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1 
 
A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES1 
 
Daniely Aparecida Molina 
Juliana Ribeiro Braz 
 
RESUMO 
A auditoria interna tem o papel de examinar os meios utilizados para a proteção dos ativos das empresas, o que a 
torna uma grande aliada para os gestores, que conseguem obter informações transparentes, que auxiliam na tomada 
de decisão transmitindo confiança e garantia da situação patrimonial da entidade, se certificando que os recursos 
são empregados de maneira eficiente. Esta também é capaz de detectar fraudes e erros nos processos operacionais, 
financeiros e contábeis, além de fiscalizar se as normas pré-estabelecidas estão sendo realizadas de forma correta. 
Este estudo tem como objetivo geral, descrever e apontar a importância da auditoria interna para uma gestão mais 
eficaz em um laboratório de análises clínicas situadas em Catalão – GO. Para se atingir o objetivo da pesquisa, foi 
realizada uma entrevista in loco em outubro de 2021, com a finalidade de verificar o processo adotado pelo 
laboratório, analisando as rotinas e levantando dados e informações de como a auditoria interna impactou nos 
resultados obtidos. Assim foi constatado que mesmo possuindo um sistema de qualidade e um controle interno 
adequado, ainda pode haver algumas fraudes e erros nos procedimentos, porém caso não houvesse a auditoria 
interna as fraudes e os erros não poderiam ser identificados de forma ágil ou rápida e por consequente, solucionados 
de maneira que não interferissem em todo o processo do laboratório, portanto, conclui-se que a auditoria interna é 
de extrema importância para o desempenho empresarial, para maximização da qualidade e para proteção do 
patrimônio da empresa. 
Palavras-chave: Auditoria Interna; Controle Interno; Fraudes e Erros; Gestão Eficaz. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Ter o controle de tudo que acontece dentro de uma empresa é um fator crucial para uma 
boa gestão e, é através desse controle que se pode ter uma base do que deve ser feito, quais 
decisões a serem tomadas após analisar diferentes situações. Neste caso, a auditoria interna, 
tem um papel fundamental, pois é ela que irá auxiliar os gestores através de suas técnicas e 
procedimentos específicos de amostragem, no processo gerencial. Dentro desse contexto, 
entende-se que a auditoria surgiu com o intuito de verificar e analisar os processos e atividades 
desenvolvidas pelas as empresas, com o objetivo de examinar suas atividades e se estão coesas 
com o que já é pré-estabelecidas pelas normas. 
 Baseado nessa perspectiva esse estudo busca responder a problemática de quais os 
impactos positivos da auditoria interna e como ela pode contribuir para uma gestão eficaz? 
Obtendo como hipótese de pesquisa o grande aumento dos processos e atividades dentro das 
empresas, o que se torna recorrente a necessidade de dar maior atenção aos regulamentos e 
também aos procedimentos realizados internamente; fiscalizar e assegurar maior correção dos 
 
1 Trabalho de Curso apresentado ao Instituto Universitário UNA de Catalão, como requisito parcial para a 
integralização do curso de CIÊNCIAS CONTÁBEIS, sob orientação da Prof.a M.a Simone Hilário Brasileiro. 
2 
 
registros contábeis; dificultar desvios de ativos e pagamentos indevidos; garantir que os 
funcionários tenham mais atenção a fim de evitar erros e fraudes, entre outros. 
O referido artigo tem como objetivo geral descrever e apontar a importância da auditoria 
interna para uma gestão mais eficaz em um laboratório de análises clínicas situada na cidade de 
Catalão – GO. E para auxiliar o entendimento, foram traçados alguns objetivos específicos, 
como: apontar as principais vantagens da auditoria interna; demonstrar a importância da 
Auditoria Interna e evidenciar sua relevância no processo de controle interno; comparar os 
resultados obtidos no estudo de caso com os conceitos levantados, a fim de verificar os 
processos realizados pela Auditoria Interna no Laboratório e qual é a sua importância para uma 
gestão eficaz, tomadas de decisão e evitar fraudes e erros. Como metodologia para a realização 
da pesquisa, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica, fazendo um levantamento dos aspectos 
mais importantes inerentes à auditoria interna e o estudo de caso em um laboratório de análises 
clínicas de Catalão - GO. 
A relevância desse estudo é de maneira geral relatar a importância da auditoria interna 
em relação aos inúmeros tipos de fraudes que podem ocorrer em uma instituição e os grandes 
impactos negativos que isso pode apresentar à entidade caso não sejam detectados ou 
solucionados de forma rápida e correta. 
Sendo que a fraude ocorre em virtude da adulteração de documentos e processos de 
maneira tendenciosa, ou seja, quando se tem a intenção de omitir ou manipular algo em 
benefício próprio prejudicando aos demais ou a entidade. Partindo desse ponto, a empresa tem 
a auditoria interna como grande aliada para evitar que as fraudes sejam cometidas, e 
consequentemente, também a redução dos erros que ao contrário das fraudes ocorrem de 
maneira não intencional. 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Nesse tópico, foi abordado inicialmente, o conceito e surgimento da auditoria, em 
seguida a retratação da diferença entre auditoria interna e auditoria externa, os conceitos de 
controle interno e sua importância, o que são fraudes e erros e quais são os tipos existentes, 
havendo a necessidade de relatar sobre o patrimônio da empresa, sendo estes a base para do 
referencial teórico, que por fim traz a discussão sobre a gestão eficaz e a sua relação com a 
auditoria interna. 
 
