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Resumo de Odontologia Preventiva 2023

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Odo���l��i� Pre���t��a
Determinantes sociais em saúde
bucal – Condições de vida e de
trabalho
Tendências Socioeconômicas
Brasileiras – Análise demográfica
1- queda da natalidade e
fecundidade das mulheres
2- diminuição relativa da
população jovem
3- aumento em idade
potencialmente ativa (15-64
anos)
4- aumento do envelhecimento
da população
5- redução do tamanho das
famílias
6- redução dos níveis de
mortalidade
Dinâmica demográfica – fatores
que influenciam nas condições
de vida
1- evolução do nível de renda
das famílias
2- acesso aos frutos do
progresso tecnológico
3- qualidade e cobertura das
políticas sociais
4- redução da mortalidade
infantil
5- condições de saneamento
básico e higiene
6- maior oferta de atendimento
médico
7- programas de vacinação
8- melhoria do grau de instrução
das mães
Economia
Entre 2003 e 2008, o PIB nacional
cresceu, significando que
também cresceu o PIB per
capita.
● Aumento da demanda
interna do país
● Expressivas taxas de
crescimento na construção
civil
● Indústria de bens de
consumo duráveis
(automóveis)
● Bens de consumo não
duráveis (alimentos,
bebidas, calçados, etc.)
● Expansão do agronegócio
● Incremento das
exportações
Após a crise internacional...
● Brasil constata uma forte
desaceleração da
atividade econômica
● Desemprego (em especial
nos jovens) está sendo um
problema
● prioritário da agenda
governamental
● A informalidade e os
baixos salários
permanecem sendo traços
● Estruturais que prejudicam
a distribuição de renda e a
generalização da
● proteção social
● Transferências de renda
(em especial,
aposentadoria rural e
Programa
● Bolsa Família), ajudaram a
reduzir a proporção de
pobreza absoluta
Educação
Bru�� Lar����
A baixa qualidade do ensino no
Brasil é uma característica
básica que merece ser
destacada
● Estrutura física das
escolas e sucateamento
dos equipamentos
● Falta de recursos
financeiros
Estudo da Unesco 2003, indica
que um em cada quatro
brasileiros é analfabeto
funcional.
● Péssima qualidade do
ensino fundamental
● Ampliação da demanda
por vagas no ensino médio
e superior
Saúde
Os indicadores para o Brasil são
os piores do que a maior parte
dos países com renda per capita
equivalente
● Taxa de mortalidade
infantil duas vezes maior
que a Argentina
● Crianças subalimentadas
duas vezes maior que no
México
● A criação do SUS no final
dos anos 80 foi um grande
avanço institucional
Mas, o financiamento de uma
política de saúde de caráter
universalista encontrou muitas
limitações.
O país gasta 14 vezes menos em
saúde do que a média dos
países de alta renda. Menos de
1/5 dos que gastam os
espanhóis.
● Social
● IDH (atrás da Argentina,
Chile, Uruguai, Costa Rica,
Cuba, México e Panamá).
● Contraste é gritante entre
ricos e pobres (os 10% mais
ricos se apropriam de ¾ da
renda disponível).
Habitação
● Déficit habitacional de 7,9
milhões de moradias
● Crescimento populacional
● Ocupação desordenada
do território
● Proliferação de favelas
● Moradias em áreas de
risco
● População sem teto
● Poder público deve
garantir acesso aos
serviços urbanos
essenciais à integração da
vida moderna.
Principais políticas de governos
estaduais e municipais
● Pavimentação
● Iluminação de vias
públicas
● Serviços regulares e
frequentes de transporte
coletivo
● Modernização de terminal
de ônibus e de rodoviária
● Oferta adequada de
serviços de
telecomunicações
● Construção de
equipamentos culturais,
esportivos e lazer
Saneamento Básico
83% dos municípios brasileiros
têm acesso à rede geral de
abastecimento de água. 51%
estão ligados à rede coletora de
esgotamento, 87,5% são
Bru�� Lar����
atendidos por serviço de coleta
de lixo residencial.
O crescimento desordenado das
cidades como a destinação
inadequada do esgoto e dos
resíduos sólidos podem causar
sérios problemas ao meio
ambiente.
