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APG 20 Inteligência SOI V

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AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
Inteligênci�
Conceit��
▪Um dos conceitos de inteligência é. '"Um
mecanismo neural ou sistema de computação
que é geneticamente programado para ser
ativado por certas informações internas ou
externas"
▪ capacidade global do indivíduo de agir com
propósitos, de pensar racionalmente e de
lidar eficazmente com seu ambiente.
▪ a inteligência é o conjunto das habilidades
cognitivas da pessoa, a resultante, o vetor
final dos diferentes processos intelectivos.
▪Tais habilidades permitem ao indivíduo
identificar e resolver problemas novos,
reconhecer adequadamente as situações
cambiantes da vida e encontrar soluções,
as mais satisfatórias possíveis para si e
para o ambiente, respondendo às
exigências de adaptação às demandas do
dia a dia
▪As principais habilidades reunidas no
construto inteligência são: -raciocínio,
-planejamento,
-resolução de problemas, -abstração,
-categorização,
-compreensão de ideias complexas,
-aprendizagem eficaz e aprendizagem a partir
da experiência.
Desenvolviment� d� inteligênci� n�
crianç� � n� adolescent�
Segundo Jean Piaget (1896-1980):
▪ a inteligência na criança não é nem somente
herdada, nem apenas aprendida. A
inteligência, isto é, os processos mentais que
criam, organizam e utilizam adaptativamente
os conceitos e os raciocínios não são inatos,
pois mudam ao longo da vida; não são
também apenas aprendidos dos adultos, pois
estes não nasceram com elas, foram
adquirindo ao longo de seu
desenvolvimento pessoal.
▪As ideias das crianças sobre o mundo são
construções, que envolvem as estruturas
mentais inatas e a experiência sociocultural.
▪O desenvolvimento da inteligência, por sua
vez, ocorre pela substituição (de esquemas
cognitivos prévios), aquisição e integração de
novos esquemas cognitivos, e não apenas
pela adição de habilidades cognitivas.
Piaget descreveu quatro
estágios do desenvolvimento
▪ cada fase do desenvolvimento da
inteligência deve ser considerada como
formada por estruturas mentais e
comportamentais distintas em quantidade e
qualidade. ▪desenvolvem-se progressivamente
ao longo da vida da criança, uma se
sucedendo a outra, enriquecendo de forma
gradativa a cognição do indivíduo
Período sensório-motor:
▪nos dois primeiros anos de vida.
▪ as estruturas mentais restringem-se ao
domínio dos objetos concretos, das
percepções e atos concretos.
 ▪predomínio os atos reflexos congênitos, e
surgem gradativamente os primeiros hábitos
motores, os primeiros esquemas perceptivos
organizados e os afetos diferenciados.
▪O bebê ainda não apresenta um pensamento
propriamente dito.
▪não existem a linguagem e a função
simbólica, repousando as atividades
mentais exclusivamente em percepções e
movimentos.
▪A atividade cognitiva do bebê concentra:
um conjunto coordenado de atividades
sensório-motoras, sem que dela participe
a representação ou o pensamento.
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
▪A imitação é um procedimento
fundamental nesse período para o
desenvolvimento da cognição; imitação,
aqui, é uma prefiguração, um núcleo
embrionário da representação.
▪Os conceitos de “coisas”, “espaço”,
“tempo” e “causalidade”, como categorias
práticas do dia a dia, estruturam-se no fim
desse período.
Período pré-operatório:
▪ entre os 2 e os 7 anos de vida,
quando são processados e
desenvolvidos o domínio dos
símbolos, a linguagem, os sentimentos
interpessoais e as relações sociais.
▪ O brincar passa a ser um dos principais
instrumentos do desenvolvimento
cognitivo da criança.
▪ baseia-se naquilo que Piaget chama de
“meia-lógica”. Nessa meia-lógica, as
operações mentais já obedecem a
determinada lógica; entretanto, esta é
incompleta, faltando-lhe, por exemplo, a
noção de reversibilidade nas operações e
de conservação física.
▪ uma criança em fase pré-operatória
comete o erro lógico de afirmar que a
quantidade de água varia de acordo com
a forma de seu recipiente.
