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Semana 3-Membrana plamática-estrutura, função, Transporte e especializações (2)

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Membrana
plasmática
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
natalia.aguiar@estacio.br
✓ Estrutura
✓ Funções
✓ Transporte
✓ Especializações
Teoria celular: todas as células 
vivas eram formadas pelo 
crescimento e divisão de 
células existentes.
2
Microscópios: auxiliaram no 
descobrimento das células e das 
estruturas celulares 
A célula é a unidade que 
constitui os seres vivos
Duas classes de células
Procariontes: 
Parede celular 
Ausência de membranas
Indivíduos independentes
Pequenos
Grande variedade de nichos
Membrana plasmática é 
uma característica 
universal
Diversidade de tamanho, forma e 
necessidades químicas muitas vezes 
refletem as diferenças na função celular
São compostas pelos mesmos tipos 
de moléculas que participam nos 
mesmos tipos de reações químicas 
Teoria da Endossimbiose:
Mitocôndria
Cloroplastos
Teorias de 
origem da 
vida
Eucariontes: 
Núcleo
Maiores e complexas
Formam organismo multicelulares
Animal: apresenta mobilidade
Vegetal: cloroplastos
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Composição 
química 
celular
3
4
Membrana plasmática
Barreira que impede que o conteúdo celular extravase e se misture ao meio circundante
Para uma célula sobreviver e crescer, os nutrientes 
precisam atravessar a membrana plasmática de fora
para dentro, assim como os resíduos devem ser 
eliminados. 
Como essas trocas
acontecem?
5
Membrana plasmática
A membrana plasmática possui canais altamente seletivos e 
proteínas transportadoras que permitem a importação e 
exportação de pequenas moléculas e íons específicos!!
6
Membrana plasmática
▪ As membranas celulares não são apenas fronteiras inertes que formam 
compartimentos na célula
▪ Barreiras com permeabilidade seletiva que controlam a passagem de íons e 
moléculas pequenas, como os solutos
▪ Suporte físico para a atividade ordenada das enzimas que nelas se situam
▪ Possibilitam o deslocamento de substâncias pelo citoplasma, mediante a formação de pequenas vesículas transportadoras
▪ Participam dos processos de endocitose (célula incorpora substâncias a partir do exterior) e de exocitose (célula secreta 
substâncias)
▪ Existem moléculas que possibilitam que as células se reconheçam e promovam a aderência entre si e com componentes da 
matriz extracelular
▪ Tem receptores que interagem especificamente com moléculas provenientes do exterior, como hormônios, 
neurotransmissores, fatores do crescimento e outros indutores químicos
7
Membrana plasmática
▪ A membrana plasmática está envolvida na comunicação celular, na importação e exportação de moléculas, no 
crescimento celular e na sua mobilidade.
▪ A membrana plasmática é composta por três tipos de biomoléculas: lipídeos, proteínas e carboidratos.
8
Membrana plasmática
▪ Procariotos: possuem apenas uma única membrana
▪ Células eucarióticas: possuem membranas internas que delimitam 
compartimentos intracelulares.
✓ As membranas internas formam diversas organelas: retículo 
endoplasmático, aparelho de Golgi e mitocôndrias. 
✓ Membranas internas são construídas com bases nos mesmos 
princípios da membrana plasmática, existem diferenças sutis na 
sua composição (proteínas de membrana).
Independentemente da sua localização, todas as 
membranas celulares são compostas por lipídeos e 
proteínas e dividem uma estrutura geral comum
9
Bicamada lipídica
10
Bicamada lipídica
▪ Estrutura fundamental de todas as membranas celulares.
▪ Os lipídeos das membranas celulares combinam duas 
propriedades bastante distintas:
✓ Região hidrofílica (interage com a água)
✓ Região hidrofóbica (não interage com a água)
A presença de partes hidrofóbicas e hidrofílicas
tem papel crucial no arranjo das moléculas
lipídicas como bicamadas em ambientes aquosos
Anfipáticas
▪ Lipídios frequentes nas membranas celulares:
✓ Fosfolipídeo;
✓ Colesterol;
✓ Glicolipídeo
11
Membrana plasmática
Lodish , H. Biologia celular e molecular. 7a ed. Porto Alegre : Artmed, 2014.
