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PORTFÓLIO MEDIDAS E AVALIAÇÃO

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MEDIDAS E AVALIAÇÕES EM EDUCAÇÃO FÍSICA
4º BACHAREL
LEONARDO HENRIQUE DE ARAUJO VIEIRA
MARCUS VINICIUS PEREIRA DE MIRANDA
	ANALISANDO A APTIDÃO
Arapongas 
2018
INTRODUÇÃO 
O referido portfólio, trará de maneira simples e objetiva o que é Aptidão Física, seja na saúde ou rendimento/performance.
De maneira simples e objetiva, quais são as diferenças entre ambas. O que uma complementa a outra, além da realização de alguns testes.
Quando falamos em Aptidão Física com foco em saúde, queremos adquirir aquilo que seria o necessário para conseguirmos realizar atividades diárias sem sofrermos determinados danos.
Se falarmos em rendimento/performance, seria voltado para atletas profissionais e até mesmo amadores. Onde necessitam de uma aptidão, com características para se obterem determinados resultados em diferentes modalidades esportivas.
Lembrando sempre que é necessário antes de qualquer teste realizar uma avaliação, para se obter informações sobre o aluno, atleta ou cliente nos seguintes aspectos; prescrição adequada da atividade, programar o treinamento e acompanhar a progressão do atleta/aluno durante o mesmo, verificando se os resultados estão sendo atingidos com o andamento dos treinamentos.
Os testes que fazem parte desse portfólio, foram escolhidos pelo professor da disciplina e foram realizados pelos acadêmicos do curso de Educação Física Bacharel da UNOPAR.
A coleta de dados ocorreram durante as aulas. Tendo a orientação do Professor Lucas Milani.
OBJETIVOS DO PORTFÓLIO 
2.1 geral
Ajudar os acadêmicos a desenvolver a habilidade de avaliar seu próprio trabalho e desempenho, articulando-se com a trajetória do seu desenvolvimento profissional, além de oportunizar a documentação e registro de forma sistemática e reflexiva. Através dos portfólios, o professor instaura o diálogo com cada aluno de forma individualizada, pois os alunos devem sempre estar com seus portfólios documentando suas aprendizagens.
Os acadêmicos aprendem a revisar seus trabalhos de maneira organizada.
0. ESPECÍFICO 
Compreendermos que a aptidão física é trabalhada em duas vertentes, com objetivos específicos para cada uma delas.
Na Educação Física, como em todas as outras áreas, é preciso definir os objetivos, para a realização dos testes, pois eles determinam o conteúdo a ser trabalhado e os critérios para observar a evolução da aprendizagem.
Testes que mostraram a agilidade, flexibilidade e outras características dos acadêmicos, estarão anexado no portfólio.
Testes que possuem um custo baixo e até mesmo zero, que dão um parâmetro considerado para saber o nível da aptidão do avaliado. E que com uma sequência de trabalho, pode ser melhorada.
3 TEMAS ABORDADOS
Aptidão Física, Aptidão Física e Saúde (Resistência Cardiorrespiratória, Força e Resistência Muscular, Flexibilidade), Aptidão Física Performance (Velocidade, Potência, Agilidade e Coordenação), Bioenergética (Sistema Energéticos – Fosfato, Glicolítico e Oxidativo), Testes Ergométricos e de Campo.
3.1 APTIDÃO fÍSICA 
De acordo com Hebbelinck, a aptidão total se refere à totalidade biopsicossocial do homem, ao fato de o indivíduo estar apto para todas as suas necessidades do ponto de vista biológico, psicológico e social, levando-o a uma integração adequada no seu meio ambiente; é um resultado da interação das características genéticas com o meio ambiente. Está relacionada diretamente com o fenótipo do indivíduo. 
Conjunto de atributos biológicos que se possui ou que se pode alcançar em relação à capacidade de realizar esforço físico.
Os significados das palavras aptidão e física são: aptidão qualidade do que é apto; capacidade, habilidade, disposição; conjunto de requisitos necessários para exercer algo; capacidade natural ou adquirida; física - que é corpóreo, material, relativo às leis da natureza. A combinação das duas palavras - aptidão física, no sentido etimológico das mesmas, leva ao conceito ou a uma associação de ideias no tocante à capacidade, habilidade, disposição material que conduz e indica que o indivíduo está apto corporalmente.
A aptidão física é o estado caracterizado pela capacidade de executar atividades diárias com vigor e a demonstração de traços e capacidades associados com o baixo risco de desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas.
3.2 APTIDÃO fÍSICA e SAÚDE (RESISTÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA, FORÇA/RESISTÊNCIA MUSCULAR E FLEXIBILIDADE)
Atributos biológicos que oferecem alguma proteção ao aparecimento e ao desenvolvimento de distúrbios orgânicos induzidos pelo estilo de vida sedentário.
Quando se fala em Aptidão Física relacionada a saúde os principais objetivos são; realizar atividades do cotidiano com vigor e energia, demonstrar traços e capacidades associados a um baixo risco de desenvolvimento prematuro de distúrbios orgânicos que são provocados pela falta de atividade física.
