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SEMIOLOGIA - NP1 SEMIOLOGIA DO OMBRO ● A articulação: - esferóides - 3 planos de movimento (frontal, sagital, transverso) - Frontal: abdução e adução - Transversal: rotação medial e lateral - Sagital: �exão e extensão ● Sobre articulação: - instável (cabeça umeral maior que cavidade glenóide) - grande arco de movimento - MOVIMENTOX INSTABILIDADE ● Complexo do ombro: - Articulações: esterno-clavicular, acrômio-clavicular, escápulo-torácica, gleno-umeral ● Partes moles: - bursa - Músculos do manguito: subescapular, infra-espinhal, supra-espinhal, redondo menor ● Inspeção: - Tudo que consegue observar a partir da observação: cicatrizes, edema, movimento… - MOVIMENTO: Ritmo Escápulo-umeral = a partir de 60 graus de abdução, para cada 2 graus de movimento gleno-umeral, preciso de 1 grau de rotação escapular ● Testes de mobilidade: - Mobilidade passiva: �sioterapeuta força a ADM do paciente - Mobilidade ativa: paciente realiza ADM ● ADM do ombro: - Flexão: 180º - Extensão: 15º - Abdução: 180º - Adução “horizontal”: 45º - Rotação medial: 90º - Rotação lateral: 70º a 80º ● Medidas: - Goniometria:medida da ADM com o goniômetro - Perimetria:medida da circunferência com �ta métrica ● Testes de Força: Graduação: - 0: sem contração (paralisia total) - 1: contração muscular visível ou palpável sem movimentação - 2: movimento ativo com eliminação da gravidade - 3: movimento ativo contra gravidade - 4: movimento ativo contra resistência - 5: força normal ● Testes especiais: OBS: O teste será considerado positivo se dor, incapacidade ou estalidos. Será considerado negativo se não-dor e capacidade. 1) Teste de Apley: avalia tendinite do manguito rotador 2) Teste de Yergason: tendinite e tenossinovite na cabeça longa do bíceps 3) Teste de Jobe: avalia especi�camente o supra-espinhal 4) Teste de Hawkins para impacto: teste para impacto no ombro 5) Speed Test: testa o tendão do bíceps no sulco bicipital 6) Teste de Neer: avalia a síndrome de impacto no ombro ● Principais patologias: - Tendinite, bursite, Síndrome do impacto, luxação do ombro, capsulite adesiva SEMIOLOGIA DOCOTOVELO - Articulação muito estável - Une braço - antebraço - Funções: �exão-extensão e prono-supinação (controversa) → Associação dos movimentos do cotovelo - O ombro possibilita o posicionamento e a utilização da mão em diferentes funções - Posição funcional do cotovelo: 90º de �exão do cotovelo com prono-supinação neutra do antebraço e mão no plano sagital → Cotovelo: - Sua articulação é composta pela extremidade distal do úmero + extremidades proximais do rádio e ulna - Articulação do cotovelo: contato de estruturas ósseas - Articulação sinovial do tipo gínglimo (dobradiça) - Contém 3 articulações na cápsula articular: úmero-ulnar e úmero-radial (�exo-extensão); rádio-ulnar proximal (prono supinação) - * Bursa olecraniana →Movimentos do cotovelo: - Extensão: 0º - Flexão: 0 - 150º - Pronação: 0 - 70º - Supinação: 0 - 80º ● Limitação: - �exão: massa muscular, encurtamento da mm extensora, tensão cápsula - extensão (retorno da �exão): contato ósseo, encurtamento da mm �exora, tensão cápsula → Avaliação - anamnese: idade, mecanismo de lesão, tempo de lesão, características da dor, atividades que ↑ ou ↓ a dor, posição que alivia, deformidades, equimoses, atro�a ou espasmo mm, posicionamento funcional, movimento comprometido, atividade usual/passatempo, dor local ou irradiada, antecedente de lesão traumática ou por uso excessivo - OBS: um mecanismo comum de lesão da extremidade superior do cotovelo é a queda sobre mão aberta. - OBS: A cervical e o ombro podem referir dor no cotovelo - OBS: As raízes de nervos que mais irradiam dor no