2.1. Auditoria 
3 
 
 
A palavra auditoria origina-se de audire, que vem do latim que significa “ouvir”, mais 
específico ao ato de ouvir, sendo que está para JUNIOR (2004), tenha possivelmente surgido 
entre os séculos XV e XVI, na Itália, país e período onde criou-se o método das Partidas 
Dobradas por Luca Pacioli, sendo considerado o povo precursor da contabilidade. Entretanto, 
a prática oficial da auditoria ocorreu em Veneza, por volta de 1581, com o estabelecimento da 
primeira escola de formação de contadores. 
A auditoria é um procedimento que se dá pela análise de todas as atividades realizadas 
por uma empresa seja ela de pequeno, médio ou grande porte, com o objetivo de verificar se 
estão sendo desempenhadas conforme as normas estabelecidas tanto pela empresa assim como 
as regras e as leis da contabilidade, deste modo aumentando-se o grau de confiabilidade por 
parte dos usuários. Segundo CREPALDI (2019, p.12), a auditoria define-se como o 
levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas 
e das demonstrações financeiras de uma entidade. 
O estudo da auditoria abrange a verificação de documentos, livros e registros contábeis 
que possuem características que possam ser controladas, para o alcance de informações de 
caráter interno ou externo que possam remeter o controle patrimonial e a exatidão dos registros 
e demonstrações decorrentes (ATTIE, 2018). Com base nesses conceitos, pode-se compreender 
que a auditoria nada mais é que, um estudo aprofundado das atividades e demonstrações de 
determinada empresa, com o intuito de verificar a exatidão desses procedimentos. A auditoria 
pode ser classificada em dois tipos, interna e externa. 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas e Profissionais, NBC 
TI 01 e NBC PI 01, publicadas pelo CFC (2012), onde versam sobre as “Atividades e os 
Procedimentos de Auditoria Interna” e sobre as “Normas Profissionais do Auditor Interno” 
respectivamente, considera-se que a auditoria interna é realizada por um profissional que possui 
relação de dependência com responsabilidade trabalhista com a empresa, sua execução é 
facultativa e de interesse da própria empresa, verifica se as normas internas estão sendo 
seguidase se há necessidade de adequação ou estabelecimento de novas normas internas. 
O papel da auditoria interna é examinar os meios utilizados para a proteção dos ativos 
e, se necessário, comprovar a sua existência real, verificar se os recursos são empregados de 
maneira eficiente e econômica, e comunicar o resultado do trabalho de auditoria e certificar-se 
de que foram tomadas as providências necessárias a respeito das suas descobertas. 
Em consonância com as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas e Profissionais, 
TA 200 (CFC, 2016) e PA 01 (CFC, 2009), que tratam sobre os objetivos gerais da auditoria 
4 
 
independente e sobre o controle de qualidade de auditores independentes, evidenciam que a 
auditoria externa é realizada através de um profissional de forma independente da empresa 
auditada, com responsabilidade civil e a sua contratação é feita por período pré-determinado. 
Em determinadas empresas a auditoria externa é obrigatória e a sua execução é de interesse das 
próprias empresas, dos órgãos governamentais, dos credores e de investidores em geral. 
 Conforme as ponderações de FRANCO e MARRA (1982, p. 174), a auditoria externa 
“é aquela realizada por profissional liberal, auditor independente, sem vínculo de empregado 
com a entidade auditada, e que poderá ser contratado para auditoria permanente ou eventual”. 
No quadro a seguir, são evidenciadas as diferenças entre auditoria interna e auditoria externa: 
 
Quadro 1 - Diferenças Auditoria Interna X Auditoria Externa 
Auditoria Interna Auditoria Externa 
A auditoria é realizada por um funcionário 
da empresa. 
A auditoria é realizada através da 
contratação de um profissional 
independente. 
O objetivo principal é atender as 
necessidades da administração. 
O objetivo principal é atender as 
necessidades de terceiros no que diz respeito 
à fidedignidade das informações financeiras. 
A revisão das operações e do controle 
interno é principalmente realizado para 
desenvolver aperfeiçoamento e para induzir 
ao cumprimento de políticas e normas sem 
estar restrito aos assuntos financeiros. 
A revisão das operações e do controle 
interno é principalmente realizado para 
determinar a extensão do exame e a 
fidedignidade das demonstrações 
financeiras. 
O trabalho é subdividido em relação as áreas 
operacionais e às linhas de responsabilidade 
administrativa. 
O trabalho é subdividido em relação às 
contas do balanço patrimonial e da 
demonstração do resultado. 
O auditor diretamente se preocupa com a 
detecção e prevenção de fraudes. 
O auditor incidentalmente se preocupa com 
a detecção e prevenção de fraudes, a não ser 
que haja possibilidade de substancialmente 
afetar as demonstrações financeiras. 
5 
 
O auditor deve ser independente em relação 
as pessoas cujo trabalho ele examina, 
porém, subordinado às necessidades e 
desejos da alta administração. 
O auditor deve ser independente em relação 
à administração, de fato e de atitude mental. 
A revisão das atividades da empresa é 
contínua. 
O exame das informações comprobatórias 
das demonstrações financeiras é periódica, 
geralmente semestral ou anual. 
Fonte: PORTAL DE AUDITORIA (2016) 
 
Compreende-se a partir do Quadro 1, que a auditoria interna é realizada por um 
profissional que mantém um vínculo empregatício com a empresa e não há a necessidade de 
formação, apenas o entendimento na área. Já na auditoria externa, o profissional que realiza a 
auditoria é independente, ou de uma empresa especialista em auditoria e precisa ter concluído 
o curso de ciências contábeis e ter registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) de 
sua região. 
Na auditoria interna, a principal ação do auditor é analisar os controles e processos 
internos e cumprir com as necessidades da administração e também promover melhorias nos 
procedimentos realizados internamente e no encontro de fraudes, é um trabalho realizado de 
forma contínua. Na auditoria externa, por sua vez, tem o enfoque nas demonstrações contábeis 
e outras necessidades que sejam específicas e com o objetivo de garantir a exatidão e a 
fidelidade das informações financeiras e sugerir caminhos para melhoria dos resultados 
apresentados é realizada de forma periódica. 
De maneira geral, pode-se dizer que as funções realizadas pela auditoria interna e 
externa são semelhantes, ambas utilizam técnicas de auditoria similares e tem objetivo no 
controle interno da instituição como método de solução de problemas, sendo sua diferenciação 
as características básicas dos trabalhos executados pelos auditores. 
 
