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TICS Doença Rara - Vacina Oxford - COVID SOI V

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FAPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS PORTO S/A
CURSO DE MEDICINA
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS (SOI IV)
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
ISABELLA AFONSO DE SOUZA
TICS N°10
1.A interrupção por uma semana da aplicação em voluntários da vacina
de Oxford (COVID), a mais adiantada dos oito protótipos na fase 3, foi
causada por uma doença neurológica em uma voluntária.Como
diagnosticar clinicamente a Síndrome de Guillain-Barré? Qual a
propedêutica (exames) mais adequada? O que encontramos na Punção
Lombar destes pacientes?
O diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré consiste na avaliação
clínica do paciente, exames de eletroneuromiografia e líquor, e a exclusão de
outras causas, associado a história clínica e exame neurológico do paciente.
Ademais, os exames complementares também são importantes e
servem para diagnosticar os subtipos de Guillain-Barré ou outras doenças que
estejam desencadeando a síndrome. Seguindo o protocolo de acordo com a
história e apresentação do paciente, podemos utilizar os seguintes exames
para o diagnóstico de Guillain-Barré: Exames laboratoriais;
Eletroneuromiografia; Liquor; Exames de Imagem e Teste de Função
Pulmonar.
Em geral, todos os pacientes com suspeita de SGB devem realizar
exames laboratoriais gerais, como: hemograma completo e exames de sangue
para glicose, eletrólitos, função renal e enzimas hepáticas. Os resultados
desses exames ajudam a excluir outras causas de paralisia flácida aguda,
como infecções, disfunções metabólicas ou eletrolíticas.
Segundo pesquisa da Revista Nature, algumas doenças estão
fortemente associadas a Síndrome de Guillain-Barré e podem ser excluídas por
meio dos exames laboratoriais. São elas:Dengue; Chikunguya; Zika; Infecções
pulmonares por Mycoplasma; Infecções intestinais por Campylobacter; Lupus e
Sjogren; Paraproteinemias, linfomas e leucemias.
Outrossim, exame de eletroneuromiografia (ENMG ou EMG) é o exame
mais importante para o diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré, consiste em
um exame neurofisiológico para avaliar nervos e músculos e é subdividido em
2 etapas: estudo da condução nervosa e o estudo por agulha. Além disso, a
eletroneuromiografia pode determinar de que maneira a Síndrome de Guillain
Barré está afetando os nervos, o subtipo e o prognóstico da doença.
Neste exame, pode evidenciar alterações do tipo: Desmielinização
(lesão na capa que envolve os nervos periféricos); Lesão axonal (lesão direta
aos prolongamentos dos neurônios dos nervos periféricos); Comprometimento
inflamatório dos nervos motores, sensitivos ou de ambos (polineurite);
Comprometimento inflamatório de múltiplas raízes nervosas (radiculoneurite).
Sabe-se que as alterações da eletroneuromiografia na Síndrome
começam a surgir com 07 dias, mas podem demorar até 3 semanas para se
tornarem completamente evidentes. Em casos muito graves, com
comprometimento dos músculos da respiração na fase inicial, podem
demonstrar alterações na eletroneuromiografia com cerca de 03 dias, mas são
exceção. Por esse motivo, é comum pacientes realizarem a
eletroneuromiografia na fase inicial e o exame vir normal. Esses pacientes
devem repetir o exame com cerca de 2 a 3 semanas, tempo necessário para as
alterações serem identificadas.
Por fim, na punção lombar, encontramos um o Líquor (LCR) típico:
proteínas > 50; e leucócitos < 20, ou seja, temos uma dissociação
citoalbuminologica que significa que a contagem de celulas está normal porém
há um aumento dos níveis de proteínas
REFERÊNCIAS
SHAHRIZAILA, Nortina; LEHMANN, Helmar C.; KUWABARA, Satoshi.
Guillain-Barré syndrome. The Lancet, v. 397, n. 10280, p. 1214-1228, 2021.
YUKI, Nobuhiro; HARTUNG, Hans-Peter. Guillain–barré syndrome. New
England Journal of Medicine, v. 366, n. 24, p. 2294-2304, 2012.
BIGAUT, Kévin et al. Guillain-Barré syndrome related to SARS-CoV-2 infection.
Neurology-Neuroimmunology Neuroinflammation, v. 7, n. 5, 2020.

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