De acordo com Böhme os componentes da aptidão física relacionados com a saúde são: as capacidades motoras condicionais resistência cardiorrespiratória, força e resistência musculares, flexibilidade, e a composição corporal. Concomitantemente, as capacidades motoras condicionais – velocidade e força explosiva, assim como as capacidades coordenativas, – equilíbrio, agilidade, ritmo e outras, são considerados aspectos da aptidão física relacionados com: a) a aptidão motora, na conceituação da AAHPERD; b) com as destrezas, segundo Corbin & Lindsey; c) com as habilidades esportivas, de acordo com Barbanti.
Temos ainda 4 dimensões seguindo a linha de Aptidão Física relacionada à Saúde.
Dimensão Morfológica (Composição Corporal, Distribuição da Gordura Corporal).
Dimensão Funcional Motora (Função Cardiorrespiratória – consumo máximo de oxigênio e Função Músculo Esquelética – força, resistência muscular e flexibilidade.
Dimensão Fisiológica (Pressão Sanguínea, Tolerância à Glicose, Sensibilidade à Insulina, Oxidação de Substratos, Níveis de Lipídeos Sanguíneos e Perfil das Lipoproteínas.
Dimensão Comportamental (Tolerância ao estresse).
3.2.1 Resistência Cardiorrespiratória
É o desempenho do coração pulmões e sistema circulatório para um eficiente suprimento de oxigênio e nutrientes para os músculos trabalharem. Uma das mais válidas medidas da capacidade funcional do sistema cardiorrespiratório é o máximo oxigênio consumido (V02Max).
O V02Max representa a máxima quantidade de oxigênio que pode ser consumida transportada e utilizada pelo organismo para produzir energia. Se a intensidade do exercício aumentar o consumo de oxigênio aumenta na mesma proporção.
Eventualmente o máximo oxigênio fornecido para o tecido muscular ativo é completado e o nível de oxigênio consumido aumentará com o aumento da intensidade do exercício. Aumentos na capacidade cardiorrespiratória são obtidos com a prática de exercícios que requerem uso rítmico de grandes massas musculares.
3.2.2 Força e Resistência Muscular
Força muscular é a máxima força de tensão que pode ser atingida por um particular grupo de músculos. Contrações musculares podem ser de natureza estática ou dinâmica, dependendo da resistência encontrada pelo músculo. Se a resistência é imóvel, a contração do músculo é estática ou isométrica. Contrações dinâmicas são aquelas em que o comprimento do músculo muda e são visíveis os movimentos das articulações, e podem ser concêntricas, excêntricas e isocinéticas.
Se falarmos em Força muscular relacionada a saúde, alcançaremos benefícios como; prevenção da osteoporose, risco menor de sofrer quedas, terá uma melhor postura, melhor desempenho tanto em atividades diárias quanto atividades esportivas.
Resistência muscular é a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetidas por um período de tempo suficiente para causar a fadiga muscular ou manter estaticamente uma percentagem específica de contração voluntária muscular (CVM) por um período de tempo prolongado.
3.2.3 Flexibilidade
A flexibilidade pode ser definida pela máxima amplitude de movimento voluntário em uma ou mais articulaçõessem lesioná-las.
Através do alongamento pode-se manter ou desenvolver flexibilidade. Com o treinamento se modifica a elasticidade muscular e dos tendões.
Quando se fala em flexibilidade é importante que tal ação depende da estrutura anatômica e elasticidade de músculos, tendões e ligamentos.
A falta de flexibilidade da zona lombar e coxofemural, conjuntamente com a falta de força e resistência muscular abdominal, contribuem para o desenvolvimento de dores lombares.
Fatores que afetam a flexibilidade.
Contribuição dos tecidos moles para a resistência oferecida pela articulação ao alongamento (Johns & Wright, 1962).
►Cápsula articular - 47% 
► Músculos e suas fáscias - 41% 
► Tendões e ligamentos - 10% 
► Pele - 2%
A cápsula articular e os ligamentos são constituídos predominantemente por colágeno, que é um tecido conectivo não elástico.
Os músculos e fáscias são compostos por maior quantidade de tecidos elásticos, sendo por isso as estruturas mais modificáveis em termos de ganhos de flexibilidade.
A flexibilidade diminui com o aumento da idade devido: ao desenvolvimento de problemas articulares; a inatividade.
As mulheres têm mais flexibilidade do que os homens em qualquer idade. A maior flexibilidade das mulheres usualmente é devido à sua maior estrutura pélvica.
Estudos mostram que dos 9 aos 14 anos é o melhor momento para o desenvolvimento da flexibilidade. Porém pode ser desenvolvida em todas as idades, nos idosos é importante verificar o seu estado de saúde e organizar o treino de uma forma cuidadosa.
A flexibilidade se difere ainda em geral, específica, passiva, ativa e estática (WEINECK, 1999).
Flexibilidade geral: refere-se à grande extensão das principais articulações (ombro, coluna vertebral e quadris).
Flexibilidade específica: está relacionada a determinada articulação. (Exemplo: Um lançador no beisebol deverá ter boa flexibilidade no ombro).
Flexibilidade ativa: é a maior amplitude de movimento devido à facilitação dos músculos antagonistas enquanto há a contração dos agonistas.
Flexibilidade passiva: maior amplitude de movimento em uma articulação devido à assistência externa (força externa, pessoa ou aparelho), auxiliando à capacidade de extensão e relaxamento dos antagonistas, de modo que a passiva é sempre maior do que a flexibilidade ativa.