Fosfolipídeos
Propriedade de autosselamento: qualquer ruptura 
na bicamada cria uma extremidade livre exposta à 
água. As moléculas da bicamada se rearranjam de 
maneira espontânea para eliminar a extremidade livre
12
Bicamada lipídica
▪ As moléculas anfipáticas estão submetidas a duas forças contraditórias: 
✓ Cabeça hidrofílica: atraída pelas moléculas de água, 
✓ Cauda hidrofóbica repele a água e se agregar com outras moléculas 
hidrofóbicas. 
▪ A formação da bicamada lipídica satisfaz ambas as partes e é 
energeticamente mais favorável.
✓ As cabeças hidrofílicas permanecem expostas à água nas duas superfícies 
da bicamada; 
✓ As caudas hidrofóbicas ficam protegidas da água e justapostas no interior, 
como o recheio em um sanduíche
13
Bicamada lipídica
14
Os lipídeos podem se 
mover dentro da 
bicamada lipídica?
15
Bicamada lipídica
▪ Os lipídeos podem se mover e trocar de lugar uns com as outros no plano da bicamada =>Fluidez
▪ Fluidez da membrana celular
▪ Importante para as funções da membrana, devendo ser mantida dentro de certos limites.
▪ Dependente das propriedades das caudas apolares 
Saturados
+ viscosa/- fluida - viscosa/+ fluida
Insaturados
Cada ligação dupla em uma cauda insaturada
cria uma pequena “dobra” que torna mais difícil
o empacotamento das caudas umas contra as
outras. Por essa razão, uma bicamada lipídica
que contenha uma grande proporção de caudas
apolares insaturadas será mais fluida.
16
Bicamada lipídica
▪ Fluidez da membrana celular
Tipos movimentos que os fosfolipídeos apresentam em uma 
bicamada lipídica. 
Devido a esses movimentos, as bicamadas se comportam 
como líquidos bidimensionais.
17
Bicamada lipídica
▪ Em células animais, a fluidez da membrana é modulada pela inclusão de moléculas do colesterol. 
▪ Estão presentes em grandes quantidades na membrana plasmática, representando aproximadamente 
20% dos lipídeos do total do peso da membrana. 
▪ São pequenas e rígidas, 
✓ Preenchem os espaços vazios entre as moléculas vizinhas de fosfolipídeos, originados pelas dobras 
das suas caudas apolares insaturadas 
✓ O colesterol tende a tornar a bicamada mais rígida, menos flexível e menos permeável
18
Proteínas de membrana
19
Proteínas de membrana
▪ Desempenham a grande maioria das funções das membrana plasmática.
✓ Transporte;
✓ Adesão;
✓ Receptora;
✓ Enzimática.
Cada tipo de membrana celular contém um 
conjunto diferente de proteínas, refletindo as 
funções especializadas de cada tipo de 
membrana em particular
20
Proteínas de membrana
▪ As proteínas de membrana se associam à bicamada lipídica de formas diferentes
Anfipáticas 
(regiões hidrofóbicas e hidrofílicas) 
se estendem pela bicamada lipídica
Todas as proteínas de membrana possuem uma única orientação 
na bicamada lipídica, que e essencial para a sua função
Proteínas integrais de membrana
Proteínas periféricas de membrana
(inseridas na bicamada lipídica) Se prendem à superfície externa ou interna da membrana
21
Proteínas de membrana
▪ As proteínas integrais transmembrana, atravessam completamente a bicamada lipídica. Podem ser:
▪ Passagem múltipla (multipasso): poros aquosos 
transversais à bicamada lipídica, que permitem a 
passagem através da membrana de pequenas 
moléculas solúveis em água
▪ Passagem única (unipasso): são 
receptores de sinais extracelulares
22
Proteínas de membrana
▪ As proteínas integrais transmembrana, atravessam completamente a bicamada lipídica. Podem ser:
Diferentes tipos de proteínas 
transmembranares:
1 – Unipasso
2 – Multipasso em alfa-hélice 
3 – Multipasso em folha-beta
23
Proteínas de membrana
▪ Muitas membranas celulares são reforçadas e sustentadas por um arcabouço de proteínas ligadas à 
membrana por meio das proteínas transmembrânicas. 