Principais demandas
● Purificação e tratamento
da água distribuída na
rede pública
● Ampliação da cobertura
da coleta de esgoto
residencial
● Sistema eficiente de
tratamento de esgoto
● Regularidade dos serviços
de limpeza urbana
● Organização da coleta de
lixo seletiva
● Fiscalização das
atividades agropecuárias
e extrativas
● Proteção das matas
ciliares
● Combate à ocupação
irregular de áreas
ambientalmente frágeis
Segurança Pública e
desemprego
São as áreas de maior
preocupação
Violência desde os anos 80
cresce o número de homicídios –
28 homicídios por 100 mil
habitantes, uma das mais
elevadas do planeta
Elevado desemprego, baixo
poder aquisitivo dos salários
Não se pode negar que os
elevados índices de
criminalidade têm alguma
relação com a enorme
desigualdade social e o
sentimento de insegurança e
impotência.
Alimentação e Nutrição
Alteração no padrão de
alimentação – grãos cereais para
alimentos industrializados,
gorduras saturadas, além da
crescente ingestão de
ingredientes químicos.
Essa mudança nos padrões
alimentares vem aumentando o
risco de sobrepeso e obesidade.
Condições de vida, ambiente e
trabalho
● Acesso a Serviços de
Saúde
● Acesso universal garantido
pela Constituição (1988).
PSF, Programa Nacional de
Imunização.
● Menor grau de
escolarização = menor
acesso
● Maior renda = maior
acesso
Acesso à Informação
O acesso a fontes e fluxos de
informação em saúde aumenta
o conhecimento e a capacidade
de ação, permitindo a adoção
de comportamentos saudáveis e
a mobilização social para a
melhoria das condições de vida.
As iniquidades de informação
são, portanto, especialmente
graves, pois ao reforçar a
exclusão, têm o poder de gerar e
ampliar outras iniquidades.
Redes sociais, comunitárias e
saúde
Inclui evidências sobre a
organização comunitária e redes
de solidariedade e apoio para a
melhoria da situação de saúde,
destacando particularmente o
Bru�� Lar����
grau de desenvolvimento dessas
redes nos grupos sociais mais
desfavorecidos.
Não são as sociedades mais
ricas as que possuem melhores
níveis de saúde, mas as que são
mais igualitárias e com alta
coesão social.
Comportamentos, estilos de vida
e saúde
Dieta
alimentação inadequada, rica
em gorduras, com alimentos
altamente refinados e
processados, e pobre em frutas,
legumes e verduras está
associada ao aparecimento de
diversas doenças como:
● aterosclerose
● hipercolesterolemia
● hipertensão arterial
● doença isquêmica do
coração
● infarto agudo do
miocárdio
● diabetes mellitus
● câncer.
Uma política de nutrição voltada
para o incentivo de práticas
alimentares saudáveis deve
enfocar:
● o aumento do consumo de
frutas, legumes e verduras,
principalmente no Norte
do país com especial
atenção aos grupos de
jovens, homens e adultos
com menor escolaridade;
● o estímulo a estudos
qualitativos e quantitativos
sobre o consumo de
legumes e verduras que
permitam conhecer os
fatores que interferem na
seleção de alimentos;
● a redução do consumo de
leite integral, de gordura
visível da carne e de pele
de frango;
● a conscientização e
instrumentalização dos
usuários quanto à leitura
de rótulos nas
embalagens.
Atividade Física
A prática de atividade física
regular reduz o risco de mortes
prematuras, doenças do
coração, acidente vascular
cerebral, câncer de cólon e
mama e diabetes tipo II.
O QUE TUDO ISSO TEM A VER
COM A ODONTOLOGIA?
● Acesso aos serviços de
saúde
● A atenção odontológica é
medida pelas condições
socioeconômicas
● Muitas ações de saúde
que são mantidas pelo
governo tem uma
distribuição desigual
● Em 2003 uma pesquisa
mostrou que 15,9% da
população nunca teve uma
consulta odontológica
● Princípios da
universalidade, equidade e
integralidade, para o
aprimoramento e
expansão da Política
Nacional de Saúde Bucal,
através do Brasil
Sorridente, Programas
Saúde da Família e criação
de novos Centros de
Especialidades
Odontológicas
Bru�� Lar����
IDH
Municípios de baixo IDH revelam
um baixo acesso aos serviços de
saúde bucal.
