Buscar

A1 Administração de Marketing 2023 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Curso de administração de empresa
Trabalho Acadêmico apresentado ao curso de Administração da UVA como Avaliação 1 da disciplina Administração de Marketing.
Por:
Luana Pereira Lins
Matrícula: 1190104083
Cabo Frio
 (abril/2023)
MIOPIA EM MARKETING: SÍNTESE DA OBRA E ANÁLISE CRÍTICA.
RESUMO
 Miopia em Marketing, foi publicado em 1960, é um artigo de autoria do professor Theodore Levitt na qual trabalhou como editor na revista bimestral Harvard Business, fazendo jus ao nome, Miopia em Marketing tem como objetivo apontar e criticar como as empresas têm seus focos no desempenho dos seus produtos, e deixando de levar em consideração a demanda e o interesse de seus clientes.
 
 Inicia-se o texto brevemente com a ideia rápida e expansão, por conta de um mercado saturado, por conta de uma má administração. Para ter ideia, ele utiliza exemplos como: estradas de ferro pois perderam espaços para os automóveis e por ter sido considerados apenas empresas ferroviárias, e não empresas de transporte, como deveriam ser, outros exemplos dele citado também é Hollywood e o setor de cinema, que foi considerado exclusivas e limitados, e com isso rapidamente perderam seu espaço para a televisão por ser considerado como tal, e não como simplesmente entretenimento.
 Todos esses exemplos acima são que Levitt, definia como erros de análise. Essas empresas se superestimam ao subestimar o potencial dos possíveis concorrentes, enxergando como únicas, exclusivamente ou versáteis, como afirma ele, de forma que deixa de se preocupar com as inovações do mercado e acabam se tornando, eventualmente, ultrapassadas.
 Levitt frisa, o erro consiste em contar coma superioridade inigualáveis dos seus produtos. Eles aponta também que as empresas se esquecem, que no entanto tudo que há hoje veio é para substituir o passado, e reforçando a ideia de que nada é único e insubstituível, mas deve ser inovado a fim de atender as demandas dos públicos, são citados também como exemplos a diminuição no uso da lavagem à seco, a troca das mercearias de esquina pelos grandes supermercados e a substituição das lâmpadas à querosene pela energia elétrica, essa última que por muito tempo vem sendo absoluta, mas deve que manter em mente, como todos os outros setores, que precisou enxergar um passo à frente, utilizando da iminência da concorrência à altura para que se reinventasse e manter-se relevante.
ANÁLISE
 Com a análise no artigo Miopia em Marketing, apresentamos uma visão da década de 60, que se a gente para pensar bem sobre o assunto é bem mais atual, demostrando claramente os principais aspecto das dificuldades das empresas para enxergar o futuro. Pois descartavam a possibilidade de serem pioneiras nos mercados, o que é hoje em dia um grande diferencial no marcado, se parar para analisarmos ao sair a frente a empresa conseguirá uma enorme vantagem competitiva. Theodore Levitt (1960), fala no início do texto sobre o artigo apontando também uma grande falha, na qual está centrada na diretoria das organizações. Ressaltando que há uma preocupação em valorizar mais o produto, em vez de forcar nos clientes, também pode ser considerada uma das maiores falhas das empresas de hoje em dia, ou falhas da grade maioria delas.
 Então outro aspecto nesse artigo, também se refere à má gestão administrativa das empresas e as incapacidades para definir corretamente o ramo de seus negócios. Pois analisa o fracasso de algumas indústrias, como ferrovias e a cinematográfica, e com isso podemos evidenciar o sucesso e passando a desfrutar por longos ciclos econômicos e os focos exagerado e limitando em prejuízo da criação de valores para o cliente, o que o autor quer destacar de Miopia em Marketing, ele definiu como precisão o propósito de uma organização em termos da sua função a partir do ponto de vista dos consumidores.
 Esclarecendo melhor o ponto de vista, citamos um exemplo, tornando o modal das empresas ferroviárias, que realmente definiram seus mercados em uns termos ferrovias, em vez de enxergarem como empresas de transporte de pessoas e cargas, deixando de reconhecer o grande desafio da concorrência de carros, e companhias aéreas e ônibus. Declinando nem tanto o fato de outros segmentos terem tirado os clientes delas, mas justamente pelo fato delas não terem atentado, para o que poderá chegar a ser mais útil para estes clientes.