cotovelo são C6 e C7 →Ângulo do carregamento - Ulna valga: ângulo > 15º - Ulna vara: ângulo < 5º → Bursite Olecraniana: cotovelo de estudante ou ovo de gansa → Principais lesões: entorses e luxações, epicondilite medial/lateral, bursite olecraniana, fraturas → Testes: 1) Cozen: epicondilite lateral 2) Mill: epicondilite medial 3) Stress em valgo/varo SEMIOLOGIA PUNHO EMÃO →Ossos do punho e mão: - escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato - Região tenar e hipotenar →Mão: - porção + móvel e desprotegida do mmss ● Inspeção: atitude da mão, unhas, coloração, descamamento ● Inervação da mão: - nervo mediano (lilás); nervo ulnar (amarela); nervo radial (vermelho) →Lesões 1) Nervo Mediano: - mão em garra (2º e 3º dedos) - não realiza oponência de polegar, atro�a da região tenar, hipoestesia na região da inervação 2) Nervo Radial: - mão caída - atro�a da mm dorsal do antebraço, hipoestesia da metade radial do dorso da mão 3) Nervo Ulnar: - mão em bênção 4) Mediano + Ulnar: - mão simiesca (garra em todos os dedos) OBS: Lesão de nervo pode ser temporária ou de�nitiva - neuropraxia: compressão do nervo (volta em 6 meses) - axoniotmese: lesão (ainda há certa condução nervosa) - neurotmese: ruptura total (sem condução nervosa) →Movimentos ● Punho: - �exão (80º), extensão (70º), desvio-radial (20º), desvio-ulnar (30º) ● Dedos: - �exão (90º), extensão (30-45º), abdução (20º), adução (0º) ● Polegar: - abdução (70º) e adução (0º) - oponência = �exão + adução (encostar polegar na base do 5º dedo) OBS: TENDINITE = in�amação no tendão. TENOSSINOVITE= in�amação da membrana (bainha) sinovial que reveste os tendões (afeta todos os tendões revestidos por essa bainha) → Testes 1) Filkenstein - Tenossinovite de Quervain: extensor curto e abdutor longo do polegar - LER (massagistas, digitação…) 2) Phalen - avalia compressão do nervo mediano e ulnar - Sd. do Túnel do Carpo: n. mediano + �. de punho e dedos = dor na região tenar - Sd. Túnel do Canal de Guyon: n. ulnar -> tendão �exor e extensor de 4º e 5º dedo = compromete lumbricais (inervam mmmão) 3) Teste para �exores profundos e super�ciais dos dedos - músculo �exor profundo e músculo �exor super�cial 4) Sinal de Tinel: - dígito-percussões capazes de produzir sintomas como choques e parestesias no local (Túnel do Carpo) 5) Wartenberg - pacientes que se queixam de dor no antebraço distal + parestesias sobre a parte radial da mão na região posterior. Sintomas pioram com movimento do punho ou quando pinçam com força o dedo indicador e polegar. Teste é igual ao de Tinel. - positivo quando há sensibilidade local e parestesia. Hiperpronação do antebraço também pode originar sinal de Tinel positivo. COLUNA VERTEBRAL E TRONCO →Coluna: sustentação central do corpo - Fornece sustentação para postura ereta; proteção para a medula espinhal; �xação de músculos; transferir e atenuar cargas da cabeça e tronco para mmii e vice-versa - Deve ser �exível; suportar ação de forças (tensão, compressão, cisalhamento, encurvamento e torção); ser oca (passagem segura de nervos e vasos sanguíneos) - 33 vértebras (24 tornam-na �exível) → 5 sacrais e 4 coccígeas são “vértebras falsas” pois estão fundidas para formar sacro e cóccix ● Vértebras: ↑ progressivo no tamanho do corpo vertebral no sentido superior-inferior, devido ao aumento de carga e estresse que as vértebras inferiores têm que sustentar ● Discos Intervertebrais: anel �broso = anel externo de cartilagem �brosa (sensível a rotação); núcleo pulposo = material gelatinoso central (resistente a compressão; formado 90% por água, colágeno e proteoglicanos) → Curvaturas vertebrais: - 4 curvaturas normais: ● Curvas Torácica e Sacra são côncavas anteriores e são chamadas