2.2. Controle interno 
 
Sempre surgem questionamentos acerca dos processos de implantação de sistemas de 
controles internos de início pode-se deparar com as seguintes questões: “Qual o custo de 
implantar esses sistemas na empresa?”, “A empresa necessita dessa ferramenta?” ou até mesmo 
“Qual a utilidade de ter esses controles?”. De acordo com ASSI (2019), toda e qualquer empresa 
necessita de um controle interno, controle esse que concede proteção e garantia aos seus ativos 
6 
 
financeiros e físicos. São todos os sistemas definidos pela empresa com a intenção de diminuir 
os riscos e melhorar os procedimentos, assegurando que o processo decisório e a série de 
informações sejam confiáveis. 
Para PEREIRA (2009), a definição de controle interno abrange o planejamento da 
organização e todos os processos aderidos pela administração para assistir o objetivo de garantir 
a gerencia idônea e segura de seus negócios incluindo procedimentos, normas, políticas e 
administrativas, amparo dos ativos, a fim de precaver erros e irregularidades, mantendo assim 
a exatidão e confiabilidade dos registros e das elaborações das demonstrações contábeis. 
CASTRO (2018) afirma que, o controle interno representa a segurança do administrador 
e é a peça-chave para a auditoria. É necessário que o administrador estabeleça, de antemão, 
controle em todos os níveis organizacionais, para dar assistência a todos nos processos 
decisórios. Assegura também que, o controle interno se faz importante bem como para gestores 
como para auditores, pois o fundamento principal da auditoria interna é garantir aos 
responsáveis da corporação, que os controles internos estão funcionando de maneira correta. 
Para CREPALDI (2019), controle interno é todo regime aderido pelas empresas com a 
intenção de amenizar riscos e aperfeiçoar os processos. É o desenvolvimento premeditado, 
executado e mantido pela administração para assegurar a realização dos objetivos da entidade 
e transmitir confiabilidade. 
Ainda segundo (CREPALDI, 2019), para que um sistema de controle interno seja 
eficiente são necessárias quatro características importantes, que se compreendem em: 
Um plano de organização que possa proporcionar de maneira apropriada a segregação 
de funções e uma divisão correta das responsabilidades funcionais para que todos os 
departamentos de serviços tenham um fluxo limpo e eficiente; A observação de práticas que 
edificam o cumprimento dos deveres e das funções de todos os departamentos da empresa, isso 
será capaz de determinar a eficiência do controle interno e de suas contas; 
É importante também ter um sistema de autorização e procedimentos de escrituração 
condizentes, que possam conceder um controle eficiente sobre todos os ativos, passivos, 
receitas, custos e também sobre as despesas; por último, mas não menos importante, é 
necessário pessoas com profissionalismo e que tenham técnicas qualificadas para a execução 
correta de suas atribuições, além de um bom planejamento é importante que haja competência 
por parte de todos que se envolvem nos processos adotados pela empresa. 
Existem vários tipos de controle interno, porém os mais comuns são os controles 
contábeis e administrativos. Cada empresa deve analisar e definir qual melhor se enquadra 
dentro de seus processos, atividades e que tenha melhor custo/benefício.Os controles internos 
7 
 
contábeis estão ligados à proteção do patrimônio empresarial, tem a função de evitar que esse 
patrimônio de alguma maneira seja fraudado, garantindo que todas as informações contábeis 
sejam fiéis e realizadas com exatidão. 
Os controles contábeis envolvem conferência, aprovação e autorização, as funções são 
separadas há comprovação das atividades e operações feitas, controle físico de ativos e a 
realização de auditoria interna. Já os controles administrativos são voltados para a eficiência 
dos processos e negócios, envolve manuais internos, análise da lucratividade e controle de 
qualidade, treinamento dos funcionários e rotatividade de suas funções (ALMEIDA, 2017). É 
importante que o gestor faça um estudo correto e conheça todas as atividades da empresa, isso 
garante uma tomada de decisão eficaz, evitando posteriormente uma escolha de sistema de 
controle interno equivocada, que não trará benefícios a organização e só demandará tempo e 
dinheiro. 
 
2.3. Fraudes e erros 
 
Entende-se por fraude o ato intencional de omissão ou manipulação das transações, 
documentos, registros e demonstrações contábeis. Define-se erro como o ato não intencional na 
elaboração dos registros e demonstrações contábeis (CFC, 2003). A detecção de fraude e erros 
precisa ser criteriosa, referente a todo sistema contábil, incluindo o controle interno, tanto em 
termos de concepção quanto de funcionamento efetivo, mantendo atenção especial a possíveis 
eventualidades que possam ocasionar erro e fraude. 
Mediante a evolução nas transações entre organizações, principalmente, pelo processo de 
globalização e pelos recorrentes escândalos de grandes empresas motivados por fraudes 
contábeis em seus registros, documentos e demonstrações contábeis; tornou-se indispensável o 
trabalho da auditoria como instrumento no combate e prevenção de irregularidades, dando as 
empresas um maior grau de confiabilidade e seguridade em suas transações. 
A Contabilidade é ferramenta de suma relevância para coleta de informações, que tem 
por obrigação coincidir com a realidade da empresa, proporcionando assim, a tomada de 
decisões pelos usuários de tais informações. As organizações podem não atingir seus objetivos 
em caso de erros ou fraudes em suas atividades, assim entra a auditoria proporcionando 
esclarecimentos dos fatos e podendo até evitar crimes. Estando de acordo com a NBC T 11, do 
site Portal de Contabilidade (2021) para os fins desta norma define-se fraude e erro como: 
O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, 
adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
8 
 
...O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros 
e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles... 
 
NBC T11 - IT – 03, trata da fraude e do erro, a fraude pode ser caracterizada por: 
a) manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo a 
modificar os registros de ativos, de passivos e de resultados; 
b) apropriação indébita de ativos; 
c) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis; 
d) registro de transações sem comprovação; e 
e) aplicação de práticas contábeis indevidas (CFC, 1999, p. 3). 
 