Flexibilidade estática: é quando se mantém um estado de alongamento por um determinado tempo específico.
3.3 APTIDÃO fÍSICA PERFORMANCE (VELOCIDADE, POTÊNCIA, AGILIDADE E COORDENAÇÃO)
A aptidão relacionada para o desempenho/performance tem uma interferência das questões genéticas.
Além das capacidades acima citadas em aptidão a saúde, a agilidade, velocidade, equilíbrio postural e coordenação motora aparecem com uma maior prioridade quando se fala em desempenho/performance.
Nos modelos de desempenho esportivo, a aptidão física junto com a condição física, assim como a técnica e a tática esportiva são considerados como condições pessoais internas diretas de desempenho esportivo, pois têm a possibilidade de serem avaliadas diretamente.
Desse modo, pela prática esportiva em qualquer uma de suas manifestações – participativo, educativo ou de rendimento, o indivíduo poderá dispor de um meio, pelo treinamento esportivo adequadamente planejado que atenda a seus objetivos, de melhorar sua aptidão física, seja nos aspectos relacionados com a saúde, assim como nos aspectos relacionados com as habilidades esportivas.
Abaixo descreveremos as capacidades que encontramos quando falamos na aptidão relacionada a desempenho/performance.
3.3.1 Velocidade
Weineck (1999) apresenta a seguinte definição: “É a capacidade de atingir maior rapidez de reação e movimento, de acordo com o condicionamento específico, baseada no processo cognitivo, na força máxima de vontade e no bom funcionamento do sistema neuromuscular”.
A velocidade pode ser dividida em tempo de reação e de movimento.
Tempo de reação (TR) é definido como o estímulo que chega ao sistema sensorial antes do início da resposta motora (LIMA et al., 2004).
Para o TR se manifestar, o estímulo por via aferente chega ao córtex somatossensorial primário (atua nos sentidos) e no córtex parietal posterior (atua na visão e audição) (GROL et al., 2006), essa integração sensório motora encaminha a informação para área 6 do córtex motor, onde ocorre o planejamento do movimento. Esse momento do TR é conhecido como pré-motor. O período motor do TR, a informação da área 6 encaminha para área 4 do córtex motor para gerar a intenção do início do movimento, o cerebelo tem importante participação na orientação dessa futura ação (KURATA; HOSHI, 2002). Conforme a qualidade da excitabilidade cortical, o TR pode ser efetuado em uma velocidade mais breve ou mais lenta.
O TR é importante para a prática de diversos esportes, quanto mais breve o TR com mais velocidade o atleta pode desempenhar a ação (JUODZBALIENE; MUCKUS, 2006). Podendo levar vantagem durante um momento da prática esportiva. O TR é composto por três tipos: simples (ocorre um estímulo e o atleta faz uma resposta), de escolha (existe mais de um estímulo onde o esportista precisa responder aos diversos sinais) e de discriminação (há mais de um estimulo, mas somente uma resposta é adequada para a situação). Conforme o TR fica mais complexo (ocorre no TR de escolha e no TR de discriminação), maior a latência para reagir à resposta porque o impulso neural fica mais demorado.
Tempo de movimento é o intervalo entre iniciarmos o movimento até o fim do dele. O que nos faz melhorar é o treinamento específico do movimento (SHARKEY, 2006).
Esta capacidade está muito ligada ao desempenho, e Weineck (1999) cita que há vários tipos de velocidade, citaremos algumas delas:
Velocidade de reação – reação ao estímulo em um menor tempo possível.
Velocidade de ação – realização de movimentos únicos, acíclicos, em máxima velocidade contra pequenas resistências.
Velocidade de frequência – realizar repetidos movimentos (cíclicos), com máxima velocidade, mediante pequenas resistências.
Ao realizarmos testes que avaliam esta capacidade, devemos ter em mente que para realizar a velocidade o indivíduo depende também da força muscular, que auxilia na sucessão de gestos musculares e da coordenação de movimentos, então se desejamos trabalhar uma, não podemos esquecer que necessitamos do trabalho da outra como suporte.
3.3.2 Potência
Fox e Mathews (1986) a conceituou como, quantidade de trabalho realizado por unidade de tempo, esta capacidade é uma combinação entre força e velocidade; Guedes e Guedes (2006) afirmam que é a propriedade de realizar esforços máximos em um menor espaço de tempo possível.
Para medir esta capacidade utiliza-se de testes como salto vertical, horizontal. Não avalie ou treine esta capacidade se o músculo estiver fadigado, pois o treinamento desta capacidade exige movimentos com o máximo de velocidade.
3.3.3 Agilidade
A agilidade é uma capacidade física que depende diretamente do grau de coordenação e velocidade. Podendo ser trabalhada desde criança a idosos, no último caso pode ser junto com o treinamento do equilíbrio, visando diminuir a incidência de quedas, lógico que o tempo despendido com esta atividade dependerá da condição física do indivíduo (POLITO, 2010).
No esporte, a agilidade, velocidade e potência andam juntas. Bompa (2005) diz que: “Ninguém pode ser rápido, ágil e ter pés ligeiros sem antes ser forte”. O autor a conceitua como capacidade que um atleta tem de rapidamente mudar de direção, resultado do aperfeiçoamento da potência, velocidade, aceleração/ desaceleração, velocidade de reação e coordenação viso-motora, flexibilidade dinâmica, ritmo e tempo de ações durante um jogo.
