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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
MICHELE MOSSMANN DE OLIVEIRA - 1925460 
MONTENEGRO 2022
SUMÁRIO
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
0. Educação? Educações: aprender com o índio
Com base em nossa leitura, concluímos que, “ não há uma forma única nem um único modelo de educação”, pois sabemos que a escola realmente não é o único lugar onde ela acontece.
Acreditamos também assim como o autor, na pluralidade do saber, onde cada classe, cada povo assim como aprende, também ensina.
Sobre a expressão utilizada pelos índios das seis nações, no início da carta
de resposta, não vemos como ingenuidade, pois encontraram uma forma cordial, amigável e educada de mostrarem os valores de suas origens, sobre a educação dos seus povos.
Sendo assim, cremos que a expressão “falta de educação” nada mais é, do que intolerância a forma de ser e agir de outras culturas, podendo afirmar
ser um ato preconceituoso.
0. O fax do Nirso
Observamos que o gerente incomodado com os erros gramaticais do seu vendedor, esqueceu de enaltecer as suas qualidades como funcionário exemplar.
Acreditamos sim que, o ambiente escolar está perdendo espaço para o mercado de trabalho, muitas pessoas acabam necessitando interromper
seus estudos para trabalharem, acarretando ainda mais situações como a
do “Nirso”, o que não o desqualificou quanto profissional, ele é um grande exemplo de como mesmo com carência de ensino, pode se buscar excelência em suas atividades.
0. Chapeuzinho Vermelho (versão do lobo).
Como educadores devemos passar sempre todas as informações para nossos alunos, os orientar, incentivas a questionar, mostrar sempre todos
as versões.
Para nós, não existem verdades absolutas, sempre existira mais de uma versão da mesma história ou situação. Frisamos o importante papel do educador em mostrar para o aluno que o saber, não é algo mecânico, que o saber é algo em constante evolução e mudança.
0. Uma pesca inesquecível.
Ética é o estudo sobre as ações humanas, ou ainda, a própria realização de diversos tipos de comportamento.
Vivemos um tempo em que os pais se preocupam apenas em realizar as vontades de seus filhos, não percebendo que são eles mesmos
responsáveis pela formação de caráter de seus filhos.
O pai do menino poderia ter se aproveitado da situação onde, ninguém além deles, saberiam sobre a pesca do tal peixe, apenas duas horas antes da temporada, mas ao mesmo tempo em que o faria contente naquele momento, o ensinaria que quando não há ninguém vendo, podemos infringir as regras.
0. A folha amassada.
Antes de sermos bons professores, precisamos ser, bons seres humanos, devemos estar preparados para situações como esta. Precisamos ter plena ciência de que, as atitudes que tomarmos, ficarão para sempre marcadas
na vida deste aluno, e também na vida dos demais que poderão estar de
forma coadjuvante recebendo esta vivência.
Sabemos que nos dias de hoje, o professor possui mais de um papel na vida do aluno, além de transmitir o saber, ele age como, pai, amigo, conselheiro, tornando o vínculo aluno – professor, mais forte.
0. A lição dos Gansos.
Nós seres humanos partilhamos do pressuposto de se viver melhor em comunidade, onde atingimos resultados melhores e mais rápido. Não
somos capazes de evoluir sozinhos, precisamos uns dos outros, para irmos mais longe, respeitando tempos e diversidades de cada indivíduo, assim deve ser com cada aluno, viver e trabalhar em grupo, estar preparado para ajudar ou ser ajudado. Tudo isso influenciará no seu futuro quanto a membro de sua comunidade, tanto social quanto profissional.
0. A assembleia na carpintaria.
Devemos entender que são nossas qualidades que nos tornam valiosos, bons educadores ou, bons lideres, sabem absorver e aproveitar as
qualidades de cada integrante da equipe.
Acreditamos que não seja necessário enfocar tanto os defeitos de cada indivíduo, no entanto, com cautela, deve-se sim, buscar ajudar com que
cada ser, ajuste o que não lhe traz benefícios, a fim de que, se tenha ainda mais qualidades.
0. Colheres de Cabo Comprido
O texto aborda de forma indireta o trabalho em equipe, pois, concretamente, trabalhar em equipe significa, não somente, estarem todos envolvidos em uma mesma tarefa, mas fazer com que todos possam executá-la e concluí-la com sucesso. Percebemos que, na atual sociedade, vive-se muito em particular, cada um por si, sem pensar/valorizar/empatizar com o próximo e ficando, consequentemente, cada vez mais afastados de uma realidade em que trabalhamos efetivamente em equipe. Como docentes, percebemos essa necessidade e ressaltamos que incluiremos em nossa prática comportamento coletivo, estimulando nossos alunos para que tenham a mesma capacidade.
