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ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR PROF. MARCOS PAULO SILVA GESTÃO ADMINISTRATIVA, ECONÔMICA E FINANCEIRA EM QUALQUER EMPRESA RESPONSÁVEL POR OFERECER SERVIÇOS, A ASSISTÊNCIA MÉDICA TEM QUE GERAR LUCROS PARA GARANTIR A CONTINUIDADE DE SEUS SERVIÇOS E A VIABILIDADE ECONÔMICA. NESSE CASO, DEVE-SE TER ATENÇÃO: A diversidade profissional interna A complexidade das entidades de prestação de serviços de saúde é um dos principais desafios com os quais a gestão de custos na área hospitalar lida: há uma imensa gama de profissionais voltados à prática dos serviços-fim do setor: médicos, técnicos e assistentes de enfermagem. O alto custo de infraestrutura Gastos com materiais e com a prestação de serviço propriamente dita certamente estão entre os mais importantes e respondem por uma fatia grande do todo. Além deles, não se pode desconsiderar o custo da atualização tecnológica necessária para fazer frente à dinâmica evolução de equipamentos e constante modernização do setor. A especialização profissional Impactando evidentemente na segurança da atuação da entidade, a crescente necessidade de especialização profissional é outro desafio da gestão de custos no âmbito hospitalar. Tudo isso torna o controle de custos mais peculiar no ambiente hospitalar e mais cheio de minúcias e exigências próprias. Considerando todos esses aspectos, percebemos que, além da determinação de preços dos serviços, há forte necessidade de análises internas dos números e relatórios de gestão, objetivando a melhoria no funcionamento geral da organização. Os principais cuidados para um controle de custos efetivo Orçamento hospitalar O orçamento é um dispositivo valioso para estabelecer metas e acompanhar o desempenho e os resultados de uma empresa. Ao se trabalhar embasado em orçamentos, estabelecemos uma ferramenta eficaz para a mensuração do desempenho e o alcance dos objetivos estabelecidos. Elaborar o orçamento hospitalar faz parte da estratégia de administração e controle de custos necessários à manutenção da sustentabilidade da organização. Planejamento e controle Detendo o orçamento previsto para um determinado período, é preciso projetar os passos e atividades necessários à sua efetivação prática. Delinear estratégias, pontos de controle, e parâmetros de trabalho é, basicamente, trabalhar para a consumação do que foi estabelecido no orçamento. Além desse planejamento, é importante realizar o controle das atividades previstas, mantendo a rédea sobre a execução e garantindo que desvios sejam corrigidos a tempo de manter os resultados de acordo com o orçamento previsto. A união do planejamento orçamento à gestão e controle de resultados é a forma mais direta e eficaz para evitar “furos” na gestão hospitalar, oriundos de falhas na administração financeira e na falta de ferramentas de desempenho e acompanhamento. Investimento em integração e assertividade de informações Embora o foco das atividades-fim de um ambiente assistencial seja o setor operacional, é na administração hospitalar que está o peso do controle de custos, pois é seu corpo de funcionários o responsável por: - Alimentar e utilizar diretamente as ferramentas de gestão e suporte; - Realizar a gestão da qualidade de todos os serviços prestados e atividades realizadas em todos os âmbitos; - Administrar a estrutura hospitalar e os bens patrimoniais; Gerir suprimentos e prestar apoio logístico aos centros operacionais; - Lidar com normatização, regulamentos e demais burocracias, tais como estatutos, regulamentos, regimentos etc.; - Fazer controle de processos e gestão de pacientes como “clientes” da base hospitalar; - Manter o controle de recursos humanos tanto para corpo clínico, área administrativa e centros de estudos; - Preocupar-se com aparatos, normas e procedimentos para prevenção de epidemias e infecções hospitalares. O papel da tecnologia como aliada no controle de custos Quando falamos em integração de informações, a principal palavra que nos vêm à mente é “tecnologia”. Isso porque, para fazer frente à modernização exigida na área de saúde, a atualização tecnológica é uma demanda de base. Ela alicerça o setor hospitalar. De que outro modo seria possível gerir um empreendimento tão grande, complexo e minucioso como uma organização hospitalar, senão com auxílio da tecnologia? É a informação obtida pela tecnologia que permite conhecer, por exemplo: - Custos de cada setor da organização; - Eficiência dos processos internos; Andamento dos fluxos predefinidos de trabalho; - Desempenho de equipes e centros administrativos e operacionais; - Necessidade de novos investimentos; - Rotatividade de atendimento; e - Níveis ideais de estoques de medicamentos e insumos.
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