▪ A membrana plasmática das células animais é estabilizada por uma rede de proteínas fibrosas, 
chamada de córtex celular, que está ligada à face interna da membrana. 
24
Proteínas de membrana
▪ As células podem criar barreiras que restrinjam componentes da membrana a um domínioespecífico 
moverem
▪ Nas células epiteliais que revestem o intestino: as proteínas de transporte envolvidas na absorção de 
nutrientes do intestino estão voltadas para o lúmen do intestino 
▪ A distribuição de proteínas de membrana é assimétrica
As proteínas podem ser presas: 
A) ao córtex celular dentro da 
célula 
B) a moléculas da matriz
extracelular 
C) proteínas da superfície
de outra célula. 
D)Barreiras de difusão podem 
restringi-las a um domínio de 
membrana específico
25
Camada de carboidratos
---Glicocálice---
26
Camada de carboidratos
▪ Alguns lipídeos da camada 
externa da membrana plasmática 
possuem açúcares ligados 
covalentemente (glicolipídeos)
▪ A maioria das proteínas de 
membranas tem pequenas 
cadeias de açúcares, chamados 
de oligossacarídeos 
(glicoproteínas), ou uma ou mais 
cadeias polissacarídicas longas 
(proteoglicanos)
Todo o carboidrato está localizado na face externa da membrana 
plasmática, formando um revestimento de açúcar chamado de 
camada de carboidratos ou glicocálice
27
Camada de carboidratos
▪ Função do glicocálice:
✓ Proteção da superfície celular contra danos mecânicos.
• À medida que os oligossacarídeos e polissacarídeos adsorvem água, eles conferem à célula uma superfície 
lubrificada, que auxilia as células móveis, como os leucócitos, a se deslocarem em espaços pequenos e evita 
a adesão das células sanguíneas entre si ou à parede dos vasos sanguíneos.
✓ Importante papel no reconhecimento e na adesão celular
• Camada de carboidratos na 
superfície das células de 
organismos multicelulares atua 
como um tipo de revestimento 
de diferenciação.
• Camada característica de cada 
tipo celular é reconhecida por 
outros tipos celulares que 
interagem com a célula
28
Camada de carboidratos
• Oligossacarídeos específicos reconhecimento do óvulo pelo 
espermatozoide
• O glicocálice das hemácias determina os grupos sanguíneos 
(A, B, AB ou O)
✓ Esses glicídios funcionam como marcadores de determinados 
tipos de célula. 
✓ O reconhecimento do tipo sanguíneo é fundamental para a 
realização de transfusões e para o tratamento de alguns 
problemas imunológicos
29
Atividade autônoma aura
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
(Brasil Escola) Em 1972, foi proposto, por Singer e Nicolson, um modelo para explicar a
estrutura da membrana plasmática. Esse modelo ficou conhecido por:
a) Modelo da bicamada lipídica.
b) Modelo do mosaico fluido.
c) Modelo do mosaico lipídico.
d) Modelo de Singer & Nicolson.
e) Modelo da membrana de Singer.
30
Transporte na membrana
31
Transporte na membrana
As células são capazes de transferir para 
o seu interior grupos de macromoléculas 
ou até mesmo outros microrganismos?