 Para Theodore Levitt, as empresas que se desenvolvem em uma visão estreita da sua missão no mercado, principalmente quando ela está bem-sucedida durante os períodos de rápidos prosperidade na economia, então com isso não basta e não conseguem perceber os riscos oriundos dos produtos substitutos que forma e dilacerante, colocando em risco o sucesso futuro, também deixando bem claro que, em todos os casos quando o crescimento das empresas é ameaçado, desacelerado ou estagnando, a culpa não vem de uma possível saturação do mercado, mas claro por consequência de uma falha da administração. Uma boa administração pode também ser falha por diversos motivos, por tanto ao que Levitt se refere, é a administração que falha por não conhecer como deveria ser o negócio, no modo a não perceber que seu foco deveria sempre estar na satisfação das necessidades dos clientes, o que sempre irá configurar em uma filosofia de orientação para os clientes e não para os produtos.
Os exemplos das indústrias de petróleo e eletrônica, Theodore Levitt, nos guia através das experiencias, não muito recente, destes segmentos e do sucesso irreversível obtido por ela. Em outro ponto mostra também risco de seus produtos, comparando com suas trajetórias aos negócios das estradas de ferro, como falamos acima, que no início do século desfrutou de semelhante solidez e de um grande sucesso financeiro aparentemente quase impossível de findar.
Então na visão de Levitt, a orientação ao produto é a causa do declínio de muitas indústrias que experimentam o secesso por longos períodos. Pois eles também identificam um padrão de comportamento, na qual chamamos de ciclo auto ilusório, determinado por quatro condições.
· O crescimento é assegurado por uma população em expansão.
· A crença de que não existe um substituto competitivo para o principal produto da empresa.
· O excesso na produção em massa e nas vantagens do rápido declínio do custo unitário com o aumento da produção.
· A preocupação com o produto que preste à experimentação cientifica cuidadosamente controlada, ao aperfeiçoamento e à redução dos custos de produção.
 Como diz Theodore, o erro consiste em contar com a superioridade inigualável de seus produtos. Ele aponta que as empresas se esquecem, no entanto, que tudo o que há hoje veio substituível, mas que também deve inovar a fim de entender a demanda do público.
 Theodore Levitt, chama de ciclo auto ilusório as empresas e empresários que confiam cegamente na relevância de seus produtos, não enxergando a possibilidade de se tornar estagnada até o ocorre. Para ele, ciclos se dá por quatro condições, sendo estas: crença de uma população em crescimento assegura o desenvolvimento, a crença de que a produção em massa e as vantagens da queda rápida de custos unitários proporcional ao aumento da produção; e por último, a preocupação com o produto testado e experimentado de forma caprichosa, seu aperfeiçoamento e custo de produção reduzido.
 Pois então, segundo o economista, há uma impregnada crença nos setores de produção de que a população em crescimento assegura os lucros. De acordo com ele, um crescimento da quantidade de consumidores proporcional ao número de vendas assegura uma certa paz ao produtor que pensa no futuro, é muito mais fácil pensar sob ótimas condições do que diante de cenários difíceis. Portanto, essa mesma paz e sossego impedem uma grande expansão mais rápida e eficiente, uma vez que não há problema algum com os quais se preocupar e, por fim, não há raciocínio logico acerca do que pode estar por vim.
 Na visão de Levitt, o setor de petroleiro havia tido como foco principal a melhorano modo de adquirir e fabricar seus produtos, ao invés de melhora o produto em si e se preocupar com a sua comercialização. As grandes companhias, ao se garantirem apenas na exclusividade de seu produto focando apenas no meio de produção, não são as grandes responsáveis pelo sucesso do combustíveis à base de petróleo, mas sim outras empresas menores que seguem inventando novos produtos à base de óleo combustível. Levitt, dar exemplo, como a querosene pela lâmpada elétrica porque os aquecedores de ambiente necessitavam do combustível para se manter funcionando.