A agilidade não é importante apenas para o esporte, mas também na prevenção de lesões em atividades recreativas, em situações de trabalho que requerem esta habilidade (SHARKEY, 2006).
3.3.4 Coordenação
Sharkey (2006) relata que esta é a relação harmoniosa, uniforme ou fluxo de movimento na execução de uma tarefa.
A capacidade coordenativa pode ser diferenciada como gerais e específicas.A geral resulta da instrução geral para movimentação nas diversas modalidades esportivas. Quanto à específica está ligada a setores da vida cotidiana e esportiva, nas quais os movimentos podem ser executados de maneira criativa e eficiente (WEINECK, 1999).
Quando conseguimos executar uma tarefa motora com facilidade com movimentos controlados, significa na visão dos especialistas no assunto que o indivíduo tem um bom nível de coordenação.
A melhor fase para o desenvolvimento desta capacidade é na infância, pois o que não foi apreendido nesta fase, se tornará mais difícil a aprendizagem. Pois a deficiência desta capacidade deve-se à falta de estímulos para o seu devido desenvolvimento na fase específica. O início do desenvolvimento deverá ocorrer na idade pré-escolar através de movimentos simples e ir progredindo conforme as fases de desenvolvimento motor. E sobretudo orientar quanto à forma correta de execução de determinado movimento, porque a correção do movimento incorreto resultará em gasto de energia e esforços bem maiores que o aprendizado da forma correta.
3.4 BIOENERGétIcA (SISTEMAS ENERGÉTICOS FOSFATO, GLICOLÍTICO E OXIDATIVO)
O termo bioenergética refere-se às fontes de energia para a atividade muscular. O termo energia é simplesmente definido como a habilidade de fazer trabalho. A fonte de energia do organismo humano provém dos nutrientes encontrados em nossa alimentação.
A energia adquirida através dos alimentos, precisa ser transformada em um composto chamado trifosfato de adenosina (ATP) antes que possa ser aproveitada pelo organismo para a ação muscular (WILLIAMS, 1995).
Necessitamos de energia para manter as funções biológicas do corpo humano, e esta demanda energética vem dos carboidratos, das proteínas e das gorduras. Sendo assim, ingerimos os alimentos, os quais são digeridos através do aparelho digestivo, no qual são decompostos e absorvidos pela mucosa intestinal. Os nutrientes que absorvidos pela mucosa intestinal são lançados na corrente sanguínea, transportados e utilizados pelas células, nas quais, entre outras funções, produzem energia, e esta produção é o conjunto de reações biológicas, que é mensurado em quilocalorias (kcal). Por exemplo, a oxidação de um grama de gordura produz 9 kcal de energia, já a mesma quantidade de carboidrato produz, aproximadamente, 4,1 kcal de energia. A energia é armazenada na forma de ATP ou trifosfato de adenosina, um composto fosfagênio (três fosfatos). O ATP é caracterizado como a única fonte de energia imediata para a realização da ação muscular, a atividade física (UNESCO, 2013).
A água representa em torno de 55% a 60% de todo o peso corporal, desempenhando inúmeras funções devendo ser consumida em abundância, principalmente em dias quentes (NAHAS, 2006).
As gorduras, também conhecida como lipídeos, são fontes eficientes de armazenamento de energia, compostas de hidrogênio, oxigênio e carbono. Com uma estrutura diferente do carboidrato, sua quebra e absorção acontecem no intestino delgado. Podemos adquiri-las de diversas formas, mas, para removê-las de modo eficaz, temos apenas uma forma: a atividade física. A gordura é essencial em nosso corpo, pois ela compõe as paredes das células, faz parte do isolamento vital no sistema nervoso, auxilia os hormônios e serve de amortecedor para os órgãos internos. Além de ser um eficiente combustível para a atividade física sustentada, dá sabor aos alimentos e nos dá a sensação de ficarmos satisfeitos (GUEDES; GUEDES, 1998: SHARKEY, 2006).
3.4.1 Sistema Fosfato 
Deve-se ter em mente que a energia dos nutrientes (carboidratos, gordura e proteínas) não pode ser transferida diretamente para os tecidos. Primeiramente, ela sofre uma série de processos biológicos, sendo armazenada na forma de ATP ou trifosfato de adenosina, um composto fosfagênio (três fosfatos), caracterizado como a única fonte de energia imediata para a realização da ação muscular, a atividade física.
A energia produzida por este composto de fosfatos, o ATP, é que faz com que os filamentos contráteis do músculo, a actina e a miosina, deslizem entre si e realizem a contração muscular. Tal ação só é possível mediante a quebra do ATP em ADP (difosfato de adenosina, composto formado de dois fosfatos), que libera energia, possibilitando a contração muscular.
As sucessivas contrações musculares requerem mais ATPs, os quais são estocados em quantidade limitada no organismo, sendo necessário sua ressíntese de forma continuada. Segundo McArdle, Katch e Katch (1991), essa fonte de energia possibilita ação muscular por cerca de 2-3 segundos. Na sequência do mecanismo de fornecimento de energia, o ADP se junta a outro fosfato, o CP (creatina fosfato ou fosfato de creatina) e, novamente, o ATP é formado (ADP + CP), liberando energia. Esse fosfato também existe no organismo em pequena quantidade, entretanto possibilita a realização de esforços físicos por, aproximadamente, 10-15 segundos (WILMORE; COSTILL, 2001).
