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ANÁLISE DE ARTIGO CIENTÍFICO- FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL - RESUMO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD
FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL
Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral
Ministério da Saúde, 2013.
Grupo:
Andrea Pereira
Ângela Tasiane
Bianca Brito
Camila Birro
Elimara Paixão
Gemerson Souza
Iza Brito
Layane Ribeiro
Mary Kecya
Maria Daniela
UNIASSELVI
19 de setembro de 2023.
Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral
As "Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral" são um importante documento emitido pelo Ministério da Saúde em 2013, destinado a orientar profissionais de saúde e gestores de serviços de saúde na prestação de cuidados e reabilitação para pessoas que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Essas diretrizes são fundamentais para melhorar a qualidade do atendimento e a reabilitação pós-AVC no Brasil. Abaixo, vou resumir os principais pontos e tópicos que geralmente são abordados nessas diretrizes:
Introdução
O Acidente Vascular Cerebral, conhecido como AVC, é uma condição médica séria que afeta milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. Este evento súbito e muitas vezes devastador ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido, resultando em danos neuronais e uma ampla gama de sequelas físicas e cognitivas. No entanto, apesar da gravidade do AVC, a qualidade de vida das pessoas pós-AVC pode ser significativamente melhorada por meio da aplicação rigorosa de diretrizes clínicas bem estabelecidas.
Nesta discussão, exploraremos a importância crucial das diretrizes na abordagem do AVC pós-evento, examinando como essas orientações desempenham um papel fundamental em cada estágio do processo de cuidados de saúde. Desde o diagnóstico e tratamento até a reabilitação e prevenção de complicações, as diretrizes fornecem um roteiro essencial para profissionais de saúde e pacientes, visando aprimorar a qualidade de vida e o bem-estar após um AVC. Ao seguir essas diretrizes, não apenas podemos aperfeiçoar as chances de recuperação dos pacientes, mas também fortalecer nossa capacidade de enfrentar os desafios impostos por essa condição médica significativa.
2. Definição e Epidemiologia do AVC
Um AVC, ou Acidente Vascular Cerebral, é uma condição médica que ocorre quando há uma interrupção súbita do fluxo de sangue para uma parte do cérebro ou quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe. Isso pode levar a danos nos tecidos cerebrais, causando uma série de sintomas, que variam dependendo da região do cérebro afetada. Existem dois principais tipos de AVC:
· AVC Isquêmico: Este tipo de AVC ocorre quando um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro é obstruído por um coágulo de sangue (trombo) ou um pedaço de placa aterosclerótica, resultando em uma redução do suprimento de sangue para o tecido cerebral.
· AVC Hemorrágico: Neste caso, um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Isso pode causar danos significativos.
Prevalência do AVC no Brasil:
O AVC é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil e em todo o mundo. A prevalência do AVC no país é significativa, e sua incidência continua a aumentar, parcialmente devido ao envelhecimento da população e a fatores de risco modificáveis, como hipertensão arterial, diabetes, tabagismo e má alimentação.
As estatísticas variam ao longo do tempo, mas de acordo com dados do Ministério da Saúde e de instituições de pesquisa médica, o Brasil tem uma alta incidência de AVC. Estima-se que milhares de brasileiros sejam afetados pelo AVC a cada ano. Além disso, o AVC também é uma das principais causas de deficiência em longo prazo e requer cuidados médicos e de reabilitação intensivos.
A compreensão da prevalência do AVC é crucial para a saúde pública e os sistemas de saúde, uma vez que permite o desenvolvimento de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz para reduzir o impacto devastador dessa condição na qualidade de vida das pessoas no Brasil.
3. Diagnóstico e Classificação do AVC:
O diagnóstico e a classificação do AVC (Acidente Vascular Cerebral) envolvem uma série de métodos e critérios clínicos para identificar a natureza do AVC e determinar o tratamento adequado. Vou descrever a seguir os principais métodos de diagnóstico e classificação:
· Avaliação Clínica:
A avaliação inicial começa com um histórico médico detalhado e um exame físico realizado por um profissional de saúde. Os sintomas do paciente, como fraqueza, dificuldade na fala, perda de consciência, dor de cabeça intensa e outros, são registrados.
