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Unidade 4
Livro Digital
Administração 
Pública
Juliane Marise Barbosa Teixeira
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autora 
JULIANE MARISE BARBOSA TEIXEIRA
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
 Olá, meu nome é Juliane Marise Barbosa Teixeira, sou Dou-
toranda em Engenharia da Produção e Sistema pela PUCPR (foco em 
Engenharia das Organizações); Mestre em Tecnologia e Desenvol-
vimento do PPGTE na UTFPR; Especialista em Gestão Estratégica de 
Pessoas pela PUCPR; Especialização em Psicopedagogia; Especialista 
em Pedagogia Empresarial e Educação Corporativa; Especialista em 
Formação Docente e Tutoria em EaD; MBA em Administração Pública 
e Gerência de Cidades. Graduada em Letras pela PUCPR; Graduanda 
em Administração. Atuei como Diretora de EaD e Professora na Faculda-
de Inspirar. Orientadora do Programa Agentes Locais de Inovação - ALI 
SebraePR. Coordenadora da Agência de Inovação UNINTER; Coordena-
dora Adjunta do Curso Tecnológico Superior em Gestão Pública; MBA 
em Administração Pública e Gerência de Cidades e MBA em Marketing 
Político e Organização de Campanha Eleitoral e Especialização em Sus-
tentabilidade e Políticas Públicas na Escola de Gestão Pública, Política 
e Jurídica- EGPPJ no Centro Universitário Internacional UNINTER. Atuei 
como professora Tutora convidada na Coordenação de Tecnologia na 
Educação - COTED da UTFPR. Trabalhei quatro anos em Angola como 
coordenadora de Recursos Humanos em uma empresa de engenharia, 
com aproximadamente 2 mil funcionários e cinco filiais pelo país. Sou 
apaixonada pelo que faço e adoro transmitir minha experiência de vida 
àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso, fui convidada 
pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independen-
tes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo 
e trabalho. Conte comigo!
JULIANE MARISE BARBOSA TEIXEIRA
A AUTORA
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
ICONOGRÁFICOS
Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez que:
Compreendendo como Funcionam os Processos e Recursos das Tec-
nologias Aplicadas à Administração e a Governança de TI.........................12
A Economia e seus Reflexos nas Tecnologias Aplicadas à Administração 
e a Governança de Ti...................................................................................................................12
A Tecnologia da Informação e a Presença nos Cenários da Administração 
Pública.........................................................................................................................................14
Os Ganhos da Modernização da Máquina Pública versus Burocracia .....16
Quesitos Legais e Trajetória da Modernização da Administração Pública 
no Brasil................................................................................................................................................17
O Decreto Lei 200/1967...........................................................................................................20
Compreendendo quais são os Limites da Política atuando sobre a Má-
quina Pública....................................................................................................................................22
Direitos Sociais Fundamentais..............................................................................................23
Parâmetro para o Controle Judicial das Políticas Públicas..............................25
Os Limites Constitucionais......................................................................................................26
 O Artigo 60 e suas Considerações................................................................26
Os Conceitos e Implicações das Relações e Processos da Ética na Ad-
ministração Pública, passando desde o Contexto Histórico, Cenário 
Atual até as Tendências Hoje.............................................................................................27
O Conceito da Ética.....................................................................................................................29
 Ética na Administração Pública.......................................................................29
Relações Humanas na Administração Pública: Ética e o Papel do Lí-
der............................................................................................................................................................30
Os Princípios da Ética Pública...............................................................................................31
SUMÁRIO
 Improbidade Administrativa...............................................................................33
 Lei de Responsabilidade Fiscal.......................................................................35
UNIDADE
04
A Estrutura Jurídica da Administração Pública é um importante 
pilar da Gestão Pública e da manutenção e funcionamento dos serviços 
públicos e suporte aos privados. Basicamente, trata-se de compostos, 
instrumentos, órgãos, leis e organizações que agem a favor de mecanis-
mos e processos em prol das finalidades do Estado.
Quando falamos de Estrutura Jurídica na Administração Pública, 
devemos pensar no conceito amplo e envolvente entre a máquina públi-
ca e os processos naturais da administração, para, então, voltando-se à 
Constituição Federal (CF), viabilizar e legalizar o processo administrativo 
respeitando Capítulo VII – da Administração Pública, Seção I – Dispo-
sições Gerais, no Art. 37: “a Administração Pública Direta e Indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Lembrando que esses cinco 
princípios devem reger toda e qualquer ação da Administração Pública.
Vamos aprender ao longo desta unidade a teia de relações en-
tre as organizações sociais, agências executivas e agências reguladoras. 
Falaremos ainda sobre as licitações e os contratos administrativos sem 
deixar de lado particularidades entre a Economia e a Administração Pú-
blica e, finalmente, alcançar entendimento entre as relações entre fun-
cionalismo público e as terceirizações. Entendeu? Ao longo desta unida-
de letiva você vai mergulhar neste universo!
INTRODUÇÃO
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até 
o término desta etapa de estudos:
1. Conceber os processos e recursos das Tecnologias aplicadas à admi-
nistração e a governança de TI;
2. Avaliar os ganhos da Modernização da máquina pública versus bu-
rocracia;
3. Compreender quais são os limites da política atual sobre a máquina 
pública.
4. Perceber os conceitos e implicações das relações e processos da 
ética naadministração pública, passando desde o contexto histórico, cenário 
atual até as tendências.
Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho!
