Comunicação e Política - APOL 2

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Questão 1/10 - Comunicação e Política
“Pensar na democracia implica na necessidade de considerar uma série de princípios que garantam o ideal de soberania popular. Além da participação frequente dos cidadãos em diferentes instâncias, é essencial assegurar- 
lhes direitos individuais, oportunidades para se expressarem livremente e meios para fiscalizarem e questionarem as ações de seus governos (Marques, 2016, p. 21). Acreditamos que a representação ainda seja a forma mais 
viável de incorporar um componente de soberania popular nas decisões governamentais, e a capacidade de acompanhar o desempenho dos representantes permite a manutenção dessa soberania. Portanto, o princípio da 
transparência se apresenta como fundamental, uma vez que obriga os agentes do Estado a prestarem contas de suas ações à população".
Referência: Rota de Aprendizagem 6 (Tema: Comunicação Política - Internet e transparência).
Considerando o conteúdo apreendido em Comunicação Política, examine quais dos enunciados a seguir correspondem às características da transparência:
I. A transparência na comunicação política pode aumentar a confiança e o capital social entre os cidadãos.
II. Uma das características da transparência é tornar a corrupção e a cooptação de agentes do Estado tarefas mais arriscadas.
III. A transparência na comunicação política dificulta o controle público sobre os bens públicos e promove a opacidade governamental.
IV. A transparência na comunicação política permite um maior controle do público sobre os bens públicos, promovendo o interesse coletivo.
Após a análise, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
A Apenas a afirmativa IV está correta 
B Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
C Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
D Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 6. “A transparência apresenta as seguintes características: permite um maior controle do público sobre os bens públicos, abrindo espaço 
para que os cidadãos julguem o que é, de fato, de interesse coletivo; torna as tarefas de corrupção e cooptação de agentes do Estado mais arriscadas; e pode aumentar a confiança e o capital social (Bertot; Jaeger; Grimes, 
2010). Portanto, é necessário desenvolver uma versão mais sofisticada da transparência, que vá além do mero domínio diligente sobre o conjunto de informações públicas, e que também pressione o Estado a criar maneiras de 
ouvir seus cidadãos. As redes de comunicação digital facilitam esse processo. Essas redes e os mecanismos de transparência podem coibir a adoção de comportamentos inadequados por parte dos atores políticos, como no 
caso da aplicação de verbas públicas, e até mesmo na violação de direitos e regras democráticas, especialmente em situações em que tais violações são praticadas por agentes do Estado. A cultura da transparência deve ser 
caracterizada pela adoção de mecanismos de comunicação que imponham constrangimentos legais às violações cometidas por servidores do Estado" (Adaptado).
Referência: Rota de Aprendizagem 6 (Tema: Comunicação Política - Internet e transparência).
Questão 2/10 - Comunicação e Política
“A concepção utilitarista do marketing político parece perpassar a literatura brasileira na medida em que define mercado eleitoral como uma relação entre a oferta de um ou mais candidatos e a demanda, com o eleitor. Assim, 
os esforços para conhecê-lo fazem parte de uma estratégia. Outra evidência da natureza instrumental do marketing político diz respeito à concepção de objeto da disciplina. Pacheco (1993:13) afirma que "é o eleitor indefinido, 
indeciso ou neutro, o indiferente à política, que constitui a maioria esmagadora do eleitorado. (...) Trabalhamos sobre o eleitor e não sobre o voto. O voto é uma decorrência da posição do eleitor". Esta declaração demonstra 
que o foco tradicional é a influência sobre o eleitor e não a compreensão de seu comportamento”.
Referência: BARROS, D. F.; SAUERBRONN, J. F. R.; AY ROSA, E. A. T.. Representações do eleitor: revendo teorias e propondo novos caminhos. Revista de Administração Pública, v. 46, n. 2, p. 477-491, mar. 2012. Disponível 
em: https://doi.org/10.1590/S0034-76122012000200007. Acesso em: 09/09/2023.
Com base nas informações discutidas em Comunicação Política, responda à seguinte pergunta: qual é o desafio enfrentado pelas equipes de comunicação e marketing político em relação ao eleitor indeciso?
Nota: 10.0
A O eleitor indeciso tende a ser facilmente conquistado, tornando a campanha mais barata e simples.
B É crucial acompanhar as ações e discursos dos opositores, pois o eleitor indeciso tende a apoiar candidatos de oposição.
C O investimento em campanhas on-line é menor para os eleitores não decididos, tornando estratégico transformá-los em militantes ativos.
D O principal desafio é saber o que pensam os eleitores dos opositores que não serão convertidos, além de compreender o momento da campanha.