Em relação à diferenciação do erro e da fraude, em contabilidade, muito bem esclarece 
SERPA (2002, p. 57): 
É preciso fazer distinção entre fraude e erro, em contabilidade. Fraude é uma ação 
premeditada para lesar alguém. O erro é uma ação involuntária, sem o intuito de causar 
dano. Embora possam ocorrer sobre os mesmos fatos e documentos (balanços, 
balancetes, livros comerciais etc.) são de características diferentes. 
 
Observa-se que não se podem confundir os conceitos de fraude e erro, visto que são 
conceitos bem distintos, uma vez que na fraude há uma predisposição a causar uma lesão a 
alguém ou alguma coisa, e ao contrário, o erro é involuntário, independe do ato de lesionar e 
decorre da própria condição humana, sujeita às falhas e enganos. 
Os exemplos mais comuns de fraudes e erros são: omissão de receitas – caixa dois; 
transações superfaturadas ou subfaturadas, realizadas no interesse exclusivo do acionista 
majoritário; uso de documentos fiscais não idôneos; contabilização de operações fictícias. 
“Muitos erros e fraudes são dissimulados na escrituração enquanto outras irregularidades, 
praticadas contra o patrimônio, não são contabilizadas, somente podendo ser apurados por 
ocasião da conferencia física dos valores patrimoniais” (FRANCO e MARRA, 2001, p. 215). 
Erros contábeis, manipulação de dados por funcionários podem gerar fraudes financeiras. 
Além disso, a falta de procedimentos adequados, supervisionados e confiáveis nas operações 
pode propiciar atitudes lícitas que posteriormente acarretará em uma fraude. É necessário que 
seja desenvolvido um procedimento de prevenção e combate à fraude, como também 
desenvolver atividades preventivas para a ocorrência de erros. 
De acordo com LOURENÇO (2008), as fraudes e erros não são culpa da ciência contábil, 
mas de alguns contadores que abandonam seus princípios éticos profissionais e quando 
estouram os escândalos, a profissão contábil (contadores e auditores) é a mais criticada pela 
mídia. Ainda em conformidade ao mesmo autor, a maioria das fraudes é realizada no ativo 
circulante, porém encontram-se fraudes no permanente, no passivo circulante, no patrimônio 
líquido e também nos custos e despesas, conforme mostra abaixo: 
9 
 
 CAIXA: compras com notas “frias” (existe a nota, mas a mercadoria não entrou); duplo 
lançamento no caixa de um pagamento; vendas de bens por valores muito maiores nas primeiras 
vias das notas, e nas vias fixas registradas por valor mais baixo, comissões pagas sobre vendas 
não realizadas; 
 DUPLICATAS A RECEBER: recebimento de duplicata sem a baixa; emissão de 
duplicata sem venda real; emissão de duplicata por valor inferior ou superior ao da venda; 
 ESTOQUES: subfaturamento; superfaturamento; subavaliação traduzida por alterações 
nas quantidades ou nos valores; 
 ATIVO PERMANENTE: compra fictícia de bens imobilizados; depreciação de bens 
inexistentes; bens obsoletos que constam como se em plena utilidade fosse; 
 DÍVIDAS: duplicatas a pagar porem baixadas na contabilidade; duplicatas classificadas 
no balanço no Exigível à Longo Prazo quando são de curto prazo (Passivo Circulante); 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO: falsas constituições de capital e formação de reservas, que 
por reavaliações fantasiosas, quer por se inserir valores no ativo; 
 CUSTOS: aquisição de mercadorias mediante documentos falsos; baixa de materiais 
que não foram empregados na produção; incidência de altos fretes no transporte; valores irreais 
nos gastos com mão-de-obra, energia; 
 DESPESAS: aquisição de notas “frias” de serviços sem que eles tenham sido realizados; 
pagamento de salários a pessoas inexistentes; registro em dobro de gastos; gastos pessoais de 
dirigentes em nome da empresa. 
A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é da 
administração da entidade, através da implementação, manutenção e supervisão de adequado 
sistema contábil e de controle interno. SÁ (2002, p. 51) afirma que “o auditor localiza, relata a 
correção dos erros, mas não é sua responsabilidade a execução da correção”. 
Não é a principal função da auditoria a detecção de fraudes e erros, mas sim de emitir 
uma opinião quanto à confiabilidade das demonstrações; no entanto, em sua execução poderá 
ser detectado erros e fraudes cabendo ao auditor a comunicação a administração da empresa, 
bem como sugerir possíveis correções. 
Ainda conforme SÁ (2002, p. 52) os erros por fraudes ou intencionais podem ser 
cometidos para: subtrair mercadorias, matérias-primas, produtos e resíduos; subtrais dinheiro; 
subtrair títulos; iludir o fisco, evitando o pagamento de impostos; dissimular atos sujeitos apenalidades; encobrir faltas de terceiros; alterar resultados para usufruir maiores percentagens 
em lucros; simular ocorrências; iludir a opinião de acionistas e autoridades monetárias. 
10 
 
Diante de uma exposição de erros e fraudes, pode-se afirmar que alguns setores dentro da 
empresa são mais provenientes e merecem uma atenção especial do auditor, a que se referem à 
avaliação do controle interno e possíveis indícios de fraudes. Sendo assim a auditoria precisa 
ser muito cautelosa e cuidadosa, possuir vasto conhecimento do negócio do cliente e da 
legislação para se certificar se os procedimentos contábeis utilizados estão em conformidade 
com os princípios fundamentais de contabilidade e a legislação vigente. 
 
2.4. Patrimônio da empresa 
 
O patrimônio das empresas é constituído por máquinas e equipamentos, imóveis, 
matérias-primas, estoques e outros, ou seja, o patrimônio se entende como todos os bens, 
direitos e obrigações de uma empresa (pessoa jurídica) ou pessoa (pessoa física), portanto, 
BIANCHI e CREPALDI (2015, p. 3) relatam sobre auditoria: 
A auditoria possui uma ampla visão do patrimônio, passando uma segurança precisa 
e garantia aos administradores, proprietários, fisco e financiadores no aspecto 
administrativo, contribuindo para a redução de ineficiência. Na questão patrimonial 
possibilita melhor controle de bens e direitos, para o fisco, rigor no cumprimento das 
obrigações fiscais, e na esfera técnica, mais eficiência dos serviços contábeis e ainda 
economicamente, assegurando maior exatidão nos custos. 
 