32
Transporte na membrana
• Para sobreviver e crescer, as células devem ser 
capazes de trocar moléculas com seu ambiente
✓ Importar nutrientes, como açúcares e aminoácidos,
✓ Eliminar produtos metabólicos residuais
✓ Regular as concentrações de uma variedade de 
íons inorgânicos em seu citosol e organelas
Como as membranas 
celulares controlam o tráfego 
de íons inorgânicos e 
pequenas moléculas solúveis 
em água para dentro
e para fora da célula e de 
suas organelas envoltas por 
membranas?
33
Como se pode 
diferenciar o transporte 
passivo do transporte
ativo?
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
34
Transporte na membrana
• A permeabilidade é definida como sendo a travessia de solutos (ou seja, os íons e as moléculas pequenas) 
pela membranas celulares (entrada ou saída).
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Transporte
Sem gasto de 
energia
Transporte 
passivo
Difusão simples
Difusão 
facilitada
Canais iônicos
Transportadores
Com gasto de 
energia Transporte ativo Transportadores
35
Transporte na membrana
• A permeabilidade é definida como sendo a travessia de solutos (ou seja, os íons e as moléculas pequenas) 
pela membranas celulares (entrada ou saída).
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Transporte
Sem gasto de 
energia
Transporte 
passivo
Difusão simples
Difusão 
facilitada
Canais iônicos
Transportadores
Com gasto de 
energia Transporte ativo Transportadores
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Difusão simples
• Substâncias lipossolúveis atravessam com alguma facilidade a zona hidrofóbica das membranas.
✓ Compostos lipossolúveis de maior tamanho (ácidos graxos e os esteroides)
• Moléculas apolares pequenas – como o O2, o CO2 e o N2 – difundem-se livremente pelas bicamadas 
lipídicas.
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
A água é o solvente no qual estão dissolvidos os solutos e dispersas as macromoléculas, desta
forma o movimento das moléculas aquosas depende do gradiente osmótico entre os dois lados da
membrana, e a água passa por difusão simples pela bicamada.
• Moléculas polares pela bicamada lipídica depende do 
tamanho das mesmas; ou seja, quanto maiores as 
moléculas polares, menor a passagem.
• Ocorre espontaneamente 
• Sua velocidade é diretamente proporcional à diferença de 
concentração (ou gradiente) do soluto entre um lado e 
outro da membrana
37
Porque os íons não 
passam pela 
membrana por difusão 
simples?
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Tendo em vista que os íons possuem carga elétrica, eles se 
unem a várias moléculas de água (a água se comporta 
como um dipolo) e isso impede que atravessem a bicamada 
lipídica por menores que sejam.
38
Difusão facilitada
• Os componentes proteicos da membrana, canais iônicos e transportadores, facilitam e regulam a 
transferência dos solutos de um lado para outro da membrana.
• O sentido da difusão é sempre a favor dos gradientes de concentração e de voltagem.
• Não há consumo de energia
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
• É passível de saturação. 
• Quando, em um canal iônico ou em uma permease, é 
alcançada a velocidade máxima do fluxo, a 
concentração do soluto não influenciará a velocidade.
39
Transportadores
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
• Os transportadores são necessários à movimentação de quase todas as moléculas orgânicas pequenas 
através das membranas celulares.
• Cada transportador é altamente seletivo, com frequência transferindo só um tipo de molécula. 
• Para guiar e impulsionar o complexo tráfego de moléculas pequenas para dentro e para fora da célula e entre 
o citosol e as diferentes organelas envoltas por membrana, cada membrana celular contém um conjunto de 
diferentes transportadores apropriados àquela membrana específica.
40
Difusão facilitada
Canais iônicos
• Formados por proteínas integrais transmembrana, geralmente do tipo multipasso
• São extremamente seletivos
✓ Canais específicos para cada tipo de íon (Na+, K+, Ca2+, Cl−)
• Os canais iônicos não estão continuamente abertos
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
O fluxo de um íon é impulsionado pelo 
gradiente eletroquímico resultante do 
somatório do gradientes de concentração e 
de voltagem dos dois lados da membrana.
O lado citosólico da membrana plasmática é eletronegativo com relação ao lado externo e isso favorece o influxo (ou dificulta 
o efluxo) dos íons com carga elétrica positiva.
