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Resumo - Miocardiopatias

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● Resumo - Miocardiopatias
São definidas como doenças próprias do miocárdio associadas à disfunção
cardíaca. Sendo assim, são um grupo heterogêneo, as quais possuem
manifestações relacionadas à falha no desempenho cardíaco, tanto mecânica
(disfunção sistólica ou diastólica), podendo evoluir com ICC, quanto arritmias,
podendo ser fatais. Possuem etiologias diversas, dentre elas: inflamatória,
imunológica, metabólica e genética.
A cardiomiopatia dilatada corresponde a 90% dos casos, sendo a mais frequente, e
a cardiomiopatia restritiva é a menos frequente.
Cardiomiopatia dilatada: Se refere a dilatação da câmara cardíaca, que pode estar
acompanhada de hipertrofia. É uma das principais responsáveis pela insuficiência
cardíaca congestiva e transplantes cardíacos em todo o mundo. É uma doença que
tende a ser reconhecida em estágio mais tardio, no qual o coração já se encontra
debilitado.
A CMD tem uma importante herança familiar. Entre os componentes de influência,
temos o fator genético, miocardite, uso de álcool e outros tóxicos, gestações,
sobrecarga de ferro e estresse suprafisiológico.
Comumente acomete indivíduos entre 20 e 50 anos. Evolui lentamente e
progressivamente, principalmente, com sintomas de ICC, como dispneia, cansaço e
baixa capacidade de esforço. Pode ainda apresentar ritmos cardíacos anormais e
regurgitação mitral secundária.
Miocardiopatia hipertrófica: A cardiomiopatia hipertrófica é um distúrbio genético,
caracterizado por uma hipertrofia do miocárdio, que com ela apresenta a parede
espessada e hipercontrátil, assim, com dificuldade na complacência. Dessa forma, a
função sistólica tende a estar preservada e a disfunção é diastólica.
Tende a se apresentar com ventrículos hipertróficos associado a cavidades de
tamanho normal ou reduzidos.
Entre os achados clínicos estão a dispneia, a presença de sopro sistólico de ejeção
áspero e isquemia focal. Arritmias, como a fibrilação atrial, embolização de trombos,
e morte súbita também podem ocorrer nesses pacientes.
Miocardiopatia restritiva: condição em que o coração está com uma complacência
reduzida, o que dificulta o enchimento do ventrículo, contudo sua função sistólica
tende a estar preservada.
Entre as possíveis causas estão a origem idiopática, fibrose por radiação,
amiloidose, sarcoidose, tumores metastáticos ou deposição de metabólitos por erro
inato do metabolismo.

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