OBJETIVOS
Administração Pública12
Compreendendo como Funcionam os 
Processos e Recursos das Tecnologias 
Aplicadas à Administração e a Gover-
nança de TI 
A modernização e a globalização impulsionaram a reforma nos 
modelos e processos de entrega de serviços da administração pública 
para a sociedade. Nos cenários educacionais tratamos por: TICs: Tecno-
logias da Informação e Comunicação – ações que vêm moldando um 
novo modelo de sociedade e consequentemente diferentes modalida-
des de gestão, dentre elas as que refletem a administração pública, tão 
em evidência no atual cenário brasileiro. A busca pela inovação e auto-
matização dos processos, a iniciativa de modelos de formação mais téc-
nica e especifica e a visibilidade das redes sociais, enfim, com a internet 
ampliamos o acesso dos profissionais, ela busca suprir demandas de 
mercado e permite o acesso de maior facilidade aos indivíduos.
A Economia e seus Reflexos nas 
Tecnologias Aplicadas à Administração e a 
Governança de Ti 
Leituras voltadas para o desenvolvimento da economia mostram 
que políticas públicas que estimulam, incentivam e promovem a multi-
plicação das possibilidades tecnológicas, são marcas comuns encontra-
das na constituição de realidades econômicas de sociedades desenvol-
vidas e que gozam de certa independência de seus processos (Teixeira, 
et al, 2015). 
É sem dúvida alguma, na inovação que organizações (públicas e pri-
vadas) crescem e se desenvolvem. Para Lundvall, 2003 a difusão do co-
nhecimento deve estar presente em todas as relações, mas essencialmente, 
nas relações de trabalho, pois é possível identificar importantes elementos 
da aprendizagem com o “desenvolvimento de recursos humanos, as novas 
formas de organização empresarial, o formato de redes, a definição de uma 
função dos serviços intensivos em conhecimentos e das universidades” ( p. 
117).
Administração Pública 13
Figura: Globalização da Informação.
Fonte: Pixabay®
O dinamismo das relações sociais imputados pela globalização 
não combina com relações desconectadas entre sistemas de informa-
ção, em eficiência na prestação de serviço e no crescimento econômico.
O conhecido fenômeno de globalização pode ser caracterizado 
por um processo “histórico-social de vastas proporções, [... que] rompe e 
recria o mapa do mundo, inaugurando outros processos, outras estrutu-
ras e outras formas de sociabilidade, que se articulam e se impõem aos 
povos, tribos, nações e nacionalidades” (Ianni. 1998, p.2). 
Esse processo acontece no âmbito social, mas implica as estru-
turas política e econômica com oscilações entre avanços e retrocessos, 
podendo permanecer nesse processo por décadas. Ela é também in-
dependente de região geográfica, demográfica, econômica, política e 
cultural ainda que seus efeitos sejam sentidos em todos esses quesitos 
(Teixeira, et al, 2015). 
Seguimos com a definição de mundialização. Para tanto, adotare-
mos o conceito de Chesnais (1996) apud Teixeira, et al, 2015, que retrata 
o fenômeno identificado a partir dos anos 80 como sendo um novo perfil 
do capitalismo mundial em todas as suas adjacências, ou seja, coman-
do, desempenho e regulação (Teixeira, et al, 2015). Ainda, Catani et al re-
Administração Pública14
Figura: A Tecnologia aliada ao “Saber Fazer”. 
Fonte: Pixabay®
força essa definição de Chesnais destacando na mundialização a marca 
do acúmulo de capital recorrente da integração internacional dos mer-
cados; das políticas neoliberais de liberalização, desregulamentação, 
privatização, desmantelamento das conquistas sociais e democráticas; 
do desenvolvimento financeiro; das novas tecnologias da informação e 
comunicação (Teixeira, et al, 2015) – grifo nosso.
A Tecnologia da Informação e a Presença 
nos Cenários da Administração Pública
Podemos entender a tecnologia como um complexo de conheci-
mentos práticos e teóricos, que considera, além de instrumentos físicos, 
também experiências de gestão, sejam elas com resultados bons ou 
ruins. Se por um lado os equipamentos são artefatos tecnológicos visí-
veis, por outro, temos a técnica, a competência e a expertise do agente 
que a opera. (CORAZZA E FRACALANZA, 2004 apud Ferreira et al, 2015). 
Dosi (2006) define tecnologia como um conjunto de conhecimentos 
(práticos e teóricos), know-how, métodos, procedimentos, experiências 
de sucesso e fracassos, bens físicos e equipamentos concebidos para o 
alcance de um determinado fim (Ferreira Jr et al, 2015).
Administração Pública 15
As palavras inovação e tecnologia foram adicionadas aos proces-
sos da administração pública desde a década de 50, os estudiosos da 
inovação a percebiam como um processo composto de fases previsí-
veis, desde a elaboração até a implementação e generalização. (MESSI-
NA, 2001 apud Ferreira Et al , 2015). 
É então com a definição de que a inovação estava relacionada à 
educação, a formação do profissional e as formas de realização do tra-
balho que começa a perseverar a crença de que os avanços da ciência 
e da tecnologia determinariam o desenvolvimento econômico, social e 
cultural. Diante desta percepção, o aprimoramento científico e tecnoló-
gico deveria consistir em benefícios e valorização onde quer que fosse 
empregado, no indivíduo, num produto ou no antigo processo. (GOMEZ, 
2007, apud Ferreira Jr. Et al, 2015.
