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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO IESTUDOS DISCIPLINARES XV 6591-05_SEI_LI_0720_R_20232 CONTEÚDO Usuário isabel.moreira @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XV Teste AVALIAÇÃO I Iniciado 06/10/23 18:18 Enviado 06/10/23 18:43 Status Completada Resultado da tentativa 9 em 10 pontos Tempo decorrido 25 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Leia o texto a seguir, do cordelista Patativa do Assaré. “Iscute o que tô dizeno, Seu dotô, seu coroné: De fome tão padeceno Meus �o e minha muié. Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra Umas tarefa pra eu! Tenha pena do agregado Não me deixe deserdado Daquilo que Deus me deu.” Disponível em <http://brainly.com.br/tarefa/909406>. Acesso em 06 ago. 2016. As estruturas “dizeno” e “padeceno” têm o metaplasmo por transformação, classi�cado como: Desnasalização. Pergunta 2 UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_311593_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_311593_1&content_id=_3651668_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: c. Leia o texto abaixo. Internet e a importância da imprensa “Este artigo não é sobre a pornogra�a no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (empoderamento, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede. É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um pública está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modi�cando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre. E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição. O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo. Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se con�gurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim. A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate. Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido. A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que con�guram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede. Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é bené�co a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o re�exo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte. O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.” CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações. Pelas características da organização do discurso, a respeito do texto pode-se a�rmar que se trata de uma: Dissertação de caráter argumentativo, pois faz a defesa de uma tese com base em argumentos, em uma progressão lógica de ideias, com o objetivo de persuasão. Pergunta 3 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: d. Leia o texto a seguir. A outra noite Rubem Braga “Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal. Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se para mim: - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima? Con�rmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra – pura, perfeita e linda. - Mas, que coisa... Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa. - Ora, sim senhor... E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um ‘boa noite’ e um ‘muito obrigado ao senhor’ tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.” Disponível em <http://pensador.uol.com.br/frase/OTY1OTM4/>. Acesso em 07 ago. 2016. Analisando as principais características do texto lido, podemos dizer que seu gênero predominante é: Crônica. Pergunta 4 Resposta Selecionada: c. Leia o texto. S.O.S Português “Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se re�etir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe- se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.” S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº- 231, abr. 2010. Disponível em <http://educacao.globo.c om/provas/enem-2010/questoes/99.html>. Acesso em 07 ago. 2016. O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revistadestinada a professores. Entre as características próprias desse texto, identi�cam-se marcas linguísticas próprias do uso: Técnico, por meio de expressões próprias de textos cientí�cos. Pergunta 5 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: e. Leia o texto e analise as a�rmativas a seguir. “A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela pro�ssão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser ‘poliglota’ em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua arti�cial usada pela escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.” FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002. Disponível em <http://exercicios.brasilescol a.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-variacoes-lingua.htm>. Acesso em 07 ago. 2016. I As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais. II A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de a�rmação da identidade de alguns grupos sociais. III O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras. IV As variedades linguísticas trazem prejuízos à norma padrão da língua, por isso devem ser evitadas. Está correto o que se a�rma apenas em: I, II e III. Pergunta 6 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: d. I Disponível em <http://portugues.uol.com.br/redacao/intergeneri cidade.html>. Acesso em 07 ago. 2016. II “[...] Hoje não dá Hoje não dá A maldade humana agora não tem nome Hoje não dá Pegue duas medidas de estupidez Junte trinta e quatro partes de mentira Coloque tudo numa forma Untada previamente Com promessas não cumpridas Adicione a