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PERIODONTIA FORMAÇÃO DO ÓRGÃO DENTÁRIO E DO PERIODONTO MUCOSA ORAL ❑ Mucosa Mastigatória: Gengiva e Palato Duro ❑ Mucosa Especializada: Língua ❑ Mucosa de Revestimento: Restante CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA GENGIVA @Fraanbonekiinha CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DA GENGIVA @Fraanbonekiinha Funções: ❑ Barreira física ❑ Papel ativo na resposta inata do hospedeiro e reação a estímulos externos (citocinas, moléculas de adesão, fatores de crescimento e enzimas) 1. Camada basal (estrato basal ou estrato germinativo) 2. Camada de células espinhosas (estrato espinhoso) 3. Camada de células granulares (estrato granuloso) 4. Camada de células queratinizadas (estrato córneo) As células da camada basal são cilíndricas ou cuboides e estão em contato com a membrana basal. Tais células tem a capacidade de se dividir renovando o epitélio. ❑ CK 19 (Cytokeratin 19) (40 kDa) – células basais ❑ CK 1 (Cytokeratin 1) (68 kDa) – células do extrato córneo ❑ Outras proteínas: ceratolinina, involucrina, filagrina ❑ corneócito Além das células produtoras de ceratina (ceratinócitos), o epitélio oral contém células claras não-ceratinócitos: melanócitos, células de Langerhans, células inflamatórias e células de Merkel. Artigo nos slides @Fraanbonekiinha JUNÇÃO EPITÉLIO-CONJUNTIVO EPITÉLIO DENTOGENGIVAL (Epitélio Juncional) Epitélio Juncional é mais largo em sua porção coronal (cerca de 15 a 20 células), mas torna-se mais fino (3 a 4 células) em direção à JCE. A superfície do epitélio do sulco gengival não é queratinizada. Os componentes teciduais da região dentogengival atingem suas características estruturais finais em conjunção com a erupção dos dentes. TECIDO CONJUNTIVO ❑ Fibras Colágenas (60%) ❑ Fibroblastos (5%) ❑ Vasos, Nervos e Matriz (35%) Matriz: proteoglicanos (glicosaminoglicanos como unidades de carboidratos), glicoproteínas (fibronectina e laminina) FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO ❑ Fibras Colágenas ❑ Fibras Elásticas ❑ Fibras Oxitalânicas ❑ Fibras Reticulares FIBRAS DO TECIDO CONJUNTIVO ❑ Fibras Colágenas ❑ Fibras Reticulares ❑ Fibras Oxitalânicas ❑ Fibras Elásticas @Fraanbonekiinha GRUPOS DE FIBRAS COLÁGENAS (Produzidas pelos fibroblastos) ❑ Circulares ❑ Dentogengivais ❑ Dentoperiosteas ❑ Transeptais CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO ❑ Fibroblastos (65% da população celular) ❑ Mastócitos ❑ Linfócitos ❑ Macrófagos ❑ Plasmócitos ❑ Neutrófilos SÍNTESE DO COLÁGENO (A menor unidade, a molécula de colágeno, é denominada tropocolágeno) A hidroxilação dos resíduos de lisina (hidroxilisina) e prolina (hidroxiprolina) da molécula de colágeno é catalizada pela enzima prolil-4-hidroxilase e na presença de vit. C como cofator enzimático. Ligamento periodontal Nas radiografias, dois tipos de osso alveolar podem ser distinguido: ❑ A parte do processo alveolar que recobre o alvéolo, denominada “lâmina dura”. ❑ A porção do processo alveolar que, na radiografia, tem o aspecto de uma malha, denominada “osso trabecular”. O dente é unido ao osso por feixes de fibras de colágeno que podem ser divididos nos seguintes grupos principaisde acordo com sua localização e disposição: ❑ Fibras da crista alveolar (ACF) ❑ Fibras horizontais (HF) ❑ Fibras oblíquas (OF) ❑ Fibras apicais (APF) O desenvolvimento das principais fibras do ligamento periodontal. O ligamento periodontal e as fibras de Sharpey As células do ligamento periodontal são: ❑ Fibroblastos ❑ Osteoblastos ❑ Cementoblastos ❑ Osteoclastos ❑ Histiócitos Há também células epiteliais, fibras nervosas e vasos sanguíneos. Os fibroblastos estão alinhados ao longo das fibras principais, enquanto os cementoblastos revestem