O tempo de início dos sintomas é fundamental para determinar as opções de tratamento, especialmente em casos de AVC isquêmico, onde a janela de intervenção é limitada.
· Exames de Imagem:
A Tomografia Computadorizada (TC) é frequentemente o primeiro exame de imagem realizado para identificar a presença de sangramento ou áreas de isquemia cerebral. Ela ajuda a determinar a natureza do AVC (isquêmico ou hemorrágico).
A Ressonância Magnética (RM) fornece imagens mais detalhadas do cérebro e pode ser usada para identificar áreas de isquemia com maior precisão, bem como para avaliar o tamanho e a localização do AVC.
· Angiografia Cerebral:
A Angiografia Cerebral é um procedimento em que um contraste é injetado em artérias cerebrais e, em seguida, imagens são obtidas para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar bloqueios ou anormalidades nas artérias.
 Classificação do AVC
Uma vez que a natureza do AVC é determinada (isquêmico ou hemorrágico), o AVC isquêmico pode ser ainda classificado em subtipos com base na causa subjacente. Por exemplo, um AVC isquêmico pode ser devido a um coágulo (trombo) que se formou no cérebro (AVC trombótico) ou a um coágulo que viajou de outra parte do corpo (AVC embólico).
O AVC hemorrágico pode ser classificado como intracerebral (sangramento no cérebro) ou subaracnoide (sangramento nas membranas que cobrem o cérebro).
É importante observar que a classificação adequada do AVC é essencial para orientar o tratamento correto. Por exemplo, o tratamento com medicamentos anticoagulantes pode ser apropriado para alguns AVCs isquêmicos, mas pode ser perigoso em AVCs hemorrágicos. Além disso, a classificação também ajuda na previsão do prognóstico e na identificação de fatores de risco subjacentes que podem ser tratados para prevenir AVCs futuros.
O diagnóstico e a classificação do AVC são processos complexos que exigem a colaboração de uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo neurologistas, radiologistas e enfermeiros, para garantir a melhor abordagem de tratamento e reabilitação para cada paciente.
 4. Prevenção e Tratamento Agudo do AVC
O AVC é uma condição que pode ser devastadora, mas muitos casos podem ser prevenidos ou seus riscos podem ser reduzidos com a adoção de medidas de prevenção primária e secundária. Aqui estão algumas delas:
Prevenção Primária:
· Controle da Pressão Arterial: A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para o AVC. Monitorar a pressão arterial regularmente e seguir o tratamento recomendado é crucial para prevenir o AVC.
· Controle do Diabetes: Manter níveis saudáveis de açúcar no sangue através da dieta, exercício e medicamentos, se necessário, ajuda a reduzir o risco de AVC em pessoas com diabetes.
· Tabagismo e Álcool: Parar de fumar e moderar o consumo de álcool são medidas importantes de prevenção, pois o tabagismo e o consumo excessivo de álcool aumentam significativamente o risco de AVC.
· Dieta Saudável: Adotar uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e com baixo teor de gordura saturada e sal pode ajudar a controlar o peso e os níveis de colesterol, reduzindo o risco de AVC.
· Exercício Regular: A atividade física regular melhora a saúde cardiovascular e ajuda a manter um peso saudável, reduzindo o risco de AVC.
Prevenção Secundária:
· Medicação Anticoagulante: Pessoas com histórico de AVC isquêmico oudoença cardíaca podem ser prescritas com medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.
· Controle de Fatores de Risco: Tratar e controlar fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, é essencial para prevenir AVCs recorrentes.
· Reabilitação e Estilo de Vida Saudável: Após um AVC, programas de reabilitação podem ajudar a recuperar funções perdidas. Além disso, manter um estilo de vida saudável, incluindo a adesão ao tratamento, é fundamental para evitar recorrências.