seguir o ódio e a inveja Dez colheres cheias de burrice Mexa tudo e misture bem E não se esqueça antes de levar ao forno temperar Com essência de espírito de porco Duas xícaras de indiferença e um tablete e meio de preguiça [...].” (Os anjos – Legião Urbana) Disponível em <http://portugues.uol.com.br/redacao/intergeneri cidade.html>. Acesso em 07 ago. 2016. III Disponível em <https://abiliopacheco.com.br/2013/01/27/carta- sobre-o-mosaico-primevo/>. Acesso em 07 ago. 2016. Analise os textos a seguir. Apresenta(m) intertextualidade intergêneros ou intergenericidade: I e II. Pergunta 7 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: a. Leia a letra de música a seguir. Vem Ni Mim Que Eu Sou Facim, Facim Dado Dolabella “Quando eu vejo uma mulher, viro o diabo Não tem uma que eu não �que apaixonado Mas se ela tem namorado E pula a cerca mesmo assim Vem ni mim que eu sou facim, facim Com mulher do próximo eu sou diferente Quando o próximo tá próximo da gente Já mulher de amigo é homem Mas se o amigo for fraquim Vem ni mim que eu sou facim, facim Vem ni mim Vem ni mim Vem ni mim que eu sou facim, facim Bobo é quem não aproveita Sobra mais muié pra mim Vem ni mim que eu sou facim, facim Rejeitar muié é coisa que eu não faço Pode parecer que eu sou um beato Se ela for um estrupício Eu faço um sacri�ciozim Rezo sim pra ter você pra mim Não tem uma que eu não veja qualidade Todas têm direito à felicidade Não existe muié feia Você que bebeu pouquim Vem ni mim que eu sou facim, facim Tem sujeito que não pega muié veia Moça muito nova é chave de cadeia Se ela faz xixi sentada E alcança o chão com pezim Vem ni mim que eu sou facim, facim Tem muié que faz doce, que joga duro Taí uma coisa que eu não aturo Se ela bem me diz um não Depois vem dizer que sim Vem ni mim” Disponível em <https://www.vagalume.com.br/dado-dolabella/vem-ni-mim-que-eu-sou-facim-facim.html>. Acesso em 06 ago. 2016. Considerando as palavras “facim”, “fraquim”, “sacri�ciozim”, “pouquim” e “pezim”, percebe-se que o su�xo “-inho”, marcador do diminutivo, sofre alterações. Que metaplasmo aparece nessas palavras? Apócope. Pergunta 8 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: c. Leia o texto a seguir. Foi sonho Mário de Andrade “- Antão, Frorinda, que é isso! Você tá loca... Será que você qué abandoná seu negro prucauso de outra muié? ...Inda que eu fosse um desses miserave que dêxum fartá inté pão em casa, mais eu, Frorinda! Que nunca te dexei sem surtimento! E inté trago tudo de sobra pá gente pudê sê �liz...Quando que na casa da sua mãi ocê usô argola nasorêia, feito deusa? Sô eu, que quero ocê bunita sempe, bunita pr’eu querê bem, e não bunita pâ gozá ... Quando Romero comprô aquela brusa de seda pra muié dele, num comprei logo um vistido intêro pr’ocê? Dexa disso Frorinda, eu exprico tudo! Num vamo agora sê disgraça pr’uma coisinha denada! ...Eu onte caí na farra, tanta gente mascarado divirtino, você tava tão longe pr’eu í buscá ... Depois minha mulé num é pra farra não! Eu quis mulé foi pá tá im casa mi sirvindo cum duçura, intrei na premera venda e bibi. Antão me deu uma corage de sê o que num tenho sido, você bem que num tenho sido, mais quis caí na farra uma veiz. Inté tava bem triste pruque de repente me alembrei que dê-certo o Romero tava im casa cum a famia, im veiz de andá sozinho cumo eu tava feito sordado na vida... Porém já tinha bibido outra veiz, �quei contente, pois num tenho que dá satisfação ninhuma pr’u Romero, eu sô eu! Fui dexá as ferramenta na premera venda que eu sô cunhicido lá,tava todo sujo do trabaio, mai justi�quei que pra caí na farra num caricia de mi trocá. Farra é vergonha, pra sujo de pensamento, sujo de corpo num faiz má.” Disponível em <https://pt.scribd.com/doc/60917803/ATIVIDADES-VARIACAO-LINGUISTICA>. Acesso em 06 ago. 2016. No texto, Mário de Andrade utiliza vários recursos linguísticos para manifestar traços peculiares do personagem também pela “forma” da escrita. Dentre os recursos usados na elaboração do texto está: Uso de uma linguagem coloquial caracterizada pela reprodução, na escrita, da pronúncia das palavras. Pergunta 9 Resposta Selecionada: b. Leia o trecho do texto “Variações fonéticas e sintáticas em narrativas do alms”, da pesquisadora Adriana Viana Postigo. “Há ainda evidências históricas de que os processos em questão atuaram em outro momento, tendo como resultado da mudança linguística a substituição de [l] por [r], como em igreja (ecclesia) e brando (blandus) [...] e, em determinado momento, deixou de ser um processo de mudança e passou à condição de variação estável, conforme registrado em textos do português arcaico [...] Sincronicamente, pode-se a�rmar que a variação ocorre em qualquer dialeto urbano do português brasileiro [...] e é fortemente estigmatizada.” Disponível em <http://www.abralin.org/revista/RV6N1/07-Adriana-Viana.pdf>. Acesso em 06 ago. 2016. Nesse trecho, a pesquisadora dá exemplos que equivalem ao metaplasmo de transformação, conhecido como: Lambdacismo. Pergunta 10 0 em 1 pontos 1 em 1 pontos Sexta-feira, 6 de Outubro de 2023 18h43min56s GMT-03:00 Resposta Selecionada: d. Observe a charge abaixo e marque a alternativa correta. Disponível em <http://www.upvix.com.br/_public/ensinos/em/atividades/1_45_200_2013_Simulado%20Enem_Lingu agens%20e%20Matem%C3%A1tica_1%C2%BAano_23-08_GABARITADA.pdf>. Acesso em 06 ago. 2016. A linguagem da charge revela: A fala dos personagens evidencia o uso coloquial da linguagem, motivado por diversos fatores. ← OK