório de MT em reprodução.. formam foco pneumônico;se infectar linfonodos hilares e mediastinais podem se disseminar para outros órgãos. Cavitações TB disseminada Meningoencefalite Tb osteoarticular BAAR – baciloscopia Cultura PCR +++ melhor de todos PPD – em desuso. RX- cavitações TC – cavitações e arvore em brotamento História clinica + labo + imagem Febre vespertina Sudorese noturna Emagrecimento Inapetência Tosse seca Tosse seca e produtiva Dor pleurítica Redução do MVF Hemoptise Tratamento RIPE 2 meses de rifampicina, isonizida, piraminazida e etabutol (exceto em crianças; + 4 meses de rifampicina e isoniazida. Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Com o siurgimento da imunidade adquirida- LTC4+ ATIVA macrófagos mais potentes que formam um granuloma (células de langehans + células epiteloides + centro de necrose caseosa) --- nódulo de ghon ( se ele se calcifica – complexo de RANKE) DPOC Doença pulmonar obstrutiva crônica Decorre da limitação crônica ao fluxo aéreo, que não é totalmente reversível com broncodilatadores. Enfisema: alargamento do espaço aéreo e destruição do parênquima pulmonar Bronquite crônica: hipersecreção de muco, obstrução das vias aéreas e tosse crônica. Tabagismo Deficiência de 1- alfa tripsina (enzima que degrada colágeno); Asma e hipersensibilidade das vias aéreas. Decorrente de inflamação, fibrose da parede brônquica, hipertrofia das glândulas submucosas, perda das fibras elásticas do pulmão e tecido alveolar. que ocasionam em destruição das vias aéreas inferiores, diminuição das trocas gasosas e retenção de ar e colapso das vias aéreas. ESPIROMETRIA RAIO –X TC de tórax (exclui outras causas) Espirometria: relação volume expiratório forçado no 1º seg/ capacidade vital final <5 RX Com bolhas e/ou hiperinsuflação Gasometria < 88% Diagnostico diferencial: Asma Bronquiolite Tuberculose icc Tosse ( diária ou intermitente) Dispneia Escarro Sibilos Perda de peso Tórax em barril Fase de expiração prolongaa Hiperinsuflação (atenuação dos sons cardíacos e pulmonares) Pioram pela manha e clima frio. Sinais de corpulmonale: Distensão das veias pulmonares Desdobramento de B2 – hiperfonese do compobente pulmonar, sopro de insuficiência tricúspide Edema periférico Paciente PINK PUFFER –magros com tórax em tonel, rodas, dispneias expiratória e diminuição do MVF BLUE BLOASTERS – bronquite crônica, hipoxemia grave, ccor pulmonale Ausculta pulmobar com ruídos adventícios ASMA Inflamação crônica das vias aéreas de etiologia desconhecidas, que predispõe a boncoespasmos reversíveis , mais reações estereotipadas, que resultam em remodelamento brônquico. Atopia Genética Alérgenos Ocupação Obesidade Infecções Fármacos – AINES , AAS e betabloqueador Dieta Poluição Condições maternas Inflamação das vias aéreas causam hipersensibilidade brônquica crônica. Na asma atopica o alergeno é inalado, atinge a mucosa respiratória , sendo fagocitado por células dentriticas que apresentam MHC II ,ativando LTCD4+, secreta Citocinas que ativam resposta TH2 – hipersensibilidade do tipo 1. Que provoca broncoconstriçao. Vasodilatação, recrutamento de neutrófilos, macrófagos, eosinófilos e linfócitos. Pode ser uma resposta imediata ou tardia . Clinica + funcionais ( anamnese + exame físico + espirometria) Sibilos Dispneia Tosse Sensação de opressão torácica. Com piora ao anoitecer Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Pode ter influencia do SNA – (simpático = vasodilara / parassimpático = vasocontrai e fibras n-colinérgicas n- adrenérgicas = taquicininas que estimulam o nervo vago e mantem a inflamação Síndrome de LOEFFER Causada por parasitas de ciclo pulmonar Necator americano Ascaridiase Strongiloides stercoralis Ancyslotoma duodenalis Baixa higiene Condições socioeconômicas de risco Ausência de saneamento básico. Quadro decorrente de uma pneumonia eosinofilica migratória causada pela migração das larvas desses parasitas no seus ciclo evolutivo. A resposta contra parasitas é uma resposta TH2 – produção de IgG, I gE , IgA, mastócitos , sistema complemento. Também podem modular a aresposta imune, pois helmintos podem secretar substancias que ativam TH1 e inibem TH2 - RAIO X PARASITOLOGICO CLINICO + IMAGEM + PARASITOLOGICO Alveolos edemasiados , infiltrado eosinofilico, pneumonia ,febre, bronquite e manifestações alérgicas; DERRAME PLEURAL Desequilíbrio entre produção e absorção do liquido pleural. A etiologia depende do tipo de DP: - TRANSUDATIVO: icc Insficiencia renal, nefrose, cirrose hepática e câncer -- EXSUDATIVO – Pneumonia, infecção, infarto pulmonar e câncer EMIPIEMA – INFEÇÃO QUILOTORAX: trauma, inflamação, infiltração cancerígena por obstrução dos vasos linfáticos HEMOTORAX – trauma, câncer , aneurisma O liquido entra por espaços capilares e por espaços intersticiais e sai pelos capilares linfáticos. Decorre da formação excessiva de liquido pleural decorrente de aumento da pressão hidrostática e redução da pressão coloidosmótica ou aumento da permeabilidade vascular, com extravasamento de proteínas e alteração da pressão osmótica. PNEUMOTÓRAX Torococentese com analise bioquímica e citopatológica . DOSAR LDH SERICO E PLEURAL PROTEINAS SEÉRICAS, PROTEINAS PLEURAIS Raio- X em Laurell (coluna > 10 mm) TC de tórax – identifica e diferencia outras doenças pulmonares Espessamento da pleura . Detecta pequenos volumes de liquido , inclusive o volume normal. Clinico + exame físico + laboratoria + imagem Sintomas Ao exame: Abaulamento do espaço intercostal + desvio da traqueia A PERCUSSÃO som maciço. Desaparecimento do frêmito torocovocal Respiração brônquica, egofonica Diminuição ou abolição do MVF CRITÉRIOS DE LIGHT – identifica se transudativo ou exsudativo . 1 CRITERIO JÁ CLASSIFICA COMO EXSUDATIVO PROTEÍNA DO LIQUIDO PLEURAL / PROTEÍNA SERICA \. 0,5 LDH PLEURAL/ LDH SERICO > 0,6 LDH PLEURAL 2/3 DO LIMITE SUPERIOR DA NORMALIDADE GRADIENTE SORO PLEURAL DE PROTEINAS PROTEINA TOTAL SG – PROTEINA TOTAL LIQ. PLEURAL > 3,1 g/dL Posse ser assintomáticose pequeno derrame Ou Dispneia Tosse Dor torácica do tipo pleurítica Trepopneia ( dispneia ao deitar com o lado acometido para cima) PNEUMOTÓRAX Presença de ar no espaço pleural Espontaneo (º ou 2 º) Adquirido ( trauma ou iatrogênico) Tabagismo Genética Alterações de pressão atmosférica ( voo ou mergulho em profundidade). Pode ser decorrente de lesão na pleura, que altera a pressão interpleural, que culmina no acumulo de ar entre as pleuras. Pode ser primário sem evento externo precipitante, na ausência de doença pulmonar previa, O Pneumotórax hipertensivo causa desvio contralateral das estruturas mediastinais, Atelectasia de pulmão contralateral por compressão e LABO Leucograma d-dímero gasometria ECG – inespecífico Raio x Diagnóstico clinico ( sinais e sintomas – depende do volume e da velocidade de instalação) + faixa etária + história do paciente. Raio- x ( linha pleural opaca separando pulmão e pleura, estrutura broncovasculares não visíveis, hemitórax ipsilateral pode estar aumentado). Dor torácica aguda ipsilateral Dispneia Diminuição ou Abolição do MVF e do frêmito toroco-vocal EXPANSIBILIDADE torácica diminuída Letícia Ferreira Alkimim Ladeia Medicina – FASAVIC Endometriose Procedimentos médicos invasivos – cateter central. DPOC Fibrose cística ... decorrente de anormalidades estruturais. Secundário, decorrente de complicação de doença pulmonar. Os Adquiridos podem ser iatrogênicos , decorrente de cirurgias e procedimentos médicos invasivos – cateter central, ou traumáticos - tiro, acidente , facada ... Choque cardiogênico – Taquicardia, hipotensão, dispneia grave. USG point of care Tc de tórax – blebs . Timpanismo a percussão respiratória Cianose desvio contralateral das se Pneumotorax hipertensivo: ansiedade, agitação, confusão, rebaixamento do nível de consciência, FC acima de 120bpm, extremidades frias com tempo de reenchimento capilar prolongado, turgência venosa jugular, hipotensão
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