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CINESIOLOGIA

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CINESIOLOGIA
OMBRO:
→ Articulação mais móvel do corpo
- vantagem: funcionalidade (maior ADM)
- desvantagem: instabilidade (pequena área de contato entre as
superfícies ósseas)
* LESÕES FREQUENTES
→ Graus de Liberdade:
1) Flexão (110º), Extensão (60º)
2) Abdução (120º), Adução (0º)
3) Rotação interna e externa (90º)
OBS: Circundução = combinação desses movimentos
- Articulações envolvidas: glenoumeral, acromioclavicular,
esternoclavicular e escapulotorácica
A) Articulação Glenoumeral:
- Formada pela cabeça umeral + cavidade glenóide
- Articulação triaxial do tipo esferóide
- Cápsula articular frouxa = ↑ADM
● Cavidade Glenóide:
Rasa; superfície menor que a cabeça do úmero; lábio glenoidal
(fibrocartilaginoso) = aprofunda a cavidade
- Ligamentos Glenoumerais (superior, médio, inferior): não são
estabilizadores fortes. Limitam a ADM máxima em certos
movimentos
Os 3 ligamentos são tensionados na rotação externa do úmero e
relaxam na rotação interna. Resistem também à translação
anterior da cabeça do úmero
Ligamentos médio e inferior são tensionados durante abdução,
enquanto superior é relaxado
● Ligamento Transverso do úmero:
Função: manutenção do tendão da cabeça longa do bíceps
braquial no sulco intertubercular (biciptal)
→ Arco Coracoumeral:
Constituição: processo coracóide, acrômio,
ligamento coracoacromial
Função: protege o topo da cabeça do úmero,
tendões e bursa de um trauma vindo de cima e
previne que a cabeça do úmero desloque para
cima
→ Bursa subacromial ou subdeltóidea
- Bursas: facilitam deslizamento, ↓ atrito e amortecem impacto
entre as estruturas anatômicas. Pequena bolsa com líquido dentro
→ Cápsula articular:
- Cápsula fibrosa frouxa “reforçada”. Se estende entre a escápula e
úmero
- Frouxidão→ grande mobilidade do mmss. A estabilização
articular depende de ligamentos glenoumerais e tendões (supra,
infra, redondo menor, subescapular, tríceps braquial)
- Pontos fracos: intervalo dos rotadores, aspecto inferior da
cápsula (muito frouxa = perde suporte em abdução).
- 2 aberturas: sulco bicipital; entre ligg. glenoumerais superior e
médio (comunicação bursa subescapular + cavidade articular)
→ Osteocinemática da Art. Glenoumeral:
- Abdução (mov. delicado):
1) com rot. med: aprox 60º // com rot. neutra: aprox 90º (Contato
do tubérculo maior c/ arco coracoacromial)
2) com rot. lat.: aprox 120º (tubérculo maior passa post. ao acrômio)
3) plano da escápula (menor tensão)
→ Artrocinemática da Articulação Glenoumeral:
- Deslocamentos da cabeça umeral durante os movimentos do
ombro. Abdução = rolamento superior e deslizamento inferior da
cabeça do úmero
→ Músculos da Articulação Glenoumeral:
A) Flexores: deltóide (fibras ant.), peitoral maior. OBS:
coracobraquial e cabeça longa bíceps braquial auxiliam como
flexores fracos
B) Extensores: latíssimo do dorso, redondo maior, peitoral maior
(fibras esternocostais), cabeça longa bíceps braquial
C) Abdutores: deltóide (participa do movimento a partir de 20º de
abdução até 180º), supra-espinhal (inicia o movimento)
D) Adutores: peitoral maior, latíssimo do dorso, redondo maior
(“músculos da escalada”)
E) MANGUITO ROTADOR: subescapular, infra-espinhal,
supra-espinhal, redondo menor.
FUNÇÃO: Estabilizar e centralizar a cabeça do úmero na
articulação glenoumeral durante movimentos do ombro.
→ Estrutura e função da articulação glenoumeral - Artrocinemática:
- Manguito rotador: estabilização dinâmica da glenoumeral
(fraqueza do manguito: elevação, deslocamento ant e post
excessivos da cabeça do úmero)
- Músculo supra-espinhoso: estabilização dinâmica → sinergia do
supra com a força gravitacional = translação inferior da cabeça
umeral
- Bíceps Braquial: manutenção da cabeça umeral na fossa
glenoidal. (tensão no lábio superior)
→ Cintura Escapular: os movimentos escapulares (elevação/depressão;
adução/abdução; rotação p cima/p baixo) permitem que a cav. glenóide
mantenha uma distância ótima da cabeça do úmero (justaposição).