Quanto ao estoque de ATP no organismo, as reações apresentadas até aqui são apenas as que iniciam várias formas de reconstrução ou ressíntese de ATP, que, em última análise, ocorre pela oxidação de carboidratos, gorduras e proteínas, o que depende, fundamentalmente, da intensidade e da duração do esforço físico. As fontes de energia do sistema fosfágeno (ATP e ADP+CP) são denominadas de anaeróbicas aláticas, s quais são reações que acontecem na ausência do oxigênio, sem formação de lactato (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1991).
3.4.2 Sistema Glicolítico
Na hipótese da continuidade da atividade ou do exercício físico, um número maior de ATPs é exigido. A partir desse ponto, a intensidade do exercício será determinante para compreender o metabolismo anaeróbico e aeróbico (no conteúdo abordado especificamente aqui, glicólise anaeróbia e aeróbica). Isso quer dizer que a intensidade do exercício está relacionada diretamente à velocidade de produção de energia. Em atividades que requeiram alta produção de ATPs em um curto espaço de tempo, por exemplo, em uma corrida em alta velocidade que pode acontecer no atletismo ou em um arranque no futebol, é ativada a via de produção anaeróbica. Neste caso, é a glicólise anaeróbica que fornece energia, resultando em uma maior quantidade de ATPs em um curto espaço de tempo. Várias reações químicas acontecem nesse metabolismo, e o resultado final da degradação do glicogênio ou glicose é o lactato. A condição física do indivíduo permite maior tempo nesse tipo de esforço físico, as adaptações ocorrem gradativamente, de qualquer modo, essa via metabólica – a glicolítica anaeróbica lática – fornece energia por alguns poucos minutos (WILMORE; COSTILL, 2001).
3.4.3 Sistema Oxidativo
Em uma situação de a intensidade do exercício físico diminuir e, por isso, a atividade é continuada, a produção de energia necessária para atender a demanda de ATPs acontece, agora, pela via aeróbica ou oxidativa. Isso quer dizer que, em esforços físicos de moderada ou baixa intensidade, os ATPs são reconstruídos pelo metabolismo aeróbico.
As reações químicas que acontecem nesse fornecimento de energia promovem a quebra de carboidratos na forma de glicose e de gorduras na forma de ácidos graxos livres. Pelo fato de essas reações acontecerem na presença do oxigênio, em esforços de moderada e baixa intensidade, a acidose não ocorre de maneira elevada no organismo, permitindo a continuidade da atividade por um longo período de tempo (GUEDES; GUEDES, 1998). Por esse motivo, o metabolismo aeróbico ou oxidativo – via glicose e ácidos graxos livres – é considerado mais eficiente, sob o ponto de vista de tempo de execução ou duração do esforço físico.
Importante ressaltar que a quantidade de carboidratos e gorduras utilizados como substratos energéticos pela via oxidativa é proporcional à duração e à intensidade do esforço físico.
Outro ponto importante diz respeito à utilização desses substratos em exercícios de longa duração. Nos minutos iniciais da atividade aeróbica, o fornecimento de energia acontece com grande participação dos carboidratos. Nacontinuidade do esforço, a utilização dos carboidratos vai sendo diminuída, enquanto a utilização das gorduras é aumentada, isso se deve ao fato de que a gordura possibilita maior quantidade de energia. Entretanto, ao acelerar a velocidade de execução da atividade, aumentando a intensidade do exercício físico, a utilização das gorduras diminui, ao mesmo tempo que aumenta o fornecimento de carboidratos, já que a produção de energia pelos carboidratos acontece de forma mais rápida. Caso ainda aconteça maior aceleração desta atividade, aumentando ainda mais a intensidade, passa a ocorrer maior acúmulo de ácido lático, o que, fatalmente, levará o organismo à acidose, reduzindo a velocidade de contração das fibras musculares e, consequentemente, reduzindo o movimento executado.
3.5 testes ergométricos e de campo (TESDE DE COOPER, TESTE DE ABDOMINAL 1 MIN, FLEXIBILIDADE “BANCO DE WELLS”, AGILIDADE “SHUTTLE-RUN E TESTE 40 SEG DE MATSUDO)
Muitos são os testes que podem ser utilizados nos diferentes segmentos da Educação Física, para avaliar a capacidade cardiorrespiratória: desde os testes simples que requerem pouco recursos e treinamento até aqueles que são realizados em laboratórios e demandam treinamento e investimento elevados.
Teste de campo: consiste em caminhar ou correr uma certa distância, em um determinado tempo. Como vantagens, é fácil de administrar, pode envolver um grande número de indivíduos simultaneamente, exige poucos equipamentos e, por isso, é de baixo custo. A desvantagem é que, por ser naturalmente máximo para a maioria dos indivíduos, a pressão arterial e a frequência cardíaca não são monitoradas. A motivação e a capacidade de regular o ritmo pelos avaliados exercem impacto sobre os resultados do teste, além de que podem não ser apropriados para sedentários, que correm maior risco de complicação cardiovascular e musculoesquelética.