a superfície do cemento e os osteoblastos revestem a superfície óssea. Resto Epiteliais de Malassez Microscopia eletrônica de transmissão ilustrando restos epiteliais de Malassez cercadas por uma membrana basal (BM) e hemidesmossomos (HD). Desmossomos (D) conectam células epiteliais vizinhas. Cemento O cemento é um tecido mineralizado especializado que cobre as superfícies radiculares e, ocasionalmente, pequenas porções da coroa dos dentes. Não contém vasos sanguíneos ou linfáticos, não tem inervação, não sofre reabsorção ou remodelação fisiológica, mas é caracterizado por deposição contínua ao longo da vida Diferentes tipos de cemento: ❑ O cemento acelular afibrilar (CAA) ❑ O cemento acelular de fibra extrínseca (AEFC) ❑ O cemento celular misto estratificado (CMSC) ❑ O cemento celular de fibra intrínseca (CIFC). @Fraanbonekiinha @Fraanbonekiinha O cemento acelular afibrilar (AAC) ❑ O cemento acelular de fibra extrínseca (AEFC) é encontrado nas porções coronal e média da raiz e contém principalmente feixes de fibras de Sharpey. Este tipo de cemento é uma parte importante do aparelho de fixação e conecta o dente com o osso alveolar propriamente dito. Pode ser denominado “cemento de fixação”. Estas fotomicrografias ilustram os estágios de desenvolvimento do cemento acelular de fibra extrínseca (AEFC) Microscopia eletrônicas de varredura e transmissão ilustrando o cemento acelular de fibra extrínseca (AEFC). As fibras de colágeno (CF), deixando a camada de cemento na frente de mineralização, continuam no espaço do ligamento periodontal (PDL). Cementoblastos (CB) ocupam os espaços entre as fibras colágenas proeminentes. D, dentina. ❑ O cemento celular misto estratificado (CMSC) ocorre no terço apical das raízes e nas furcas. Contém fibras extrínsecas e intrínsecas, bem como cementócitos. Pode ser denominado “cemento reativo”, pois reage mais prontamente à deformação mecânica. ❑ O cemento celular de fibra intrínseca é encontrado principalmente nas lacunas de reabsorção e contém fibras intrínsecas e cementócitos. Pode ser chamado de “cemento reparador”. Osso Alveolar Descência (D) e Fenestração (F) • Corte histológico ilustrando o osso do septo interproximal entre dois pré-molares. O osso alveolar propriamente dito (ABP) está voltado para o ligamento periodontal dos dois dentes. BM, medula óssea; MB, matriz mineralizada de osso esponjoso. Osso alveolar na área de furca Um canal de Havers (HC) está no centro dos ósteons. O osso alveolar propriamente dito (que não é composto de ósteon) contém fibras de Sharpey (SF, estriações), que na direção lateral se estendem até o ligamento periodontal (LPD). o ósteon contém um grande número de osteócitos. Eles residem em lacunas dentro do osso lamelar e se conectam uns aos outros por meio de canalículos que contêm saliências citoplasmáticas dos osteócitos . Os canalículos também conectam os osteócitos periféricos com os osteoblastos na superfície óssea. Osteon e Canal de Havers Periósteo (P) e Endósteo (E) Osteon (O) e Canal de Havers (HC) LACUNAS DE HOWSHIP (Osso alveolar – AB) Microscopia ilustrando a inserção das fibras do ligamento periodontal (PDL) no osso alveolar propriamente dito (ABP). Fibras de Sharpey (SF), Osteoblastos (OB), Osteócitos (OC) @Fraanbonekiinha SUPRIMENTO SANGUÍNEO DO PERIODONTO O dente está à esquerda. dp, plexo dentogengival; JE, epitélio juncional; OE, epitélio gengival oral; sp, plexo subepitelial; sv, vasos sanguíneos supraperiosteais. Observe que a gengiva livre recebe seu suprimento sanguíneo de (1) vasos sanguíneos supraperiosteais, (2) vasos sanguíneos do ligamento periodontal e (3) vasos sanguíneos do osso alveolar. NERVOS DO PERIODONTO • Nociceptores • Mecanorreceptores • Gânglio de Gasser • Nervo trigêmeo • Corpúsculos de Ruffini @Fraanbonekiinha @Fraanbonekiinha MICROBIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL O termo “Omics” se refere a diferentes tecnologias usadas para estudar as funções, diferenças e interações entre vários tipos de moléculas que constituem as células de um organismo, como genes, transcritos, proteínas e pequenos metabólitos. As ciências ômicas são campos de estudo que fazem parte das ciências biológicas e compreendem os estudos que terminam com -omics, como Genômica, Transcriptômica, Proteômica, Metabolômica. CONCEITO DE MICROBIOMA HUMANO • É o conjunto de micro-organismos (bactérias, vírus, fungose arqueas) que habita em cada um de nós. Para cada célula de DNA humano, existem nove que não são a expressão do nosso DNA, ou seja, somos 90% compostos por células microbianas. A proporção de bactérias para células humanas no corpo adulto FUNÇÕES DO MICROBIOMA Vão muito além da proteção contra patógenos: ▪ Desenvolvimento e amadurecimento do sistema imunológico ▪ Produção de vitaminas ▪ Metabolismo de lipídeos e outros componentes provenientes da nossa dieta Bactérias comensais atuam no sistema imunológico do hospedeiro para induzir respostas protetoras que previnem a colonização e invasão por patógenos (Khan R, Petersen FC and Shekhar S, 2019) @Fraanbonekiinha CRITÉRIO PARA AVALIAÇAO DE PATÓGENOS PERIODONTAIS Postulados de Koch Modificados (Socransky & Haffajee, 1992) 1. Associação 2. Eliminação 3. Resposta do hospedeiro 4. Patogenicidade em animais 5. Fatores de virulência 6. Aumento de risco à doença Aggregatibacter actinomycetemcomitans DNA:DNA checkerboard hybridization MECANISMO DE TRANSFERÊNCIA DE GENES EM BACTÉRIAS 1- TRANSFORMAÇÃO 2- CONJUGAÇÃO 3- TRANSDUÇÃO 4- TRANSPOSONS CONJUGATIVOS @Fraanbonekiinha @Fraanbonekiinha PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL …mechanistic understanding of periodontal disease pathogenesis is still incomplete,… Statement It should be noted that gingivitis is a major risk factor and a necessary prerequisite for periodontitis and can result in an increase in the serum levels of inflammatory biomarkers, such as C-reactive protein. ...leading to the emergence of a dysbiotic microbiota in which inflammophilic pathobionts aggravate the inflammatory response and cause tissue destruction. Hajishengallis G, Chavakis T, Lambris JD. Current understanding of periodontal disease pathogenesis and targets for host-modulation therapy. Periodontol 2000. 2020;84:14–34. https://doi.org/10.1111/prd.12331 History The first systematic model to describe the temporal development of host response events leading to the development of periodontitis defined 4 types of histopathologic lesions: “initial,” “early,” and “established” , exemplifying distinct and sequential stages of gingivitis, and “advanced,” featuring bone loss and clinically manifested as periodontitis. Page RC, Schroeder HE. Pathogenesis of inflammatory periodontal disease. A summary of current work. Lab Invest. 1976;34(3):235-249. Statement In individuals with susceptibility to periodontitis, the host response is ineffective, dysregulated, and destructive. Hajishengallis G. Periodontitis: from microbial immune subversion to systemic inflammation. Nat Rev Immunol. 2015;15(1):30-44. @Fraanbonekiinha Statement Resistance or susceptibility to periodontitis appears to be determined by multiple factors, including genetic, epigenetic, and environmental (such as smoking, stress, and diet) factors, aging, and systemic diseases (such as diabetes) that may modify the host response in either a protective or a destructive direction. Hajishengallis G, Chavakis T, Lambris JD. Current understanding of periodontal disease pathogenesis and targets for host-modulation therapy. Periodontol 2000. 