▪Segundo Piaget, atividades semióticas,
representativas, como o desenho, o
brincar e a linguagem, desenvolvem-se
plenamente nesse período, com
consequências essenciais para o
desenvolvimento sociocognitivo: a palavra
vai gradativamente se interiorizando,
plasmando-se uma linguagem interior,
base do pensamento propriamente dito.
Período operatório-concreto:
▪Entre os 7 e os 12 anos de idade, a
criança aprende a dominar cabalmente as
classes, as relações e os números, assim
como a raciocinar sobre eles.
▪É o início do pensamento lógico,
denominado por Piaget como “operações
intelectuais concretas”. A socialização
desenvolve-se plenamente por meio da
escola ou fora dela, surgindo o sentido de
cooperação social.
A operatividade, marca do período
operatório-concreto, é caracterizada pela
possibilidade de a criança agir seguindo
uma lógica, em função das implicações e
consequências de suas ideias e
pensamentos.
▪as relações entre as classes somente
podem ser compreendidas quando
apresentam evidência completa, isto é,
quando estão de alguma forma presentes
ou relacionadas ao campo perceptivo.
▪Os sistemas de pensamento, símbolos e
relações puramente abstratas só
chegarão ao seu pleno desenvolvimento
no período seguinte.
Período operatório-formal:
▪Dos 12 aos 16 anos
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
▪ o adolescente se envolve com o domínio
do pensamento plenamente abstrato, com
os sistemas simbólicos e as categorias
abstratas mais gerais, com o
funcionamento mental e cognitivo do
“mundo adulto” (ideias e sistemas de
ideias como um sistema de valores éticos,
o sistema democrático, os sistemas
filosóficos, etc.).
▪ a capacidade de analisar o pensamento
próprio em relação ao dos outros.
▪ tornam-se possíveis os sistemas lógicos
e abstratos mais desenvolvidos do
pensamento. Tais sistemas podem incluir
complexas combinações de classes,
sistemas de transformação de
proposições lógicas, como operações
inversas, negativas, recíprocas e
contrárias.
TRANSTORNOS DO
DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL (CID-11) OU
DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS
(DSM-5)
▪são transtornos do
neurodesenvolvimento que incluem
condições de desenvolvimento
comportamental e cognitivo deficitárias
▪ surgem durante o período de
desenvolvimento da infância, geralmente
antes de a criança ingressar na escola, e
implicam dificuldades significativas na
aquisição de funções específicas nas
áreas intelectuais, sociais e motoras
(CID-11; APA, 2014).
▪ há comprometimento das habilidades
cognitivas que são adquiridas desde as
primeiras fases de desenvolvimento da
criança; assim, essas deficiências se
iniciam, obrigatoriamente, na infância.
▪Adultos que aparentemente têm DI, mas
têm um histórico confiável de infância e
adolescência normais em termos
cognitivos, não apresentam, por definição,
DI (deve-se então, nesses casos, pensar
em transtornos neurocognitivos –
demências).
▪as DIs devem, obrigatoriamente, para o
diagnóstico, implicar problemas e
dificuldades adaptativas, nos domínios
conceituais e intelectuais, sociais e
práticos (DSM-5, CID-11).
▪O prejuízo intelectual nas DIs
-dificuldade significativa ou
impossibilidade em áreas como juízos e
raciocínios,
-solução de problemas, planejamento,
pensamento abstrato, capacidade de
aprendizagem na escola e aprendizagem
por experiência.
▪ Tais prejuízos devem ser, sempre que
possível, confirmados por testes de
inteligência devidamente padronizados,
validados para o idioma e a cultura do
indivíduo e aplicados e interpretados de
forma individualizada.
▪O prejuízo em funções adaptativas
-dificuldades significativas ou
impossibilidade da pessoa em ter uma
vida independente e autônoma, com as
responsabilidades sociais concernentes,
considerando os padrões da sociedade e
da cultura na qual vive.
O DIAGNÓSTICO DE DI
-forma confiável a partir dos 5 anos de
idade;
-antes disso, deve-se diagnosticar os
atrasos na progressão cognitiva da
criança; não é possível concluir que já
existe DI.
