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ERROS DE ARREDONDAMENTO, ERROS DE TRUNCAMENTO E PROPAGAÇÃO DE ERROS Conforme Barroso et al. (1987), a obtenção de uma solução numérica para um problema físico, por meio da aplicação de métodos numéricos, nem sempre fornece valores que se encontram dentro de limites razoáveis. A afirmação anterior é verdadeira mesmo quando aplicamos um método adequado e os cálculos são efetuados de uma maneira correta. Nesses casos, essa diferença é chamada de erro e é inerente ao processo, não podendo, em muitos dos casos, ser evitada. Entretanto, em algumas situações podemos fornecer ao estudante de métodos numéricos noções sobre as fontes de erros para que ele possa saber como controlá-los ou, idealmente, evitá-los. Sabemos que tais erros podem ocorrer tanto na fase de modelagem quanto na fase de resolução de um problema dado. No caso das Leis da Mecânica Clássica, como são apresentadas no Ensino Médio, para o estudo do movimento de um corpo sujeito a uma aceleração constante tem-se a seguinte equação: Em que d é posição final, d0 é a posição inicial, v0 é a velocidade inicial, t é o tempo e a é a aceleração. Um engenheiro deseja determinar a altura de um edifício e conta com apenas uma bolinha de metal, um cronômetro e a fórmula acima. Assim, ele desloca-se até o topo do edifício e mede o tempo que a bolinha gasta para chegar o solo, encontrando 4,5 segundos. Para o tempo de 4,5 segundos e g=9,8m/s d=0+0*4,5+1/2*9,8*4,5² d= 99,23 m Para o tempo de 5 segundos e g=9,8m/s d=0+0*5+1/2*9,8*5² d=122,5 m