de Curvaturas Primárias (nascem assim) - cifose ● Curvas Lombar e Cervical são côncavas posteriores; são formadas pela sustentação do corpo ereto e são chamadas de de Curvaturas Secundárias - lordose OBS: Curvaturas extremas: - Hiperlordose (lombar); Hipercifose (torácica); Escoliose (curvatura vertebral lateral) →Movimento da Coluna ● Flexão, Extensão e Hiperextensão: - Maiores amplitudes: cervical e lombar (↑forame, ↑movimento); torácica é limitada devido as orientações das facetas ● Flexão Lateral e Rotação: - Maior amplitude de �exão lateral: cervical; →HistóriaClínica: mecanismo de lesão; atividade/lazer habitual; dores de cabeça; formigamentos nas extremidades; posição de dormir… → Inspeção: paciente deve ser examinado na postura habitual (vistas anterior, posterior e laterais) - Observar: cabeça e postura do pescoço (cabeça deve estar na linha média entre os ombros - se a cabeça estiver rodada/inclinada para um dos lados pode ser indicativo de torcicolo); altura ombros; contraturas musculares; expressão facial; contornos ósseos e das partes moles; postura do paciente sentado; desvios laterais posteriores (escoliose); comparar BILATERALMENTE → Palpação óssea: analisar a dor quando se realiza palpação; paciente em DD (mm que recobrem as proeminências ósseas do pescoço relaxam e as estruturas ósseas ↑de�nição); �sioterapeuta atrás do paciente; occipito - protuberância occipital; processo mastóide; processos espinhosos das v. cervicais (C2-T1) → Palpação de tecidos moles: tônus, consistência, tamanho e contorno de cada músculo; dor deve ser localizada precisamente e causa investigada; �sioterapeuta atrás do paciente – esternocleidomastóideo = paciente com a cabeça voltada para o lado oposto que se examinar (palpar da origem a inserção); trapézio; lig nucal superior (protuberância occipital - C7); fossa supraclavicular (lateral à incisura supra-esternal) OBS: Escoliose: presença de gibosidade no lado da convexidade da escoliose (teste de Adams); Ângulo de Cobb →Testes para a coluna cervical: 1) Manobra de compressão e tração da coluna cervical: - Paciente sentado; cabeça em posição neutra. Terapeuta exerce uma compressão na cabeça com as duas mãos. Se o paciente relatar dor é sugestivo de compressão e/ou irritação nervosa ou alterações nos discos intervertebrais. 2) SPURLING TESTE: CERVICAL: - Paciente sentado, terapeuta realiza uma pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça lateralmente. Se o paciente sentir dor o teste é positivo e indica comprometimento da articulação facetária. - Se paciente não relatar dor, o terapeuta deve apoiar sua mão sobre a cabeça do paciente e aplicar um pequeno golpe com a outra mão. Se houver dor, teste é positivo e pode indicar dor radicular por invasão (degeneração discal ou hérnia) 3) TESTE DE ADSON: CERVICAL: - Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão radial, pede uma hiperextensão de ombro com uma rotação externa e pede para o paciente olhar para o ombro do mesmo lado. Se a pulsação diminuir neste movimento e ao olhar para o lado oposto a pulsação voltar, é sugestivo de compressão da artéria subclávia 4) SINAL DE LHERMITTE: CERVICAL: - Sinal de Lhermitte ou sintoma de Lhermitte é a sensação de choques que percorrem a coluna cervical e dorsal, com irradiação para os mmii e, raramente, para os mmss, quando o paciente realiza a �exão da coluna cervical 5) TESTE DE SOTOHALL: CERVICAL: - Paciente deitado em DD em uma maca. Terapeura deve instruir paciente para realizar, em 1º momento, �exão da cervical de forma ativa. Logo em seguida, terapeuta com a palma da mão espalmada sobre o osso esterno empurra-o para baixo, enquanto a outra mão exerce força contrária e de forma passiva