-A DI no adulto caracteriza-se pela
presença de inúmeras limitações em
áreas como linguagem e comunicação,
autocuidado(saúde, higiene e
segurança), habilidades em alcançar as
expectativas de seu grupo cultural,
capacidade de utilização dos recursos
comunitários e capacidade adaptativa
básica na escola, trabalho e/ou lazer.
▪exige além de desempenho inferior a 70
em testes individuais de QI, padronizados
e validados para o grupo cultural do
indivíduo, a identificação de um padrão de
dificuldades significativas e/ou
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
incapacidades para a adaptação e baixos
rendimentos cognitivos na vida diária.
EPIDEMIOLOGIA DAS
DEFICIÊNCIAS INTELECTUAIS:
▪ No Brasil: estimou que 1,4% das
pessoas (de todas as faixas etárias)
teriam DI no Brasil
OS DIFERENTES NÍVEIS DE
GRAVIDADE: DA INTELIGÊNCIA
LIMÍTROFE ÀS DIs
PROFUNDAS:
1. Inteligência limítrofe
▪ indivíduos com inteligência limítrofe
costumam apresentar dificuldades sociais
e cognitivas no contexto escolar
▪indivíduos com QI entre 70 e 84 estão
na faixa de inteligência limítrofe.
▪nas escalas Wechsler (WISC-IV,
WAIS-III e WASI), a inteligência limítrofe é
considerada apenas quando o QI está
entre 70 e 79 (possivelmente porque 5
pontos é a margem de erro da medida)..
▪Pessoas com inteligência limítrofe,
por definição, não têm DI, e muitas
delas não revelam dificuldades especiais
na vida.
▪Dificuldades podem surgir quando essas
pessoas são confrontadas com exigências
cognitivas mais complexas e sofisticadas
nos estudos, no trabalho ou na vida
familiar.
▪Pessoas com inteligência limítrofe têm
uma frequência mais alta de
transtornos mentais (TMs, como
transtornos do humor, por uso de
substâncias e da personalidade) em
relação à população geral.
▪preconiza que se avalie as pessoas com
DI em três domínios, a fim de que se
possam planejar intervenções e apoios o
mais realistas e adequados possível:
》DOMÍNIO CONCEITUAL: inclui
linguagem receptiva e expressiva, leitura
e escrita, conceito de dinheiro, conceitos
abstratos, raciocínio lógico;
》DOMÍNIO SOCIAL: implica as relações
interpessoais, ações como assumir
responsabilidades e seguir regras,
autoestima e vulnerabilidade de ser usado
ou enganado;
》DOMÍNIO PRÁTICO: inclui as atividades
da vida diária (alimentar-se, vestir-se, usar
o banheiro, locomover-se)
e as atividades instrumentais da vida
diária (preparar refeições, ajudar a cuidar
da casa, usar o transporte, lidar com os
medicamentos, lidar com a internet e as
redes sociais).
O diagnóstico cuidadoso de DI e
de seu nível (LEVE,
MODERADO, GRAVE E
PROFUNDO)
▪é importante, pois permite que se
identifiquem dificuldades, riscos e
limitações que podem ser objeto de
intervenções bem planejadas.
▪As áreas que necessitam de avaliação,
por exemplo, se referem a apoio e
orientação na vida doméstica, na escola,
no ensino e na aprendizagem; ajuda de
amigos; planejamento da vida econômica;
assistência e apoio no trabalho; acesso a
recursos da comunidade (uso de
transporte público, participação em
centros culturais, brinquedotecas);
prevenção e assistência à saúde; riscos
em relação à segurança e a ser
manipulado, abusado e explorado por
pessoas ou grupos.
2. DI LEVE
▪presume-se a interação de fatores
genéticos e ambientais desfavoráveis.
▪Trata-se do grupo mais frequente de
pacientes e compreende cerca de 80% de
todos os indivíduos com algum grau de
DI.
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
▪nos testes de inteligência, QI na faixa
de 50 a 69.
》No domínio conceitual:
-As aquisições no desenvolvimento
neuropsicomotor dos 3 primeiros anos
podem ser normais.
-Dificuldades nas habilidades escolares,
como aprendizagem de leitura, escrita e
matemática, e necessidade de apoio
significativo para alcançar as expectativas
associadas à idade.