Com o auxílio da auditoria a empresa dispõe de maior segurança em seu controle 
patrimonial, levando a organização a estar em dia com todas as suas obrigações, visando assim, 
uma melhoria nos processos de gestão e controle referente ao patrimônio. 
Sobre o controle patrimonial, ADAIL (2013, p. 05), esclarece que um bom controle 
patrimonial, além de prover informações para a tomada de decisão, também é transparente o 
suficiente para atender a outros interessados como auditores internos, auditores independentes, 
bancos, exigências licitatórias, entre outros. Em um processo de auditoria, por exemplo, 
costuma-se realizar diversas análises, conferências para certificar se o saldo constante no 
balanço realmente confere com a posição patrimonial da empresa. Como, geralmente, a conta 
de ativo imobilizado é bem expressiva em termos de valores e importância operacional, um 
grande esforço é enviado para certificar a coesão do controle patrimonial. 
Sendo assim, o bom controle patrimonial da empresa é essencial para o bom 
funcionamento da organização e transparência no mercado. A organização que está de acordo 
com as normas, procedimentos, possui fluidez nos seus controles só transmite e referencia 
pontos positivos. 
De acordo com CASTRO (2010, p. 90), o objetivo da Contabilidade, desde seu 
nascedouro foi o de “fornecer informações a seus usuários sobre o Patrimônio da entidade em 
11 
 
estudo, por meio da identificação, da mensuração e da explicitação dos atos e fatos praticados 
e/ou ocorridos e que modificaram a posição patrimonial anteriormente conhecida”. Sendo 
assim, são inúmeras as possibilidades de mensuração através dos dados obtidos pela 
contabilidade, que transformados em informação trazem o sucesso empresarial. 
Assim, a contabilidade trabalha com o registro de acontecimentos que interferem no 
patrimônio de uma empresa, logo, a auditoria, inserida no contexto contábil, examina e certifica 
a veracidade dos registros feitos pela contabilidade. A auditoria também é utilizada na 
conferência de todos os fatos e operações que acontecem na empresa e que convergem na 
contabilidade. Em termos práticos, cabe a auditoria analisar e avaliar se os procedimentos estão 
de acordo com as práticas aceitas e, assim, identificar caminhos para que os responsáveis 
tenham como intervir. 
A auditoria interna, como citado anteriormente, é um conjunto de procedimentos técnicos, 
que examina e verifica os documentos para fins de confrontar as informações contábeis, que 
tem como objetivo assessorar a administração e manter a integridade do patrimônio da empresa. 
A auditoria interna se vale dos controles internos que são métodos e processos adotados como 
plano de desempenho criado para prevenir erros que possa afetar diretamente ou indiretamente 
a organização é de suma importância esses dois mecanismos para que haja uma boa gestão 
empresarial e a confiabilidade nos dados contábeis. 
Conforme SANTOS e REZENDE (2006, p. 88), o grupo de processos que caracteriza o 
objetivo de proteção de ativos e produção de dados contábeis confiáveis, representa os controles 
contábeis e auxilio a administração na condução ordenada dos negócios da empresa 
configurando se em controle administrativo. 
Os controles internos são métodos e procedimentos adotados na empresa, com a missão 
de garantir a integridade patrimonial, verificando a fidedignidade das demonstrações contábeis. 
Através da elaboração de manuais, que compreendem a relação das rotinas internas que devem 
ser adotadas para execução do trabalho na empresa. Dessa forma, não existe a possibilidade de 
garantir um bom controle patrimonial, se não estiver munido das informações claras e 
fidedignas de como está todo o processo da organização. Nesse caso, a auditoria interna é a 
grande aliada dos gestores, principalmente na tomada de decisões, por trazer informações 
transparentes, coesas e confiáveis, permitindo uma ampla visão dos aspectos e transmitindo 
confiança e garantia da real situação do patrimônio da empresa. 
 
2.5. Gestão eficaz 
 
12 
 
Devido ao grande avanço tecnológico e a globalização, as organizações se viram 
obrigadas a aperfeiçoar sua maneira de administrar, com o intuito de obter mais controle e a 
sobreviver nesse mercado cada vez mais competitivo, buscando sempre por maiores lucros e 
redução nos custos, tornado a contabilidade uma área de extrema importância, auxiliando os 
gestores nas tomadas de decisão e na busca de suas metas. 
A auditoria interna tornou-se uma grande ferramenta de gestão, e isto é possível graças 
as suas informações que ao serem reunidas criam uma base sólida que permite avaliar as 
situações sobre diversos ângulos, identificando os prós e contras de cada ação e possibilitando 
uma análise mais ampla antes da tomada de decisão por determinada estratégia. 
O acompanhamento das rotinas e a possibilidade de eliminar os pontos fracos com 
soluções permanentes, a avaliação e o uso das informações apresentadas pela auditoria, a 
evidenciação dos pontos fortes da organização, tudo isso possibilita uma visão mais ampla e 
garante que a tomada de decisão do gestor seja feita com mais consciência e de maneira 
eficiente e eficaz para o processo. 
Diante de um futuro incerto, num mundo em constante mudança e com ritmo muito 
acelerado, as organizações têm de analisar a evolução dos mercados e identificar ameaças e 
oportunidades, diagnosticando a sua situação interna, definindo os seus objetivos estratégicos, 
políticas globais e analisando sistematicamente os resultados que virão. REGO (2001, p. 19) 
“considera que a auditoria interna se preocupa, também, com a melhor rentabilização dos 
recursos disponíveis assim como com o cumprimento dos objetivos previamente fixados, 
servindo as organizações na sua globalidade e não apenas os seus gestores”. 
Considerando que para conseguirem uma posição competitiva e vantajosa, para serem 
rentáveis e até mesmo para sobreviverem, as organizações precisam ser geridas com eficiência, 
eficácia, e muita cautela quando se trata de informações contábeis, de modo que, os objetivos 
propostos sejam alcançados e, para isso, a auditoria interna desempenha um papel importante. 
Segundo BRAGA (2009, p. 6), a contabilidade é como um instrumento para as funções de 
controle e planejamento da administração, “é projetada no sentido de fornecer dadossuplementares de maneira sistemática e oportuna, para facilitar a avaliação, seleção e 
subsequente análise dos planos”. 
Desta forma o que se verifica é a importância da contabilidade como fator de auxílio à 
tomada de decisão, pois são vários os relatórios que podem ser obtidos, afinal, decidir é a tarefa 
mais complexa de um gestor, pois, em sua maioria, as tomadas de decisão atendem diversos 
objetivos. As decisões são importantes e necessárias para se planejar, controlar e organizar, “O 
tomador de decisão está inserido em uma situação, pretende alcançar objetivos, tem 
13 
 