1) Articulação esterno-clavicular
- Conecta a extremidade superior diretamente ao tórax
- Tipo selar-sinovial. Possui disco articular e participa dos
movimentos do ombro
- Ligamentos: esternoclavicular ant, esternoclavicular post,
interclavicular, costoclavicular
2) Articulação acrômio-clavicular:
- Triaxial deslizante, sinovial
- Ligamentos: acromioclaviculares e coracoclaviculares
- Função: manter a relação entre clavícula-escápula nos estágios
iniciais da elevação do braço e permitir rotação adicional da
escápula no fim desta elevação.
3) Articulação escápulo-torácica:
- Orienta a fossa glenóide para melhorar contato com úmero e
↑amplitude de elevação do membro superior
→ Cadeia cinética fechada:
esternoclavicular-acromioclavicular-escapulotorácica
- Estabilidade = pressão atmosférica + serrátil anterior e
subescapular
1) Elevação (deslizamento superior): Trapézio, Elevador da
Escápula.
2) Depressão (deslizamento inferior): Grande Dorsal, Trapézio.
3) Abdução (Deslizamento Lateral): Serrátil Anterior + Peitoral
menor
4) Adução (Deslizamento Medial): Trapézio Médio, Rombóides,
Grande Dorsal.
- Ritmo escápulo-umeral: permite ADM de 150º-180º de flexão
ou abdução
● Primeiros 30º de abdução: músculo supra atua para
movimentar a glenoumeral - rolamento superior da cabeça
do úmero
● 0º-90º de abdução: movimentação glenoumeral + elevação
clavícula pela ação do m trapézio superior (rotação lateral
aos 90º para evitar choque entre tubérculo maior e acrômio)
● 90º-150º de abdução: glenoumeral + escapulotorácica =
rotação lateral de 60º da escápula (m.m. trapézio sup. e
trapézio inf. + serrátil ant. para rodar a escápula lateralmente
p/cima)
● 150º - 180º de abdução: além do movimento glenoumeral e
escapulotorácico, inicia a inclinação lateral da coluna
vertebral ou hiperlordose
→ Complexo do ombro:
● Músculos no complexo do ombro possuem as funções de:
Fixação, produzir movimentos da cintura escapular e controlar as
relações Escápulo-Umerais
● Ligam a cintura escapular ao:
- Tronco, crânio, coluna cervical⇒ Suporte da extremidade superior
RESUMO MÚSCULOS
Músculos A Músculos B
Serrátil Anterior
Trapézio (3 feixes)
Rombóides (Maior e Menor)
Peitoral Menor
Elevador da Escápula
Deltóide
Supraespinhoso
Infraespinhoso
Redondo Maior
Redondo Menor
Subescapular
Coracobraquial
Bíceps e Tríceps (Ulna e Rádio)
Grupos A e B agem sinergicamente nos movimentos do úmero:
- Grupo A: Estabilizam ou movem a escápula em relação ao tórax.
- Grupo B: Responsáveis pelos movimentos umerais.
ANATOMIA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
→ Articulação do joelho
- Sinovial do tipo gínglimo ou dobradiça modificada
- eixo coronal e plano sagital (flexão 120-140 e extensão 0 a -5)
- Joelho estendido = travado
- Joelho fletido = rotação
- Ossos da articulação do joelho: fêmur, tíbia e patela
- Articulações: fêmuro-patelar/patelofemoral (ART. MENOS
CONGRUENTE DO CORPO, porém estável);
tibiofemoral/femorotibial (medial/lateral)
- Delimitador desta articulação: extremidade distal fêmur,
extremidade proximal tíbia e meniscos interpostos
→ Articulação sinovial - Joelho
- Cápsula Articular: tecido conjuntivo (inserção proximal: fêmur;
inserção distal: patela)
- Reforço:
● posterior: lig. poplíteo oblíquo/arqueado
● anterior: tendão m. quadríceps + lig. patelar
● medial/lateral: lig. colaterais
- Membrana Sinovial: reveste cápsula internamente = produz e
libera líquido sinovial na cavidade articular
- LCA e LCP: dentro da cápsula e fora da membrana sinovial
- Líquido Sinovial: ác. hialurônico + líq. intersticial filtrado do
plasma (Funções: ↓ atrito, lubrifica, nutre os condrócitos/céls
fagocitárias - removem microrganismos e resíduos resultantes do
desgaste das art.)