-Dificuldades em lidar com conceitos
abstratos complexos e raciocínio lógico,
além de problemas matemáticos
》 No domínio social: interações sociais
- Dificuldades para perceber, com
exatidão e acurácia, pistas sociais na
relação com pares.
- As conversas e a linguagem indicam que
seu pensamento é mais concreto e
imaturo do que o de pares da mesma
idade.
-Possíveis dificuldades na regulação das
emoções com os pares da mesma idade.
-Possíveis dificuldades em lidar com a
noção de risco, apresentar julgamento
social imaturo, além de risco de ser
manipulado pelos outros.
》 No domínio prático: atividades da vida
diária e da vida laboral
-Podem ser totalmente independentes em
relação aos próprios cuidados, mas
precisar de apoio para realizar tarefas
complexas da vida diária que envolvam,
por exemplo, a organização das compras
para a casa, o uso dos meios de
transporte, a administração do dinheiro.
- São potencialmente capazes de realizar
atividades que requeiram mais
habilidades práticas que intelectuais,
como trabalhos manuais não
especializados ou semiespecializados.
▪ fatores de risco importantes, são:
- baixo peso ao nascer (peso menor que
2,5 kg, com risco maior para inferior a 1,5
kg),
-idade gestacional significativamente
menor (crianças que nascem bem antes
da data prevista do parto),
-idade avançada da mãe, nível
educacional muito baixo da mãe e sexo
masculino da criança.
3.DI MODERADA
-Pessoas com DI moderada constituem
cerca de 10 a 15% do total da população
com DI.
- nos testes de inteligência, QI na faixa
de 35 a 49.
-apresentam desenvolvimento
neuropsicomotor, particularmente da
linguagem e da compreensão, lentificado
e incompleto.
》 No domínio conceitual:
-A aquisição da fala e de outras
habilidades no período pré-escolar é
claramente mais lenta em relação à das
crianças de mesma idade.
-A aquisição escolar é bastante limitada.
-Os progressos em leitura, escrita,
matemática, percepção e uso do tempo e
do dinheiro são lentos e ficam bem atrás
dos de pares de mesma idade.
-Apenas alguns indivíduos com esse grau
de deficiência aprendem elementos de
leitura, escrita e cálculo. Dificilmente vão
além do primeiro ou segundo ano escolar
em contextos educacionais onde não há
aprovação automática.
-São capazes de realizar tarefas e
trabalhos práticos e simples se forem
adequadamente estruturados e tiverem
apoio nos vários aspectos do trabalho.
》 No domínio social:
-Há diferenças importantes em relação
aos pares em termos de comportamento
social e comunicação.
-A linguagem comunicativa é bem menos
complexa do que a de pares de mesma
idade.
-Podem ter e manter amizades
satisfatórias e eventualmente ter
relacionamentos românticos (namorar,
paquerar), mas podem apresentar
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
dificuldades para perceber regras e pistas
sociais.
-Podem ter dificuldades para tomar
decisões, e os relacionamentos
interpessoais podem ser limitados pelas
dificuldades de comunicação e interação
social.
- Têm necessidade de receber apoio
social e na comunicação para que
atividades no trabalho (geralmente tarefas
simples) possam ocorrer com sucesso.
Muitos desses indivíduos, apesar de
visivelmente
deficientes e desajeitados no contato
interpessoal,
gostam da interação social e podem
estabelecer
uma conversa simples.
》No domínio prático:
- Uma vida completamente independente
na idade adulta poucas vezes é
alcançada.
-Podem ser capazes de dar conta de
atividades básicas como alimentar-se,
vestir-se, controlar esfíncteres e realizar
higiene pessoal.
- As tarefas domésticas, como limpar a
casa, lavar pratos, arrumar as camas,
podem ser aprendidas depois de paciente
período de ensino.
- Na vida adulta, necessitam de amplo
apoio para o manejo de tarefas um pouco
mais complexas no trabalho, para o
transporte em meios coletivos e para o
controle do dinheiro.
- Epilepsia e incapacidades
neurológicas e físicas são mais
frequentes na DI moderada do que na
leve.