41
Difusão facilitada
Canais iônicos
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Os canais iônicos controlados por voltagem formam a base da resposta de fechamento foliar na mimosa
• A resposta envolve a abertura de canais iônicos controlados por voltagem, gerando um impulso elétrico.
• Quando o impulso alcança células de junção especializadas na base de cada folíolo, ocorre uma perda rápida de 
água por essas células, fazendo com que os folíolos se dobrem e se fechem súbita e progressivamente abaixo
• da haste foliar.
42
Canais iônicos
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
43
Difusão facilitada
Transportadores
• Formados várias proteínas transmembrana multipasso
• Cada permease apresenta sítios de ligação específicos para uma ou para duas classes de solutos
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
A fixação do soluto provoca modificação na conformação da permease que 
possibilita a transferência de material para o outro lado da membrana
44
Difusão facilitada
Transportadores
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Monotransporte
(uniport)• Transferem um único tipo de 
soluto.
Cotransporte 
(symport)
• Transportam dois tipos de 
solutos simultaneamente no 
mesmo sentido. 
Contratransporte
(antiport) 
• Transferem dois tipos de 
solutos em sentidos 
contrários.
45
Transporte ativo
• Transporte do soluto ocorre no sentido contrário a seu gradiente de concentração ou de voltagem
• Gasto de energia
Apresenta as mesmas características de especificidade e saturabilidade apresentadas para a difusão 
facilitada, mas difere desta por ser realizada contra o gradiente do soluto.
• Um dos sistemas de transporte ativo mais difundidos é o que estabelece as diferenças nas 
concentrações de Na+ e K+ entre o interior da célula e o líquido extracelular.
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
O funcionamento da bomba provoca a troca de Na+ intracelular por K+ extracelular
46
Transporte ativo
• A bomba de Na+-K+ ajuda a manter o balanço osmótico das células animais
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Entrada de água na célula:
• Osmose: baixa concentração de soluto (alta 
concentração de água) para uma região de 
alta concentração de soluto 
• Aquaporinas: canais especializados para água
A bomba de Na+-K+, bombeia para fora 
da célula o Na+ que escoa para dentro
Se a concentração de solutos dentro de uma célula for 
maior do que aquela no exterior, a água se moverá para 
dentro por osmose, fazendo com que a célula inche
47https://www.youtube.com/watch?v=wgloUpS7IX8&ab_channel=GabrielMoraes
48https://www.youtube.com/watch?v=fV5LCuc_Uto&ab_channel=GabrielMoraes
49
Atividade autônoma aura
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
As células são formadas tanto por substâncias orgânicas como inorgânicas. A membrana
plasmática, por exemplo, é constituída principalmente por fosfolipídios e proteínas, sendo
chamada de membrana lipoproteica. A constituição da membrana permite que ela selecione
o que entra e o que sai da célula, uma característica denominada:
a) permeabilidade absoluta.
b) permeabilidade seletiva.
c) impermeabilidade.
d) permeabilidade de fluxo.
e) hiperpermeabilidade.
50
51
Especializações da membrana 
plasmática
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
52
Especializações da membrana plasmática
• A membrana pode desempenhar funções especiais que estão relacionadas com as especializações que ela 
pode apresentar,
• Essas especializações podem estar presentes em uma das regiões da célula:
Cada região pode apresentar especializações características
Região 
Apical
Região 
Lateral
Região 
Basal
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
53
Especializações da membrana plasmática
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Especializações da 
região apical
Aumento da 
superfície da 
membrana
Microvilosidades
Estereocílios
Movimento celular
Flagelos
Cílios
54
Especializações da membrana plasmática
Especializações da região apical
• Microvilosidades 
• Prolongamentos do citoplasma recobertos por membrana. 
• Aumentam a superfície de absorção das células 
• Encontradas em células do intestino e tubos contorcidos proximais dos rins, que precisam absorver muitas 
substâncias
Fotomicrografia de Microvilosidades de 
uma célula do intestino humano. 