0. Faça parte dos 5%
Acreditamos que, realmente, a porcentagem de pessoas que fazem a diferença, que são excelentes no que fazem é pequena. Hoje em dia, menor ainda é a porcentagem
de pessoas que fazem o que amam, que estão realizadas em seus trabalhos, que não acordam pensando no final da semana ou nos seus dias de folga. Não temos uma opinião sobre o número dessa porcentagem, mas concordamos com a ideia do texto. Consideramos que talvez exista uma possibilidade de trocar de grupo, tanto de um lado, quanto de outro. Se você é um professor mais ou menos e um belo dia decide que quer fazer a diferença, mudar de vida, mudar de hábitos, com muito trabalho de desenvolvimento pessoal é possível sim. Se você é aquele professor esforçado, dedicado, que faz a diferença na vida de seus alunos, os impactando positivamente, também é possível que talvez, um dia, fique cansado da realidade e passe a fazer parte dos 95%. Acreditamos que as pessoas precisam, ao longo de suas carreiras, se auto-avaliar para saber e considerar em que grupo estão, se estão na profissão certa.
Viemos de uma cultura que as pessoas escolhem o que querem fazer e fazem aquilo a vida inteira. Porém, isso está mudando. Cada vez mais e mais pessoas mudam de carreira várias vezes ao longo da vida. Muitas vezes são criticadas, porém é melhor mudar de carreira a cada vez que você perceber que não está mais fluindo na sua profissão do que atuar mediocremente na sua profissão.
0. O Homem e o Mundo
Acreditamos que o principal problema do mundo é que somente enxergamos os problemas, porém não estamos dispostos a realmente trabalhar para concertá-los. Pensamos ser muito importante, como professores, colocar em prática os conceitos de sala de aula invertida, para que possamos aprender com a geração mais nova. Sim, eles também tem muito o que aprender conosco, porém, por vivermos em tempos diferentes, teremos sempre muito o que se atualizar e considerar para nossa prática em sala de aula. Nos sentimos preparadas para aprender com uma criança e acreditamos que isso não é o inverso da educação em si, mas o caminho que a educação deve seguir. Precisamos de alunos que se sintam valorizados para que possam então, consequentemente, se sentir estimulados a ir à escola. Pretendemos, em nossas práticas docentes, incluir em nossa metodologia tempo e situações recorrentes em que os alunos possam se manifestar, dar suas opiniões, debater, pois já passamos da época em que o professor palestrava e os alunos somente escutavam. Vamos lidar com uma geração que tem muito acesso a informação, que gosta de muitas coisas diferentes e que tem essa ânsia de compartilhar tudo. É nosso dever ser capaz de ter espaço para essa expressão em sala de aula.
0. Professores Reflexivos
Faz parte de nossas competências e habilidades, como professores, auxiliar e familiarizar os alunos. Consideramos que alunos jamais devem ser tratados por numero, sempre achamos muito impessoal aquela coisa de número na chamada. Não somos números, somos pessoas com nome e sobrenome. Pensamos que é dever da escola fazer a acolhida de novos alunos, manter um ambiente familiar e não profissional. É necessário que tambémisso seja instigado, por exemplo, aos alunos que já estudam naquela escola, como receptores dos novatos. Precisamos ser mais humanos, mais calorosos, mais comunicativos uns com os outros. Não podemos dar bom dia só por hábito, ou perguntar se está tudo bem sem querer ouvir a resposta. Precisamos dedicar mais tempo às nossas relações intra e interpessoais.
0. Um Sonho Impossível?
A desigualdade social no Brasil é avassaladora e também muito triste. Acreditamos que a escola não faça diferença e os níveis de evasão continuarão altíssimos enquanto não tivermos políticas públicas que acolham essas famílias que não tem acesso ao básico do básico, quem dirá educação (num sentido de conhecimento e escola). Pensamos que, talvez uma porcentagem dos alunos de renda baixa continuem a ir à escola, porem não queiram estar ali ou não estejam a aproveitar. Uma de nós já trabalhou em uma escola periférica e a realidade, basicamente, era: continuar frequentando a escola para ter acesso ao turno integral que dá direito a todas as refeições e não perder o Bolsa Família. Pensamos que, sim, essas famílias realmente precisem desse apoio, mas precisam de muito mais que isso. Elas precisam se sentir parte da sociedade.