2020;84:14–34. https://doi.org/10.1111/prd.12331 INNATE IMMUNE RESPONSES INFLAMMATION AND ITS RESOLUTION • The main functions of inflammation are: 1) Elimination of the initial cause of infection or cell injury; 2) Clearance of apoptotic and necrotic cells and debris; 3) Initiation of tissue repair. Besides chemokines (Ex: IL-8),other important inflammatory mediators that interact with and activate neutrophils include arachidonic acid derivatives, such as leukotrienes and prostaglandins (PGE-2), and complement activation products, such as the anaphylatoxins C3a and C5a. @Fraanbonekiinha Autophagy and its significance in periodontal disease • Autophagy is an evolutionarily conserved process essential for cellular homeostasis and human health. • As a lysosome-dependent degradation pathway, autophagy acts as a modulator of the pathogenesis of diverse diseases, such as periodontal disease. • What does the cellular machinery of autophagy? @Fraanbonekiinha • Autophagy can regulate pathogen invasion, the immune response, inflammation, and alveolar bone homeostasis of periodontal disease. • What is the importance of autophagy as a multi dimensional regulator in the pathogenesis of periodontal disease? • Future research on the potential roles of autophagy in periodontal disease. @Fraanbonekiinha DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PERIODONTAL DIAGNÓSTICO DE TODAS AS CONDIÇÕES PATOLÓGICAS • História médica • História dental • Exame clínico extra-oral • Exame clínico intra-oral • Exame radiográfico DOENÇA PERIODONTAL (DP) ANAMNESE ➢ Queixa principal ➢ Historia familiar e social ➢ História dental ➢ Hábitos de higiene bucal ➢ História de tabagismo – o fumo é o segundo fator de risco mais importante depois do controle inadequado do biofilme dental (Kinane et al. 2006) na etiologia e patogênese da DP. ➢ Historia médica ➢ Medicação em uso Como examinar este paciente? ICT = infiltrated connective tissue JE = junctional epithelium CEJ = cemento-enamel junction EXAME CLÍNICO PERIODONTAL E RADIOGRÁFICO ➢ ÍNDICE DE BIOFILME VISÍVEL ➢ ÍNDICE GENGIVAL ➢SANGRAMENTO À SONDAGEM ➢ PROFUNDIDADE DE BOLSA À SONDAGEM ➢ NÍVEL DE INSERÇÃO CLÍNICO ➢ MOBILIDADE DENTÁRIA ➢ ENVOLVIMENTO DE FURCA ➢ EXAME RADIOGRÁFICO EXAMES COMPLEMENTARES ➢ TESTES MICROBIOLÓGICOS ➢ TESTES IMUNOLÓGICOS ➢ TESTES BIOQUÍMICOS AVALIAÇÃO DO CONTROLE DO BIOFILME DENTAL ÍNDICE DE BIOFILME VISÍVEL –Ainamo & Bay, 1975 (0) – Ausência de biofilme dental (1) – Presença de biofilme dental Possibilita avaliar os procedimentos realizados pelo paciente para o controle do biofilme dental. AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DA INFLAMAÇÃO GENGIVAL ÍNDICE GENGIVAL – Ainamo & Bay, 1975 (0) – Ausência de sangramento da margem gengival (1) – Presença de sangramento da margem gengival EXAME CLÍNICO PERIODONTAL Tecido Gengival ➢ Cor e textura da margem gengival ➢ Sangramento à sondagem (SS) – do sulco gengival/bolsa periodontal está associado com a presença de um infiltrado de células inflamatórias (valor preditivo positivo = 30%; valor preditivo negativo = 98,5%). ATENÇÃO: Fatores Retentivos de Biofilme Dental ➢ CÁRIES –C ➢ CÁLCULOS –T ➢ RESTOS RADICULARES –RR ➢ RESTAURAÇÕES DEFICIENTES -RD Avaliação da perda de tecido periodontal ➢ PROFUNDIDADE DE BOLSA À SONDAGEM (PBS) ➢ NÍVEL DE INSERÇÃO CLÍNICO (NIC) ➢ MOBILIDADE DENTÁRIA (MD) ➢ ENVOLVIMENTO DE FURCA (EF) Profundidade de Bolsa à Sondagem (PBS) ➢ Profundidade de bolsa à sondagem (margem gengival até onde a sonda periodontal penetrar) ➢ O que é pseudobolsa periodontal? Medir em 6 pontos cada dente: ▪ V ▪ MV ▪ DV ▪ P/L ▪ DL ou DP ▪ ML ou MP OBS: Anotar na ficha as maiores medidas obtidas nas proximais Nível de Inserção Clínico (NIC) ➢Nível de inserção clínico (junção cemento-esmalte até onde a sonda periodontal penetrar) FATORES QUE INTERFEREM NA PRECISÃO DO PROCEDIMENTO DE SONDAGEM ▪ Má posição dos dentes na arcada ▪ Anatomia radicular (área de furca) ▪ Experiência clínica do operador ▪ Colaboração do paciente em relação ao desconforto ▪ Obstruções gengivais (cálculos, reentrâncias, reabsorções radiculares) ▪ Característica do instrumento: forma, calibre e marcações corretas @Fraanbonekiinha ▪ Variações relacionadas ao estado de saúde periodontal (tônus gengival e mobilidade dentária) ▪ Resistência epitelial (varia de acordo com o comprimento do epitélio juncional) @Fraanbonekiinha ERRO DE SONDAGEM LIMITAÇÕES DA SONDA PERIODONTAL COMO INSTRUMENTO DE DIAGNÓSTICO • DIÂMETRO DA SONDA = 0,35 - 0,5 mm • VARIAÇÕES DA PRESSÃO (0,25-0,5N) • ANGULAÇÃO • PENETRAÇÃO NOS TECIDOS PERÍMETRO MÉDIO DOS DENTES = 28 mm Em média existem 56 sítios possíveis para sondagem Para se detectar clinicamente modificações no nível clínico de inserção é necessário um ganho ou uma perda de 0,83% de inserção em nível histológico FUNDO DO SULCO OU BOLSA PERIODONTAL • Porção mais coronal do epitélio juncional? • Últimas fibras do ligamento periodontal?A profundidade clínica do sulco é igual a profundidade histológica do sulco? MOBILIDADE DENTÁRIA ➢ Grau 0 – mobilidade fisiológica (0,1 – 0,2 mm) ➢ Grau 1 – aumento da mobilidade em até 1 mm em direção horizontal ➢ Grau 2 - aumento da mobilidade maior que 1 mm em direção horizontal ➢ Grau 3 – mobilidade avançada tanto na direção horizontal como vertical ENVOLVIMENTO DE FURCA ➢ Grau I – profundidade horizontal ≤3 mm em uma ou duas entradas de furcas. ➢ Grau II – profundidade horizontal >3 mm em somente uma entrada de furca e/ou em combinação o Grau I. ➢ Grau III – profundidade horizontal >3 em duas ou mais entradas de furcas, geralmente representando uma penetração de um lado para outro. EXAME RADIOGRÁFICO Convencionais: ▪ Periapical ▪ Panorâmica ▪ Interproximal EXAME RADIOGRÁFICO DIGITAL TOMOGRAFIA CONE BEAM AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DOENÇA PERIODONTAL @Fraanbonekiinha ➢ DETECTAR A PRESENÇA DA DOENÇA ➢ DETERMINAR QUAL A DOENÇA (DIAGNÓSTICO) ➢ AVALIAR SUA GRAVIDADE E EXTENSÃO @Fraanbonekiinha Objetivos gerais ➢ Estabelecer o diagnóstico da doença periodontal ➢ Formular o plano de tratamento ➢ Sugerir o prognóstico ➢ Monitorar o paciente nas consultas de manutenção Objetivos específicos ➢ Determinar a extensão da inflamação gengival ➢ Avaliar os danos aos tecidos periodontais de suporte ➢ Verificar o nível de controle do biofilme dental do paciente ➢ Determinar os agentes etiológicos potenciais ➢ Avaliar os fatores de risco locais CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS Grupos de trabalho PRINCIPAIS PONTOS DOS RELATOS DE CONSENSO Para as condições periodontais, há três grandes grupos: GRUPO 1. Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais, subdividido em: 1.1 – Saúde Periodontal e Saúde Gengival 1.2 – Gengivite Induzida pelo Biofilme 1.3 – Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme GRUPO 2. Periodontite, subdividido em: 2.1 – Doenças Periodontais Necrosantes 2.2 – Periodontite 2.3 – Periodontite como Manifestação de Doenças Sistêmicas GRUPO 3. Outras Condições que Afetam o Periodonto, subdividido em: 3.1 – Manifestações Periodontais de Doenças ou Condições Sistêmicas (Doenças ou Condições Sistêmicas que Afetam os Tecidos Periodontais de Suporte) 3.2 – Abscessos Periodontais e Lesões Endoperiodontais 3.3 – Condições e Deformidades Mucogengivais 3.4 – Forças Oclusais Traumáticas 3.5 – Fatores Relacionados ao Dente e às Próteses GRUPO 4. Para as condições peri-implantares, estas foram divididas em: 1. Saúde Peri-Implantar 2. Mucosite Peri-Implantar 3. Peri-Implantite 4. Deficiências nos Tecidos Peri-Implantares Moles e Duros b. Saúde gengival clínica em um periodonto reduzido GRUPO 1: Saúde periodontal, doenças e condições gengivais 1.1 – Saúde Periodontal e Saúde Gengival a. Saúde gengival clínica em um periodonto íntegro 1.2 – Gengivite Induzida pelo Biofilme a. Associada somente ao biofilme dental b. Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais c. Aumento gengival influenciado por medicamentos a. Associada somente ao biofilme dental ▪ Gengivite em periodonto íntegro: sítios com PBS ≤ 3mm, SS ≥ 10%, ausência de perda de inserção e de perda óssea radiográfica. ▪ Gengivite em periodonto reduzido: sítios com PBS ≤ 3mm, SS ≥ 10%, perda de inserção e possível perda óssea radiográfica. ▪ Gengivite em periodonto reduzido tratado periodontalmente: o paciente tem história de tratamento de periodontite, portanto apresenta perda de inserção, sítios com PBS ≤ 3mm, SS ≥ 10% e perda óssea radiográfica. b. Mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais ▪ Fatores de risco sistêmicos (fatores modificadores) (a) Tabagismo (b) Hiperglicemia (c) Fatores nutricionais (d) Agentes farmacológicos (prescritos, não prescritos e recreacionais) (e) Hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo menstrual, gravidez e contraceptivos orais) (f) Condições hematológicas ▪ Fatores de risco locais (fatores predisponentes) (a) Fatores de retenção de biofilme dental (por exemplo, margens de restaurações proeminentes) (b) Secura bucal c. Aumento gengival influenciado por medicamentos 1.3 – Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme A. Desordens Genéticas e de Desenvolvimento ▪ Fibromatose gengival hereditária B. Infecções Específicas ▪ De origem bacteriana (a) Neisseria gonorrhoeae (b) Treponema pallidum (c) Mycobacterium tuberculosis (d) Gengivite estreptocócica ▪ De origem viral (a) Vírus Coxsackie (doença mão-pé-boca) (b) Herpes simples I e II (primário ou recorrente) (c) Varicella zoster (catapora e sarampo – nervo V) (d) Molluscum contagiosum (e) Papilomavírus Humano (papiloma escamoso celular, condiloma acuminatum, verruga vulgar e hiperplasia epitelial vulgar) ▪ De origem fúngica (a) Candidose (b) Outras micoses (histoplasmose e aspergilose) C. Condições Inflamatórias e Imunes ▪ Reações de hipersensibilidade (a) Alergia de contato (b) Gengivite plasmocitária (c) Eritema multiforme ▪ Doenças autoimunes da pele e das membranas mucosas (a) Pênfigo vulgar (b) Penfigoide (c) Líquen plano (d) Lúpus eritematoso (sistêmico e discoide) ▪ Lesões inflamatórias granulomatosas (granulomatoses orofaciais) (a) Doença de Crohn (b) Sarcoidose D. Processos Reacionais • Epúlides (a) Epúlide fibrosa (b) Granuloma fibroblástico calcificante (c) Epúlide vascular (granuloma piogênico) (d) Granuloma periférico de células gigantes (e) Neoplasias E. Neoplasias • Pré-malignas (a) Leucoplasia (b) Eritroplasia • Malignas (a) Carcinoma escamoso celular (b) Infiltrado celular leucêmico (c) Linfoma (Hodgkin e não Hodgkin) F. Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas ▪ Deficiência de vitaminas (a) Deficiência de vitamina C (escorbuto) G. Lesões Traumáticas ▪ Trauma mecânico/físico (a) Ceratose friccional (b) Ulceração gengival induzida mecanicamente (c) Lesões factícias (automutilação) ▪ Queimaduras químicas (tóxicas) ▪ Danos térmicos (a) Queimaduras na gengiva H. Pigmentação Gengival @Fraanbonekiinha ▪ Melanoplasia ▪ Melanose do tabagista ▪ Pigmentação induzida por medicamentos (antimalários e minociclina) ▪ Tatuagem de amálgama @Fraanbonekiinha GRUPO 2: Periodontite GRUPO 3:Manifestações periodontais de doenças sistêmicas e condições de desenvolvimento e adquiridas @Fraanbonekiinha
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