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Etapa Ensino Médio Os legados da escravização: racismo no Brasil 1ª SÉRIE Aula 5 – 4º Bimestre História • Escravização e racismo no Brasil. Conteúdo Objetivos • Identificar e analisar os legados da escravização no Brasil; • Identificar e considerar ações de redução das desigualdades étnico-raciais no país. Para começar Observe as imagens e reflita sobre as representações abaixo. Não se esqueça de registrar suas observações. Obras de Johann Moritz Rugendas, século XIX. Obra de Jean-Baptiste Debret, c.1820-30. Foco no conteúdo A escravização no Brasil deixou um legado profundo e complexo que continua a afetar o país até os dias atuais. Esse legado é múltiplo e abrange diversas áreas da sociedade, envolvendo questões socioeconômicas, culturais, políticas e raciais. Durante séculos, a mão de obra de escravizados sustentou a economia do país, gerando riqueza para uma minoria proprietária, enquanto a maioria da população vivia em condições precárias e de extrema pobreza. Essa desigualdade continua refletida no sistema econômico e na distribuição de renda na atualidade, com um legado de exclusão social e acesso limitado a recursos e oportunidades para a população afrodescendente e de indígenas”. (Adaptado: PRUDENTE, E. A escravização e racismo no Brasil, mazelas que ainda perduram. Jornal da USP, 2020. DORNELLES, S. S. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História, 2018). . Foco no conteúdo Com a colonização europeia, especialmente a partir do século XVI, houve uma exploração intensiva dos recursos naturais brasileiros, e os indígenas foram alvo da escravização e da exploração por parte dos colonizadores. Assim como ocorreu com os africanos, os indígenas foram forçados a trabalhar em péssimas condições. Além disso, a colonização europeia trouxe doenças e conflitos armados que tiveram um impacto devastador nas populações indígenas, que sofreram em perdas populacionais expressivas e no declínio de muitas culturas e tradições. A exploração e a opressão levaram a sérios danos aos modos de vida indígenas e à perda de territórios ancestrais. (Adaptado: PRUDENTE, E. A escravização e racismo no Brasil, mazelas que ainda perduram. Jornal da USP, 2020. DORNELLES, S. S. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História, 2018). Foco no conteúdo Em relação aos legados da escravização dos indígenas, é importante destacar que estes continuam lutando por seus direitos, reconhecimento e preservação de suas culturas. O reconhecimento dos direitos territoriais indígenas, a valorização da diversidade cultural e a promoção da autonomia das comunidades são fundamentais para superar os efeitos negativos deixados pela exploração e marginalização histórica. (Adaptado: PRUDENTE, E. A escravização e racismo no Brasil, mazelas que ainda perduram. Jornal da USP, 2020. DORNELLES, S. S. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História, 2018). Foco no conteúdo A questão das populações de afrodescendentes no Brasil está intrinsecamente ligada à história do país. Durante séculos, o Brasil foi um dos maiores destinos do tráfico transatlântico de escravizados africanos, o que resultou em uma grande população de descendentes de origem africana no país. As marcas desse período ainda afetam profundamente a vida dos afrodescendentes brasileiros, mesmo após a abolição da escravatura em 1888. Racismo, discriminação, desigualdades socioeconômicas, violência, falta de segurança e representatividade são apenas alguns dos aspectos de que as populações de afrodescendentes sofrem na atualidade. (Adaptado: PRUDENTE, E. A escravização e racismo no Brasil, mazelas que ainda perduram. Jornal da USP, 2020. DORNELLES, S. S. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História, 2018). Foco no conteúdo E, para enfrentar essas questões, o Brasil precisa de ações efetivas para combater o racismo estrutural, promover a igualdade de oportunidades e garantir o respeito aos direitos dessas populações. Políticas afirmativas, educação inclusiva, investimento em programas sociais e culturais, além da valorização e promoção da cultura afro-brasileira e indígena, são fundamentais para seguir em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. É preciso também que todos os cidadãos estejam engajados em desconstruir preconceitos e contribuir para a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e respeitosa da diversidade. (Adaptado: PRUDENTE, E. A escravização e racismo no Brasil, mazelas que ainda perduram. Jornal da USP, 2020. DORNELLES, S. S. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História, 2018). Na prática Retorne ao slide 3, na sessão “Para começar”, resgate suas anotações e responda ao que se pede: I. Pesquise em fontes confiáveis quem foram Johann Moritz Rugendas e Jean-Baptiste Debret. II. Se pensarmos no contexto de escravização das populações indígenas e de africanos no Brasil, seria possível um cotidiano representado por imagens como as propostas por Rugendas e Debret? Justifique sua resposta. Na prática Correção I. Johann Moritz Rugendas foi um pintor alemão. Em 1822, aos 19 anos de idade, acompanhou a expedição do Barão Georg Heinrich von Langsdorff ao Brasil, que se iniciaria em 1824. Publicou, em 1835, em Paris, seu célebre trabalho Malerische Reise in Brasilien (Viagem Pitoresca pelo Brasil), no qual retrata, em belíssimas gravuras baseadas em seus desenhos, cenas do país. Jean-Baptiste Debret foi um pintor, desenhista e professor francês. Integrou a Missão Artística Francesa (1817), e fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas-Artes, onde lecionou. De volta à França (1831) publicou Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX. Na prática Correção II. É importante notar que as representações artísticas de Rugendas e Debret do cotidiano no Brasil durante o século XIX têm suas restrições e devem ser observadas com cuidado dentro do contexto histórico em que foram criadas. Embora esses artistas tenham deixado um importante registro visual da época, é fundamental entender que seus “olhares” foram moldados por suas próprias experiências pessoais, culturais e pela época em que viveram e produziram suas obras. É preciso lembrar que essas representações muitas vezes foram influenciadas por estereótipos eurocêntricos e visões etnocêntricas sobre os povos indígenas e africanos. Rugendas e Debret vieram de culturas europeias que frequentemente viam esses povos como “selvagens” ou “exóticos”. Suas pinturas podem, portanto, refletir visões colonizadoras e não necessariamente retratar a realidade e a diversidade dessas culturas. Na prática Observe o infográfico para responder ao que se pede: I. De que maneira podemos compreender e aprofundar o conceito de racismo estrutural apresentado? II. Na sua escola existe algum projeto que contemple ações antirracistas? Se sim, comente. (Resposta pessoal). Fonte: Infográfico da Secretaria do Desenvolvimento Social. Governo do Estado de São Paulo. Na prática Correção I. O racismo estrutural é um processo de desigualdade racial que está incorporado nas estruturas sociais, políticas e econômicas de uma sociedade. É um conceito que revela como o racismo não se limita a atitudes individuais preconceituosas, mas como uma forma de discriminação e marginalização enraizada nas instituições e nas relações sociais ao longo do tempo. Ao contrário do racismo individual,que envolve crenças e atitudes pessoais discriminatórias com base na raça, o racismo estrutural se relaciona a padrões e normas institucionalizadas que perpetuam desigualdades raciais de maneira sistêmica. Essas desigualdades podem se manifestar em várias áreas da sociedade, como educação, emprego, saúde, habitação, sistema de justiça criminal e acesso a recursos e oportunidades. II. Resposta pessoal. Professor(a) caso tenha interesse, acesse: Conteúdo antirracismo (https://cutt.ly/qwsEu6qd). https://cutt.ly/qwsEu6qd Na prática III. 35% da população do estado de São Paulo se declarou parda ou preta. 