- Ligamentos e meniscos
→ Fêmur
● Osso Longo:
- subst. compacta (periférica) e esponjosa (interna); cav. medular
- diáfise (corpo); epífise (extremidade)
- processo de crescimento: cartilagem epifisária - metáfise
- sinostose
● Epífise distal:
A) VISTA ANTERIOR
- 2 côndilos contínuos
- superfície articular - tíbia
- superfície articular converge = facepatelar (patela)
- côndilo medial: maior; angulação de 30º
- epicôndilo medial: tubérculo adutor = inserção distal (móvel):
M. adutor magno
- côndilo lateral: menor
- epicôndilo lateral: tubérculo
B) VISTA POSTERIOR
- 2 côndilos (medial/lateral): superfície articular = tíbia.
Interrompidos = fossa intercondilar
- linha supracondilar medial e lateral (LSM e LSL)
- face poplítea
- côndilo medial
- epicôndilo medial: tubérculo adutor = inserção distal (móvel):
M. adutor magno
- côndilo lateral
- epicôndilo lateral (tubérculo)→ origem do M. poplíteo
→ Tíbia:
● Epífise Proximal:
A) VISTA ANTERIOR
- osso longo e medial da perna
- transmite o peso do corpo do fêmur para os ossos distais do MMII
- côndilo medial + côndilo lateral: cartilagem articular → área
intercondilar anterior → eminência intercondilar
- face articular superior: articula c/ côndilos femurais
- área intercondilar fixam: LCA e LCP e meniscos (lat/med)
- meniscos: “semi” discos fibrocartilaginosos separam
incompletamente as faces articulares do fêmur e tíbia
- eminência intercondilar: tubérculo intercondilar lateral
- área intercondilar anterior: fixa LCA
- tubérculo de Gerdy: inserção distal (móvel) Trato Iliotibial
- tuberosidade da tíbia: ligamento da patela
B) VISTA POSTERIOR
- área intercondilar posterior (depressão separa os côndilos
posteriormente): fixa LCP
- tíbia → côndilos → proximalmente
- fêmur → côndilos → distalmente
PATELA
- Osso sesamóide
- joelho em extensão: face articular da patela se apoia na face
patelar do fêmur
- joelho em flexão: patela desloca para baixo/para trás, apoiando
nos côndilos e na fossa intercondilar
- Funções: Protege o joelho de traumas diretos; reduz fricção entre
tendão do quadríceps e os côndilos do fêmur; vantagem mecânica
ao músculo quadríceps (↑ 50% a força de extensão do joelho)
- região não articular; fixação ligamento da patela
→ Correlação anatomoclínica dos ligamentos
- fornecem estabilidade articular
- flexíveis, mas não elásticos
● Rompimento parcial: envolve apenas algumas fibras; pode afetar
estabilidade. Parte do ligamento pode romper, enquanto o resto
permanece intacto. Parte da inserção do ligamento com osso
pode se romper
● Rompimento completo: maioria das fibras do ligamento;
articulação fica instável. Pode haver ruptura total do ligamento e
separação das extremidades. Toda inserção ligamentosa pode se
desligar do osso. O fragmento ósseo onde o lig. está preso pode
se soltar do resto do osso
→ Ligamentos do joelho:
1) Extracapsulares:
A) Ligamento patelar: continuação do tendão do quadríceps femoral
(se continua da patela até a tuberosidade da tíbia).
- Mecanismo de lesão: contração excêntrica violenta do
quadríceps femoral com pé fixo ao chão e joelho flexionado
(aterrissagem de um salto)
B) Ligamento Colateral Lateral (fibular) e Ligamento Colateral
Medial (tibial):
- funções: estabilidade transversal; limita movimentos de
valgo/varo; reforço lateral da cápsula articular; limita rotação
externa na extensão
- LCM: fixação no epicôndilo medial do fêmur → côndilo medial da
tíbia. Prende-se ao menisco medial. Impede afastamento dos
côndilos mediais do fêmur e tíbia.
● Mecanismo de lesão: impactos na face externa do joelho.