Em campo aberto, a gestão e administração pública hoje preci-
sam relacionar-se e principalmente fazer uso de recursos como: Redes 
Sociais, Computação em Nuvem, e-Commerce, Teleconferências via 
Web, Eletromedicina, Virtualização do Desktop, TIC no Mercado de Ca-
pitais, TIC no Sistema de Ensino Público e Privado, entre outras, para que 
a máquina pública incorpore, transite e direciona essas ferramentas a 
favor da qualidade de entrega de seus serviços a sociedade.
Pensando nisso é parte essencial dessa incorporação, a efetiva 
formação de pessoas capazes de operacionalizá-las. Obviamente num 
sistema privado, todas estas inovações são suportadas mais facilmente 
por sofisticadas redes.
Mas essa não é a realidade dos sistemas operacionais da máqui-
na pública brasileira. Não o seu todo. Empresas e organizações em todo 
o mundo (principalmente no Brasil) estão experimentando uma aguda 
escassez de profissionais e gerentes qualificados em TIC para liderar 
equipes para desenhar, projetar, instalar, gerenciar e/ou manter estas 
redes.
Além da escassez de gerentes de vendas de empresas de TIC, 
de Help Desk ou de Call Center, com conhecimentos apropriados sobre 
suporte, soluções, equipamentos e serviços para estas redes.
Administração Pública16
É preciso, não só, que a Administração adote sistemas de Gestão 
e Tecnologia da Informação, mas que também incentivem as instituições 
educacionais a formar profissionais com características a desenvolver 
nos profissionais: Capacidade competitiva com visão holística do pro-
cesso administrativo integrado; Dotar o indivíduo de ferramentas para 
tomada de decisões (a tão cobrada: Pró atividade); Qualificar profissio-
nais para atuarem em organizações, no sentido de contemplarem a re-
lação multidisciplinar; Proporcionar fundamentação epistemológica de 
análise dando relevo à crítica acerca das práticas que se desenvolvem 
no contexto das organizações e Introduzir a prática de pesquisa nas áre-
as de atuação dos profissionais. 
Os Ganhos da Modernização da Máquina 
Pública versus Burocracia
A evolução tecnológica que acontece gradativamente e influen-
cia direta e indiretamente, positiva e negativamente as empresas públi-
cas e privadas podem determinar o nível de sustentação econômica e 
manutenção da concorrência na prestação de serviços à sociedade.
Para que seja possível sobreviver a esse elemento é preciso cer-
car-se de estratégias e inteligências(organizacional e operacional). Oli-
veira 2014, define muito bem essa ação como inteligência estratégica ou 
administrativa. Veja como é feita essa definição:
Que é o processo sistemático e sintomático, de identifica-
ção, coleta, processamento e análise de conhecimentos e de 
informações, por meios legais e éticos, que impactam, posi-
tiva e diferencialmente, os negócios, produtos e serviços de 
uma empresa pública e seu modelo de administração (p. 70). 
O autor ainda apresenta um quadro que representa, não só a tec-
nologia, mas outros tão importantes fatores que influenciam, engessam, 
burocratizam e conferem esforços para manutenção da gestão eficiente 
da máquina pública. Observe:
Administração Pública 17
INSTITUIÇÃO PÚBLICA
Evolução 
Tecnológica
Mudanças 
Inevitáveis
Forte 
Concorrência
Produtividade 
Alta
Mercado Volátil
Margens 
Menores
Fornecedores
Valor e 
Utilidade ao 
Cliente
Políticas Go-
vernamentais
Preços 
Competitivos
Figura: Ambiente da Administração Pública. 
 Fonte: OLIVEIRA, 2014, p. 71.
Quesitos Legais e Trajetória da 
Modernização da Administração Pública 
no Brasil
Com base na CF/88 Art. 39, § 7o Lei da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos 
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em 
cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento 
de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvol-
vimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço 
público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade 
(Brasil, 2010).
Passemos então a um resgate histórico sobre os processos de 
mudanças e tentativas de modernização ( algumas positivas outras nem 
tanto). Observe:
Administração Pública18
PERÍODO AÇÕES
Administração Colonial 
(Séculos XVI e XIX) e 
a Primeira República (1889 – 1930)
 • Processos centralizados e ausên-
cia de diferenciação funcional;
 • ●Administração patrimonialista;
 • ●Forte presença do poder Militar;
Vargas e o Modelo Burocrático 
(1930 - 1945)
 • ●Forma de administração autoritária;
 • ●Amplo desenvolvimento 
do capitalismo;
 • ●INÍCIO do processo de modernização 
da administração pública via Depar-
tamento Administrativo do Serviço 
Público - DASP;
 • ● Franco investimento econômico;
 • ●Instituição de regras para administra-
ção de materiais, de pessoal e finan-
ceira.
Governo Juscelino Kubitschek 
( 1956 - 1961)
 • ●Grandes movimentações contrárias à 
burocratização;
 • ●Aparições de frentes em prol ao de-
senvolvimentismo;
 • ●Administração voltada para 
o desenvolvimento;
 • ● Ações em prol a modernização do 
aparelho do Estado ( administração 
Indireta e grupos executivos).
Ditadura (1964–1985) • ●Marco da administração geren-
cial no Brasil ( Decreto-lei 200);
 • ●Continuidade ao modelo vol-
tado ao desenvolvimento;
 • ●Descentralização administrativa;
 • ●Programa Nacional de Des-
burocratização de 1979 agora 
para Administração Direta.