4. DI GRAVE
- a linguagem geralmente está bastante
afetada ou há quase total incapacidade na
comunicação verbal, em vários casos,
utilizar comunicação alternativa.
-Às vezes, os indivíduos não falam ou
apenas aprendem algumas palavras.
- Os pacientes têm QI de 20 a 34.
》 No domínio conceitual:
-Pouca ou nenhuma compreensão da
linguagem escrita e de conceitos que
envolvamnúmeros, quantidade, tempo e
dinheiro.
-Necessitam de cuidadores praticamente
em tempo integral, bem como de grande
apoio deles para a solução de problemas
ao longo da vida.
》No domínio social:
- A linguagem falada é muito limitada em
termos de vocabulário e gramática. A
comunicação falada pode ser composta
de palavras isoladas, e é frequente a
necessidade de uso de comunicação
alternativa.
- A comunicação se atém ao foco do aqui
e agora dos eventos diários.
-Entendem apenas comunicação com
discursos simples ou comunicação
gestual simples.
》 No domínio prática:
-Necessitam de apoio para todas as
atividades cotidianas, inclusive para
alimentar-se, vestir-se, tomar banho,
urinar e defecar.
- necessitam de supervisão em todos os
momentos de suas vidas.
- apresentam certos comportamentos mal
adaptativos, como de autolesão.
-durante a infância, desenvolvimento
motor e neuropsicológico bastante
prejudicado e retardado.
-Tais pacientes apresentam com
frequência aumentada epilepsia,
déficits sensoriais e motores.
-Muitas, entretanto, são capazes de andar
sem auxílio. Esse grupo reúne cerca de
3 a 4% dos indivíduos com DI.
-são comuns a hiperatividade grave e os
comportamentos de autolesão, como
bater a cabeça, morder as mãos ou
cutucar os olhos deficiências sensoriais e
motoras podem prejudicar
o uso dos objetos.
》No domínio social:
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
▪não há comunicação falada, pois a
comunicação simbólica na fala e nos
gestos é muito limitada. A comunicação é
mais viável de forma não verbal, não
simbólica.
▪Podem entender algumas instruções
muito simples e gestos elementares.
▪Apreciam relacionamento com pessoas
bem conhecidas, mas não conseguem
iniciar interações sociais.
▪Com frequência apresentam prejuízos
sensoriais e motores que impedem muitas
atividades sociais.
》 No domínio prático:
▪Dependem de outras pessoas de forma
integral para todos os aspectos do
cuidado físico diário.
▪Ações simples com objetos podem servir
como base para algumas atividades úteis.
▪ Podem gostar de ouvir música, brincar
na água, sair para passear, sempre com
apoio integral de outras pessoas.
▪ Os prejuízos sensoriais e motores com
frequência impedem maior participação na
vida prática da família. Podem ter
comportamentos de autolesão.
5. DI PROFUNDA
-revela uma causa orgânica
eventualmente reconhecível e, com
frequência, vem acompanhada de
distúrbios físicos e neurológicos, como
epilepsia, déficit visual e/ou auditivo e
incapacidades motoras.
-Esse grupo compreende cerca de 1 a 2%
dos indivíduos com
DI.
- O QI dessas pessoas fica abaixo de
20.
-apresentam grave limitação da
capacidade de entender (mesmo
comandos simples) ou de agir de acordo
com solicitações ou instruções.
》 No domínio conceitual:
-Praticamente não há processos
simbólicos, as habilidades conceituais se
restringem ao mundo físico, podem utilizar
objetos de forma simples, de maneira
direcionada a metas, também simples.
Podem apresentar algumas habilidades
visuoespaciais (combinar e classificar),
baseadas em
características físicas dos objetos.
-Entretanto, deficiências sensoriais e
motoras podem prejudicar o uso dos
objetos.
》 No domínio social:
-não há comunicação falada, pois a
comunicação simbólica na fala e nos
gestos é muito limitada. A comunicação é
mais viável de forma não verbal, não
simbólica.
-Apreciam relacionamento com pessoas
bem conhecidas, mas não conseguem
iniciar interações sociais.
-apresentam prejuízos sensoriais e
motores que impedem muitas atividades
sociais.
》 No domínio prático:
- Dependem de outras pessoas de forma
integral para todos os aspectos do
cuidado físico diário.