O principal desafio é compreender o contexto eleitoral, uma vez que conquistar votos entre os eleitores indecisos é mais complicado, exigindo o uso de materiais de campanha estratégicos.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
A alternativa correta é: (O principal desafio é compreender o contexto eleitoral, uma vez que conquistar votos entre os eleitores indecisos é mais complicado, exigindo o uso de materiais de campanha estratégicos). De acordo 
com a Rota de Aprendizagem 6. ‘ Captar a adesão do eleitor indeciso usando materiais de campanha estratégicos é um desafio para as equipes de comunicação e de marketing político, dado que pregar para convertidos é muito 
mais simples. Por isso, deve-se dominar bem o momento da campanha, entender o seu contexto e saber utilizá-lo para captar votos. O investimento feito nas campanhas on-line, voltado para a conquista dos eleitores mais 
decididos, necessita de menos investimento; por isso, uma estratégia é transformar esse eleitor com voto decidido em militante, disposto a conquistar mais votos para seu candidato e a compartilhar conteúdos e dialogar com o 
indeciso. Além disso, é preciso saber o que pensam os eleitores dos opositores que não serão convertidos, acompanhando de perto suas ações e seu discurso, o que hoje é feito por meio de monitoramento das redes sociais, 
realização de grupos focais (entrevistas em grupo para entender como pensam os públicos, nesse caso, os eleitores, presencialmente ou on-line)”.
Referência: Rota de Aprendizagem 6 (Tema: O eleitor indeciso).
Questão 3/10 - Comunicação e Política
"A polarização política contribui para a propagação e validação de informações falsas, refletindo a presença de "sentimentos cada vez mais negativos que cada lado do espectro político nutre em relação ao outro" (Allcott; 
Gentzkow, 2017, p. 228-229). Essa mesma polarização também tem estimulado um clima de desconfiança por parte da sociedade em relação às instituições democráticas, tais como a imprensa, os partidos políticos, os 
governos, a justiça e a ciência".
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: As fake news como parte do repertório).
Qual das seguintes opções melhor descreve o termo "pós-verdade" e sua relação com a formação da opinião pública e a disseminação de informações na era digital?
https://doi.org/10.1590/S0034-76122012000200007
Questão 3/10 - Comunicação e Política
“A polarização política contribui para a propagação e validação de informações falsas, refletindo a presença de "sentimentos cada vez mais negativos que cada lado do espectro político nutre em relação ao outro" (Allcott; 
Gentzkow, 2017, p. 228-229). Essa mesma polarização também tem estimulado um clima de desconfiança por parte da sociedade em relação às instituições democráticas, tais como a imprensa, os partidos políticos, os 
governos, a justiça e a ciência".
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: As fake news como parte do repertório).Qual das seguintes opções melhor descreve o termo "pós-verdade" e sua relação com a formação da opinião pública e a disseminação de informações na era digital?
Nota: 10.0
A Pós-verdade se refere à prática de combater informações falsas com evidências sólidas, promovendo um debate político baseado em fatos concretos.
B Pós-verdade refere-se à ênfase na busca de fatos objetivos e evidências sólidas ao formar opiniões, promovendo a confiança nas fontes de informação.
C Pós-verdade é um conceito ultrapassado que não tem relevância na era digital, uma vez que a internet valoriza a precisão e a veracidade das informações.
D Pós-verdade refere-se à estabilidade e à previsibilidade das relações sociais na era digital, onde as interações online são caracterizadas por estruturas rígidas e constantes.
Pós-verdade é a tendência de dar mais importância às emoções pessoais e crenças individuais do que aos fatos objetivos ao moldar opiniões públicas, frequentemente amplificada pelo ambiente 
digital.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
A alternativa correta é: (Pós-verdade é a tendência de dar mais importância às emoções pessoais e crenças individuais do que aos fatos objetivos ao moldar opiniões públicas, frequentemente amplificada pelo ambiente digital). 
De acordo com a Rota de Aprendizagem 4. aO discurso empregado por políticos populistas trouxe à tona o debate sobre o que foi denominado como "pós-verdade", termo eleito a palavra do ano em inglês pelo dicionário Oxford 
em 2016. A pós-verdade é definida como "circunstâncias em que fatos objetivos têm menor influência na formação da opinião pública do que apelos emocionais e crenças pessoais" (Oxford, 2016). A pós-verdade engloba 
situações em que informações falsas são disfarçadas como verdadeiras e situações em que elementos da verdade são combinados com exageros significativos com o intuito de provocar agitação (Salgado, 2018, p. 317-318)’ 
(Adaptado). As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: As fake news como parte do repertório).
Questão 4/10 - Comunicação e Política
“Antes, a comunicação de um ator político dependia de mediação e da necessidade de se tornar notícia nos jornais para acessar a opinião pública (desenvolvimento do tema). Atualmente, é possível que um candidato se 
posicione sem a intermediação da imprensa, por meio das redes sociais. Na década de 2010, o uso das redes sociais na política e o estudo de sua utilização na comunicação e na ciência política se intensificaram, com 
destaque, inicialmente, para o Facebook, uma plataforma ainda amplamente popular e que, em 2022, contava com 2,9 bilhões de usuários ativos em todo o mundo (Most popular, 2023). Por volta de 2015, duas outras 
plataformas ganharam relevância: o WhatsApp e o YouTube. O WhatsApp possibilita a troca de mensagens em diversos formatos, como texto, áudio, vídeo e imagens. Por sua vez, o YouTube é uma plataforma de vídeos que 
passou a sugerir novos conteúdos com base em cálculos algorítmicos, considerando fatores como os vídeos anteriormente consumidos pelo usuário, o histórico de visualizações desse perfil em relação aos canais existentes na 
plataforma e as pesquisas realizadas pelo usuário. Além disso, o algoritmo do YouTube é constantemente atualizado (Loiola, 2018)”.