Tratamento Emergencial do AVC para Minimizar Danos:
O tratamento emergencial do AVC é crucial para minimizar os danos cerebrais e melhorar as chances de recuperação. Isso é especialmente relevante no caso de AVCs isquêmicos, onde o tempo é crítico. Aqui estão algumas medidas de tratamento emergencial:
· Terapia Trombolítica: Em casos de AVC isquêmico, a administração de um medicamento trombolítico, como o ativador de plasminogênio tecidual (tPA), pode dissolver o coágulo e restaurar o fluxo sanguíneo. No entanto, essa terapia é eficaz apenas dentro de uma janela de tempo limitada após o início dos sintomas.
· Procedimentos de Remoção de Coágulo: Em alguns casos de AVC isquêmico com coágulos grandes, procedimentos endovasculares, como trombectomia, podem ser realizados para remover o coágulo e restaurar o fluxo sanguíneo.
· Controle de Pressão Intracraniana: Em AVCs hemorrágicos, o controle da pressão intracraniana e a cirurgia para aliviar a pressão no cérebro podem ser necessários.
· Monitoramento e Suporte Médico: Uma equipe médica especializada em AVC deve monitorar de perto os pacientes e fornecer suporte para controlar sintomas e prevenir complicações.
· Reabilitação Precoce: O início da reabilitação o mais rápido possível após um AVC ajuda a maximizar a recuperação funcional.
É essencial reconhecer os sinais de AVC (como fraqueza súbita, confusão, dificuldade na fala, perda de equilíbrio) e buscar atendimento médico imediatamente. A intervenção precoce pode fazer a diferença na extensão dos danos e na qualidade de vida após um AVC.
5. Reabilitação Interdisciplinar
A abordagem interdisciplinar na reabilitação pós-AVC envolve a colaboração de diversos profissionais de saúde, como neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e farmacêuticos. Essa equipe trabalha em conjunto para desenvolver planos de tratamento personalizados, visando a restauração da função física, comunicação e independência dos pacientes. A comunicação eficaz entre os membros da equipe, juntamente com a educação do paciente e da família, desempenham um papel crucial na promoção da recuperação e na melhoria da qualidade de vida pós-AVC.
6. Avaliação Funcional da Pessoa com AVC
A avaliação funcional da pessoa após o AVC (Acidente Vascular Cerebral) é um processo crucial para entender o impacto do AVC nas habilidades físicas e cognitivas do indivíduo. Essa avaliação ajuda a determinar o grau de incapacidade, definir metas de reabilitação e acompanhar o progresso ao longo do tempo. Aqui estão alguns métodos comuns de avaliação das habilidades funcionais após o AVC:
Escala de Rankin Modificada (mRS): Avalia o nível de incapacidade funcional, variando de 0 (sem sintomas) a 6 (morte).
Índice de Barthel: Avalia a independência nas atividades diárias, como higiene pessoal, alimentação e uso do banheiro, atribuindo uma pontuação que reflete a autonomia do paciente.
Escala de Motricidade Fugl-Meyer: Concentra-se nas habilidades motoras, avaliando a deficiência física por meio da análise de movimentos, força muscular e coordenação.
Escala de Ashworth Modificada: Utilizada para medir a espasticidade muscular em pacientes com AVC, ajudando a quantificar a rigidez que pode afetar a mobilidade.
Testes de Avaliação da Comunicação: Avaliam a fala, linguagem e compreensão em pacientes com AVC, incluindo testes como o Teste de Linguagem de Boston e o Teste de Compreensão de Palavras.
Testes Neuropsicológicos: Conduzidos por neuropsicólogos, avaliam funções cognitivas como memória, atenção, raciocínio e função executiva, frequentemente afetadas pelo AVC.
Teste de Marcha: Realizado por fisioterapeutas, avalia a capacidade de andar do paciente e identifica anormalidades na marcha, como fraqueza ou desequilíbrio.
Avaliação do Equilíbrio: Importante para determinar a estabilidade em pé e durante o movimento, utilizando testes como o Berg Balance Scale.
Avaliação de Destreza Manual: Realizada por terapeutas ocupacionais, avalia a habilidade do paciente em usar as mãos e membros superiores em atividades do dia a dia.