preferências pessoais e segue estratégias (curso de ação) para alcançar resultados”. 
(CHIAVENATO, 2004, p. 348). 
O processo decisório de uma empresa são análises, ações que levarão o gestor a uma 
escolha para o bem da organização. Sendo assim, o auditor é um grande parceiro nesse processo, 
pois analisa e conhece cada área da empresa, auxiliando cada setor na implantação de melhorias, 
que devem ser realizadas de modo cauteloso, avaliando toda a empresa com técnicas específicas 
para cada área, a fim de auxiliar os tomadores de decisões a escolherem por uma alternativa 
confiável em determinado momento. 
A informação gerada pela auditoria interna quando bem elaborada, tem grande 
importância e contribuição para a entidade atingir seus objetivos. Atuando como um 
instrumento eficaz para agregar valor às decisões da organização, como também para identificar 
e potencializar os resultados desejados. Quando estas geradas pela auditoria interna se tornam 
tempestivas, necessárias, fidedignas e relevantes, para que os resultados elaborados pelos 
gestores sejam alcançados, visto que a informação é hoje uma ferramenta essencial para o 
processo de tomada de decisão das organizações. 
Sendo assim, as atividades de auditoria interna deverão ser planejadas, programadas e 
desenvolvidas buscando resolver as preocupações e prioridades da gestão e em consonância 
com os objetivos, estratégias definidas pela organização, contribuindo para uma gestão eficaz. 
 
3. ESTUDO DE CASO 
 
Neste tópico, será apresentada a metodologia aplicada à pesquisa, o embasamento 
teórico e bibliográfico, normas e leis complementares, sites e também a entrevista realizada a 
fim de coletar informações inerentes sobre o tema abordado no referido artigo para a elaboração 
deste estudo de caso, também há apresentação dos resultados obtidos e as discussões acerca dos 
mesmos. 
 
3.1. Metodologia da pesquisa 
 
De maneira que pudesse contextualizar e exemplificar o tema abordado, foi utilizado 
como embasamento teórico e bibliográfico JUNIOR (2004), CREPALDI (2019), ATTIE 
(2018) e, FRANCO e MARRA (2001), contribuíram para a pesquisa na medida em que trazem 
o conceito de auditoria e possibilitaram a compreensão e apontaram as diferenças entre 
auditoria interna e auditoria externa. ASSI (2019), PEREIRA (2009), CASTRO (2018) e, 
14 
 
ALMEIDA (2017), que abordaram os conceitos valiosos sobre controle interno, SÁ (2002), 
LOURENÇO (2008) e, SERPA (2002), conceituaram e viabilizou o entendimento sobre fraudes 
e erros, BIANCHI e CREPALDI (2015), ADAIL (2013) e, SANTOS e REZENDE (2006), 
apontaram vertentes acerca do patrimônio da empresa, e por fim, REGO (2001), BRAGA 
(2009) e, CHIAVENATO (2004), abrangeram o tema e fundamentos de uma gestão eficaz, 
além dos autores já citados, utilizou-se sites e artigos para agregar a pesquisa. 
Foram feitas também, consultas às Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), em seus 
pronunciamentos sobre auditoria, NBC T11 – “Normas de Auditoria Independente das 
Demonstrações Contábeis”, aprovada pela Resolução CFC n° 820/97, NBC TI 01 (antiga NBC 
T12) – “Da Auditoria Interna”, que dispõe a Resolução CFC n° 2003/000986, NBC TA 200 – 
“Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com 
as Normas de Auditoria”, Resolução CFC n° 2016 (R1), NBC PA 01 – “Controle de Qualidade 
para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes”, Resolução n° 1.201/09, 
e NBC PI 01 – “Normas Profissionais do Auditor Interno”, Resolução CFC n° 781/95. 
Com o objetivo de coletar informações para o estudo de caso e para conhecer os 
conceitos e suas funcionalidades de maneira prática possibilitou a realização de uma entrevista 
em outubro de 2021, com uma responsável da gestão de qualidade de um dos laboratórios de 
análises clínicas da cidade de Catalão – GO, a fim de conhecer a rotina e os procedimentos 
realizados pela auditoria interna, quais pontos são auditados e quais recursos são adotados 
quando encontrado os erros nos processos. 
 
3.2. Apresentação dos resultados 
 
O objetivo da pesquisa foi conhecer o processo utilizado pelo setor de auditoria interna 
no laboratório e entender como a prática da mesma contribui para a qualidade do serviço 
prestado, quais pontos são auditados e como são realizados os processos quando encontrado 
alguma falha ou erro nas atividades e como isto influência na rotina de trabalho, portanto, foi 
realizada uma entrevista com a pessoa responsável pelo setor de auditoria, para obter os 
conhecimentos necessários acerca do assunto abordado. 
As informações coletadas na entrevista foram cedidas pela gestora de qualidade do 
laboratório. A entrevista iniciou-se com a gestora contando uma breve história da empresa: 
“O Laboratório foi fundado em setembro de 2003 e é dirigido, desde a fundação por 
uma farmacêutica bioquímica e especialista em Cito patologia Esfoliativa. Em 2007, em 
15 
 
