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Aula 6 - IAM Sindrome coronaria aguda

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Síndrome Coronariana Aguda
Cintia Teixeira Rossato Mora
Introdução
• A síndrome coronária aguda (SCA) compreende o conjunto
de sinais e sintomas decorrentes de isquemia aguda do
miocárdio.
• Isquemia ocorre quando há desequilíbrio entre a oferta e o
consumo de oxigênio pelo músculo cardíaco.
– Baixo fluxo
– Alto fluxo
• A SCA inclui duas apresentações clínicas:
– Complexo angina instável (AI)/infarto agudo do miocárdio (IAM)
sem supradesnivelamento do segmento ST
– IAM com supradesnivelamento do segmento ST
Síndrome Coronariana Aguda 
(SCA)
Angina
Dor anginosa
• Piora com exercício
• Desaparece com
nitroglicerina
Dor não-anginosa
• Muda (aumenta ou
diminuição) com a
respiração
• Muda com a palpação na
área referida ou com
movimentos articulares
• Síndrome isquêmica caracterizada por dor
torácica (retroesternal)
• Desencadeada por esforço físico, refeições
volumosas ou estresse.
• Duração de 30 seg a 15 min
• Aliviada com nitrato sublingual
• Suas características não mudam há pelo
menos 2 meses
Angina estável
• Síndrome de aspecto clínico de cardiopatia
isquêmica com várias formas de
apresentação:
– Angina no peito até dor intensa e prolongada
ao repouso
– Transitória podendo evoluir para IAM, morte
súbita ou angina estável crônica
Angina Instável
Doença Arterial Coronariana 
(DAC)
Obstrução das artérias coronarianas
Placas de ateromas
⇑ Colesterol total
⇑ LDL
DAC assintomática
DAC sintomática
• Não há nenhuma síndrome de
apresentação uniforme da DAC,
desconforto torácico é proveniente:
– Angina estável, instável
– IAM
– Isquemia miocárdica assintomática
– Arritmia cardíaca
– ICC
– Morte súbita
Sintomatologia
Fatores de 
risco
Tabagismo
HAS
Dislipidemia
DMSedentarismo
Obesidade
Genética
Severidade
Uniarterial
Biarterial
Triarterial
Tronco 
coronário 
esquerdo
Infarto Agudo do Miocárdio 
(IAM)
• Refere à morte de parte do miocárdio, que ocorre
de forma aguda devido à obstrução do fluxo
sanguíneo das artérias coronárias para o
coração
• Liberação de um trombo oclusivo sobre a placa
aterosclerótica coronariana, como consequência
de uma ruptura de uma placa instável
• Manhã: maior período de agregação plaquetária
• A extensão da lesão vai depender do tipo de
artéria afetada e da ação de artérias colaterais.
• Diagnóstico:
– História clínica de dor precordial típica
– Alterações ECG
– Elevação dos marcadores de necrose
IAM
– Dor intensa e
irradiada, 30 min ou
mais, alívio temporário
com repouso
– Náuseas e vômitos
– Palidez, sudorese
– Ansiedade, medo
– Sensação de morte
eminente
– Fadiga extrema
– Arritmias
– Insuficiência cardíaca
– Dispneia
– Taquicardia
Sinais Clínicos
IAM- Exames Complementares
• Marcadores de necrose miocárdica:
– Creatino-quinase(CK) e sua isoenzima MB
– Troponinas T, I e C e mioglobina
• Raio X de tórax
• ECG
IAM - Tratamento
CLÍNICO
ANGIOPLASTIA
REVASCULARIZAÇÃO 
IAM – Tratamento Clínico
• 65% das mortes ocorrem na primeira hora
• UTI reduz em até 50% das mortes
• Monitorização (evitar arritmias) e repouso
total
• Diuréticos, antiarrítmicos, O2, sedativos,
vasodilatadores.
IAM – Tratamento Clínico
• Morfina: alívio da dor e diminuição do 
consumo de O2 (2 a 4 mg por via 
endovenosa)
• Oxigênio: congestão pulmonar e SpO2 > 90%
• Nitroglicerina intravenosa: vasodilatador
• Ácido acetilsalicílico: redução de trombos
• Beta-bloqueadores: ⇓ índice cardíaco, ⇓ FC, 
⇓PA
Cateterismo Cardíaco (CAT)
• Exame invasivo para diagnóstico ou
correção de problemas cardiovasculares,
como por exemplo as doenças arteriais
coronarianas.
Angioplastia coronariana 
transluminal percutânea (ACTP)
• Ampliação da luz arterial estenosada
• Insuflação de um cateter-balão → atingir um
diâmetro igual ao diâmetro arterial normal.