Além disso, vamos encontrar diferentes realidade a cada escola que lecionarmos. Sendo assim, nosso papel e nossa atuação irá mudar a cada vez. Em uma escola periférica, por exemplo, talvez nosso maior papel seja cativar os alunos para evitar a evasão escolar. Numa escola privada, de classe alta, talvez possamos focar numa versão mais conteudista, pois, talvez, aqueles alunos já tenham o suporte em casa que os alunos da escola periférica não tenha. Consideramos bastante desafiador adaptar a pratica de acordo com a realidade, mas temos certeza que é necessário e possível fazer tal.
Para combater a evasão escolar, a escola precisa ser um ambiente no qual os alunos se sintam melhor do que fora dela - e não ao contrario. Então, precisa-se pensar
em estratégias que façam esses alunos se sentirem incluídos, se sentirem parte daquele ambiente.
0. Pipocas da Vida
Nosso desenvolvimento pessoal deve ser nossa prioridade de vida. Devemos trabalhar para atingir nível 10 de sucesso em todas as áreas, pois assim estaremos sempre trabalhando para a melhoria. É muito mais fácil se acomodar em viver uma vida mais ou menos, mas a possibilidade de estarmos bem com nós mesmos está aí para que a gente trabalhe duro nisso.
Como docentes, precisamos pensar em nossos alunos como milhos de pipoca. Cada um tem o seu tempo, cada um aprende de um jeito, cada um é único. E como professores, deveremos proporcionar a eles essa reflexão. Para que se enxerguem como seres únicos no mundo e que se descubram. Nossos alunos precisam aprender sobre suas particularidades, como aprendem, como preferem se comunicar. Hoje em dia, as pessoas não conhecem a si próprias, não sabem de seus sonhos ou tem medo de sonhar. Precisamos instigar isso em sala de aula, para que possamos ajudar a formar cidadãos que sempre tenham o brilho nos olhos.
REFERÊNCIAS
SILVA, Wanderlei Sérgio da. Prática de Ensino: Introdução à Docência.
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
RELATÓRIO SOBRE O TEXTO RELACIONADO.
PRÁTICA DE ENSINO – INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA.
MICHELE MOSSMANN DE OLIVEIRA - 1925460
MONTENEGRO 2022.
 
1.Texto para Reflexão: A menina de vestido azul. 
 
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela frequentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado, e a criança 
quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e 
maltratadas. 
O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma 
menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?" 
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu 
Comprar - lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe 
viu a filha naquele lindo traje, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo 
aquela roupa nova, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar 
banho todos os dias, pentear seus cabelos e cortar suas unhas. 
Quando acabou a semana, o pai falou: Mulher, você não acha uma vergonha 
que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como 
este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu 
vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim. Logo, 
a casa destacava - se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o 
jardim, e o cuidado em todos os detalhes. 
Os vizinhos ficaram envergonhados por morarem em barracos feios e 
resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e 
criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou 
que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas 
ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os 
melhoramentos que seriam necessários ao bairro. 
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os 
esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E
tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele professor 
consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. 
Ele fez o que podia, fez a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou 
fazendo com que outras pessoas motivassem -se por melhorias. Será que cada
um de nós está fazendo a sua parte no lugar que vive? Ou por acaso somos 
daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças às solta sem 
escola e a violência do trânsito? Lembremos que é difícil mudar o estado total 
das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. 
É complicado mudar o mundo, mas é possível fazermos a nossa parte. 
AUTOR: desconhecido.
2. Reflexões referentes ao texto selecionado.
O texto mostra como que uma pequena atitude é importante para alcançarmos 
grandes mudanças, não era intenção daquele professor mudar todo o bairro, 
mais a sua iniciativa desencadeou uma sequência de atitudes benéficas, as 
pessoas daquele bairro, se inspiraram a procurar melhorias para a sociedade e
para si.
Percebemos que quando cada pessoa faz algo possível sobre um assunto, 
podemos alcançar bons resultados, e sempre é possível fazermos alguma 
coisa, para melhorar como as coisas funcionam.
Assim aprendemos com o texto, que a solução para alguns problemas sócias 
dependem de coisas possíveis, de mudarmos nossas condutas, nos importar 
com o próximo, nos preocuparmos com as escolhas de nossos líderes, e tantos
outras coisas que o texto nos sugere.
3. Referências Bibliográficas.
AYOMONE, SANDRA. O vestido azul, conto recriado. Ovestidoazul_site

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