Microvilosidades
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
55
Especializações da membrana plasmática
Especializações da região apical
Estereocílios
• Semelhantes às microvilosidades,
• Possuem maior comprimento e se ramificam frequentemente. 
• Aumentam a superfície de absorção facilitando o transporte de água e 
outras moléculas para dentro das células. 
• São encontrados nos epidídimos e no pavilhão auditivo.
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56
Especializações da membrana plasmática
Especializações da região apical
Cílios
• Projeções móveis semelhantes a pelos.
• São finos, curtos e móveis, 
• Presentes em grande quantidade em células do revestimento do sistema respiratório e de tubas uterinas.
• Movimentam substâncias e partículas que estão sobre as células.
• Alguns protozoários utilizam cílios para a sua locomoção.
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
57
Especializações da membrana plasmática
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
Especializações 
da região lateral
Adesão entre as 
células
Adesão entre as 
células e a matriz 
extracelular
Oclusão entre as 
células
Comunicação 
entre as células
58
Junção celular
59
Junção celular
Muitas vezes, as células acham-se unidas umas às outras => Epitélio
Como as células se unem?
Através das junções celulares
✓ Vedação compacta para impedir o vazamento 
de moléculas ao longo do epitélio pelos espaços 
entre suas células; 
✓ Ligações mecânicas fortes; 
✓ Tipo especial de íntima comunicação química.
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60
Junção celular
Junções compactas:
▪ Função de vedação 
▪ Selam as células vizinhas de modo 
que as moléculas solúveis em água 
não podem vazar facilmente entre 
elas. 
▪ Formadas por proteínas (claudinas e 
ocludinas).
▪ Organizadas em feixes ao longo das 
linhas das junções, criando o lacre.
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
61
Junção celular
▪ As junções celulares que mantêm o epitélio unido, pela formação de ligações mecânicas, 
são de três principais tipos. 
▪ Junções aderentes e os desmossomos: ligam uma célula epitelial à outra.
▪ Hemidesmossomos: ligam as células epiteliais à lâmina basal.
Lâmina basal: treliça de macromoléculas, funcionalmente 
importante para a célula. Essa estrutura delimita o tecido 
epitelial do tecido conjuntivo subjacente. Trata-se de uma 
matriz rica em proteínas e polissacarídeos
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62
Junção celular
Junções aderentes e desmossomos: 
▪ Ligam uma célula epitelial à outra.
▪ São formadas ao redor das proteínas 
transmembrânicas que pertencem à família 
das caderinas (exibem adesividade na 
presença de íons Ca2+). 
▪ A molécula de caderina da membrana 
plasmática de uma célula se liga diretamente 
a uma molécula de caderina idêntica na 
membrana plasmática da célula vizinha
Quando as células tocam umas nas outras, suas 
caderina se concentram nesse ponto de ligação.
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63
Junção celular
Junções aderentes e desmossomos: 
▪ Cada molécula de caderina está presa dentro 
de sua célula por meio de várias proteínas 
ligadoras aos filamentos de actina.
▪ Formam um cinturão de adesão contínuo ao 
redor de cada célula epitelial, logo abaixo das 
junções compactas.
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64
Junção celular
Junções aderentes e desmossomos: 
▪ Em um desmossomo, um grupo diferente de 
moléculas de caderina conecta os filamentos 
de queratina, os filamentos intermediários 
encontrados especificamente nas células 
epiteliais, logo abaixo das junções 
compactas.
▪ Confere grande força elástica à camada 
epitelial
▪ Abundante no epitélio resistente e exposto 
como o da epiderme, revestimento da língua 
e esôfago
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65
Junção celular
Junções comunicantes (tipo fenda)
▪ As junções tipo fenda proporcionam um canal de comunicação direta entre duas células adjacentes.
▪ As membranas das duas células estão próximas e exatamente paralelas, com um espaço bem estreito de 2 a 
4 nm entre elas. 