Avaliação da Deglutição: Conduzida por fonoaudiólogos, verifica a segurança e eficácia da ingestão de alimentos e líquidos pelo paciente.
Essas avaliações são cruciais para desenvolver planos de reabilitação personalizada, definir metas terapêuticas e acompanhar o progresso na recuperação de pacientes após um AVC. Cada uma delas se concentra em aspectos específicos da funcionalidade do paciente, abrangendo tanto a capacidade física quanto a cognitiva.
7. Intervenções Terapêuticas e Reabilitação
A reabilitação pós-AVC envolve diversas terapias e abordagens para restaurar habilidades físicas, cognitivas e emocionais. A fisioterapia melhora a mobilidade, a terapia ocupacional ajuda nas atividades diárias, a fonoaudiologia trata distúrbios de comunicação e deglutição, a terapia cognitiva trabalha nas funções mentais, e a psicoterapia oferece apoio emocional. Essas terapias são frequentemente aplicadas de forma interdisciplinar para criar planos de reabilitação personalizados. Tecnologia assistiva, como dispositivos e próteses, também é usada para auxiliar na recuperação. O objetivo é melhorar a qualidade de vida e maximizar a recuperação após um AVC, abordando as diversas necessidades dos pacientes.
8. Complicações Pós-AVC
As complicações que podem surgir após um AVC (Acidente Vascular Cerebral) são diversas e podem afetar diferentes sistemas do corpo. Aqui estão algumas das complicações comuns pós-AVC e as abordagens para tratá-las:
Espasticidade Muscular:
Descrição: Espasticidade é o aumento involuntário da rigidez muscular, o que pode dificultar o movimento.
Tratamento: Terapias físicas, como exercícios de alongamento, medicamentos relaxantes musculares e, em casos graves, procedimentos como injeções de toxina botulínica ou bombas de infusão de baclofeno.
Dificuldades de Comunicação:
Descrição: Alguns pacientes podem experimentar dificuldades na fala e linguagem após um AVC.
Tratamento: Fonoaudiologia e terapia da fala são usadas para melhorar a comunicação. Isso inclui treinamento da fala, uso de dispositivos de comunicação alternativa e técnicas de comunicação adaptativa.
Problemas de Deglutição:
Descrição: A disfagia, ou dificuldade de deglutição, pode ocorrer após um AVC, aumentando o risco de aspiração e pneumonia.
Tratamento: Avaliação por um fonoaudiólogo para determinar a segurança da alimentação e líquidos, terapia de deglutição, dieta modificada e estratégias de posicionamento durante as refeições.
Úlceras de Pressão:
Descrição: Pacientes com mobilidade limitada após o AVC estão em risco de desenvolver úlceras de pressão devido à pressão constante sobre áreas do corpo.
Tratamento: Mudanças de posição regulares, uso de almofadas e colchões de pressão alternada, cuidados com a pele e tratamento de úlceras existentes.
Depressão e Distúrbios Emocionais:
Descrição: A depressão e outros distúrbios emocionais são comuns após um AVC devido às mudanças no funcionamento cerebral e ao impacto emocional da condição.
Tratamento: Intervenção psicológica, como terapia cognitivo-comportamental, medicação antidepressiva e apoio emocional, são essenciais para tratar essas complicações.
Trombose Venosa Profunda (TVP) e Embolia Pulmonar:
Descrição: A imobilidade pós-AVC aumenta o risco de TVP (formação de coágulos nas veias profundas) e, em casos graves, de embolia pulmonar (coágulo deslocado para os pulmões).
Tratamento: Medidas preventivas,como uso de meias de compressão e movimentação regular, podem ser adotadas. Em casos de TVP confirmada, anticoagulantes podem ser prescritos.
Dificuldades Cognitivas:
Descrição: Muitos pacientes experimentam dificuldades cognitivas após um AVC, como problemas de memória, atenção e raciocínio.
Tratamento: Reabilitação cognitiva, treinamento de memória, estratégias de compensação e terapia ocupacional podem ajudar a abordar essas dificuldades.