Referência: Rota de Aprendizagem 6 (Tema: Estudos sobre o uso das redes sociais nas eleições).
Considerando os conhecimentos adquiridos em Comunicação Política, que aborda os estudos de Giuliano da Empoli sobre o uso das redes sociais nas eleições, examine os enunciados a seguir:
I. O autor Giuliano da Empoli demonstra que o algoritmo do Youtube foi projetado para promover conteúdos extremos, visando maximizar o engajamento do público.
Questão 4/10 - Comunicação e Política
“Antes, a comunicação de um ator político dependia de mediação e da necessidade de se tornar notícia nos jornais para acessar a opinião pública (desenvolvimento do tema). Atualmente, é possível que um candidato se 
posicione sem a intermediação da imprensa, por meio das redes sociais. Na década de 2010, o uso das redes sociais na política e o estudo de sua utilização na comunicação e na ciência política se intensificaram, com 
destaque, inicialmente, para o Facebook, uma plataforma ainda amplamente popular e que, em 2022, contava com 2,9 bilhões de usuários ativos em todo o mundo (Most popular, 2023). Por volta de 2015, duas outras 
plataformas ganharam relevância: o WhatsApp e o YouTube. O WhatsApp possibilita a troca de mensagens em diversos formatos, como texto, áudio, vídeo e imagens. Por sua vez, o YouTube é uma plataforma de vídeos que 
passou a sugerir novos conteúdos com base em cálculos algorítmicos, considerando fatores como os vídeos anteriormente consumidos pelo usuário, o histórico de visualizações desse perfil em relação aos canais existentes na 
plataforma e as pesquisas realizadas pelo usuário. Além disso, o algoritmo do YouTube é constantemente atualizado (Loiola, 2018)”.
Referência: Rota de Aprendizagem 6 (Tema: Estudos sobre o uso das redes sociais nas eleições).
Considerando os conhecimentos adquiridos em Comunicação Política, que aborda os estudos de Giuliano da Empoli sobre o uso das redes sociais nas eleições, examine os enunciados a seguir:
I. O autor Giuliano da Empoli demonstra que o algoritmo do Youtube foi projetado para promover conteúdos extremos, visando maximizar o engajamento do público.
II. A radicalização no debate político online ocorre quando os participantes abandonam as regras de respeito e utilizam comportamentos ofensivos e agressivos em comentários e publicações.
III. Segundo o autor Giuliano da Empoli, o sucesso de partidos como o Movimento 5 Estrelas na Itália e Jair Bolsonaro no Brasil se deve à sua capacidade de dominar os algoritmos das redes sociais e criar narrativas políticas 
extremadas.
IV. De acordo com Giuliano da Empoli, as redes sociais têm sido responsáveis por promover uma maior compreensão e diálogo entre diferentes grupos políticos, contribuindo para a redução da polarização e do extremismo 
político.
Após a análise, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
A Apenas a afirmativa I está correta
B Apenas as afirmativas I e II estão corretas
C Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
D Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
E Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 6. ‘ No livro Os engenheiros do caos, Giuliano da Empoli (2020) busca entender como o modo de se fazer política tem sido alterado pelo 
uso das redes sociais. Ele nota a profissionalização do emprego das plataformas digitais com o intuito de obter benefícios políticos, por parte de determinadas personalidades e legendas partidárias. O nome do livro se refere 
àqueles profissionais que conseguiram enxergar, em meio aos algoritmos, o modo de funcionamento das redes digitais, a fim de controlar o debate político. O autor apresenta situações em que partidos e políticos sem expressão 
conseguiram vencer eleições, como no caso da Itália, com o Movimento 5 Estrelas. Segundo Empoli (2020, p. 40-41), o caso italiano demonstra que ‘ o poder foi conquistado por uma forma nova de tecnopopulismo pós- 
ideológico, fundado não em idéias, mas em algoritmos disponibilizados pelos engenheiros do caos”. Ainda conforme Empoli (2020), a extrema-direita conseguiu, até o momento, interpretar melhor o funcionamento das redes, 
utilizá-lo a seu favor. São os casos do Movimento 5 Estrelas, na Itália, do Partido Fidesz, de Viktor Orban, na Hungria, e de Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), no Brasil. Para ele, o comportamento político associado aos 
algoritmos das plataformas foram a combinação perfeita para a eclosão de uma série de narrativas com conteúdo de um discurso mais extremado e conservador. Ele também apresenta a declaração do ex-funcionário do 
YouTube, Guillaume Chaslot([S.d ], citado por Empoli, 2020, p. 81), que afirma que o algoritmo da plataforma foi concebido “[...] para impulsionar o público na direção dos conteúdos mais extremos, maximizando o nível de 
engajamento até seus limites”. Nesse aspecto, o YouTube pode ser considerado como uma plataforma de importante reforço da comunicação digital bolsonarista. tanto pelo viés de Jair Bolsonaro (por meio de suas lives e
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Questão 5/10 - Comunicação e Política
“A pluralidade e a diversidade de informação e opinião nos meios de comunicação de massa buscam garantir aos cidadãos acesso às principais perspectivas políticas em competição. Esse fator é uma dimensão extremamente 
importante na articulação entre o sistema de mídia e o sistema político das democracias atuais. Autores da perspectiva pluralista, como Dahl (1971), e da corrente deliberacionista, como Habermas (1984), afirmam que a 
diversidade de fontes de informação e a variedade de opiniões são cruciais para a efetividade do debate das questões públicas e das decisões políticas (Maia, 2002, p. 5). E no caso da mídia brasileira? Haveria um alinhamento 
político e a pluralidade de informações?” (Adaptado).