53% da população na faixa de extrema pobreza inscrita no CADÚNICO também se declarou parda ou preta. O que essas porcentagens representam? Reflita e anote suas observações Fonte: Infográfico da Secretaria do Desenvolvimento Social. Governo do Estado de São Paulo. Observe o infográfico para responder ao que se pede: Na prática Correção III. Esses números sugerem uma disparidade significativa entre a proporção de pessoas que se autodeclaram pardas ou pretas na população do estado de São Paulo e a proporção dessas mesmas pessoas que vivem em situação de extrema pobreza e estão inscritas no CADÚNICO (Cadastro Único para Programas Sociais). Os 35% da população do estado de São Paulo que se declararam pardos ou pretos refletem a diversidade racial da população da região, o que evidencia a presença de uma significativa parcela de afrodescendentes no estado. Já os 53% de pessoas na faixa de extrema pobreza inscritas no CADÚNICO que também se autodeclararam pardas ou pretas indicam que a maioria das pessoas em situação de extrema pobreza no estado de São Paulo é afrodescendente. Na prática Correção IMPORTANTE: Autodeclaração de cor ou raça é uma forma de as pessoas identificarem sua própria etnia ou origem racial. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) utiliza a classificação de cor ou raça com base nas categorias: branca, preta, parda, amarela e indígena. As categorias “preta” e “parda” são agrupadas sob a denominação “afrodescendente” ou “negra” para fins de análise de desigualdades raciais. Na prática I. Elabore slogans que demonstrem práticas antirracistas. II. Faça um levantamento de leis antirracistas e de medidas governamentais que buscam diminuir as desigualdades socioeconômicas dos indígenas e afrodescendentes. Na prática Respostas pessoais; porém, professor, fique atento, uma vez que slogans são frases curtas e impactantes que visam promover a conscientização, a mobilização e o combate ao racismo. Eles são frequentemente usados em manifestações, protestos, campanhas e movimentos sociais para chamar a atenção para a importância da igualdade racial e da valorização da diversidade. São exemplos: • Vidas negras importam! • Não ao racismo, sim à igualdade! • Racismo não tem lugar aqui! • Juntos por um mundo sem racismo. • Seja a mudança que você deseja ver. • Igualdade é a única opção. Correção Na prática • Para incentivar a ocupação de espaços de saber pelos negros e pelas negras do Brasil, em 2012, foi sancionada a Lei nº 12.711/2012, conhecida como “Lei de Cotas”. • Racismo – Em um crime de racismo, ocorrem violências físicas, verbais ou psicológicas destinadas à coletividade, isto é, o alvo não é o indivíduo, mas o grupo ao qual ele pertence, discriminando a integralidade de sua raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. O crime é inafiançável e imprescritível, conforme a Lei nº 7.716/1989, e tem pena de um a cinco anos de prisão, a depender do ato cometido, além de multa. • O Artigo 215 da Constituição Federal formaliza o compromisso de proteger, apoiar e incentivar a valorização das manifestações culturais afro- brasileiras e indígenas. Entre as ações, estão a criação de datas comemorativas e a instituição do Plano Nacional de Cultura, com o objetivo de democratizar a cultura e valorizar as diversas expressões culturais. Essas citações são apenas alguns exemplos! Correção Aplicando Para refletir e aprender mais, ouça a música de Gabriel, O pensador: “Lavagem cerebral”. Lembre-se: Refletir sobre a questão do racismo é compreender a complexidade das questões raciais e entender que os conceitos e termos que usamos no dia a dia não são construídos de maneira ingênua. São construções que estão imersas em um contexto histórico, cultural e político. https://www.youtube.com/watch?v=vr_k6GURTm8 http://www.youtube.com/watch?v=vr_k6GURTm8 https://www.youtube.com/watch?v=vr_k6GURTm8 O que aprendemos hoje? • Identificamos e analisamos de maneira crítica os legados da escravização no Brasil; • Identificamos e consideramos ações de redução das desigualdades étnico-raciais no país; • Entendemos que a escravização no Brasil deixou um legado profundo e complexo que continua a afetar o país até os dias atuais. Ele é múltiplo e abrange diversas áreas da sociedade, envolvendo questões socioeconômicas, culturais, políticas e raciais. Localizador: 101919 1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br 2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. 3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. 4. Copie o localizador acima e cole-o no campo de busca. 5. Clique em “Procurar”. Vídeo tutorial - http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ Tarefa SP http://tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ Referências Slide 4 a 8 – Jornal da USP. A escravização e racismo no Brasil, mazelas que ainda perduram. Por Eunice Prudente, 10/06/2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/a-escravizacao-e- racismo-no-brasil-mazelas-que-ainda-perduram/ Acesso em: 11 set. 2023. e DORNELLES, Soraia Sales. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História, vol. 38, n. 79, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbh/a/rgy7QbXBkb5chc8xRvrMxsc/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 11 set. 2023. Slide 13 – Acervo de conteúdo antirracista da Educação de SP inspira projeto na Escola Estadual Professor Andronico de Mello. Disponível em: https://www.educacao.sp.gov.br/acervo-de-conteudo- antirracista-da-educacao-de-sp-inspira-projeto-na-escola-estadual-professor-andronico-de-mello/ Acesso em: 31 jul. 2023. LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023. MUNANGA, K.; GOMES, N. L. Para entender o negro no Brasil de hoje: histórias, realidades, problemas e caminhos. São Paulo: Global, 2004. SCHWARCZ, L. M. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2013. https://jornal.usp.br/artigos/a-escravizacao-e-racismo-no-brasil-mazelas-que-ainda-perduram/ https://jornal.usp.br/artigos/a-escravizacao-e-racismo-no-brasil-mazelas-que-ainda-perduram/ https://www.scielo.br/j/rbh/a/rgy7QbXBkb5chc8xRvrMxsc/?format=pdf&lang=pt https://www.educacao.sp.gov.br/acervo-de-conteudo-antirracista-da-educacao-de-sp-inspira-projeto-na-escola-estadual-professor-andronico-de-mello/ https://www.educacao.sp.gov.br/acervo-de-conteudo-antirracista-da-educacao-de-sp-inspira-projeto-na-escola-estadual-professor-andronico-de-mello/ Referências Lista de imagens e vídeos Slide 3 – Aldeia de índios Tapuios cristãos., c. 1820. Johann Moritz Rugendas. Centro de Documentação D. João IV. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Moritz_Rugendas#/media/Ficheiro:Rugendas_- _Aldea_des_Tapuyos.jpg Acesso em: 31 jul. de 2023; Negro e Negra n'uma Fazenda. Século XIX. Johan Moritz Rugendas. Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, São Paulo Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Moritz_Rugendas#/media/Ficheiro:Rugendas_- _Negro_e_Negra_n'uma_fazenda_de_caf%C3%A9.jpg Acesso em: 31 jul. de 2023; Família de um chefe camacã se preparando para uma festa. (Famille d’un Chef Camacanse préparant pour une Fête). Jean-Baptiste Debret, c. 1820-30 Acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Iconografia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean- Baptiste_Debret#/media/Ficheiro:Famille_d%E2%80%99un_Chef_Camacan_se_pr%C3%A9parant _pour_une_F%C3%AAte.jpg Acesso em: 31 jul. de 2023. Slides 12 e 14 – Infográfico. Secretaria do Desenvolvimento Social. Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: https://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/wp- content/uploads/2020/12/infografico-racismo-estrutural-1.pdf Acesso em: 31 jul. 2023. Slide 20 – Gabriel, O pensador. Lavagem cerebral. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vr_k6GURTm8 Acesso em: 01 ago. 2023. https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Moritz_Rugendas#/media/Ficheiro:Rugendas_-_Aldea_des_Tapuyos.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Moritz_Rugendas#/media/Ficheiro:Rugendas_-_Aldea_des_Tapuyos.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Moritz_Rugendas#/media/Ficheiro:Rugendas_-_Negro_e_Negra_n'uma_fazenda_de_caf%C3%A9.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Moritz_Rugendas#/media/Ficheiro:Rugendas_-_Negro_e_Negra_n'uma_fazenda_de_caf%C3%A9.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Debret#/media/Ficheiro:Famille_d%E2%80%99un_Chef_Camacan_se_pr%C3%A9parant_pour_une_F%C3%AAte.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Debret#/media/Ficheiro:Famille_d%E2%80%99un_Chef_Camacan_se_pr%C3%A9parant_pour_une_F%C3%AAte.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Debret#/media/Ficheiro:Famille_d%E2%80%99un_Chef_Camacan_se_pr%C3%A9parant_pour_une_F%C3%AAte.jpg https://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/12/infografico-racismo-estrutural-1.pdf https://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/12/infografico-racismo-estrutural-1.pdf https://www.youtube.com/watch?v=vr_k6GURTm8 Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24
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