Incontinência Urinária e Fecal:
Descrição: Problemas de controle da bexiga e do intestino podem ocorrer devido a danos neurológicos pós-AVC.
Tratamento: Fisioterapia do assoalho pélvico, técnicas de reeducação vesical e aconselhamento podem ser usados para tratar a incontinência.
A prevenção e o tratamento das complicações pós-AVC são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e facilitar a recuperação. A abordagem deve ser personalizada, levando em consideração as necessidades específicas de cada indivíduo e envolvendo uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde.
9. Cuidados Continuados e Acompanhamento
Oferecer cuidados de acompanhamento após a alta hospitalar de alguém que teve um AVC envolve seguir as instruções médicas, garantir a administração correta de medicamentos, promover terapias e mobilidade, manter uma dieta saudável, adaptar o ambiente para a segurança, apoiar emocionalmente o paciente, estar atento aos sinais de alerta e cuidar de si mesmo como cuidador. A comunicação com a equipe médica e a adaptação às necessidades específicas do paciente são fundamentais.
10. Cuidadores
Certamente, cuidadores desempenham um papel extraordinário na vida de pacientes que tiveram um AVC. Além das orientações práticas, é importante entender a dimensão emocional desse papel. Cuidar de alguém que teve um AVC pode ser emocionalmente desafiador e fisicamente desgastante. Os cuidadores podem enfrentar sentimentos de estresse, ansiedade, tristeza e até mesmo sobrecarga.
É essencial que os cuidadores tenham tempo para cuidar de sua própria saúde mental e física. Eles precisam de momentos de descanso, apoio social e, se necessário, aconselhamento ou terapia para lidar com o estresse emocional.
Além disso, os cuidadores podem se beneficiar da criação de uma rede de apoio composta por familiares, amigos e outros cuidadores que possam compartilhar experiências e oferecer suporte mútuo. Isso pode reduzir o isolamento e proporcionar um ambiente onde eles possam discutir desafios e estratégias de cuidado.
11. Educação e Informação
A educação contínua e o fornecimento de informações a pessoas que tiveram um AVC e suas famílias também desempenham um papel vital na construção de uma parceria eficaz com os profissionais de saúde. Quando todos os envolvidos têm um entendimento sólido da condição, suas implicações e os objetivos de tratamento, a colaboração se torna mais eficaz.
Além disso, a educação permite que os pacientes e suas famílias se tornem defensores ativos de sua própria saúde. Eles podem fazer perguntas pertinentes, buscar segundas opiniões, tomar decisões informadas sobre seu cuidado e seguir as melhores práticas de prevenção. Isso não apenas ajuda na recuperação individual, mas também contribui para a conscientização e a prevenção de AVCs em comunidades mais amplas.
A informação também desempenha um papel fundamental na superação de mitos e estigmas associados ao AVC e outras condições de saúde. Conhecimento correto pode reduzir o medo e o preconceito, promovendo uma sociedade mais inclusiva e solidária.
12. Acesso a Serviços de Saúde e Políticas Públicas
O acesso a serviços de saúde de qualidade e políticas públicas relacionadas ao AVC é fundamental para prevenir, tratar e reabilitar eficazmente essa condição. Isso inclui intervenção rápida em casos de emergência, tratamento especializado, prevenção de fatores de risco, reabilitação, tecnologia, pesquisa, equidade no acesso, conscientização, cooperação multidisciplinar e apoio às famílias. Essas ações não apenas melhoram os resultados individuais, mas também têm um impacto positivo na saúde pública e na qualidade de vida das pessoas afetadas pelo AVC.
Referências Bibliográficas
Ministério da Saúde - Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_acidente_vascular_cerebral.pdf
.
Associação Brasil AVC:
https://www.abavic.org.br/
Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (SBDCV):
http://www.sbdcv.org.br/
Hospital Israelita Albert Einstein - AVC:
https://www.einstein.br/saude/em-foco/avc
Portal Saúde - AVC (Ministério da Saúde):
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/avc
Rede Brasil AVC:
http://www.portalavc.com.br/

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