Constituição Federal de 1988 • ●Marco da administração geren-
cial no Brasil ( Decreto-lei 200);
 • ●Continuidade ao modelo vol-
tado ao desenvolvimento;
 • ● Descentralização administrativa;
 • Programa Nacional de Des-
burocratização de 1979 agora 
para Administração Direta.
Administração Pública 19
PERÍODO AÇÕES
Plano Diretor (1995) • ●Vem com a tentativa de reverter o re-
trocesso da CF/88;
 • ●Institui a diferenciação dos quatro seto-
res de atuação do Estado: 
 • Núcleo Estratégico: Atividades Exclusi-
vas; Serviços Não-Exclusivos; Produção 
de Bens e Serviços para o Mercado
 • Criação das Agências Autônomas (atuais 
agências executivas);
 • Projeto Publicização e Organizações Sociais;
 • ●Privatizações.
Governo Lula ( 2003 – 2011) • ●Fortes críticas a redução das atividades 
estatais;
 • Recomposição da força de trabalho do 
setor público;
 • ●Realinhamento de salários, de carreiras, 
posições e condições gerenciais da bu-
rocracia;
 • Redefinição de marcos regulatórios e 
a consequente redefinição do papel 
das agências reguladoras.
Agências Reguladoras • ●Criadas no período de privatizações, 
são autarquias em regime especial 
porque são dotadas de maior auto-
nomia e independência que as de-
mais entidades;
 • ●Podem ser: Agência Reguladora Fe-
deral; Agência Reguladora Estadual; 
Agência Reguladora Municipal.
Contrato de Gestão • ●Ferramentas e instrumento de gestão por 
resultados;
 • ●Busca ampliar a autonomia do gestor pú-
blico com a contrapartida de maior respon-
sabilidade pelo alcance de resultados. 
 • ●Dois tipos: dentro do poder público; com 
entidades privadas sem fins lucrativos.
Agências Executivas • ●Autarquias e fundações que exerçam 
atividades exclusivas de Estado, que 
tenham assinado um contrato de ges-
tão e que apresentem um plano es-
tratégico de reestruturação organiza-
cional e desenvolvimento institucional 
podem receber essa qualificação para 
ampliar sua autonomia na gestão.
Administração Pública20
Importante entender que modernizar a máquina pública não é 
uma opção futurista ou visionária do agente público, e sim, uma obriga-
ção prevista na CF/88.
O Decreto Lei 200/1967 
Constituindo um marco na busca de superar a rigidez da buro-
cracia. O Decreto-Lei Nº 200, de 25 de Fevereiro de 1967, dispõe sobre 
a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a 
Reforma Administrativa e dá outras providências., também considera-
do como o primeiro contato da Administração Pública brasileira com 
o gerencialismo por meio do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do 
Estado (PDRAE). Ainda em operação:
Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:
I. Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personali-
dade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar ati-
vidades típicas da Administração Pública, que requeiram, para 
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira 
descentralizada;
II. Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica 
de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da 
União, criado por lei para a exploração de atividade econômica 
que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou 
de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer 
das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei 
nº 900, de 1969);
III. Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personali-
dade jurídica de direito privado, criada por lei para a explora-
ção de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, 
cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União 
ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo 
Decreto-Lei nº 900, de 1969);
IV. Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica 
de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de au-
torização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que 
Administração Pública 21
não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, 
com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos 
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por re-
cursos da União e de outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596, 
de 1987).
§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade for submetida a regime 
de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em 
caráter permanente.
§ 2º O Poder Executivo enquadra as entidades da Administração Indi-
reta existentes nas categorias constantes deste artigo.
§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem per-
sonalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua cons-
tituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando 
as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações. 
(Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987) (Planalto, 2019).
Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá 
ser amplamente descentralizada.
§ 1º A descentralização será posta em prática em trêsplanos principais:
a. Dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se 
claramente o nível de direção do de execução;
b. Da Administração Federal para a das unidades federadas, quan-
do estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;
c. Da Administração Federal para a órbita privada, mediante con-
tratos ou concessões.
§ 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem 
a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas 
de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, 
para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervi-
são, coordenação e controle.
§ 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos indivi-
duais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos ser-
viços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público.
Administração Pública22
§ 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das nor-
mas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela 
execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no 
desempenho de suas atribuições.
§ 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconve-
niência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local 
deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos 
estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes.
§ 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a 
autoridade normativa e exercerão controle e fiscalização indispensáveis 
sobre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao 
fiel cumprimento dos programas e convênios.
§ 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coorde-
nação, supervisão e controle e com o objetivo de impedir o crescimento 
desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará 
desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, 
sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que 
exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capaci-
tada a desempenhar os encargos de execução.
§ 8º A aplicação desse critério está condicionada, em qualquer caso, aos 
ditames do interesse público e às conveniências da segurança nacional. 
(Planalto, 2019). 
Compreendendo quais são os Limites da 
Política atuando sobre a Máquina Pública
Com a Constituição Federal de 1988, por meio da Emenda Cons-
titucional nº 19, o Brasil chega ao terceiro modelo de Administração Pú-
blica gerencial cujo princípio é a eficiência e que, de acordo com Sar-
turi (2013) caracteriza “um Estado não mais prioritariamente produtor de 
bens e serviços, mas regulador da economia e da sociedade”. Mediante 
as mudanças ocorridas nas estruturas organizacionais e o conceito mo-
derno da nova gestão pública onde o objetivo é a redução da máquina 
estatal e a redução de custos, o modelo da administração gerencial tor-
Administração Pública 23
nou-se mais adequado ao que se espera da prestação de serviços dos 
órgãos públicos. Mas existem limites na sua atuação. 