 Utilizamos como exemplo a indústria eletrônica, Theodore Levitt, considera seu grande avanço inicial um Marketing fraudado. Uma vez voltados para as vontades do setor militar, suas inovações são apenas de interesse pessoal, uma vez que sabe exatamente o que entregar ao seu consumidor, os militares sem ter que se preocupar ativamente com sucesso ou fracasso de vendas. Não há marketing, apenas um produtor entregando seu consumidor um produto previamente definido, não há preocupação com o sucesso do produto, uma vez que seu foco é apenas o produto que deve ser entregue exatamente como requisitado.
 Levitt, novamente analisa que a atitude contínua de se focar sempre no produto em questão acima das vontades do consumidor é consequência de dois fatores: primeiro, a complexidade do setor eletrônico abrir novas margem para um foco maior no desenvolvimento do produto, de forma que o marketing deixa de ser importante; segundo ele, os administradores de empresas eletrônicas têm preferência pelo que já conhecem e conseguem ter maior controle, em detrimento da imprevisibilidade do marketing.
 Enfim, Levitt chama a atenção ao fato de que as empresas devem entender que seu maior foco deve ser no interesse do cliente, o que pensa o que deseja, ao invés de se importar única e exclusivamente com o seu produto. É do interesse de todos as empresas se preocupar com os interesses de seu público, estudar e agradar, não fazer ao contrário. Ele frisa o fato de que as vendas não é marketing, mas sim uma consequência deste, o ato de vender baseia simplesmente nas artimanhas para convencer o consumidor a comprar, já o marketing vai muito além. 
 O marketing estuda o comportamento do consumidor além da venda, sempre buscando inovar suas estratégias e manter relevância no mercado, diferentemente do que acreditavam aqueles antigos empresários das companhias de petróleo e eletrônica, é mais interessante focar no interesse do cliente do que rebaixar a um mero consumidor de seu grandioso produto.
Conclusão 
 Podemos dizer, que o primeiro passo para evitar a Miopia em Marketing é buscar também entender as necessidades dos seus consumidores e de seus produtos, preocupando primeiramente com as entregas de satisfação, e não somente com os seus objetos. Pois esse aspecto, de entender o risco que correm como as empresas que buscam orientação em torno de seu próprio produto, buscando também o melhor entre todos e se concentrando em seus esforços em vender, ou seja, empurrar a produção para o mercado, ao invés de tentar compreender as necessidades deste mercado e sua própria função em relação ao consumo de seus próprios consumo de produtos, colocando em perspectiva os valores atribuídos a este pelos clientes, a empresa também deve estar orientada para o mercado, considerando também que ás concorrências direta e indiretas, em seu negócio, conforme foi dito, deve ser enxergado de maneira genérica, sem o foco exclusivo no produto. Pois características como imaginação, criatividade, talento, audácia e flexibilidade são também de extrema importância na busca de uma visão não míope.
 Então como isso não podemos esquecer, que o papel de liderança é fundamental neste processo, pois é fundamental que os seus próprios dirigentes estejam sempre atentos ás necessidades explicitas e implícitas daqueles que consome seus produtos, procurando sempre identificar as variáveis que motivarão as pessoas a desejar fazer negócios com suas empresas. Além de deixar clara para seus colaboradores a importância de se evitar a miopia, os próprios gerentes e executivos da empresa também devem dar exemplos na prática. Com isso, a ideia de orientação ao cliente deve ser amplamente disseminada, e a liderança deve mostrar qual é a direção a seguir.
 Com isso, escrito há bem mais de 60 anos, o artigo do escritor Theodore Levitt, descreve exatamente que não deve fazer quando á um negócio, menosprezar o poder do marketing, pois ele utiliza três grandes setores para ilustrar seus exemplos, tornando um ensinamento sobre marketing, mas também da história.
 As ideais de Levitt, podem facilmente ser aplicados aos dias modernos, sobretudo isso, com o grande avanço que vem sofrendo os setores de tecnologia nos últimos anos, mais que nunca, o marketing se tornou algo essencial na construção de uma empresa, então aquelas que não investem no ramo dificilmente chegam tão longe quanto gostariam. Pois se tornou necessário por conta da praticidade e eficiência da internet, diante dos avanços da mesma, houve um aumento significativo da concorrência exigindo estudos cada vez mais profundos acerca do público consumidor. Depois desta situação, são indispensáveis um marketing de qualidade, sem qualidade, sem qualquer possibilidade de focar apenas no próprio produto como fizeram os setores de outrora.

Continue navegando