Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 1/25 SEMIÓTICA E SEMIÓTICA E PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL Me. Luís Gustavo Luz IN IC IAR 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 2/25 introdução Introdução Caro aluno, seja bem-vindo à disciplina de Semiótica e Percepção visual. Nesta unidade, apresentaremos uma visão preliminar acerca da percepção, com ênfase na visual, tratando-a como meio para obtenção de conhecimentos do mundo que nos rodeia; introduziremos noções gerais sobre a semiótica, explicando do que se trata essa jovem ciência e demonstrando sua importância prática para o desenvolvimento de projetos em design; faremos um breve apanhado sobre a vida e a obra do semioticista Charles Sanders Peirce; por �m, apresentaremos conceitos próprios da semiótica peirceana, essenciais para a compreensão de seu sistema de pensamento. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 3/25 A percepção é uma função que faz a mediação entre a consciência e um pressuposto mundo exterior, por meio da interpretação de dados sensoriais. Assim, a visão de um objeto seria a recriação mental de sua imagem a partir dos dados fornecidos pelo olho. Figura 1.1: percepção distorcida pela refração Fonte: Stevepb / Pixabay. O que é Percepção?O que é Percepção? 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 4/25 Sob uma perspectiva empirista, a percepção ocorreria de maneira semelhante à descrita no trecho a seguir: A luz é re�etida pela superfície dos objetos no ambiente físico e atinge os olhos, onde irrita as células das retinas de tal modo que provoca impulsos nos nervos óticos. Os nervos óticos transmitem esses impulsos para a região do córtex cerebral, que processa os dados visuais, onde estimulam certos tipos de atividades. Como resultado, de maneira ainda misteriosa para a ciência e a �loso�a, “quadros móveis” coloridos surgem na consciência do sujeito, representando o mundo externo. Essa operação é repetida, mutatis mutandis, nas outras modalidades sensoriais, audição, olfato, paladar e tato, suscitando percepções de harmonias e melodias, perfumes e sabores picantes, suavidade, maciez, calor - e assim por diante (GRAYLING, 2010, p. 52). Podemos, de fato, saber se os dados fornecidos pelos sentidos correspondem aos objetos do mundo? O reconhecimento do processo descrito no exemplo não garante que o que percebemos corresponda ao mundo exterior. É sabido, por exemplo, que a correspondência é falsa quando estamos sonhando ou sofrendo alucinações. Tal argumento, inclusive, é um modelo recorrente às objeções dos céticos à possibilidade de conhecer por meio dos sentidos. Simon Blackburn aponta algumas propriedades atribuídas à percepção que são problemáticas, mas que costumamos tomar por verdadeiras, dentre elas, a ideia de que “estamos conscientes das suas “qualidades sensíveis”: as cores, os sons, os sabores, os cheiros, o calor que sentimos e as formas e posições dos objetos que nos rodeiam” (BLACKBURN, 1997, p. 293). A cor existe no mundo exterior ou é apenas uma criação da nossa forma de percebê-la? E os sons, sabores e cheiros, existem fora da percepção? 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 5/25 saiba mais Saiba mais Você acha que a cor é algo que existe no mundo exterior à consciência ou é apenas um produto de nossa mente? Para saber mais sobre esse assunto, acesse a matéria A cor não existe: o que você vê é luz, de Stephanie D’Ornelas. ACESSAR Percepção Visual: as cores Diferente do que a nossa percepção da cor indica, na física, a progressão do comprimento de onda é contínua, sem que haja nenhuma demarcação entre as faixas de frequência que interpretamos como passagens entre um tom e outro. A distinção que fazemos entre uma cor e outra consiste em fronteiras inexistentes fora do campo da percepção. A percepção é uma função complexa. Além de ser um processo determinado biologicamente pela seleção do aparato perceptivo da espécie humana. Há ainda o condicionamento dessa percepção pelas experiências culturais vividas pelo sujeito. Falantes de diferentes línguas unanimemente consideram esses tons os melhores