Figura: Diferenças Sociais. 
 Fonte: Pixabay®
Direitos Sociais Fundamentais
São os direitos fundamentais do cidadão para manutenção da 
vida em sociedade e garantidos pela Emenda Constitucional nº 90, de 
2015 dá nova redação ao art. 6º da Constituição Federal de 1988, para 
introduzir o transporte como direito social.
As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos 
termos do art. 60 da Constituição Federal de 1988, promulgam a seguin-
te Emenda ao texto constitucional: Artigo único: O art. 6º da Constituição 
Federal de 1988 passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, 
o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência 
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desam-
parados, na forma desta Constituição.” ( Brasil, 2010, p. 387). Assim, é 
preciso reconhecer que:
Administração Pública24
Evidentemente, como a Constituição brasileira é indubitavelmente 
programática - traça planos, diretrizes e metas – a seus destinatá-
rios. Em larga medida, o fundamento da própria política pública está 
desenhada no texto constitucional, o que gera, em muitos casos, a 
justiciabilidade desses direitos [...] É dizer, a Constituição é em im-
portante elemento de referência e validade para o desenvolvimento 
de inúmeras políticas públicas nas diversos segmentos e atividades 
por ela regulados, traçando em maior ou menor grau, os próprios 
elementos da política pública que devem ser desenvolvidos e concre-
tizados. (FIGUEIREDO, 2008, p. 16)
E a partir das necessidades específicas, começam a caber inter-
pretações e jurisprudências sobre os mais variados temas. 
A Lei rege uma norma, mas essa norma passa a ser aplicada em 
diferentes contextos sob diferentes necessidades imputando limitação 
da assistência pública que precisam ser analisadas e redesenhadas para 
que se voltem a necessidade de cumprimento das obrigações legais 
frente a sociedade , sem ferir seus princípios básicos e sem agir a mar-
gem da lei. 
Figura: Limitação da Lei e “NOVAS” Interpretações para o Cumprimento delas. 
Fonte: Pixabay®
Administração Pública 25
RESUMINDO:
Não cabe o Poder Judiciário limitar ou ditar a atuação das 
políticas públicas e sim atuar quando este deixa de cum-
prir seu papel ou o faz de forma alheia a lei e às garantias 
essenciais constituídas a sociedade. 
ACESSE:
Para complementar esse conhecimento leia o artigo: “Polí-
ticas Públicas e Limites ao Poder Discricionário: Análise Da 
STA-AGR 175” – Leitura de p. 1 – p. 20 - Disponível em: ht-
tps://bit.ly/2AmR0Bb
Parâmetro para o Controle Judicial das 
Políticas Públicas
Ferreira, 2012 em seu artigo “Políticas Públicas e Limites ao Poder 
Discricionário: Análise Da STA-AGR 175” traz com propriedade em seu 
artigo a conjugação de três fatores de inferência:
i. sendo a política pública um dos meios eficazes para a adjudicação 
dos direitos fundamentais, notadamente os de índole social; 
ii. sendo a margem de discricionariedade diminuída em detrimento 
dos objetivos a serem alcançados insculpidos na Constituição;
iii. não podendo o Poder Judiciário eximir-se de apreciar lesão ou 
ameaça a direito, parece restar clara a possibilidade de controle das políti-
cas públicas por parte do Judiciário.
O autor traz ainda reflexões que destacam o quão profundo é o 
tema das limitações de atuação do Poder Judiciário que tem uma atribui-
ção constitucional residual em matéria de políticas públicas. Isto significa 
que a jurisdição não pode intervir indistintamente nas políticas públicas 
desenvolvidas pelos demais poderes. Somente no caso de omissão ou 
de contrariedade com os núcleos constitucionais de irradiação e sem-
pre de forma a respeitar a proporcionalidade é que o Poder Judiciário 
intervém nas políticas públicas (FERREIRA apud CANELA JÚNIOR, 2011, 
p. 148).
Administração Pública26
Os Limites Constitucionais
Muito se tem falado sobre ações, projetos e propostas da Refor-
ma Constitucional, entretanto, a liberdade de mudança é limitada pela 
própria Constituição Original, conforme destaca MARTA e BARBOSA “a 
reforma constitucional deve ser elaborada dentro de parâmetros previa-
mente estipulados, são os denominados limites”.
Esses limites transitam desde até onde pode avançar as altera-
ções; e, suas disposições ao quanto aos limites estão enumeradas no 
texto constitucional (MARTA e BARBOSA) blindando a continuidade dos 
valores eleitos como imutáveis pelo seu documento original. Bonavides 
(2004, p.198) caracteriza as limitações três aspectos:
a. limites temporais;
b. limites circunstanciais e;
c. limites materiais. 
O Artigo 60 e suas Considerações
A SUBSEÇÃO II – Da Emenda à Constituição, traz: 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I. de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dosDeputados 
ou do Senado Federal;
II. do Presidente da República;
III. de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da 
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria rela-
tiva de seus membros.
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção 
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacio-
nal, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três 
quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
Administração Pública 27
I. a forma federativa de Estado;
II. o voto direto, secreto, universal e periódico;
III. a separação dos Poderes;
IV. os direitos e garantias individuais. (grifo nosso) 
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por 
prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão le-
gislativa ( Planalto, 2019, p.51-52).
