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DOENÇA Febre Aftosa ETIOLOGIA Gênero: Aphtovirus Família: Picornaviridae Vírus de RNA de fita simples, com 7 sorotipos . O, A e C são os que circulam na América do Sul, portanto são aos quais a vacina vendida aqui imuniza. EPIDEMIOLOGI A 60 a 100% - todo animal suscetível que entrar em contato tem chance de desenvolver a doença Mortalidade: pequena, principalmente em animais adultos. Se recuperam da infecção em 15 dias. Nesse período o animal definha - Agalaxia - parada de produção de leite - Animal perde peso - Animal pode se curar clinicamente, mas ele continua com o vírus, principalmente na região de esofago, por 24 a 36 meses, se tornando uma fonte de vírus por um longo período de tempo - Coração tigrado em necropsia PATOGENIA Porta de entrada principal: inalação Uma vez inalado entra em contato com tecido epitelial, se replicando na cavidade nasal, faringe e esôfago. Principalmente na camada germinativa do tecido epitelial Vírus se replica ao ponto de causar lise celular, sendo disseminado para células adjacentes Eventualmente se dissemina pela corrente sanguínea e linfática - período de viremia Podendo chegar em qualquer lugar do corpo Infecção de nódulos linfáticos, glândulas, úbere, cavidade oral, patas Até aqui tudo aconteceu de 1 a 3 dias pós infecção Febre devido a presença do agente estranho na corrente sanguínea - sistema imune reconhece algo estranho e ativa febre como tentativa de debelar o agente por calor Não é permanente, diretamente associada a viremia. Aparecimento de vesículas em locais sujeitos a atrito Cavidade oral, Patas, Tetos, Rúmen , Regiões de focinho no suíno Inicialmente surgem como vesículas primárias (pequenas, pouco incômodo), que aumentam com tempo, podendo coalescer, gerando uma vesícula secundária ou degenerativa - Quando vesículas começam a aparecer os sinais clínicos se iniciam (3 a 4 dias, 1 dia depois do início da febre): Salivação excessiva,Claudicação, Resistência a ordenha, Descarga nasal Vesículas se rompem devido à friabilidade do tecido = lesões ulceradas (mais dor) - 5 dias pós infecção Intensificação dos sinais clínicos Animal não coloca nada na boca pois está cheio de lesões ulceradas na língua e na boca Animal não quer andar Animal pode deixar a língua para fora pois o ambiente bucal é ácido, causando dor Produção de anticorpos se inicia no quinto dia de infecção + fim da viremia Redução progressiva da presença do vírus nas lesões, reduzindo o título viral nos tecidos e líquidos - 8 dia pós infecção Animal começa a regenerar as lesões, voltando a comer - 10 dias pós infecção Cura completa - 15 dias pós infecção Clinicamente o animal não é mais acometido pelo vírus Porém o vírus permanece no esofago por até 36 meses Local para coleta de amostras em casos suspeitos SINAIS CLÍNICOS Sialorréia, anorexia, claudicação, protusão da língua, processo inflamatório na região de patas; Lesões podais geralmente induzem a infecções secundárias, logo em 15 dias não há cura DIAGNÓSTIC - Fixação do complemento; - ELISA; - PCR - Isolamento viral Líquido e epitélio das vesículas Histopatológico: degeneração hidrópica, sem qualquer sinal patognomônico TRATAMENTO Animais acometidos são abatidos: enterrados ou queimados Abate sanitário PROFILAXIA - VACINAÇÃO; - Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA); - prevenção - erradicação - controle
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