Teste de cicloergômetro: as vantagens deste teste são: boa opção para testes máximos e submáximos, pois é relativamente barato; é fácil de ser transportado; e permite verificar a pressão arterial com facilidade. Também, a carga e o ritmo de trabalho podem ser facilmente ajustáveis, uma vez que, pela posição sentada, o peso corporal não é sustentado.
A principal desvantagem é que pedalar pode não ser familiar para muitos indivíduos, resultando em uma frequência cardíaca elevada, além de que, mesmo para os mais habituados, a fadiga muscular localizada na região da coxa pode ser limitante. Um ponto importante é que o cicloergômetro deverá ser calibrado e o teste deve ser realizado de modo que o indivíduo mantenha um ritmo específico na pedalagem, para que a frequência cardíaca seja determinada em cada ritmo de trabalho. Como necessita de calibragem, um equipamento mecânico, elétrico ou eletrônico que não pode ser calibrado não servem para a realização dos testes.
Para o referido portfólio o professor Lucas Milani solicitou 5 testes, os mesmos estão descritos abaixo.
3.5.1 Teste de Cooper 
O doutor Kenneth H. Cooper foi responsável pela criação desse método de teste. Em 1968, era necessário um método para avaliar a resistência física dos combatentes, e esse teste foi a alternativa encontrada.
O teste de Cooper deve ser feito com a finalidade de medir o condicionamento aeróbico, ou seja, identificar a capacidade do seu corpo de utilizar o oxigênio para a produção de energia, então transformá-la em ação. Esse teste está intimamente ligado ao conceito de VO2 máx, que dito de forma simples, nada mais é que o valor equivalente ao consumo máximo de oxigênio que o seu corpo pode conter. O teste de Cooper nada mais é que um teste de resistência.
A avaliação permite que o condicionamento físico da pessoa seja classificado de acordo com a distância percorrida, idade e sexo. O teste de Cooper é muito comum em testes militares.
Por ser uma avaliação de baixo custo, o teste de Cooper pode ser feito com grandes grupos.
É recomendado que os participantes corram durante 12 minutos, o máximo que conseguirem, e a distância total deve ser gravada para avaliação.
A tabela abaixo pode ser utilizada para orientação geral da interpretação dos resultados obtidos no teste de Cooper. Esses resultados são baseados em algumas fontes e são apenas valores aproximados aos reais.		
É necessário calcular o valor de VO2 máx, para que então os resultados sejam interpretados através das tabelas pré-determinadas com valores aproximados. O VO2 máx pode ser calculado a partir da seguinte fórmula: VO2 máx= (Distância percorrida (metros) – 504.9)
 44,73
Após calcular o valor de VO2 máx, você poderá acompanhar se possui capacidade aeróbica condizente com sua faixa etária ou não. Esse acompanhamento é muito interessante para buscar evoluir o condicionamento físico.
O teste foi realizado em 19 de outubro no período noturno na pista de atletismo da UNOPAR, que possuí 220 metros. A orientação durante o teste foi do professor Lucas Milani.
Os resultados obtidos de ambos os acadêmicos seguem em anexo.
3.5.2 Teste de Abdominal 1 min
Os músculos abdominais são responsáveis pela flexão do tronco e também ajudam na sustentação. Este teste serve para medir indiretamente a força da musculatura abdominal através do desempenho em flexionar e estender o tronco sobre o quadril durante o tempo de 1 minuto.
Antes de iniciar o teste, deite de costas (decúbito dorsal), sobre o colchonete em uma superfície plana. Entrelace os dedos na nuca, mantenha os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão distantes das nádegas cerca de 30,5cm e afastados na largura dos ombros. O profissional deve segurar seus pés impedindo que escorreguem ou saiam do solo.
Durante a execução flexionar o tronco, retirando as costas do chão até que os cotovelos toquem os joelhos. Voltar à posição inicial. Repetir o movimento, o mais rápido possível, durante 1min.
O tempo deve ser controlado pelo profissional. É importante que ele avise quando for iniciar, quando faltarem 30s. e ao terminar.
Tanto para homens quanto para mulheres existem um tabela com aquilo que seria o resultado ideal.
										
	
									
																																							
				
Em anexo segue o resultado obtido durante o teste feito pelos acadêmicos.
3.5.3 Teste de Flexibilidade “Banco de Wells”
A flexibilidade juntamente com as valências biomotoras de resistência de força são determinadas pela literatura como essências para um ótimo desempenho dos esportes e das atividades do dia a dia. Bons níveis de flexibilidade são importantes para a manutenção também de uma boa postura corporal.
Conhecido por ser um aparelho de avaliação de flexibilidade, o Banco de Wells é utilizado para as avaliações físicas que testam a flexibilidade da parte posterior do tronco e pernas. Para o teste, a pessoa precisa sentar-se de frente para o banco, levando os pés ao apoio com os joelhos estendidos. O banco de Wells está presente na rotina de clínicas de Fisioterapia, clínicas ambulatoriais e até em academias, sendo possível acompanhar o desenvolvimento e melhora na flexibilidade do indivíduo.
Neste teste, o avaliado deverá sentar-se sobre o assoalho ou colchonete com as pernas plenamente estendidas e plantas dos pés contra a caixa usada para a realização do teste. O aluno deverá inclinar-se lentamente e projetar-se para frente até onde for possível, deslizando os dedos ao longo da régua. A distância total alcançada representa o escore final, sendo que serão realizados 3 tentativas de alcance.