Parte desse conteúdo e explica ou justifica a morosidade para 
aprovação de Leis e decretos na câmara e a lentidão judicial do nosso 
país. 
Os Conceitos e Implicações das Relações 
e Processos da Ética na Administração 
Pública, passando desde o Contexto 
Histórico, Cenário Atual até as Tendên-
cias Hoje
Muitas empresas privadas e órgãos públicos ainda acreditam que 
devem ter como objetivo o lucro a qualquer custo, principalmente se 
Figura: Respeito à Constituição. 
 Fonte: Twitter
Administração Pública28
puderem ser conseguidos com o prejuízo da concorrência e até mesmo 
dos clientes. E, num ambiente em que aparentemente vale tudo, como 
no competitivo cenário econômico, as considerações éticas são as pri-
meiras a perder o valor. 
No entanto, uma nova tendência vem crescendo a cada ano e 
hoje é quase que uma realidade. Estamos falando das exigências do 
cidadão, que não recaem apenas na procura por produtos ou serviços 
de qualidade, mas também, se as empresas que os fornecem são éticas 
e se atuam com responsabilidade social e ambiental. Em outras pala-
vras, na hora da compra, além da relação custo/benefício o consumidor 
também presta atenção se a empresa tem uma atuação positiva na co-
munidade em que está inserida. Sabemos que uma das questões mais 
“quentes” hoje é o controle sobre a agressão ao meio ambiente. 
Os altos custos ambientais, por exemplo, pela ameaça que repre-
sentam à população e ao planeta, estão colocando as empresas devas-
tadoras numa posição muito delicada. Afinal, os interesses deste tipo de 
empresa ( seja de caráter público ou privado) entram em conflito direto 
com os interesses da coletividade. 
Figura: Homem Trabalhando. 
 Fonte: Pixabay®
Administração Pública 29
Dúvidas? Não se preocupe. Recorra ao fórum de dúvidas e dis-
cussões para socializar o seu conhecimento e esclarecer todas as suas 
dúvidas. Depois, desenvolva as atividades e questões sugeridas. Nós 
estamos a sua disposição em caso de dificuldades!
O Conceito da Ética
Segundo Sá, 2009, a ética “estuda os fenômenos morais, as morais 
históricas, os códigos de normas que regulam as relações e as condutas dos 
agentes sociais, os discursos normativos que identificam, em cada coletivi-
dade, o que é certo ou errado fazer” (p.15). 
A ética pode ser confundida com lei, embora, com certa frequência, 
a lei tenha como base princípios éticos. Porém, diferentemente da lei, ne-
nhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, 
a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência 
a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética 
(Significados, 2019).
A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente pro-
fissional. Existem códigos de ética profissional que indicam como um indi-
víduo deve se comportar no âmbito da sua profissão. A ética e a cidadania 
são dois dos conceitos que constituem a base de uma sociedade próspera 
(Significados, 2019).
Ética na Administração Pública
Esta diretamente relacionada com a forma em que os agentes públi-
cos exercem seus cargos e desempenham suas funções. Conforme vimos 
acima, existem descritivos de condutas éticas esperadas em algumas clas-
ses profissionais. Já aos agentes públicos espera-se desse a exibição de va-
lores morais pungentes – em destaque a boa fé e todos aqueles necessários 
para manutenção de uma convivência harmoniosa em sociedade.
Espera-se também que o agente público seja transparente, compro-
metido com o bem estar da sociedade, que aja e trabalhe em prol do desen-
volvimento social e comungue com os princípios da administração pública 
em todos os seus atos, renunciando o favoritismo e a beneficiação pessoal. 
Administração Pública30
Relações Humanas na Administração 
Pública: Ética e o Papel do Líder 
A liderança é a questão central de todas as organizações, gene-
raliza-se porque de fato são estes os atores principais que vão conduzir 
as organizações, quando um profissional resolve ser um líder e ao con-
quistar o cargo, aceitar com humildade, responsabilidade e ética nas 
ações e decisões.
No passado a questão da obediência, “eu mando e você executa”, 
era o processo de chefiar, já que não havia o principal o diálogo a discus-
são sadia para verificar a melhor forma de alcançar os objetivos traçados. 
Se aprofundarmos no sentido da palavra consentimento, consenso, va-
mos verificar que não basta somente o consentimento porque devemos 
obedecer um superior, mas deve ser exaurido por meio do diálogo qual 
a direção a ser tomada (TEIXEIRA E RIBEIRO, 2017).
O papel do líder é de suma importância, pois deverá ter poder de 
influenciar na decisão que melhor aprouver a organização, de posse das 
informações fornecidas durante o debate. Momento rico que faz com 
que o líder também compreenda melhor o caminho a ser tomado (TEI-
XEIRA E RIBEIRO, 2017).
A lista não é estanque, pelo contrário a cada virada de mercado, 
que sabemos que é dinâmica, novas características são requisitadas dos 
líderes. O profissional ao aceitar o desafio de assumir uma posição de 
comando deverá ter como princípio o quanto lhe será exigido, e deve 
querer isto. Sabemos que não são todos os profissionais que querem ser 
gestores, e com certeza as empresas não possuem esta posição para 
todos, e por isto que as empresas devem ter como já enfatizado progra-
mas bem estabelecidos de sucessão, e de acompanhamento de seus 
potenciais líderes (TEIXEIRA E RIBEIRO, 2017).