Resiste stress valgo ou abdução
- LCL: fixação no epicôndilo lateral → cabeça da fíbula. Impede
afastamento dos côndilos laterais do fêmur e tíbia. Resiste stress
varo ou adução
OBS: LCL = forte. LCM = fraco
C) Ligamento Poplíteo Oblíquo e Ligamento Poplíteo Arqueado
- Lig. P.O: côndilo medial da tíbia → côndilo lateral do fêmur
- Lig. P.A: cabeça da fíbula → cápsula articular
2) Ligamentos Intracapsulares:
LCA e LCP: estabilidade antero-posterior, mantêm contato das
superfícies articulares, fazem o deslizamento dos côndilos
(flexão/extensão), limitam rot.interna na extensão
OBS: LCP é mais forte que LCA
A) LCA:
- fixação: tubérculo intercondilar medial → côndilo lateral fêmur
- função: estabilizador da translação anterior da tíbia em relação ao
fêmur
- tensão: extensão completa
- mecanismo de lesão: rot.externa, abdução e forças que incidem
diretamente sobre a face anterior da tíbia; rot.interna do fêmur
sobre a tíbia; hiperextensão do joelho. Movimentos Bruscos →
torção (cadeia cinética fechada)
B) LCP:
- + forte/menos oblíquo/fibras mais curtas
- Fixação: fossa intercondilar post. tíbia → côndilo medial do fêmur
- Função: estabilizador da translação anterior da tíbia em relação
ao fêmur. Impede hiperextensão
- tensão: flexão joelho
- mecanismo de lesão: impacto direto
→ Meniscos:
- tec. fibrocartilaginoso/vascularizado - regenera
- Fixação: borda superior do platô tibial por ligamentos coronários
- Funções:
● ↑ congruência articular
● estabilizar a articulação (centralizam os côndilos)
● nutrição da articulação (distribuição do líq. sinovial)
● absorver choques
● lubrificar a cartilagem articular
● limitar movimentos anormais
● distribuir e transmitir cargas
- Menisco lateral: ligado ao m. poplíteo e não ao lig. colateral
lateral, portanto, é + móvel que o menisco medial
- lesão: mais comuns no menisco medial; agachamento/entorse
(giro/pivot). OBS: pivot: lesão menisco medial + LCA + LCM
ANATOMIA DO COTOVELO
- punho e ombro agem juntamente com o cotovelo na melhora da
função da mão
- Articulação composta: úmero e ulna; úmero e rádio
A) Articulação do cotovelo (úmero-ulnar e úmero-radial): gínglimo
(dobradiça)
- art. uniaxial em dobradiça; permite movimento em apenas 1 plano
B) Articulações radioulnares proximal e distal
1) Articulação umeroulnar: possui 1 único eixo (art. sinovial em
dobradiça), que simplesmente se abre e fecha. Superfícies
articulares = entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna
2) Articulação umerorradial: também é uniaxial sinovial em
dobradiça, que articula o capítulo do úmero à cabeça do rádio
3) Articulação radioulnar: formada por 2 articulações separadas,
proximal e distal. Também é uniaxial, mas funciona como uma
articulação em pivô. Superfícies articulares = cabeça do rádio e a
incisura radial da ulna
→ Cápsula articular:
- envolve articulações úmero-ulnar, úmero-radial e radio-ulnar
proximal
- Anterior e posterior: grande, frouxa e fraca
- Lateral e medial: reforço dos ligamentos colaterais
→ Ligamentos
1) Ligamento Colateral Medial (ulnar):
banda ant/post
2) Ligamento Transverso
- Complexo Ligamentar Lateral:
epicôndilo lateral, o ligamento anular e as
margens ant/post da incisura radial da ulna
→ Papel mecânico dos ligamentos colaterais
1) Lig. Colateral Medial: epicôndilo medial → processo coronóide e
ao olécrano
- Banda anterior: estabilizadora primária ao stress em valgo de 20º
a 120º flexão
- Banda posterior: limita extensão do cotovelo, mas tem papel
muito menor em oferecer estabilidade em valgo
2) Complexo Ligamentar Lateral:
- Lig Colateral Lateral (radial): importante estabilizador da
articulação úmero-radial contra stress em varo e previne a
translação posterior da cabeça do rádio
- Lig Colateral Medial (ulnar): está sob stress quando um stress
em varo é aplicado de 0º à flexão completa
OBS: Art. umeroulnar e umerorradial = responsáveis pela flexão que
ocorre em ângulos maiores que 180º e pela extensão. Art. radioulnar
proximal e ligamento anular permitem a pronação e a supinação
(rotação da cabeça do rádio)
→ Músculos Flexores:
- Flexão: deslizamento anterior do rádio e da ulna
- Processo coronóide (ulna) e anel do rádio compactam sobre a
fossa coronóide e a fossa do rádio (final da ADM)
- MÚSCULOS: braquial, bíceps braquial e braquiorradial
→ Músculos Extensores:
- Extensão: deslizamento posterior do rádio e da ulna
- Olécrano (ulna) compacta sobre a fossa do olécrano (úmero)
- MÚSCULOS: tríceps braquial; ancôneo (auxilia)
OBS: No conjunto, flexores são levemente + fortes que extensores.