virtude da necessidade de ampliar nossos serviços, foi feita uma parceria com uma biomédica 
onde foi incluída as análises clínicas. No ano de 2014 a farmacêutica desfez a sociedade e ficou 
como Responsável Técnica e Diretora do Laboratório, que atualmente tem sede própria, na 
qual estão distribuídos todos os seus setores técnicos e administrativos”. 
A entrevista partiu de uma pergunta norteadora que possibilitou colher as informações 
necessárias e relevantes. Perguntou-se a 1ª pergunta: “Como se dá o processo de Auditoria 
Interna do laboratório, como é o procedimento de trabalho e quais são os pontos auditados?”. 
Resposta: “O Laboratório participa do Programa Nacional de Controle de Qualidade 
– PNCQ, patrocinado pela SBAC, sob o n° 6171 desde setembro de 2011, do qual já recebeu 
os certificados nas categorias Bronze e Prata, este último pelos anos consecutivos de 
Excelência no PRO-EX. Em março de 2018 o Laboratório participou do Curso Preparação do 
Laboratório para Implantação de um Sistema de Gestão de Qualidade – PNCQ Gestor e 
Formação de Auditores Internos, realizado por Assessores Científicos do PNCQ na cidade de 
Goiânia – GO e desde então vem adequando-se aos requisitos do Manual para Acreditação do 
Sistema de Gestão da Qualidade de Laboratórios Clínicos do DICQ, versão vigente. 
Atualmente, o setor de auditoria interna do laboratório possui uma equipe de trabalho formada 
pelo gestor de qualidade e diretor da empresa, juntamente com seus colaboradores. 
A nossa missão é oferecer serviços de análises clínicas com qualidade, 
responsabilidade e eficiência. O processo de trabalho realizado pelo laboratório começa com 
a solicitação de testes e coleta de materiais biológicos, seguido de rotulagem, armazenamento 
e testes adequados do material do paciente. Os resultados são revisados pelo laboratório para 
assim liberarmos os laudos. Todo o fluxo de trabalho realizado pelo laboratório deve ser 
executado de maneira que possa garantir total segurança, precisão nos resultados e melhor 
atendimento ao cliente. É importante que todo o processo de trabalho seja meticuloso, 
começando da coleta de materiais biológicos, armazenamento e rotulagem dos mesmos até a 
entrega dos relatórios dos resultados clínicos. 
Partindo daí os pontos auditados aqui no laboratório são a organização, as estruturas 
físicas, equipamentos, reagentes, processos, comissão internade qualidade, controle 
estatístico de qualidade, coleta e atendimento ao cliente, realização de exames, documentação, 
arquivamento, biossegurança, medição, e principalmente área financeira e análise e melhoria 
do Sistema de Gestão da Qualidade. O principal foco da auditoria interna aqui no laboratório 
é verificar se esse Sistema de Gestão da Qualidade está apresentando alguma falha, buscando 
sempre implantar melhorias”. 2ª pergunta: “A empresa possui normas internas para controle 
financeiro e contábil?” Resposta: “A empresa possui critérios/procedimentos para um bom 
16 
 
funcionamento das partes financeiras e contábeis, alguns deles são, organização por data de 
vencimento de boletos para pagamento; organização de notas fiscais e documentos 
relacionados a pagamentos e gestão de pessoas para serem enviados ao contador; relatório de 
pacientes a serem enviados para o setor de cobrança; compra de produtos somente com nota 
fiscal e os que são necessários registro na ANVISA; pesquisa de preços em fornecedores já 
qualificados pela empresa e que atendem os requisitos de qualidade”. 
3ª pergunta: “Quando verificado algum erro no processo, qual o procedimento adotado 
pela empresa?”. Resposta: “Quando é verificado algum erro é aberto um RNC (Registro de 
Não Conformidade) onde é feito o tratamento do mesmo tomando as medidas cabíveis. A 
relevância dos riscos nas operações realizadas pelo laboratório é definida através de um mapa 
de riscos que consta em nosso PCMSO”. 
Para compreender o processo realizado quando é encontrado algum erro no Sistema de 
Gestão de Qualidade da empresa, foi elaborado um fluxograma que mostra desde que se localiza 
o erro até a sua resolução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Fluxograma do Processo realizado quando encontrado erro no SGQ 
Fonte: Autores, baseado na entrevista do estudo de caso (2021) 
NÃO 
Passível de abertura de RNC? 
 
ERRO NO SGQ 
SIM 
Um formulário é preenchido 
com dados do erro, se houve 
impacto nos resultados, qual 
medida terá que ser tomada para 
sanar a não conformidade e os 
responsáveis por ela. 
Não conformidade resolvida? 
SIM NÃO 
Arquiva. 
Abrir uma nova RNC e fazer o 
tratamento da mesma. 
17 
 
 
4ª pergunta: “Como é realizada a Auditoria do laboratório e quão importante ela é para 
uma gestão eficaz?”. Resposta: “Fazemos dois tipos de auditoria, a interna que são feitas por 
funcionários que fizeram o curso para serem auditores e conhecem bem o processo de SGQ e 
tem conhecimento da parte técnica do laboratório e a auditoria externa que contratamos um 
órgão/empresa que faz a auditoria e nos fornece o selo de qualidade. Atualmente trabalhamos 
com o DICQ, mas estamos em busca de novos selos. Essas auditorias, em especial a interna, 
tem um impacto bastante positivo na tomada de decisão da empresa, faz com que todos os 
setores se padronize e esteja sempre em busca de melhorias, seja na parte de equipamentos, 
atendimento ao cliente, insumos para a realização de exames, treinamento dos colaboradores, 
área administrativa, etc. A empresa se conscientiza na relação e importância de manter um 
tipo de controle interno e realizar as auditorias com determinada frequência, afim de preservar 
toda a qualidade e acompanhar os procedimentos de trabalho para que possa se manter os 
critérios que o Sistema de Gestão de Qualidade exige. Prezamos sempre por lançar e 
documentar todos os juros e abatimentos das contas a pagar, manter uma política de cobrança 
de contas em atraso, manter os lançamentos de baixa no sistema financeiro com base em 
documentos fiscais e comprobatórios e assegurar que as contas a receber e a pagar sejam reais 
e confiáveis”. 
 