▪ Esta fenda não está totalmente vazia; ela é atravessada por extremidades salientes de muitos complexos 
proteicos transmembrânicos idênticos atravessam esta fenda (Conéxons)
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66
Junção celular
Junções comunicantes (tipo fenda)
▪ Os conéxons permitem que íons inorgânicos e pequenas moléculas solúveis em água passem diretamente do 
citosol de uma célula para o citosol da outra. 
▪ Criando um um acoplamento metabólico e elétrico entre as duas células
▪ Podem se abrir ou fechar em resposta aos sinais extra ou intracelulares
O citoplasma das células vegetais
adjacentes é conectado por
pequenos canais comunicantes
denominados plasmodesmas. O
citoplasma, em princípio, é
contínuo de uma célula para outra
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67
Junção celular
Hemidesmossomos
▪ Uniões das células epiteliais à lâmina basal abaixo delas
Bolhas
As células da epiderme devem 
estar ligadas fortemente umas às 
outras e tambémancoradas ao 
tecido conectivo subjacente
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68
Junção celular
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
69
Comunicações intercelulares
Prof.ª Dra. Natália Aguiar
70
Comunicações intercelulares
• As células dos organismos multicelulares usam centenas de tipos de moléculas de 
sinalização extracelulares para se comunicar umas com as outras. 
• A membrana plasmática também participa de alguns processos de comunicação 
intercelular, por meio da sinalização celular.
• Um dos principais mecanismos que garantem o funcionamento integrado nos
organismos pluricelulares é o da sinalização celular. 
• As células se comunicam mandando sinais elétricos ou químicos, que regulam as 
atividades celulares, respostas a estímulos do meio ambiente, e outras.
• As moléculas-sinal podem ser proteínas, peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, 
esteroides, derivados de ácidos graxos e até mesmo gases dissolvidos
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Comunicações intercelulares
As células-alvo possuem proteínas chamadas de receptores que reconhecem e respondem 
especificamente à molécula-sinal. 
Transdução do sinal 
O receptor de uma célula-alvo recebe um sinal extracelular e o converte
em moléculas de sinalização intracelular que alteram o comportamento celular.
Célula 
sinalizadora 
Molécula-sinal 
extracelular
Célula alvo 
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Comunicações intercelulares
Sinalização 
celular
Dependente 
de contato Endócrina Autócrina Parácrina
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Comunicações intercelulares
Sinalização Dependente de contato
▪ Mais específica e de mais curto alcance 
▪ Não requer a liberação de uma molécula secretada.
▪ As células fazem contato direto por meio de 
moléculas-sinal localizadas na membrana 
plasmática das células sinalizadoras e proteínas 
receptoras inseridas na membrana plasmática da 
célula-alvo 
▪ Desenvolvimento embrionário, especialização de 
células adjacentes iguais, para formar tipos 
celulares diferentes.
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Comunicações intercelulares
Sinalização Dependente de contato
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Comunicações intercelulares
Sinalização Endócrina
• Transmissão do sinal pelo corpo todo por sua 
secreção na corrente sanguínea dos animais.
• As moléculas de sinalização extracelular são os 
hormônios, produzidas nas células endócrinas. 
Parte do pâncreas é uma glândula endócrina que 
produz vários hormônios – incluindo a insulina, que 
regula a captação da glicose em todas as células do 
corpo.
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Comunicações intercelulares
Sinalização Endócrina
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Comunicações intercelulares
Sinalização Parácrina
• As moléculas-sinal se difundem localmente pelo líquido 
extracelular, permanecendo nas vizinhanças da célula 
que as secretou. 
• Atuam como mediadores locais sobre as células 
próximas.
• Muitas das moléculas-sinal que regulam a inflamação 
nos locais de infecção ou controlam a proliferação 
celular na cicatrização de um ferimento funcionam 
dessa maneira.
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Comunicações intercelulares
Sinalização Parácrina
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Comunicações intercelulares
Sinalização autócrina
As moléculas-sinal se difundem localmente pelo líquido extracelular, 
entanto, os mediadores é para promover a resposta da própria células 
As células cancerígenas às vezes promovem, assim, sua própria sobrevivência e proliferação.