Referência: Rota de Aprendizagem 5 (Tema: A mídia brasileira e seu posicionamento político).
Com base no contexto político e midiático no Brasil, relacionado aos recentes escândalos de corrupção e suas implicações na política nacional, analise as seguintes afirmações e indique se são verdadeiras (V) 
ou falsas (F):
( ) A Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro, passou despercebida pela grande mídia brasileira.
( ) O escândalo do Mensalão, que envolveu denúncias de compra de votos em troca de apoio político, ocorreu durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
( ) A questão da corrupção foi associada principalmente ao Partido dos Trabalhadores (PT) devido ao escândalo do Mensalão e à Operação Lava Jato.
( ) Durante o período em que o PT esteve no poder (2003-2016), as organizações de mídia tradicionais mantiveram uma postura neutra e não atuaram como líderes da oposição política ao governo.
Selecione a alternativa que contém a sequência correta.
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A F - V - V - F
Você assinalou essa alternativa (A)
B V - F - V - V
V - F - F - V
D F - F - V - F
A sequência correta é: (F - F - V - F). De acordo com a Rota de Aprendizagem 5. “Ao longo do período em que o PT esteve à frente da presidência do Brasil (2003-2016), as organizações de mídia tradicionais assumiram um 
papel cada vez mais ativo como líderes da oposição política ao governo, e as organizações jornalísticas radicalizaram seu comportamento, passando a apresentar um enquadramento noticioso que buscava a derrubada dos 
governantes petistas (Albuquerque, 2023). Foi principalmente a partir de 2005, após o escândalo do Mensalão (compra de votos em troca de apoio político), que os setores dominantes da mídia brasileira passaram a adotar uma 
postura de oposição ativa ao governo vigente. Segundo Gagliardi e Albuquerque (2021), houve um esforço para influenciar a opinião pública brasileira e, posteriormente, um ataque mais direto à ordem institucional por meio de 
um esforço sistemático de criminalização da esquerda. As pesquisas mostram que a questão da corrupção foi mais associada ao Partido dos Trabalhadores, embora envolvesse vários partidos, principalmente as denúncias do 
Mensalão que eclodiram em 2005. O caso foi objeto da Ação Penal 470, sob o comando do juiz do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, manchando a imagem do Partido dos Trabalhadores como partido. Mas o 
caso teve grande destaque político, e o julgamento dos envolvidos ocorreu em um ambiente de ‘ publicidade opressiva’’ (Fontainha; Lima, 2018). Os estudos mostram que a eclosão do escândalo se deu em 2005 e seu 
julgamento pelo STF ocorreu em setembro de 2013. Nesse período, os veículos jornalísticos apresentaram o caso sob uma perspectiva de pânico moral, articulando o julgamento como uma ameaça à democracia (Barros; 
Lemos, 2018). A mídia também teve um papel fundamental na divulgação da Operação Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro" (Adaptado).
Referência: Rota de Aprendizagem 5 (Tema: O ano de 2018 e a novidade na política nacional).
E F - V - F - F
Questão 6/10 - Comunicação e Política
“A apropriação política das mídias sociais no Brasil e no mundo alcançou tamanha proporção que atualmente é quase impossível falar sobre política sem abordar a dinâmica conversacional da internet. Os espaços digitais 
ampliaram a esfera pública, tornando-se um campo de disputa incontornável para atores, organizações e instituições políticas. No decorrer desse processo, o marketing político e as campanhas eleitorais se reconfiguraram, 
colocando a análise dos dados provenientes das plataformas virtuais e a criação de conteúdo para as mídias sociais no centro de suas estratégias. Além disso, tais mídias denotam características peculiares às competições 
políticas contemporâneas, como: a crescente demanda por transparência e propostas colaborativas, o monitoramento constante (de candidatos e eleitores), a militância virtual, mobilizações (de apoio e críticas) em larga escala 
organizadas pelas redes, discussões permeadas por “memes” e “lives”, a viralização de desinformações e o estabelecimento de identidades ciber-orientadas (Arnaudo, 2017; Bachini, 2021)”.
