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Os sinais clínicos do sistema urinário podem ser evidentes, como hematúria, ou discretos, como diminuição ou aumento de ingestão hídrica, do volume de urina, emagrecimento e hiporexia É importante detectar os sinais precocemente, pois a veterinária não é tão desenvolvida como a medicina humana em doenças renais. Muitas doenças sistêmicas podem acometer o urinário, desde piometra e leishmaniose, até deposição de imunocomplexos. ▶ Urina A produção de urina normal está em torno de 1 a 2ml/kg por hora REVISÃO ANATO-FISIOLÓGICA . ■ Rim: localizado na região retroperitoneal e tem função de filtração ■ Ureter: transporta a urina do rim até a bexiga ■ Bexiga: reservatório de urina ■ Uretra: região pélvica, a uretra do macho é maior e é predisposto a cálculo, já da fêmea, tem uretra menor e mais susceptível a infecção urinária. TERMOS TÉCNICOS . ■ Polidipsia: aumento da ingestão hídrica ■ Hipodipsia: diminuição da ingestão hídrica ■ Normodipsia: ingestão hídrica normal ■ Poliúria: aumento de produção de urina ■ Normoúria: urina em quantidade normal ■Oligosúria: diminuição da produção de urina ■ Disúria: dificuldade na micção ■ Estrangúria: esforço para urinar ■ Hematúria: sangue na urina ■ Polaciúria: aumento da frequência ■ Incontinência urinária: perda total ou parcial da capacidade de armazenar urina ■Oligúria: pouca urina (diminuição do volume) ■ Anúria: ausência de urina (não produção) ■ Piúria: presença de pus na urina ▶ Resenha ■ Espécie: ter atenção com os gatos, eles são mais nefropatas ■ Raça: predisposição a patologias, o Lhasa e o gato persa tem disposição a rim policístico ■ Idade: animais velhos são mais propensos ■ Sexo: o que é comum em machos e fêmeas ▶ Anamnese ■Questionar o tutor sobre qual a frequência de micção, volume, coloração e posição do animal ao urinar. Também verificar a ingestão de água, vômito, alimentação e histórico médico Obs: questionar de forma clara e comparativa ▶ Exame físico ■ Grau de desidratação: esticar a pele e ver em quanto tempo ela volta ao normal. É importante, pois a desidratação pode levar a complicações, mas é possível adotar medidas adequadas para reidratar o corpo. 0-5%: não é evidente aparente 6-8%: desidratação leve, a pele fica levemente elástica e demora de 2 a 4s para retornar na posição e os olhos ficam levemente mais fundos (enoftalmia leve) 8-10%: desidratação moderada, a pele fica mais elástica e demora de 6 a 10s para retornar, o olho fica fundo, as mucosas secas e a tempº cai nas extremidades 10-12%: desidratação grave, a pele elástica e demora mais de 10 segundos para retornar, o animal fica com enoftalmia intensa, temperatura baixa, mucosa recessada e já está em decúbito lateral >12%: dedidratação gravíssima e prognóstico ruim, possível óbito ■ Avaliação mucosa oral e hálito: verificar a coloração da mucosa e hálito urêmico, já que nefropatas podem apresentar esse odor ■ Avaliação escore corporal: peso ■ Palpação renal e vesical: verificar o tamanho e sensibilidade dos dois rins ao mesmo tempo, para identificar assimetrias EXAMES COMPLEMENTARES . ■ Hemograma: condição de saúde geral ■ Bioquímico renal: mensurar ureia e creatinina para verificar a função hepática ■ SDMA: mede dimetilargina simétrica no sangue o que indica comprometimento do rim ■ Urinálise: análise da urina, pode ser feita de forma natural, por sonda ou cistocentese, isso vai depender do animal e do que está querendo, já que, há níveis diferentes de contaminação nas técnicas. Sonda: provoca irritação e desconforto Micção natural: maior nível de contaminação Cistocentese: muito utilizado quando o animal está com retenção de urina, para proporcional alívio imediato, pode ser feito guiado por US ou não.
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