- Ações simples com objetos podem servir
como base para algumas atividades úteis.
- Podem gostar de ouvir música, brincar
na água, sair para passear, sempre com
apoio integral de outras pessoas.
- Os prejuízos sensoriais e motores com
frequência impedem maior participação na
vida prática da família. Podem ter
comportamentos de autolesão.
▪ as quatro causas mais frequentes de
DI são:
1) síndrome de Down,
2) hipoxia-isquemia cerebral perinatal,
3) transtornos do espectro alcoólico fetal
ou síndrome alcoólica fetal (SAF)
4) síndrome do X frágil.
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
Causas da deficiência
intelectual:
▪ estima-se que uma avaliação correta e
bem-feita de uma pessoa com DI, que
inclua uma anamnese completa e um
exame clínico adequado, seja capaz de
identificar a etiologia da deficiência em até
70% dos casos
▪A privação psicossocial grave,
relacionada a marcantes negligências
(ausência total dos pais ou substitutos),
desnutrição proteico-calórica nos
primeiros anos de vida, falta de estímulos
cognitivos e afetivos adequados e
violência em relação à criança (violência
verbal ou física, abuso físico, sexual,
humilhações), representam fatores
relevantes para a DI, sobretudo de leve e
moderada.
TIPOS DE INTELIGÊNCIA
▪distinguem diferentes tipos de
inteligência, que correspondem às várias
habilidades ou áreas da cognição, como:
inteligência verbal, visuoespacial,
visuoconstrutiva, aritmética, capacidade
lógica, capacidade de planejamento e
execução, capacidade de resolução de
problemas novos, inteligência para a
abstração e para a compreensão,
inteligência criativa, entre outras.
. INTELIGÊNCIA FLUÍDA .
▪ se contrapõe à cristalizada.
▪ verifica a capacidade de resolução de
problemas novos, independentemente de
conhecimentos prévios.
▪ Tais problemas não são passíveis de
resolução automática, pois dependem de
raciocínio, da atenção sustentada e
seletiva, da inibição de estímulos e de
informações irrelevantes, da memória de
trabalho e das funções executivas
(planejamento, busca de estratégias
novas e monitoração da ação e de seus
resultados).
▪ tem uma base genética e seria
relativamente independente do histórico
de conteúdos aprendidos pelo indivíduo.
INTELIGÊNCIA CRISTALIZADA .
▪conjunto de conhecimentos previamente
adquiridos e armazenados no cérebro do
indivíduo, disponíveis na memória de
longo prazo para serem utilizados.
▪conjunto de conhecimentos em termos
de linguagem, informações e conceitos da
cultura da pessoa, em toda sua amplitude
e profundidade.
INTELIGÊNCIA SOCIAL .
▪Considerando que o ser humano
apresenta um marcante elemento social,
reflexivo, que o faz participar ativamente e
ser definido e constituído por seu
ambiente social.
▪Os processos cognitivos mais
importantes se desenvolvem em relação
estreita com o mundo social e cultural em
que se vive.
. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. .
AP� 20|S10P2| Fal�� de In�e��gên�i�?||SO� V |Isa���l� Afo��� de So�z�
▪ conjunto de capacidades relativas ao
processamento de informações
emocionais.
▪As várias definições de inteligência
emocional incluem habilidades como
autoconsciência emocional, empatia,
consciência emocional do outro,
capacidade de utilizar emoções para fazer
julgamentos, capacidade de administrar
conflitos, habilidade de construir laços de
trabalho e de trabalhar em equipe.
A escala de Wechler .
▪um método eficaz e amplamente utilizado
para avaliação e interpretação de
inteligência do paciente. Tal teste
apresenta atualizações constantes para
melhor eficácia e aplicações especificas a
depender da faixa etária
As inteligências de Howard
▪Lógico - matemática
▪Espacial
▪Linguistica
▪Musical
▪Corporal
▪Interpessoal|Intrapessoal
RETARDO MENTAL
▪Condição caracterizada por limitações
significativas do funcionamento intelectual
na conduta adaptativa às habilidades
práticas , sociais e conceituais". ( Com
início antes dos 18 anos de idade)

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