3.3. Discussão dos resultados obtidos 
 
 De acordo com LOURENÇO (2008), afirma que as principais fraudes e erros acontecem 
principalmente no ativo circulante e também estudo realizado por BUNCE e SCHARRER 
(2004), é possível observar que além das áreas mais suscetíveis de fraudes e erros normalmente 
se localizarem nos ativos da empresa, os maiores responsáveis por essas fraudes sãos os 
próprios funcionários, prestadores de serviço e fornecedores. As adições desses dados nesse 
estudo de caso complementam os resultados obtidos na pesquisa feita, podendo até ser realizada 
uma comparabilidade que enriquece ainda mais o presente trabalho. 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gráfico 1. Áreas/Departamentos Mais Afetados 
Fonte: BUNCE e SCHARRER (2004) 
 
 
Gráfico 2. A Origem dos Atos Fraudulentos 
Fonte: BUNCE e SCHARRER (2004) 
 
Quanto aos pontos auditados na empresa e as normas internas de controle financeiro e 
contábil, verificou-se a importância de manter contato com todo o processo de trabalho afim de 
que seja possível obter resultados positivos e manter a qualidade do Sistema de Gestão (SG), 
verificar possíveis erros e falhas, para assim poder solucioná-los de maneira rápida e que não 
prejudique outros processos. O Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) e a área financeira 
foram apontados como grande importância na análise de auditoria, a fim de manter a qualidade 
nos serviços prestados e a área financeira por ser um ponto suscetível a erros. 
ATTIE (2006) explica que, a auditoria interna serve para a administração como meio de 
identificação de que todos os procedimentos internos e políticas definidas pela empresa 
sistemas contábeis estão sendo efetivamente seguidos, e todas as transações realizadas estão 
refletidas contabilmente de acordo com os critérios previamente estabelecidos. 
CREPALDI (2019) diz que, o controle interno de uma empresa é formado a partir da 
organização e todos os métodos aderidos internamente que visa proteger seus ativos, validar os 
19 
 
dados contábeis fornecidos, aumentar a eficácia dos procedimentos e assegurar que os 
funcionários estão seguindo fielmente todas as instruções dadas pela direção. Ainda 
complementa que, o processo da auditoria ao longo dos tempos foi se transformando, ao invés 
de focar somente na observação e contabilização dos dados, a auditoria passou também a focar 
nos controles internos e como tornar os processos cada vez mais eficazes. 
SILVA e VIEIRA (2015) dispuseram sobre a importância do auditor e da auditoria 
interna nas empresas: 
O processo decisório de uma empresa são atos e pensamentos que levarão o gestor a 
uma escolha. Por isso, o auditor é um grande parceiro do processo decisório, pois 
conhece cada área detalhadamente, auxiliando a gerência na implantação de 
melhorias. 
A auditoria interna deve ser realizada de modo cauteloso pelo auditor, avaliando toda 
a empresa, com técnicas específicas para cada área, a fim de auxiliar os tomadores de 
decisões a escolherem por uma alternativa confiável em determinado momento. 
 
Portanto as informações apresentadas corroboram com os resultados obtidos através do 
depoimento coletado em entrevista. O que se pode afirmar é que o papel da auditoria é 
fundamental para uma boa gestão porque é possível observar e chegar às conclusões e tomadas 
de decisão a partir da análise dos dados obtidos na auditoria interna sendo padronizado todo o 
processo de trabalho da empresa, mantendo o controle interno, buscando melhorias, evitando 
fraudes e tornando o processo de trabalho mais eficaz. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O presente artigo foi elaborado com o intuito de demonstrar a importância da Auditoria 
Interna juntamente com o controle interno para as empresas no auxílio de uma gestão eficaz. 
Apesar de toda empresa estar sujeita a riscos e fraudes, principalmente quando se delegam 
funções e não se tem o acompanhamento correto das mesmas, minimizar esses riscos é de 
extrema importância, e a auditoria interna como ferramenta de gestão vem cada vez mais se 
destacando. Com caráter preventivo, o controle interno também estabelece esse papel e deveser realizado de maneira permanente afim de prevenir eventuais erros que possam acontecer na 
empresa. 
Verificou-se através deste estudo, que as atividades realizadas pelo Laboratório de 
Análises Clínicas seguem um plano estabelecido pelo Sistema de Gestão de Qualidade, que 
nada mais é que um controle interno existente. Foi possível observar que a qualidade e a 
estrutura dos padrões pré-estabelecidos pelo controle interno são seguidas à risca por todos os 
colaboradores. 
20 
 
Notou-se que mesmo possuindo um sistema de qualidade e realizando as auditorias 
frequentemente, ainda podem haver erros e falhas nos procedimentos, como demonstra os dados 
coletados no estudo. Contudo, pôde-se constatar que, se não existisse normas de controle 
interno e não houvesse auditoria interna, esses erros não poderiam ser identificados de maneira 
rápida e solucionados de modo que não interferissem em todo o processo do Laboratório. 
Consequentemente, a Auditoria Interna e o controle interno juntos contribuem com a 
gestão administrativa, contábil e organizacional da empresa, dando maior confiabilidade aos 
gestores nas tomadas de decisões, oferecendo-lhes segurança em quaisquer informação 
necessária para realizar uma gestão eficaz. 
Este estudo apresenta grande relevância, pois contribui com a ampliação do 
conhecimento e também do entendimento dos acadêmicos e profissionais quanto a importância 
da Auditoria Interna e do Controle Interno no que condiz com a excelência e qualidade dos 
procedimentos da empresa, tomada de decisão e contribuindo com uma gestão eficaz. 
É importante destacar que apesar das contribuições, este estudo apresenta limitações por 
utilizar como objeto de pesquisa uma única empresa, não contendo abordagens a respeito da 
auditoria interna e também do controle interno de outras organizações, que propiciariam 
comparações dos resultados. Sugere-se, portanto, para futuros estudos uma análise que 
contemple empresas do mesmo segmento, e/ou diferentes. 
 
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