Precauções: o avaliador colocado perto da fita métrica controla que os joelhos não sejam flexionados; que seja feita uma expiração enquanto é realizada a flexão e que o avaliado consiga sustentar esta posição por pelo menos 2 segundos.
O teste foi realizado no Ginásio Poliesportivo da UNOPAR, sendo considerado o resultado da terceira tentativa de cada acadêmico como segue em anexo.
3.5.4 Teste de Agilidade “Shuttle-Run”
O Shuttle-Run tem como sua principal função, o objetivo de avaliar a agilidade neuro-motora e velocidade do indivíduo.
Material: 02 (dois)cones pequenos: 01 (um) cronômetro e espaço livre de obstáculos.
Procedimento: O indivíduo coloca-se em afastamento ântero-posterior das pernas, com o pé anterior o mais próximo possível da linha de saída.
Através da voz de comando: “Atenção! Já!” o indivíduo inicia o teste. O avaliado em ação simultânea, corre à máxima velocidade até os blocos dispostos equidistantes da linha de saída à 9,14m (nove metros e quatorze centímetros) de distância. No mesmo instante da sua largada, deve ser acionado o cronômetro.
Lá chegando, pega um dos cones e retorna ao ponto de partida, depositando esse bloco atrás da linha. Em seguida, sem interromper a corrida, vai à busca do segundo cone, procedendo da mesma forma.
Ao pegar ou deixar o cone, o(a) candidato(a) terá que cumprir uma regra básica do teste, ou seja, transpor pelo menos um dos pés as linhas que limitam o espaço demarcado. O cone não deve ser jogado, mas sim, colocado ao solo. O cronômetro é travado quando o(a) candidato(a) coloca o último bloco no solo e ultrapassa com pelo menos um dos pés a linha final.
Esse teste foi realizado dentro do Ginásio Poliesportivo da UNOPAR, sob orientação do professor responsável e demais acadêmicos.
3.5.5 Teste 40 Seg. de Matsudo
No teste de Matsudo que depois de realizado se obtém a determinação da capacidade anaeróbica láctica, com duração de 40 segundos o aluno corre o máximo possível, obtendo assim à distância percorrida.
Para a execução o avaliador principal orienta o avaliado sobre o objetivo do teste que é correr o mais rápido possível durante o período de 40 segundos. Com as palavras “atenção” e “já”, inicia o teste sendo acionando o cronômetro ao mesmo tempo, andando em direção ao avaliador auxiliar que está posicionado em um ponto médio entre 200 e 300 metros.
Na altura de 30 segundos, o avaliador anuncia com a palavra “trinta”. No momento dos 40 segundos o avaliador novamente anuncia com as palavras “atenção” e “já”.
Nesse momento o avaliador auxiliar observou o último pé que estava em contato com o solo, e esse ponto foi assinalado como ponto de referência determinando a distância percorrida.
Cada indivíduo faz seu aquecimento; ao final do teste, o avaliado não interrompe bruscamente a corrida.
O teste foi realizado na pista de atletismo da UNOPAR com 220 metros; a capacidade anaeróbica láctica é o resultado em metros da corrida de 40 segundos.
1. TESTES ANEXADOS
Na sequência estão os dados obtidos durante os testes dos acadêmicos Leonardo Henrique de Araujo Vieira e Marcus Vinicius Pereira de Miranda, nas respectivas fichas e nas seguintes ordens.
Teste de Cooper.
Teste de Abdominal 1 min.
Teste de Flexibilidade “Banco de Wells”.
Teste de Agilidade “Shuttle-Run”.
Teste 40 Seg. de Matsudo.
 ANALISANDO OS RESULTADOS
Os resultados obtidos em ambos os acadêmicos são os seguintes.
TESTE DE COOPER
Com o teste concluído, Leonardo Henrique teve 2115 metros percorridos e um resultado de VO2 máx de 35,99.
Analisando a tabela que está inclusa nesse portfólio, com o resultado desse avaliado, se concluí que o resultado de Capacidade Aeróbia do acadêmico Leonardo Henrique está na MÉDIA.
Marcus Pereira percorreu 2051 metros e seu VO2 máx foi 34,56.
Com essa distância percorrida a tabela classifica o resultado da Capacidade Aeróbia do acadêmico como FRACA.
TESTE DE ABDOMINAL 1 MIN
Ambos os acadêmicos fizeram 45 abdominais. Para a classificação do resultado obtido é levado em conta a idade do avaliado, sendo assim Leonardo Henrique tem 28 anos. A tabela aponta que entre 20 e 29 anos, acima de 43 abdominais é obtido o conceito excelente.
Dessa forma o acadêmico obteve o resultado EXCELENTE nesse teste.
Marcus Pereira tem 19 anos. A tabela aponta que entre 15 e 19 anos, quando se realiza entre 42 e 47 abdominais sua classificação final é dada como bom.
O acadêmico realizou 45 abdominais, a tabela aponta o resultado como BOM.
TESTE BANCO DE WELLS (FLEXIBILIDADE)
Para classificarmos os resultados de ambos os acadêmicos nesse teste, abaixo segue a tabela de comparação para o sexo masculino.