Referência: BACHINI, N. et al.. Comunicação política no ambiente digital: uma análise das campanhas eleitorais municipais de 2020 no Facebook. Opinião Pública, v. 28, n. 3, p. 750-786, set. 2022. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/1807-01912022283750. Acesso em: 09/09/2023.
Com base no material discutido na disciplina de Comunicação Política, indique se os seguintes enunciados sobre estratégias de comunicação política online são verdadeiros (V) ou falsos (F).
( ) Nas campanhas permanentes online, a produção de conteúdo de qualidade e a interação com o público são cruciais para manter o engajamento dos eleitores.
( ) A comunicação online na política possibilita ajustes rápidos de estratégia, adaptando-se às mudanças de cenário político e às necessidades dos eleitores.
( ) A digitalização da campanha eleitoral é reversível e oferece poucas oportunidades para profissionais especializados em comunicação e ciência política.
( ) No passado, o contato direto entre representantes e representados se concentravam apenas nos meses que antecediam as eleições, mas atualmente, devido à novas formas de comunicação, essa relação se tornou um 
processo contínuo.
Selecione a alternativa que contém a sequência correta.
Nota: 10.0 I
<O
F - V - V - F
B F - V - F - F
C V - F - V - V
D F - F - V - V
H E V - V - F - V
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
A sequência correta é: (V - V - F - V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 6. “Se, no passado, o tempo da política eram os meses que antecediam a eleição, com a profissionalização das campanhas eleitorais e 
principalmente com a internet podemos afirmar que, atualmente, as campanhas são permanentes. Hoje, os futuros candidatos ou mesmo os já eleitos têm um perfil nas redes sociais, mostram ali seu trabalho, cenas do seu dia a 
dia, interagem com eleitores, simpatizantes e haters (indivíduos que vão até as redes para criticarem a pessoa). Na maioria dos casos, são profissionais de comunicação como jornalistas, publicitários, relações públicas, 
profissionais de marketing que gerenciam essas redes sociais. A comunicação pela internet não é um detalhe: ela é a campanha, e uma bobagem escrita em uma rede social, mesmo que apagada, não irá desaparecer, pois as 
redes são públicas e muitas vezes monitoradas pelo adversário, e qualquer conteúdo pode ser printado (salvo como print) e usado para repercutir negativamente contra esse ator político. É fundamental planejar o conteúdo e a 
campanha on-line, assim como a campanha presencial. Cabe ao planejamento: Definir as estratégias de comunicação em sintoniacom os objetivos políticos, usando ferramentas adequadas aos cargos de eleição majoritária ou 
proporcional. Ter cautela ao publicar algo, pois as assessorias de comunicação dos opositores monitoram tudo o que é postado. Antes de publicar, vale tentar mensurar as consequências da publicação. Atentar para o fato de
https://doi.org/10.1590/1807-01912022283750
Questão 7/10 - Comunicação e Política
“Dentro de perspectivas de matriz liberal, pautadas por uma suposta vinculação entre democracia, liberdade de imprensa e liberdade de opinião, poderiamos dizer que se procurou sustentar a visão de que jornais e jornalistas 
se destacavam do emaranhado de interesses característicos da política, agindo, portanto, de uma perspectiva, se não neutra, pelo menos superior e desinteressada" (adaptado).
Referência: BIROLI, F.. Jornalismo, democracia e golpe: a crise de 1955 nas páginas do Correio da Manhã e de O Estado de S. Paulo. Revista de Sociologia e Política, n. 22, p. 87-99, jun. 2004. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/S0104-44782004000100008. Acesso em: 09/09/2023.
Considerando o contexto apresentado sobre a crise da democracia e do jornalismo, bem como os princípios do jornalismo de qualidade, examine as afirmativas abaixo:
I. A crise da democracia não está relacionada às mudanças no ambiente informacional, mas sim a fatores políticos e econômicos.
II. A facilidade de produção e disseminação de conteúdo duvidoso nas redes sociais e na internet tem contribuído para fortalecer a independência dos jornalistas e a busca pela verdade na informação.
III. A atualidade e a instantaneidade são critérios essenciais para a construção de notícias, mas isso pode levar a uma ênfase exagerada em eventos recentes em detrimento de questões de longo prazo.
IV. A polarização política, alimentada pelas fake news, tem comprometido a possibilidade de um diálogo abrangente na esfera pública, tornando mais difícil a fiscalização do governo pelo jornalismo.