A proporção de dentes cariados
e extraídos é muito maior
quando comparado a um
município com IDH alto.
Quando possui acesso , na
maioria dos casos o tratamento
é extração, indicando a
gravidade da cariogenicidade
dos casos e a incompetênciados serviços em manter as
estruturas dentárias.
As futuras populações menos
favorecidas terão um futuro de
edentulismo.
Política Nacional de Saúde
Bucal
A inserção da odontologia nas
políticas públicas ao longo da
história brasileira
Indícios de CDs em escolas
desde as primeiras décadas do
século XX.
1942: Serviço Especial de Saúde
Pública (SESP) (EUA + Brasil +
Fundação Rockefeller).
1952: Secção Odontológica-
Sistema incremental ( inevitável o
acúmulo de necessidades,
baseava-se no atendimento
odontológico individual e não
coletivo).
Lembrando um pouco do filme
sobre políticas públicas:
1923: CPAs. Caixas de
Aposentadorias e Pensões-
organizado por empresas para
seus trabalhadores e
aposentados.
1930: Criação dos IAPs (Institutos
de aposentadorias e pensões):
setor de trabalho (marinheiros,
ferroviários).
1967: União dos IAPs e criação do
INPS (Instituto Nacional de
Previdência Social).
1974: Criação do Ministério da
Previdência e Assistência Social
1977: Criação do Instituto
Nacional de Assistência Médica
da Previdência Social (INAMPS)
Até aqui as ações eram voltadas
ao trabalhador formal, com
caráter na assistência individual,
excludente, médico centrada e
pouco resolutiva.
1986: Redemocratização e
fortalecimento do movimento
sanitário. VIII Conferência
Nacional de Saúde
A saúde bucal e articulação com
políticas públicas:
● Divisão Nacional de Saúde
Bucal (DNSB) e Programa
dePrevenção de cárie
dentária (PRECAD),
programa sem
continuidade e sem
capacidade de
capilarização para
Estados e Municípios.
1988: Constituição Brasileira
acolhe deliberações da 8ª
Conferência Nacional de Saúde-
Criação do Sistema Único de
Saúde.
Lei 8080, 1990- regulamenta o
SUS.
1996: Início do mandato de FHC
Saúde Bucal como área técnica
no Ministério da Saúde.
A saúde bucal e articulação com
políticas públicas: não havia
nenhuma política de saúde
Bru�� Lar����
bucal clara e definida e
nenhuma capilarização para
estados e municípios.
2003: Início do mandato de Lula
Saúde Bucal priorizada.
III Conferência Nacional de
Saúde Bucal Criação da
Coordenação Nacional de
Saúde Bucal
2004: Elaboração da Política
Nacional de Saúde Bucal.
Responsabilidade federal
Elaborar as diretrizes da política
nacional de atenção básica em
saúde.
São eles:
● ministério da saúde
● secretaria de atenção à
saúde
● departamento de atenção
básica
● coordenação nacional de
saúde bucal
Brasil Sorridente
Política Nacional de Saúde Bucal
- 2004
Mais de 150 milhões de
atendimentos em 2011, sendo 27
milhões de atendimentos
especializados
De 2001 até 2003, de todos os
tratamentos odontológicos, 11%
eram extrações dentárias
A partir de 2004, porcentagem
veio diminuindo e atingiu 5,2%
em 2009.
Só os tratamentos endodônticos
foram mais de 3 milhões.
Áreas estratégicas de atuação
da Atenção Básica
● Saúde da Criança
● Saúde da Mulher
● Saúde do Idoso
● Controle da HAS e DM
● Controle da TB e
eliminação da Hanseníase
● Saúde Bucal
● Eliminação da desnutrição
infantil
Diretrizes da Política Nacional de
Saúde Bucal
Cuidado como eixo de
reorientação do modelo
● Humanização do processo
de trabalho
● Responsabilização dos
serviços
Linhas do Cuidado
Bru�� Lar����
● da criança, do
adolescente, do adulto, do
idoso
Condição de Vida:
● saúde da mulher, saúde do
trabalhador, portadores de
necessidades especiais,
hipertensos, diabéticos,
dentre outras
Pressupostos
● Qualificação da Atenção
Básica (qualidade e
resolutividade)
● Integralidade das ações
● Utilização da
epidemiologia e das
informações sobre o
território subsidiando o
planejamento – NOVO
LEVANTAMENTO
EPIDEMIOLÓGICO EM 2010.