Maior força = desvio radial + flexão
- Eixo da flexão/extensão: linha que passa através do centro da
tróclea e do capítulo. É um eixo oblíquo e projetado medialmente
para baixo
- O antebraço forma um ângulo valgo com o braço = ângulo de
carregamento oude transporte
- 5º - 15º valgo fisiológico. Com a extensão + supinação do
antebraço = desvio lateral do antebraço ao úmero. Com flexão +
pronação = ângulo desaparece
- Cubitus Valgus: antebraço afasta além do valgo fisiológico
(↑ângulo de carregamento)
- Indivíduos com lassidão ligamentar: 5 - 10º hiperextensão
- ADM do cotovelo: extensão = 0º
- Flexão ativa: 145º; flexão passiva: 160º
→ Limitação da Flexão:
1) Flexão Ativa:
- contato de massas musculares
2) Flexão Passiva:
- contato ósseo (processo coronóide/fossa coronóide); tensão
musculatura extensora; tensão parte posterior da cápsula
→ Limitação da Extensão:
- Contato ósseo (olécrano/fossa olecraniana); tensão da parte
anterior da cápsula; resistência mm flexores
- Se a extensão prossegue: fratura de olécrano seguida de
rompimento capsular OU olécrano resiste, mas há ruptura da
cápsula e ligamentos
→ Fatores de coaptação articular
- Coaptação longitudinal: impede que a articulação do ombro em
extensão se desloque
- Resistência à tração longitudinal: ligg colaterais, bíceps, tríceps,
braquial, encaixes ósseos
- Resistência à pressão longitudinal: encaixes ósseos
- Coaptação em flexão: rádio tende a luxar-se superiormente pela
ação do bíceps braquial (impedido pelo ligamento anular).
Rompimento do lig anular = luxação do rádio superior e
anteriormente à qualquer tentativa de flexão do cotovelo
OBS: O tipo de movimento (ativo/passivo) e a posição do ombro
influenciam na ADM de flexão/extensão do cotovelo
→ Pronação: 85º; Supinação: 90º
- Rádio desliza sobre a ulna
● R-U Proximal: cabeça rádio desliza sobre capítulo e sobre lig
anular
● R-U Distal: incisura ulnar do rádio desliza sobre a cabeça da ulna
- Pronação/Supinação deve ser estudada com flexão de 90º
OBS: O ajuste funcional entre a pronação/supinação e a articulação
rádio-cárpica promove: centralização da pinça tridigital e eficácia quanto
à preensão de sustentação
- Posição de Função: ↓ gasto muscular
● Levar alimento à boca: pronação + extensão (pegar alimento) e
flexão + supinação (levá-lo à boca) → Bíceps Braquial = músculo
da “alimentação”
Importância prono/supino: controlar a atividade da mão
(alimentação, trabalhos, higiene e proteção)
→ Músculos:
1) Pronação: pronador redondo (longo); pronador quadrado (curto)
OBS: curtos iniciam movimento, desenrolando o rádio; longos
orientam a posição da mão
- Limite da pronação: compressão de tecidos moles (2 ossos
ficam cruzados) e dos mm. supinadores
2) Supinação: supinador (curto) e bíceps braquial (longo)
- Limite da supinação: ligamento anterior e mm pronadores
3) Músculos auxiliares
a) Supinação: braquiorradial, abdutor longo do polegar, extensor
curto do polegar, extensor do indicador.
b) Pronação: flexor radial do carpo, palmar longo, braquiorradial,
extensor radial longo do carpo
- Pronadores são menos potentes que supinadores. Bíceps
braquial tem eficácia máxima com flexão de 90º de cotovelo
- Braço de alavanca (força) do M. Braquial é maior a +/- 100º de
flexão do cotovelo. Sua posição não é afetada pela posição do
antebraço (inserção na ulna), nem pela posição do ombro (m.
monoarticular)
- Maior braço de alavanca (força) do M. Braquiorradial será com
100º-120º de flexão de cotovelo
- Efetividade do tríceps braquial é afetada por alterações na posição
do cotovelo, mas não por alterações na posição do antebraço
(inserção ulnar)
- M. Ancôneo auxilia o m. tríceps na extensão do cotovelo
→ Estabilização das articulações radioulnares
Articulação Ligamentar Muscular
radioulnar
prox.
lig. anular, quadrado,
cordão oblíquo e
membrana interóssea
tensão passiva do bíceps
com o cotovelo em extensão;
pronador redondo
radioulnar
distal
membrana interóssea, lig.
radioulnar dorsal e
palmar, disco articular
pronador quadrado

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