Após a análise, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A Apenas a afirmativa III está correta
B Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
C Apenas as afirmativas II e III estão corretas
Você assinalou essa alternativa (C)
D Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
E Apenas as afirmativas III e IV estáo corretas
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 4. “A vitória de Donald Trump em 2016 para presidente dos Estados Unidos da América acendeu o alerta de que a democracia estaria sob 
forte ameaça. E uma das causas dessa crise democrática seria a mudança no ambiente informacional. Quais seriam essas mudanças? A facilidade da produção e disseminação de conteúdo nas redes sociais e na internet, além 
das notícias falsas. As fake news acabam desestabilizando a democracia e fortalecendo o sentimento de pertencimento a grupos políticos rivais, dificultando a possibilidade de um diálogo abrangente e polarizando a política. Na 
democracia liberal, acredita-se que o jornalismo de qualidade cumpre atribuições indispensáveis: fiscalizando o governo, cobrando mais transparência para suas ações e apresentando os problemas sociais factuais que 
permitem o debate público entre as diversas correntes políticas e grupos de interesse na esfera pública. Segundo Gaye Tuchman, o objetivo dos órgãos de informação é fornecer relatos dos acontecimentos considerados 
significativos e interessantes, de acordo com a ideologia jornalística dominante nos países democráticos. O jornalismo tem seus valores próprios: as notícias, a busca pela verdade, a independência dos jornalistas e a noção do 
jornalismo como um serviço público (Traquina, 2005). O jornalismo fundamenta-se nas idéias de: atualidade, já que a informação precisa ser do tempo presente; instantaneidade. havendo uma competição entre os veículos de 
comunicação para serem os primeiros a noticiar um fato; periodicidade: os jornais impressos geralmente são diários e os sites sempre atualizados; valor-notícia: há padrões para separar um acontecimento do que é notícia e o 
que não é; não se pode inventar um acontecimento, precisa ser algo real. Há critérios para seleção e construção da notícia. O imediatismo é muito importante para o jornalismo, já que as notícias são vistas como perecíveis. 
Dessa forma, valoriza-se a velocidade. Os jornalistas buscam por notícias “quentes", em “primeira mão", enquanto as notícias “frias" são consideradas antigas e deixam de ser notícias" (Adaptado).
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: A crise da democracia e do jornalismo).
https://doi.org/10.1590/S0104-44782004000100008
Questão 8/10 - Comunicação e Política
“As fake news se tornaram um desafio às democracias. Ainda em 2013, o Fórum Econômico Mundial identificou “a desinformação digital massiva” como uma das principais ameaças à sociedade. Jornalistas, cientistas políticos, 
governos e tribunais eleitorais vêm pensando e propondo soluções para combater as mentiras, buscando formas de confrontá-las ou mitigar seus efeitos. Há quatro tipos de propostas e medidas para combater as notícias 
falsas: técnicas, jornalísticas, comportamentais e legais/políticas (Mendonça et al., 2013)”.
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: Como combater as fake news?).
Com base no conteúdo abordado em Comunicação Política, examine quais dos seguintes enunciados correspondem a medidas de combate às fake news.
I. Uma abordagem comportamental para enfrentar as notícias falsas envolve a promoção da educação e o treinamento das pessoas, incentivando a análise crítica das informações.
II. A abordagem jornalística convencional é compartilhar notícias sem a verificação prévia, confiando na capacidade coletiva da audiência para discernir informações verídicas das falsas.
III. A abordagem legal implica em garantir a proteção das empresas de redes sociais para que continuem a operar sem restrições na disseminação de notícias falsas.
IV. Uma medida jornalística para combater às fake news é o fortalecimento do jornalismo responsável e confiável, que se baseia em um conjunto de práticas. Isso inclui a verificação de fatos realizada por agências de 
checagem de notícias para garantir a precisão das informações e a promoção de uma cultura jornalística que valorize a credibilidade.
Após a análise, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
A Apenas a afirmativa I está correta 
B Apenas a afirmativa IV está correta 
C Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
D Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. De acordo com a Rota de Aprendizagem 4. “As soluções técnicas visam constranger a circulação das fake news. Por exemplo, atualizações do WhatsApp buscam restringir a 
velocidade e o volume de compartilhamentos na plataforma. Essas medidas seriam tomadas pelas próprias empresas detentoras das redes sociais. É importante ponderar que essas empresas muitas vezes se beneficiam dos 
conteúdos que são patrocinados e divulgados por elas, e não desejam tomar medidas próprias, muito menos serem fiscalizadas e limitadas por legislações. Em relação à segunda medida, a jornalística, muitos autores sugerem 
mais jornalismo como forma de limitar a circulação de inverdades. Isso é baseado em um conjunto de práticas, sendo a primeira delas a checagem de fatos, que pode ser feita por agências de verificação de notícias. A 
prescrição mais ampla é o fortalecimento da cultura jornalística, garantindo que ela tenha credibilidade e mantenha as rotinas necessárias para a certificação de conteúdo. A terceira medida é comportamental, e talvez seja a 
mais desafiadora. Seria tentar educar e treinar as pessoas para identificar as mentiras, aprimorando a educação das crianças e fomentando a análise crítica das informações que recebem. Além disso, a produção de materiais 
didáticos pode ajudar na detecção de fake news. Ensinar o público a observar detalhessimples pode evitar que as pessoas sejam enganadas por fake news, como: 1) ler além das manchetes; 2) verificar a autoria e a data do 
material; 3) perceber que algumas notícias podem ser piadas ou ironias; 4) verificar a fonte e o link do site; 5) usar mecanismos de busca de sites de verificação de fatos. A quarta medida proposta contra as fake news são os 
meios legais/políticos, que envolvem mecanismos de controle e requerem o empenho do Estado no combate às fake news. Por exemplo, a criação de uma legislação de regulamentação sobre o tema'.