exemplos de suas palavras para cor, desde que a língua tenha uma palavra para a cor desse setor do espectro. E, quando as línguas diferem nas suas palavras para as cores, diferem de forma previsível, e não de acordo com o gosto idiossincrático de algum cunhador de palavras (PINKER, 2004, p. 68). https://hypescience.com/a-cor-nao-existe-o-que-voce-ve-e-luz/ 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 6/25 Então, a percepção da cor não se restringe à sensação da cor, ela é ampliada pela capacidade do homem de distingui-la das demais, o que advém do ambiente cultural que o indivíduo está inserido. Contudo, não estamos nos referindo à uma suposta primazia da linguagem verbal na formação da percepção. Como observa Pinker (2004, p. 69), “a maneira como vemos cores determina como aprendemos as palavras para elas e não o contrário”. Percepção Visual: luz e sombra Ao contrário da percepção da cor, a presença ou ausência de luz é um fenômeno físico veri�cável experimentalmente. Portanto, a percepção de claro e escuro coincidem com a presença em maior ou menor intensidade de radiação luminosa, sendo re�etida pelo objeto observado — o que, contudo, não impede que essas representações possam provocar enganos no indivíduo. Percepção Visual: visão estereoscópica A distância entre os nossos olhos permitem que enxerguemos o mesmo objeto a partir de perspectivas diferentes. Essa diferença serve para que possamos ter uma melhor noção de profundidade de um objeto. Como notou Charles Wheatstone, o descobridor da estereoscopia: [...] É impossível para o artista obter uma representação �el de qualquer objeto sólido próximo, ou seja, produzir uma pintura que não se distinga, na mente, do próprio objeto. Quando a pintura e o objeto são vistos com os dois olhos, no caso da pintura duas imagens semelhantes projetam-se sobre a retina, no caso do objeto sólido as duas imagens são dessemelhantes; existe, portanto, uma diferença essencial entre as impressões nos órgãos dos sentidos nos dois casos e, em consequência, entre as percepções formadas na mente; por isso, a pintura não pode ser confundida com o objeto sólido. (WHEATSTONE apud PINKER, 2012, p. 236). 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 7/25 Figura 1.2: óculos 3D exibem imagens diferentes para cada um dos olhos com auxílio dos �ltros vermelho e azul Fonte: Mediamodi�er / Pixabay. Quem já assistiu a um �lme em 3D ou observou uma imagem estereoscópica experimentou uma ilusão de tridimensionalidade forjada com recursos bidimensionais. Recurso que consiste em apresentar imagens diferentes para cada um dos olhos, de modo que o cérebro as interprete como profundidade. saiba mais Saiba mais A Gestalt é um conjunto de princípios oriundos da psicologia que aborda a percepção de uma maneira diferente da apresentada neste material. O material sugerido a seguir faz uma breve apresentação sobre a Gestalt para que você possa expandir seus conhecimentos sobre a percepção. Para saber mais, acesse a matéria O que é Gestalt ?. ACESSAR https://medium.com/chocoladesign/o-que-%C3%A9-gestalt-f3beb4a6af4a 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 8/25 praticar Vamos Praticar Em seus estudos, você teve contato com noções básicas acerca da percepção e de como esse problema se relaciona com a possibilidade de termos acesso à realidade objetiva. A partir dos conteúdos estudados sobre percepção, assinale (v) para as a�rmações verdadeiras e (f) para as falsas. ( ) É consenso entre os �lósofos que a realidade objetiva é representada com exatidão pelos sentidos, o que nos fornece uma visãoinequívoca acerca do mundo exterior. ( ) As cores são encontradas no mundo da mesma maneira que as percebemos, portanto, é correto dizer que um indivíduo que sofre de daltonismo é alguém que enxerga as cores de forma incorreta. ( ) A única função para termos dois olhos é a de evitar a cegueira total, caso sofrêssemos uma lesão em um deles. Com a perda de um dos olhos, a única alteração em nossa percepção é a diminuição do campo de visão. ( ) Nossos sentidos podem ser enganados, portanto, podemos presumir que o nosso acesso ao mundo para além do que percebemos é, no mínimo, impreciso. Agora assinale a sequência que corresponde às respostas assinaladas: V, V, V, V. F, F, V, V. V, V, F, F. F, F, F, V. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 9/25 F, V, F, F. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 10/25 Você já deve ter ouvido falar em linguística, certo? Linguística é uma área da ciência que estuda as línguas e a linguagem verbal. A semiótica, por sua vez, pode ser entendida como uma linguística expandida, que trata não somente de signos verbais (palavra falada e escrita), mas também dos não verbais (imagens, sons, formas, cheiros e tudo o que se apresenta à consciência). Portanto, a semiótica pode ser compreendida como “a ciência geral de todas as linguagens” (SANTAELLA, 1983, p. 1). Para compreender melhor ao que nos referimos quando falamos em “todas as linguagens”, é preciso introduzir a noção de linguagem não verbal. A linguagem não verbal é aquela que se manifesta por meio de outros signos que não palavras - pode ser um gesto, um desenho, uma melodia, uma placa de trânsito etc. Então, quando falamos em semiótica, falamos em uma ciência que trata da comunicação de forma irrestrita, abarcando não só a linguagem falada e escrita, como outras formas de linguagem. Alguns autores têm objeções quanto a essa de�nição, com alusões à linguística, contudo, como forma de introduzir a matéria, penso que seja O que é Semiótica e paraO que é Semiótica e para que ela Serve?que ela Serve? 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 11/25 válido apresentar-lhes um conceito preliminar, que depois possa ser desconstruído e problematizado de acordo com as necessidades que surgirem. Figura 1.3 - Placa: proibido buzinar Fonte: Gigillo83 / Wikimedia Commons. A placa que se vê na Figura 1.3 indica que é proibido buzinar no local em que ela é colocada, sem que seja necessário o uso de nenhuma palavra. Para que se tornem compreensíveis, basta que haja uma convenção de que placas que sigam esse padrão deverão ser lidas dessa maneira. Mas nem toda linguagem não verbal depende de convenções para ser compreendida. O desenho de um cachorro, por exemplo, representa o animal sem que seja necessário estabelecer qualquer tratado linguístico. A �gura se reconhece no animal pela semelhança visual entre os dois. As expressões faciais de uma pessoa também têm capacidade de comunicar sem que seja necessário estabelecer um código de maneira formal. Expressões espontâneas, como o sorriso, foram selecionadas em nossa história evolutiva e podem ser observadas em várias populações humanas ao redor do mundo (DARWIN, 2009, p. 116), mesmo aquelas que não tiveram contato entre si, o que sugere que essas expressões possam ser comportamentos inatos. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 12/25 saiba mais Saiba mais A visualização de dados é um problema emergente diante da grande quantidade de informações que lidamos em função das possibilidades trazidas pelas novas tecnologias. O site abaixo traz um belo exemplo de como visualizar dados de forma dinâmica, associando recursos da linguagem não verbal com linguagem verbal, de modo a otimizar o acesso à informação. Observe como as barras na timeline , organizadas por cores, ajudam a contextualizar os períodos históricos em que personagens importantes da história da humanidade viveram. Para saber mais, acesse o material indicado. ACESSAR Para que serve a Semiótica? Como ciência geral das linguagens, a semiótica serve para compreensão destas nos mais diversos �ns. Uma boa análise semiótica permite que se compreenda textos a partir dos diversos tipos de signos que os compõem. No design, a análise semiótica é importante para que o designer possa planejar os signos que está produzindo, de modo que o produto por ele criado comunique adequadamente o que se propõe. A semiótica não fornece regras para a elaboração de produtos, apenas dá ao designer ferramentas para que ele tenha consciência das decisões que toma. https://ybogdanov.github.io/history-timeline/ 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 13/25 praticar Vamos Praticar A linguística trata exclusivamente da linguagem verbal, enquanto a semiótica abarca as linguagens não verbais, o que inclui desenhos, músicas, artes diversas, objetos, sinalizações etc. Analise as asserções a seguir: I - Semiótica é a ciência geral das linguagens. Porque II - Contudo, as linguagens verbais não são objetos da semiótica, pois são tratados exclusivamente pelo campo da linguística. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justi�cativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsas. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 14/25 Nascido em Cambridge, Massachusetts, no ano de 1839, �lho do professor de matemática em Harvard, Benjamin Peirce, Charles Sanders Peirce foi um polímata, com contribuições importantes para diversas áreas do conhecimento, dentre elas a matemática e lógica, destacando-se, sobretudo, por ter sido o fundador do pragmatismo (LECHTE, 2002, p. 166). Sobre Charles SandersSobre Charles Sanders PeircePeirce 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 15/25 Figura 1.4 - Charles Sanders Peirce Fonte: Adam Cuerden / Wikimedia Commons. [Sua casa era] uma espécie de centro de reuniões para onde naturalmente convergiam os mais renomados artistas e cientistas. Portanto, desde criança, o pequeno Charles já conduzia sua existência num ambiente de acentuada respiração intelectual. É por isso que químico ele já era, desde os seis anos de idade. Aos 11 anos escreveu uma História da Química; e em Química se bacharelou na Universidade de Harvard. (SANTAELLA, 1983, p. 3). Apesar de ter uma produção textual intensa, com mais de dez mil páginas impressas, Peirce “jamais publicou um livro técnico de fôlego sobre qualquer dos seus assuntos favoritos. [...] Não existe, em suma, nenhum documento peirceano sistemático e de�nido sobre a natureza dos signos” (LECHTE, 2002, p. 167). Pragmatismo Um dos feitos notáveis de Peirce é criação do pragmatismo, uma �loso�a do signi�cado e da verdade (BLACKBURN, 1997), que visava resolver o problema da articulação entre teoria e prática (GRANDIM, 2008, p. 92). O pragmatismo parte de uma concepção de verdade baseada na noção de falibilismo, isto é, na noção de que o alicerçamento de nossas crenças em verdades últimas é desnecessário. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 16/25 Em suma, o pragmatismo é a concepção de que podemos adotar verdades, assumindo que elas podem não ser tão corretas como gostaríamos. Essa posição se coloca entre o dogmatismo, que assume uma noção rígida de verdade, e o ceticismo, que é a negação de que o conhecimento racional seja possível. praticar Vamos Praticar Leia o excerto a seguir: “Podemos, justi�cadamente, �car satisfeitos com nossas crenças, mesmo que exista a possibilidadede novos dados nos forçarem a rever a nossa opinião. Na verdade, como estamos sempre nessa posição, seremos conduzidos ao ceticismo se não a aceitarmos” (BLACKBURN, 1997, p. 142). À concepção descrita anteriormente damos o nome de: Semiótica. Falsi�cabilidade. Falibilismo. Ceticismo. Nominalismo . 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 17/25 Neste capítulo, faremos um breve apanhado de conceitos-chave para a compreensão da semiótica peirceana. Introduziremos os conceitos sem nos aprofundarmos muito em cada um deles, apenas para estabelecer um panorama das classi�cações da semiótica peirceana. Signos Um signo é algo que representa um objeto para um interpretante. Na concepção peirceana, tudo é signo, uma vez que tudo o que é percebido é a representação de algo à consciência. Conceitos Elementares daConceitos Elementares da Semiótica PeirceanaSemiótica Peirceana 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 18/25 Figura 1.5 - A fumaça é índice de fogo Fonte: Mkphotoshu / 123RF. Quanto à classi�cação dos signos, Peirce de�niu três tricotomias (divisões em três partes). A primeira tricotomia é relativa à propriedade do signo em si mesmo; a segunda tricotomia diz respeito à relação do signo com seu objeto e a terceira tricotomia trata da relação do signo com o interpretante. 