• O procedimento é considerado bem-sucedido
quando a obstrução residual pós-dilatação é inferior
a 20% e o fluxo distal é normal, na ausência de
infarto do miocárdio, morte ou cirurgia de
revascularização miocárdica de urgência.
Angioplastia coronariana 
transluminal percutânea (ACTP)
• Fatores de risco
– Idade avançada
– Sexo feminino
– ICC
– DAC esquerda principal
– Angina instável
– Terapia trombolítica recente
Acesso vascular
• Via femoral, braquial
ou axilar
• Acesso braquial e
axilar: alternativo
• Artéria braquial
esquerda: menor risco
de doenças
cerbrovasculares →
cateter na origem dos
vasos cervicais
Técnica 
• Uso de anticoagulantes- heparina
intravenosa
• Uso do cateter guia
• Local da estenose → balão é inflado com
injeção pelo cateter de contraste Balão é
desinflado → angiografia
• Angioplastia efetiva: - 30% de estenose
residual ao término do procedimento
Limitações
• Situações anatômicas desfavoráveis
• Lesões que previamente desenvolveram
êmbolos
• Dilatação através da origem vertebral
não é recomendada
• Fluxo pélvico comprometido
• Lesão oclusiva em proximidade de
artérias aneurismáticas
Complicações 
• Reações aos contrates- 5% de
reações adversas e 15% de
reações alérgicas
• Complicações da manipulação
arterial:
– Hematoma - uso de < calibre
diminui a incidência
– Espasmo arterial
– Trombose- instrumentação
prolongada e vasoespasmo
arterial associado
– Trombose no sítio da
angioplastia
– Quebra do cateter
• Complicações da manipulação
arterial:
– Embolia - quando o cateter
ou a guia desloca o trombo
ou a placa
– Hemorragia
– Pseudoaneurisma-
compressão inadequada
– Fistula artério-venosa
– Dissecção pela guia
– Perfuração arterial
– Ruptura arterial
– Dissecção arterial pelo
balão
Stents endovasculares
• São próteses metálicas
inseridas na luz
vascular cuja função é
manter a perviedade do
vaso
Stents endovasculares
• Indicações:
– Lesões ateroscleróticas
oclusivas ou estenoses
curtas de artéria ilíaca
comum ou externa
– Resultado
hemodinâmico ou
angiográfico inadequado
da angioplastia
• Contraindicações:
– Extravamento no
sítio alvo
– Tortuosidade severa
do vaso
– Lesões muito
calcificadas
Stents endovasculares-
Técnicas
• Liberação do stent no local
indicado após a
angioplastia da lesão,
através de um sistema de
cateteres variável
Stents endovasculares-
Técnicas
Stents - Complicações
• Trombose
• Expansão inadequada
• Ausência de expansão
• Ruptura arterial
• Trombose do segmento manipulado por
progressão da doença
• Hiperplasia da íntima relacionada a presença do
stent
Resultados
Resultados
Estenose aórtica tratada com duplo balão
Pré e Pós
Oclusão segmentar da femoral superficial
Em paciente isquêmico crítico
Mesmo paciente após angioplastia
REABILITAÇÃO 
CARDIOVASCULAR
INDICAÇÕES PARA REABILITAÇÃO 
CARDIOVASCULAR EM DAC
Fatores de risco 
para DAC
Isquemia 
miocárdica 
silenciosa
Pós IAM
Estável Angina estável
Marcapasso
Pós angioplastia
stents
CONTRA-INDICAÇÕES PARA REABILITAÇÃO 
CARDIOVASCULAR
Lesão de tronco 
de coronária 
esquerda não 
tratada
Obstrução 
arterial 
periférica 
grave
Taquicardia 
ventricular 
em repouso
Hipertensão 
pulmonar ou 
arterial grave 
não tratada
Embolias 
pulmonar ou 
sistêmica 
recente
Infecções 
agudas
Aneurisma de 
aorta torácica ou 
abdominal
Angina 
instável
Miocardite 
aguda
Retinopatia 
diabética
• Diminui a frequência e gravidade de reinfarto
• Aumenta a autoconfiança
• Aumenta a capacidade funcional do sistema
cardiovascular
• Aumenta a tolerância ao esforço
• Diminui sintomas e quantidade de
medicamentos
Benefícios
Fases
• Fase I – fase aguda, hospitalar
• Fase II – convalescência, até 3 meses após o
evento
• Fase III – fase crônica, após 3 meses
• Fase IV – atividade física não supervisionada
BOA NOITE!!

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