As empresas devem entender que o setor de Recursos Humanos, 
é extremamente estratégico, deve ter autonomia para estabelecer pro-
gramas de lideranças, auxiliar os CEOs, de forma isonômica, para que 
possa ser um facilitador até para que os candidatos a esta posição com-
preendam se estão preparados para esta missão. Assim, para assumir o 
Administração Pública 31
Figura: Liderança Estratégica. 
 Fonte: Pixabay®
papel de gestor é preciso uma exaustiva reflexão e análise (TEIXEIRA E 
RIBEIRO, 2017).
Os Princípios da Ética Pública
A seguir, elencamos os princípios da ética pública segundo Cris-
tina Seijo Suárez e Noel Añez Tellería (2007) em artigo: “Gestão Ética na 
Administração Pública: Uma Base Fundamental para a Gestão Ética do 
Desenvolvimento” onde descrevem os princípios éticos de administra-
ção pública como ações positivas, e voltadas ao bem coletivo. Vejamos:
a. Os processos seletivos para o ingresso na função pública de-
vem estar ancorados no princípio do mérito e da capacidade, e não só 
o ingresso como carreira no âmbito da função pública (Suárez e Tellería, 
2007);
b. A formação continuada que se deve proporcionar aos funcioná-
rios públicos deve ser dirigida, entre outras coisas, para transmitir a idéia 
de que o trabalho a serviço do setor público deve realizar-se com perfei-
ção, sobretudoporque se trata de trabalho realizado em benefícios de 
“outros (Suárez e Tellería, 2007);
c. A chamada gestão de pessoal e as relações humanas na Ad-
ministração Pública devem estar presididas pelo bom propósito e uma 
Administração Pública32
educação esmerada. O clima e o ambiente laboral devem ser positivos 
e os funcionários devem se esforçar para viver no cotidiano esse espírito 
de serviço para a coletividade que justifica a própria existência da Admi-
nistração Pública(Suárez e Tellería, 2007);
d. A atitude de serviço e interesse visando o coletivo deve ser o 
elemento mais importante da cultura administrativa. A mentalidade e o 
talento se encontram na raiz de todas as considerações sobre a ética 
pública e explicam a importância do trabalho administrativo (Suárez e 
Tellería, 2007);
e. Constitui um importante valor deontológico potencializar o or-
gulho são que provoca a identificação do funcionário com os fins do 
organismo público no qual trabalha. Trata-se da lealdade institucional, 
a qual constitui um elemento capital e uma obrigação central para uma 
gestão pública que aspira à manutenção de comportamentos éticos 
(Suárez e Tellería, 2007);
f. A formação em ética deve ser um ingrediente imprescindível 
nos planos de formação dos funcionários públicos. Ademais, devem 
buscar fórmulas educativas que tornem possível que esta disciplina se 
incorpore nos programas docentes prévios ao acesso à função públi-
ca. Embora deva estar presente na formação contínua do funcionário. 
No ensino da ética pública deve-se ter presente que os conhecimentos 
teóricos de nada servem se não se interiorizam na práxis do servidor 
público (Suárez e Tellería, 2007);
g. O comportamento ético deve levar o funcionário público à bus-
ca das fórmulas mais eficientes e econômicas para levar a cabo sua ta-
refa (Suárez e Tellería, 2007);
h. A atuação pública deve estar guiada pelos princípios da igual-
dade e não discriminação. Ademais a atuação de acordo com o interesse 
público deve ser o “normal” sem que seja moral receber retribuições 
diferentes da oficial que se recebe no organismo em que se trabalha 
(Suárez e Tellería, 2007);
i. O funcionário deve atuar sempre como servidor público e não 
deve transmitir informação privilegiada ou confidencial. O funcionário, 
como qualquer outro profissional, deve guardar o sigilo de ofício (Suárez 
e Tellería, 2007);
Administração Pública 33
j. O interesse coletivo no Estado social e democrático de Direito 
existe para ofertar aos cidadãos um conjunto de condições que torne 
possível seu aperfeiçoamento integral e lhes permita um exercício efe-
tivo de todos os seus direitos fundamentais. Para tanto, os funcionários 
devem ser conscientes de sua função promocional dos poderes públi-
cos e atuar em conseqüência disto.(tradução livre) (Suárez e Tellería, 
2007).
Figura: Lealdade Institucional.
 Fonte: Pixabay®
Sem nunca deixar de considerar que o novo modelo de gestão 
pública – aquele conectado a TI e redes sociais, visa manter um bom 
perfil e uma elevada qualificação de seus usuários, assim, serviços como 
Ouvidorias e Call Centers para atendimentos são regulamentadas e dis-
ponibilizadas pela Administração Pública (direta e também indireta), 
bem como a outros órgão competentes que vistoriem e intervenham ao 
bom funcionamento dos serviços públicos à sociedade. 
Improbidade Administrativa 
Sob olhares da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 que dispõe 
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-
cimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na 
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras provi-
Administração Pública34
dências, cabe também a cobrança e fiscalização das condutas éticas e 
morais dos agentes público, conforme descrito:
CAPÍTULO I 
Das Disposições Gerais
 Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente 
público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta 
ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa in-
corporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja cria-
ção ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais 
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão 
punidos na forma desta lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei 
os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entida-
de que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou credi-
tício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou 
custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cin-
quenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, 
nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre 
a contribuição dos cofres públicos.
 Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo 
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remunera-
ção, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer 
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego 
ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, 
àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra 
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob 
qualquer forma direta ou indireta.
Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são 
obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de le-
galidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos 
assuntos que lhe são afetos.
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omis-
Administração Pública 35
são, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o inte-
gral ressarcimento do dano.
Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito perderá o agente públi-
co ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu 
patrimônio.
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio 
público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade ad-
ministrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério 
Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste 
artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento 
do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enrique-
cimento ilícito.
Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio públi-
co ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta 
lei até o limite do valor da herança ( Planalto, 2019).
Lei de Responsabilidade Fiscal 
E não menos importante a Lei Complementar Nº 101, de 4 de Maio 
de 2000 que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças pú-
blicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com am-
paro no Capítulo II do Título VI da Constituição.
§ 1º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação plane-
jada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem des-
vios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante 
o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas 
e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de 
receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e 
outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, 
inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e ins-
Administração Pública36
crição em Restos a Pagar.
 § 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
§ 3º Nas referências:
I. à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, 
estão compreendidos:
b. o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos 
os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério 
Público;
c. as respectivas administraçõesdiretas, fundos, autarquias, 
fundações e empresas estatais dependentes;
II. a Estados entende-se considerado o Distrito Federal;
III. Tribunais de Contas estão incluídos: Tribunal de Contas da 
União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver, Tri-
bunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Mu-
nicípio.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:
I. ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal 
e cada Município;
II. empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social 
com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da 
Federação;
III. empresa estatal dependente: empresa controlada que receba 
do ente controlador recursos financeiros para pagamento de 
despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, 
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de 
participação acionária;
IV. receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, 
de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de 
serviços, transferências correntes e outras receitas também 
correntes, deduzidos:
a. na União, os valores transferidos aos Estados e Municí-
pios por determinação constitucional ou legal, e as contri-
Administração Pública 37
buições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II 
do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
b. nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por de-
terminação constitucional;
c. na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição 
dos servidores para o custeio do seu sistema de previdên-
cia e assistência social e as receitas provenientes da com-
pensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Consti-
tuição.
§ 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os 
valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar 
no 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 
do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
§ 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do Dis-
trito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos 
recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o 
inciso V do § 1o do art. 19.
§ 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as re-
ceitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, 
excluídas as duplicidades.
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso 
à seguinte fonte de consulta e aprofundamento:
Artigo: “Os Direitos Humanos na Declaração Universal de 
1948 e na Constituição Brasileira em Vigor” (Escola de Go-
verno), acessível pelo link: https://bit.ly/2XOk7pX
Administração Pública38
Considerações Finais
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar nos temas desta aula? Recomenda-
mos o acesso a fontes de consulta e de aprofundamento 
que serão passadas pelo seu professor.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM:
Pronto para consolidar seus conhecimentos? Leia aten-
tamente o enunciado de sua atividade de autoaprendi-
zagem proposta para esta aula. Se você está fazendo o 
seu curso presencialmente, é só abrir o seu caderno de 
atividades. Se você estiver cursando na modalidade de 
EAD (Educação a Distância), acesse a sua trilha de apren-
dizagem no seu ambiente virtual e realize a atividade de 
modo online. Você pode desenvolver esta atividade sozi-
nho ou em parceria com seus colegas de turma. 
TESTANDO:
Chegou a hora de você provar que aprendeu tudo o que 
foi abordado ao longo desta aula. Para isto, leia e resolva 
atentamente as questões do seu caderno de atividades. 
Se você estiver fazendo este curso a distância, acesse o 
QUIZ (Banco de Questões) em seu ambiente virtual de 
aprendizagem.
Administração Pública 39
BIBLIOGRAFIA
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tão de pessoas na administração pública: teorias e conceitos. Curitiba, Intersa-
beres, 2017.
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Modelos de Gestão. Rio de Janeiro, FGV Management, 2006.
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otimização do modelo administrativo. São Paulo: Atlas, 2014.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. Senado Fe-
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LUNDVALL, B. Políticas de innovación en la economía de aprendizaje. Revis-
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nível em: http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1004
Administração Pública
Juliane Marise Barbosa Teixeira
	Compreendendo como Funcionam os Processos e Recursos das Tecnologias Aplicadas à Administração e a Governança de TI 
	A Economia e seus Reflexos nas Tecnologias Aplicadas à Administração e a Governança de Ti 
	A Tecnologia da Informação e a Presença nos Cenários da Administração Pública
	Os Ganhos da Modernização da Máquina Pública versus Burocracia
	Quesitos Legais e Trajetória da 
Modernização da Administração Pública no Brasil
	O Decreto Lei 200/1967 
	Compreendendo quais são os Limites da Política atuando sobre a Máquina Pública
	Direitos Sociais Fundamentais
	Parâmetro para o Controle Judicial das Políticas Públicas
	Os Limites Constitucionais
	O Artigo 60 e suas Considerações
	Os Conceitos e Implicações das Relações e Processos da Ética na Administração Pública, passando desde o Contexto Histórico, Cenário Atual até as Tendências Hoje
	O Conceito da Ética
	Ética na Administração Pública
	Relações Humanas na Administração 
Pública: Ética e o Papel do Líder 
	Os Princípios da Ética Pública
	Improbidade Administrativa 
	Lei de Responsabilidade Fiscal

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