sob a região occipital. - Esse teste pode revelar uma doença óssea ou ligamentar na cervical enquanto o terapeuta estiver exercendo a força de cisalhamento. Se paciente referir dor somente no 1º momento (�exão cervical ativa), o quadro poderá ser contratura ou espasmo do trapézio 6) TESTE DE LASÉGUE: - provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) os quais se encontram totalmente estiradas em uma �exão aproximada de 70º. Durante a elevação passiva do membro inferior o terapeuta deverá parar a elevação no momento que o paciente começar a manifestar dor e, logo após o terapeuta deverá realizar uma dorsi�exão do pé do paciente para con�rmar a suspeita de ciatalgia através da expressão dolorosa por parte do paciente. - OBS: não confundir dor ciática verdadeira do falso sinal decorrente do estiramento dos músculos isquiotibiais. 7) Teste de Schober: TESTE PARA LOMBAR - O paciente é mantido em posição ortostática. Um ponto ao nível de S1 é marcado em sua pele com uma caneta (S1 �ca ao nível das espinhas ilíacas póstero-superiores). A partir desse ponto, são marcados outro dois, um a 5 cm distal e outro a 10 cm proximal à marca. Então, é solicitado ao paciente que faça �exão máxima da coluna lombar. Em situações normais, essa distância deve aumentar em 6 a 8 cm com a �exão. Se isso não ocorrer, o paciente pode apresentar diagnóstico de espondilite anquilosante 8) TESTE DEMILGRAM - Paciente em DD com os mmii estendidos, instruí-lo à elevar os mmii aproximadamente 5 a 7 cm da maca e sustentá-los por 30 segundos, se durante esse tempo o paciente relatar dor na lombar, o teste é sugestivo de protusão discal (Hérnia discal) 9) TESTE DEHOOVER - veri�car simulação por parte do paciente. Paciente em DD; �sioterapeuta segura os 2 mmii estendidos pelo calcâneo e solicita a �exão de quadril de um dos lados. Ao fazer este movimento, o membro contralateral deverá empurrar a mão do �sioterapeuta. Se isso não acontecer, o paciente está simulando. 10) TESTE DE PHEASANT - Paciente em decúbito ventral, terapeuta exerce uma pressão com uma das mãos na região lombar e realiza passivamente a �exão dos joelhos até que os calcanhares toquem as nádegas. Se o paciente sentir dor neste movimento, o teste é sugestivo para uma vértebra luxada ou fora do espaço 11) MANOBRADE VALSALVA - Com o paciente sentado, peça para que ele faça um inspiração completa, que �exione o tronco levemente a frente e faça força como se estivesse defecando, mas concentrando a maior parte do esforço na lombar. Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para lesões ocupadoras de espaço (hérnia, massa, osteó�to) →Dermátomos e miótomos - Dermátomos: é uma área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa - Miótomos: grupo de �bras musculares inervadas pelos axônios motores dentro de cada nervo segmentar (raiz) →Dermátomos: C2 -Protuberância occipital C3 -Fossa clavicular C4 -Ápice da articulação acromioclavicular C5 -Face lateral da fossa antecubital C6 -Região do dorso do polegar C7 - Região dorsal do dedo médio C8 - Região dorsal do dedo minimo T1 - Face medial da fossa antecubital/ epicôndilo medial T2 - Ápice da axila T3 -3° Espaço intercostal T4 - Linha do mamilo T5 -5° Espaço intercostal T6 -Apêndice xifoide T7 -7° Espaço intercostal T8 -Rebordo costal T9 - 9° espaço intercostal T10 -Cicatriz umbilical T11 -Região abaixo da cicatriz T12 -Ligamento inguinal L4 - Maléolo medial L1 -Região inguinal ( virilha) L2 - Face anterior da coxa L3 - Côndilo femoral medial L5 - Região dorsal do pé S1 - Face lateral do calcanhar S2 - Face poplítea S3 - Tuberosidade isquiática S4 - Região perianal S5 - Região perianal
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