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: Como combater fake news?).
Questão 9/10 - Comunicação e Política
"O funcionamento de uma rede de desinformação pode ser descrito como um processo complexo e coordenado, onde agentes e grupos organizados desempenham um papel central. Esses agentes têm um profundo 
entendimento do tipo de conteúdo, o tom apropriado e os momentos estratégicos para disseminar mensagens sem autoria em uma plataforma específica. Essa estratégia é tão eficaz que a informação se espalha rapidamente 
para outras plataformas, alimentada pela força do contágio viral. Além disso, os usuários engajados desempenham um papel significativo nesse sistema. Eles são ativados e coordenados em várias plataformas, agindo como 
multiplicadores do conteúdo desinformativo. Sua coordenação permite que o conteúdo se propague ainda mais, atingindo um público mais amplo. Um aspecto crucial desse processo é o envolvimento de figuras públicas 
altamente influentes. Essas personalidades deliberadamente incentivam ataques online, criando um ciclo de desinformação. Suas ações não apenas alimentam a dinâmica da desinformação, mas também encorajam seus 
seguidores a adotarem a mesma conduta. Além disso, a legitimidade que figuras públicas conferem a idéias equivocadas de diversos tipos aumenta ainda mais a eficácia dessa rede de desinformação (Dourado, 2022)" 
(Adaptado).
Referência: Rota de Aprendizagem 4 (Tema: Desinformação).
Partindo do material discutido na disciplina de Comunicação Política, determine se os enunciados abaixo, que tratam da influência das redes sociais na disseminação de desinformação, são verdadeiros (V) ou 
falsos (F).
( ) A digitalização facilitou a disseminação de informações falsas nas redes sociais.
( ) As bolhas de opinião nas redes sociais são um ambiente propício para a propagação de fake news.
( ) Quando uma informação falsa é removida de uma plataforma, ela dificilmente circulará em outras plataformas.
( ) A intensificação da seletividade na aquisição de informações nas redes sociais amplia as diferenças na percepção da realidade.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
A F - V - V - F
B V - F - V - V
O O V - F - F - V
OO
F - F - V - V
H e V - V - F - V
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A alternativa correta é: (V - V - F - V). De acordo com a Rota de Aprendizagem 4. “A desinformação pode ser definida como a disseminação intencional de informações falsas ou enganosas pela internet. Tais informações são 
produzidas de forma deliberada ou retiradas do contexto, com o propósito de manipular a opinião pública, os debates e a agenda política. Um fator que facilita esse processo de desinformação é a digitalização, que alterou a 
maneira como as notícias circulam, permitindo que até mesmo indivíduos sem experiência alcancem grandes audiências. Por exemplo, plataformas como WhatsApp e Telegram agilizam a divulgação rápida de conteúdo, 
incluindo textos, áudios e vídeos, possibilitando a disseminação em larga escala de informações falsas, tornando sua verificação mais difícil (Waisbord, 2018). Mas por que as pessoas compartilhariam essas notícias enganosas? 
As reações positivas de seus amigos virtuais, que compartilham idéias semelhantes e concordam com esse conteúdo, especialmente dentro do que chamamos de "bolhas” , grupos de pessoas com valores e ideologias 
semelhantes que se comunicam entre si, incentivam a disseminação das chamadas "fake news" (Pangrazio, 2018). Após a disseminação da desinformação, retirar esse conteúdo de circulação torna-se extremamente difícil. 