1ª Qualisigno Sinsigno Legisigno 2ª Ícone Índice Símbolo 3ª Rema Signo dicente Argumento Quadro 1.1 - As três tricotomias dos signos de Peirce (2012). Fonte: Elaborado pelo autor. Na primeira tricotomia, temos o qualisigno , que é uma qualidade; o sinsigno , que é um evento real e único; e o legisigno que é uma lei. Na segunda tricotomia, temos o ícone , que representa o objeto por semelhança; o índice, que dá indício da existência do objeto; e o símbolo , que é estabelecido por convenção. E na terceira tricotomia, temos o rema , que é uma possibilidade qualitativa para o seu interpretante; o signo dicente , que remete à uma 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 19/25 existência real; e o argumento , que é o signo da lei para o interpretante (PEIRCE, 2012, p. 53). praticar Vamos Praticar Peirce dividiu suas categorias de signos em três tricotomias. A primeira refere-se à propriedade do signo em si; a segunda, à relação do signo com o seu objeto, e a terceira, a relação do signo com o seu interpretante. São signos da segunda tricotomia: Qualisigno, sinsigno e legisigno Ícone, índice e símbolo. Rema, signo dicente e argumento. Qualisigno, ícone e rema. Sinsigno, índice e signo dicente. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 20/25 indicações Material Complementar LIVRO “Semiótica Aplicada” Lúcia Santaella Editora: Thomsons Learning ISBN: 8522102767 Comentário: no livro “Semiótica Aplicada”, da editora Thomson, Lúcia Santaella dá orientações importantes para os designers que pretendem realizar projetos ou para aqueles que querem realizar a análise semiótica de produtos. O desenvolvimento da compreensão a partir da perspectiva semiótica é parte essencial da formação do designer, que precisa ter consciência acerca dos signos que cria em sua atividade projetual. 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 21/25 FILME The Witness” (curta da série Love, Death +Robots, da Net�ix) Ano: 2019 Comentário: indico esse curta em função da análise feita pelo canal do YouTube Mimimidias, que faz uma análise do olhar a partir da obra, analisando-a com base em textos de Bell Hooks e John Berger. Assista à análise feita pelo canal no link abaixo e, se possível, assista também ao curta na Net�ix. TRA ILER 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 22/25 conclusão Conclusão As noções básicas de semiótica e de percepção visual apresentadas nessa unidade são fundamentais para a compreensão dos desenvolvimentos que delas decorrem. A semiótica peirceana não pode ser compreendida sem a devida contextualização, que inclui re�exões acerca da sua concepção realista de verdade. A retomada de conceitos �losó�cos que estavam em discussão quando Peirce desenvolvia suas ideias contribui para a compreensão do que estava em jogo naquele momento, bem como a emergência do problema do conhecimento é importante quando tratamos de percepção. O estudante, munido das noções básicas aqui apresentadas, tem uma espécie de bússola para orientá-lo em incursões mais profundas nas teorias apresentadas. referências Referências Bibliográ�cas 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 23/25 BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de �loso�a . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. DARWIN, C. A expressão das emoções no homem e nos animais . São Paulo: Companhia das Letras, 2009. GRANDIM, A. Comunicação e ética : o sistema semiótico de Charles S. Peirce. Covilhã: Lusoso�a, 2008. GRAYLING, A. C. Epistemologia. In: BUNIN, N.; TSUI-JAMES, E.P. Compêndio de Filoso�a . 3 ed. São Paulo: Loyola, 2010. LECHTE, J. Cinquenta pensadores contemporâneos essenciais : do estruturalismo à pós-modernidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Difel, 2002. PEIRCE, C. S. Semiótica . São Paulo: Perspectiva, 2012. PINKER, S. Como a mente funciona . São Paulo: Companhia das Letras, 2012. PINKER, S. O instinto da linguagem : como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1983. SANTAELLA, L. Semiótica Aplicada . São Paulo: Thomsons Learning, 2007. IMPRIMIR 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 24/25 28/06/2022 14:05 Ead.br https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=6211 25/25
Compartilhar