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Comunicações intercelulares
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• Resposta limitada à um conjunto de sinais extracelulares
• Responde seletivamente, mesmo exposta a centenas de moléculas-sinal
• A resposta é dependente da presença do receptor específico
Célula
• Ativado por apenas um tipo de sinal
• Sem o receptor apropriado, a célula será insensível ao sinal e não poderá reagir
• A célula restringe os sinais que irá afetá-la, pois produz um pequeno conjunto de 
receptores
Receptor
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Comunicações intercelulares
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• Todas as proteínas receptoras de superfície celular se ligam a uma molécula--sinal extracelular 
• A mensagem é traduzida para uma ou mais moléculas de sinalização intracelular que alteram o comportamento da célula. 
Receptores
Acoplados a 
canais iônicos 
Acoplados à 
proteína G 
Acoplados à 
proteína G 
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Comunicações intercelulares
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Receptores acoplados a canais iônicos 
• Também conhecidos como canais iônicos controlados por 
transmissores
• Modificam a permeabilidade da membrana plasmática a 
íons específicos
• Alteram o potencial de membrana
• Produzem uma corrente elétrica 
• Transformam o sinal químico em um sinal elétrico
✓ Abertura ou fechamento de um canal iônico para o fluxo 
de íons específicos – como Na+, K+ ou Ca2+ – na 
membrana plasmática 
✓ O deslocamento dos íons ocasionam mudança no 
potencial da membrana 
Importantes nas células nervosas e em outras células 
eletricamente excitáveis como as células musculares
Um receptor acoplado a um canal iônico abre em resposta 
à ligação de uma molécula de sinalização extracelular
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Comunicações intercelulares
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Receptores acoplados à proteína G 
• Medeiam respostas a uma enorme diversidade de moléculas de sinalização extracelular, incluindo hormônios, mediadores 
locais e neurotransmissores.
• Diversidade de estrutura e função:
✓ Podem ser proteínas, pequenos peptídeos ou derivados de aminoácidos ou de ácidos graxos, 
✓ Para cada uma delas existe um receptor ou um conjunto de receptores diferentes
Proteína G 
• Proteínas receptoras transmembrânicas de sete passagens
• Envolvidas em uma variedade tão grande de processos celulares, 
• São um alvo atraente para o desenvolvimento de fármacos para tratar vários distúrbios
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Comunicações intercelulares
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Receptores acoplados à proteína G 
• Ativam as proteínas triméricas de ligação ao GTP (proteínas G) ligadas à membrana, as quais ativam (ou inibem) uma 
enzima ou um canal iônico na membrana plasmática, iniciando uma cascata de sinalização intracelular.
Receptor acoplado 
à proteína G
✓ Se liga à sua molécula de 
sinalização extracelular, 
✓ O receptor ativado sinaliza 
para uma proteína G no lado 
oposto da membrana 
plasmática 
Ativação (ou inibição) de uma 
enzima (ou um canal iônico)
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Comunicações intercelulares
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Receptores acoplados a enzimas 
• Agem como enzimas ou se associam a enzimas no interior da célula 
• Quando estimulados, as enzimas podem ativar uma ampla variedade de vias de sinalização intracelular.
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Comunicações intercelulares
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• Uma célula típica possui muitos tipos de receptores = sensibilidade a vários 
sinais extracelulares.
• Permite que um número relativamente pequeno de moléculas-sinal, em diferentes 
combinações, exerça um controle complexo e refinado sobre o comportamento 
celular. 
Uma combinação de sinais pode ocasionar uma resposta que é 
diferente da soma dos efeitos que cada sinal desencadearia 
isoladamente
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Comunicações intercelulares
A mesma molécula-sinal pode induzir respostas distintas em células-alvo diferentes. Tipos 
celulares diferentes são configurados para responder ao neurotransmissor acetilcolina de 
modos distintos. 
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