Mesmo que uma informação falsa seja removida de uma plataforma por decisão judicial, ela continuará se espalhando em outras plataformas. Isso acontece devido à ampla circulação de conteúdos em várias plataformas e à 
existência de uma rede profissional dedicada à produção e disseminação de desinformação. A publicação de conteúdo em diferentes plataformas, portanto, é uma estratégia comumente usada para manter a desinformação 
circulando. Além disso, nas redes sociais, algoritmos selecionam quais informações os usuários verão com base em suas preferências, e o aumento da seletividade na obtenção de informações online amplia as diferenças na
Questão 10/10 - Comunicação e Política
“No Brasil, a utilização da internet para fins eleitorais é uma prática relativamente antiga. Na eleição de 2002, os candidatos a presidente já possuíam websites próprios. Naquele momento, as páginas dos candidatos ainda 
reproduziam o modelo estático de broadcasting, cujo fluxo de informação vinha de cima para baixo sem interação com eleitores, baseado na divulgação de plataformas e agendas de campanha. Mesmo com essas limitações, a 
sua influência na eleição de 2002 não pode ser subestimada, pois os temas divulgados nesses websites serviram para furar o bloqueio da imprensa e pautar o debate nacional (Aldé e Borges, 2004). O uso das redes sociais é 
mais recente. O assunto ganhou relevância a partir da experiência vitoriosa da campanha de Barack Obama para presidente dos Estados Unidos em 2008 (Bimber, 2014). É possível dizer que as redes sociais introduziram três 
modificações significativas na forma de fazer campanha".
Referência: BORBA, F.; DUTT-ROSS, S.. Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral e a formação da opinião pública na eleição presidencial de 2018. Opinião Pública, v. 27, n. 3, p. 851-877, set. 2021. Disponível em: 
https://doi.org/10.1590/1807-01912021273851. Acesso em: 09/09/2023.
Com base nas informações fornecidas na disciplina de Comunicação Política, sobre os primeiros usos da internet na campanha eleitoral no Brasil, responda à seguinte pergunta: qual foi a principal mudança na 
forma de uso das mídias sociais pelos candidatos a partir das eleições municipais de 2012?
Nota: 10.0
A A restrição ao uso das mídias sociais devido às novas regulamentações eleitorais. 
B O surgimento das propostas de governo colaborativo por meio das mídias sociais.
C A descoberta do uso do Orkut como plataforma para comunicação com os eleitores.
D A preferência dos candidatos pelos websites como principal ferramenta de campanha.
O aumento da interatividade e a preferência pelo Facebook e TVvitter como ferramentas digitais.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
A alternativa correta é: (O aumento da interatividade e a preferência pelo Facebook e Twitter como ferramentas digitais). De acordo com a Rota de Aprendizagem 5. “As últimas campanhas eleitorais brasileiras caracterizaram-se 
pelo uso da internet e das mídias sociais como ferramenta de propaganda pelos candidatos. Essa tendência vem desde 2014, principalmente com o uso dos candidatos aos cargos majoritários e boa parte dos candidatos a 
cargos proporcionais. Esses estudos são fundamentais, já que a questão das relações entre internet e política tem tido uma importância crescente na literatura brasileira de Ciência Política, por isso é válido compreender o 
campo específico de “internet e eleições" no país (Sampaio, Bragatto; Nicolás, 2016). Há estudos sobre o uso dos recursos digitais pelos candidatos como websites desde 1998, mas com o tempo, acrescentaram para o uso das 
mídias socais tais como Facebook, Twitter e Youtube. A forma de uso foi evoluindo ao longo do tempo. Facebook e Twitter tornaram-se as ferramentas digitais preferidas dos candidatos a partir do pleito de 2012. Segundo Braga 
e Carlomagno (2016), embora as mídias sociais não possam, em geral, ser consideradascomo “preditoras" dos resultados eleitorais, especialmente nas eleições proporcionais; em nível majoritário, é possível fazer uma 
associação positiva entre presença online dos diferentes candidatos e os resultados eleitorais, ou seja, é possível perceber que a intensidade do uso das mídias sociais pode ser considerada um antecipador de certos 
comportamentos offline. As campanhas online são chamadas na literatura de e-campanhas. Para os autores, podemos dividir a literatura sobre e-campanha no Brasil em duas etapas: 1. Anterior ao ano de 2010, antes da 
campanha eleitoral de Barack Obama, nos EUA, e da queda das restrições dos tribunais eleitorais ao uso das ferramentas digitais no Brasil. Nesse período, usava-se principalmente os websites, com poucos recursos de 
interatividade nas e-campanhas, além de blogs e do Orkut; 2. A partir de 2010, quando houve a queda das restrições legais ao emprego da internet nas campanhas e iniciou-se o uso de diferentes recursos digitais (mídias 
sociais, memes, aplicativos de comunicação instantânea etc.) pelos candidatos. As eleições presidenciais de 2010 usavam mais os websites para divulgar suas plataformas com poucas tentativas de integrar ações do site com 
articulação nas redes sociais, o que caracteriza um estágio web de campanha com baixo grau de interatividade, mas duas novidades já podiam ser percebidas nessas eleições: o surgimento das propostas de governo 
colaborativo por meio dos websites e o uso intenso do Twitter pelos candidatos presidenciais (Barroso, 2013). A pesquisa acompanha as inovações e surgem os primeiros estudos sobre governo colaborativo e Twitter e 
Facebook nas eleições (Martini, 2011)".
Referência: Rota de Aprendizagem 5 (Tema: Primeiros usos da internet na campanha eleitoral).
https://doi.org/10.1590/1807-01912021273851