Miopia em Marketing

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Miopia em marketing
Theodore Levitt
Alunos: Emilly Brenda Barbosa dos Santos 
 Jaqueline Helena da Silva
 Eduardo Giacometto dos Santos
A visão curta de muitas empresas, que as impede de definir adequadamente suas possibilidades de mercado, é o tema deste artigo verdadeiro clássico da literatura especializada.” 
Miopia em Marketing Miopia em Marketing é um “célebre” artigo escrito por Theodore Levitt, em julho/agosto de 1960, em Harvard Business Review. Os chamados “setores de rápida expansão” diz o autor que entram em declínio não por causa do mercado, mas por causa de “falha administrativa”. 
Miopia em Marketing 
Ferroviárias não se viam como empresas de transporte. (FOCO NO PRODUTO).
Hollywood julgava ser do setor cinematográfico, mas na verdade era do setor de entretenimento. que o interesse é mostrar o que uma administração com o espírito totalmente voltado para o cliente pode fazer para manter em desenvolvimento um setor de rápida expansão, mesmo depois de esgotadas as oportunidades óbvias. 
Propósitos fatídicos 
Erro de análise 
As estradas de ferro faltam engenhosidade e habilidade, o que falta é a vontade de ver o que está faltando. Analise total 
Lavagem a seco x Fibras sintéticas e Aditivos químicos = Que diminui a necessidade de lavagem a seco.
Energia Elétrica 
Lâmpada In candecense X Lampiões e Querosene
Mercearia X Supermercados 
Ameaça de obsolescência 
Ciclo Auto Ilusório: "É diferente!" Mas é mesmo? Basicamente, as duas situações não são iguais? As indústrias que acreditam estar subindo pela escada rolante automática da expansão invariavelmente descem para a estagnação.
Há quatro condições que em geral provocam este ciclo: 
A crença de que o desenvolvimento é assegurado por uma população em crescimento e mais opulenta.								
 A crença de que não há substituto que possa concorrer com o principal produto da indústria. 
4. A preocupação com um produto que se presta à experimentação científica cuidadosamente controlada, ao aperfeiçoamento e à redução dos custos de fabricação. Eu gostaria agora de começar a examinar com algum detalhe cada uma dessas condições. A fim de argumentar da forma mais ousada possível, usarei como ilustração três setores: petróleo, automóveis e eletrônica. Falarei particularmente do petróleo porque abrange um número maior de anos e porque passou por mais vicissitudes: Não somente esses três setores gozam de excelente reputação entre o público em geral e também são alvo da confiança dos investidores sofisticados, como ainda seus administradores se tornaram conhecidos devido à sua mentalidade progressista em diversos campos, tais como os de controle financeiro, pesquisas de produtos e treinamento de dirigentes. Se a obsolescência é capaz de paralisar até essas indústrias, então pode ocorrer em qualquer outra.
Mito da População:
Crença profunda em todos os setores, que os lucros estão assegurados por uma população em crescimento:
Visão curta de muitas empresas, que as impede de definir adequadamente suas possibilidades de mercado.
 Autoconfiança
Autossuficiência 
 Sem problemas / Sem soluções
Sem perguntas / Sem respostas 
Estado de estagnação:
Quando não há preocupação em expandir um produto que tenha expansão automática ex: petróleo.
Visão míope do Petróleo: 
 Falta de Inovação a não ser a tecnologia da prospecção, produção e refino.
Concentração dos esforços somente na eficiência.
Indispensabilidade e Otimismo: crença que não existirá nenhum concorrente (inovação), que possa substituir seu produto a gasolina 
Futuro Incerto e os Perigos do Petróleo: 
 Não tomar suas próprias iniciativas.									
Dependência de salvações milagrosas externas.		
Falta de garantia contra a absolescência.			
Foco e esforços somente na produção.
Marketing versus Venda:
Venda: concentra-se nas necessidades do vendedor converter o produto em dinheiro.
Marketing: concentra-se em satisfazer a necessidade do comprador por meio de um produto.
Atraso em Detroit: 
Não acreditavam que os clientes queriam algo diferente do que eles ofereciam. 
Propostas de Ford:
Em vez de gênio da produção era um gênio em marketing 
Com a diminuição dos custos a produção em massa foi resultado e não causa dos preços baixos
Idealização do sistema de produção a atender as necessidades do mercado.
“Destruição Criativa”
Provincialismo do Produto
Concentração total em seu próprio produto sem perceber que ele está se tornando obsoleto ex: indústria do chicote.
Atender as necessidades do cliente, desapegando de praticas que focam somente nos produtos.
Ideia central do texto- “Miopia em Marketing"
Levitt informa o perigo que correm as organizações que são voltadas para o produto, mantendo uma relação romântica com eles, ao invés de se orientarem para o mercado, para seus clientes.
Pesquisa e desenvolvimento
Falha na Administração
Uma administração pode ser falha por diversos motivos, entretanto, se referindo ao Levit
Pelo fato não conhecer como deveria o seu negócio de forma a não perceber que o seu foco deveria estar na satisfação das necessidades dos clientes, o que configuraria uma filosofia de orientação para o cliente e não para o produto.
Conclusão:
A conclusão que ele faz é a retomada do exemplo que utilizou no início do artigo, que é o das ferrovias, mostrando como foram no mínimo descuidados os ferroviários que há algumas décadas atrás desdenhavam da possibilidade de algum dia existir modais de transporte de cargas e passageiros mais eficientes que as ferrovias, isto mesmo após o surgimento de aeronaves e automóveis. 
Com surgimento dos carros pretos de Ford a 500 dólares ou após o "surgimento de tubos de metal movendo-se a 7000 metros acima da terra, levando 100 cidadãos sólidos e sentados bebericando Martini" foi a obsolescência das ferrovias em relação à importância que tinha anteriormente e isto simplesmente pois surgiu "algo" que melhor atendeu à expectativa/necessidade dos clientes.