Lembrando que para o sexo feminino, os dados comparativos são diferentes.
Fonte: Canadian Standardized Teste of Fitness (CSTF, 1986).
Analisando que Leonardo Henrique obteve 36 cm e Marcus Pereira 31 cm, mais uma vez a tabela coloca os acadêmicos em patamares diferentes.
Com 28 anos, Leonardo Henrique obteve resultado considerado ACIMA DA MÉDIA.
Marcus Pereira com 19 anos, segundo a tabela tem seu resultado final apontado como MÉDIA.
TESTE SHUTTLE-RUN (AGILIDADE)
Nesse teste, existem várias formas de ser executado. Fizemos o teste “tradicional”, consiste em mensurar o tempo gasto para realização de um percurso pré-definido em movimento de ida e volta.
Ambos os acadêmicos realizaram em o teste 13 segundos.
Nesse teste existem duas tabelas comparativas, separando homens de mulheres.
Como parâmetro para o resultado obtido por ambos usamos a tabela abaixo.
 
Ambos os acadêmicos possuíram conceito RUIM de acordo com a tabela de classificação.
A idade do acadêmicos Marcus Pereira (19) aparece na tabela que foi utilizada como referência.
Já Leonardo Henrique (28), não encontramos uma tabela de classificação que apontasse o comparativo de tempo do teste com a idade do mesmo.
TESTE 40 SEG. DE MATSUDO
Foi o último teste realizado por ambos os acadêmicos. 
O primeiro a realizar o teste foi o Marcus Pereira, conseguindo correr a marca de 237,70 metros. Enquanto Leonardo Henrique percorreu a marca de 222 metros.
O segundo acadêmico, terminou o teste andando, faltando poucos segundos para a sua conclusão.
O mesmo sentiu-se mal, poucos minutos após esse teste. Tendo a sua pressão aferida, a mesma estava em 150/80 mmHg. Sendo considerada alta.
O acadêmico não possui problemas de pressão ou algo do tipo. Sua pressão normalmente é 110/70 mmHg. O mesmo ainda sentia dores abdominais e formigamento no braço direito.
O SAMU foi acionado e encaminhou o acadêmico para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Lá o mesmo foi consultado por um médico e nada demais grave foi constatado.
O fato do acadêmico não ter se alimentado de maneira correta naquele dia, pode ter contribuído para o incidente.
Após ser medicado e ter ficado em observação médica, o acadêmico foi liberado.
Recentemente o mesmo realizou exames médicos, que demonstraram que o seu quadro clínico está normal.
Abaixo segue os números para serem comparados com o resultado obtidos por ambos.
 De acordo com o que aponta a tabela, ambos os acadêmicos estão ABAIXO do resultado que seria o desejável.
conhecimento adquirido
Com todos os testes sugeridos pelo professor Lucas Milani, ficou demonstrado na prática, que podemos melhorar nossa aptidão diariamente.
Testes como o de flexibilidade (Banco de Wells) e agilidade (Shuttle-Run), trariam grande benefícios para realizarmos atividades diárias. São testes de fácil entendimento, de custos zeros, pois podem ser adaptados.
O teste de abdominal também pode ser realizado sem grandes complexidades e praticamente seu nenhum material.
Por outro lado, avaliamos que o teste de Cooper e o de Matsudo, seria mais indicado para se obter resultado enquanto performance. Porém, nada impede que os mesmos também sejam realizados por pessoas que não buscam a performance como prioridade. Mas nesse caso o esforço que o indivíduo tem é maior que nos demais.
Seja para saúde ou performance, podemos melhorar nosso nível de aptidão diariamente com esses testes realizados e tantos outros existentes.
Sempre sob orientação profissional.
CONCLUSÃO
Com o término de mais um portfólio, onde passamos pela teoria, pesquisa, prática e análise, concluímos que o primeiro passo é sabermos o que estamos buscando junto com o nosso aluno/paciente.
Traças objetivos, entender de fato o que é a prioridade e aquilo que pode trabalhar futuramente.
Sempre que formos aplicar testes, termos a certeza que aquele aluno/paciente, se encontra nas condições necessárias para realizar ao menos o esforço mínimo que aquele teste exige. E isso depende de uma avaliaçãomédica.
Não sejamos omissos e irresponsáveis, devemos pedir sempre um laudo médico, para que com segurança possamos realizar o nosso trabalho enquanto educadores físicos.
A aptidão física apresenta características individualizadas, de acordo com as necessidades próprias de atividades físicas de cada ser humano, possui elementos qualitativos de acordo com o modo de vida e, apresenta variações entre os indivíduos, assim como durante as diferentes fases da vida do próprio indivíduo, nas quais ele possa ser mais ou menos ativo.
Resumidamente, pode-se dizer que índices mínimos de aptidão são necessários para manter níveis funcionais, motores e morfológicos para uma desejável aptidão física em relação à saúde.
A prática regular de atividade física, em todas as idades, é fundamental para minimizar o risco de incubação e desenvolvimento precoce de doenças crônico-degenerativas, consequentemente possibilitando uma longevidade com maior qualidade de vida.
Sempre sob a orientação de um profissional de acordo com a sua referida área.
Com certeza demos mais um passo dentro da Educação Física, mais um conhecimento adquiro e que temos a obrigação de compartilharmos de maneira correta e profissional.
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