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Linfadenite caseosa

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Doença - Agente etiológico: Corynebacterium pseudotuberculosis . Bactéria Gram-positiva. Coco-bacilo. 
 - Característica: Necrose caseosa (gânglios linfáticos superficiais); 
 * Abcesso é chamado de caroço. Não é tuberculose, mas também causa uma necrose caseosa . Principalmente em Linfonodos superficiais, mas pode 
 ocorrer em Linfonodos viscerais também. (Linfonodos superficiais e viscerais). 
 - Transmissão: Secreção de linfonodos rompidos (lesão de continuidade; alimento; água; fômites; instalações); Permanece no ambiente por até 6 
 meses. 
 (Soluções de continuidade na pele ajudam a transmissão, mas microlesões sempre existem (deitar no chão, em pedras). Fômites: cabresto, 
 principalmente em machos, usado no manejo. Compartilhar cabresto pode causar veiculação em animais saudáveis). 
 - Sinais clínicos: Abscessos ( com o passar dos dias: queda de pelos; locais mais frequentes: escápula, auricular, mandíbula, inguinal. 
 (Os abscessos passam por maturação: resposta imune do corpo contra o agente. Formação de cápsula fibrosa no intuito de isolar completamente o 
 agente. O abcesso perde a aderência com o tecido subjacente, promovendo queda do pelo no local. Animais que apresentam muitas linfadenite, e em 
 locais atípicos devem ser descartados. Quando é só um nódulo, bem grande, há um prognóstico melhor já que chama atenção rapidamente. As 
 pequenas tendem a ser esquecidas, rompem e contaminam tudo ao redor). 
 - Tratamento: Isolamento; retirada do conteúdo do abscesso; aplicação de Iodo (10%) . 
 (Antibiótico não entra no abcesso: não têm irrigação sanguínea, presença de cápsula fibrosa. Iodo 10% desidrata o ambiente para a bactéria). 
 A região do abscesso limpa, tricotomizada e desinfetada com álcool iodado ➜ Cortar (sentido vertical) o abscesso e pressionar com uso de luvas ➜ 
 limpar internamente com gaze e aplicar solução de iodo 10% ➜ queimar o material infectado com a secreção e desinfetar os instrumentos utilizados 
 (álcool iodado). 
 - Profilaxia: Cuidado na hora da aquisição (Não comprar animais com linfonodos infartados); isolamento de animais doentes; manejo de fômites; 
 limpeza das instalações - cada 6 meses (tintura, hipoclorito de sódio 1%, formol 2%); queima de material contaminado; descarte de recidivantes. 
 - Vacinas (Vacinas são um pouco questionáveis: eficácia de 70 a 80% só, melhor eficácia em ovinos do que em caprinos, e é mais um custo para o 
 produtor ). 
 - Diagnóstico: 
 O aparecimento de abscessos superficiais nos animais é o principal fator visual e clínico da doença. Os métodos sorológicos como o Enzyme-linked 
 immunosorbent assay (ELISA) e o Western Blot (WB) auxiliam na identificação de animais infectados e em programas de controle da doença . 
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 nite 
 caseos 
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 (Falsa 
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 Mal do 
 caroço)

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