● Acompanhar o impacto
das ações de saúde bucal
por meio de indicadores
adequados
● Incorporar a Saúde da
Família como uma
importante estratégia na
reorganização da atenção
básica
● Propiciar uma política de
educação permanente
para os trabalhadores em
saúde bucal
● Estabelecer política de
financiamento
Algumas ações de promoção à
saúde bucal
Bru�� Lar����
Lei 11889/2008 - ASB
I- organizar e executar
atividades de higiene bucal;
II - processar filme radiográfico;
III - preparar o paciente para o
atendimento;
IV - auxiliar e instrumentar os
profissionais nas intervenções
clínicas, inclusive em ambientes
hospitalares;
V - manipular materiais de uso
odontológico;
VI - selecionar moldeiras;
VII - preparar modelos em gesso;
VIII - registrar dados e participar
da análise das informações
relacionadas ao controle
administrativo em saúde bucal;
IX - executar limpeza, assepsia,
desinfecção e esterilização do
instrumental, equipamentos
odontológicos e do ambiente de
trabalho;
X - realizar o acolhimento do
paciente nos serviços de saúde
bucal;
XI- aplicar medidas de
biossegurança no
armazenamento, transporte,
manuseio e descarte de
produtos e resíduos
odontológicos;
XII - desenvolver ações de
promoção da saúde e prevenção
de riscos ambientais e
sanitários;
XIII - realizar em equipe
levantamento de necessidades
em saúde bucal;
XIV - adotar medidas de
biossegurança visando ao
controle de infecção
Lei 11889/2008 - TSB
I - participar do treinamento e
capacitação de Auxiliar em
Saúde Bucal e de agentes
Bru�� Lar����
multiplicadores das ações de
promoção à saúde;
II - participar das ações
educativas atuando na
promoção da saúde e na
prevenção das doenças bucais;
III - participar na realização de
levantamentos e estudos
epidemiológicos, exceto na
categoria de examinador;
IV - ensinar técnicas de higiene
bucal e realizar a prevenção das
doenças bucais por meio da
aplicação tópica do flúor,
conforme orientação do
cirurgião-dentista;
V - fazer a remoção do biofilme,
de acordo com a indicação
técnica definida pelo
cirurgião-dentista;
VI - supervisionar, sob delegação
do cirurgião-dentista, o trabalho
dos auxiliares de saúde bucal;
VII - realizar fotografias e
tomadas de uso odontológicos
exclusivamente em consultórios
ou clínicas odontológicas;
VIII - inserir e distribuir no
preparo cavitário materiais
odontológicos na restauração
dentária direta, vedado o uso de
materiais e instrumentos não
indicados pelo
cirurgião-dentista;
IX - proceder à limpeza e à
anti-sepsia do campo
operatório, antes e após atos
cirúrgicos, inclusive em
ambientes hospitalares;
X - remover suturas;
XI - aplicar medidas de
biossegurança no
armazenamento, manuseio e
descarte de produtos e resíduos
odontológicos;
XII - realizar isolamento do
campo operatório;
XIII - exercer todas as
competências no âmbito
hospitalar, bem como
instrumentar o
cirurgião-dentista em ambientes
clínicos e hospitalares.
§ 1o Dada a sua formação, o
Técnico em Saúde Bucal é
credenciado a compor a equipe
de saúde, desenvolver atividades
auxiliares em Odontologia e
colaborar em pesquisas.
Atenção secundária
CEO = Centro de especialidades
odontológicas
CEO Tipo 1 = com três cadeiras
CEO Tipo 2 = com quatro a seis
cadeiras
CEO Tipo 3 = com sete ou mais
cadeiras
● Diagnóstico bucal com
ênfase no diagnóstico e
detecção do câncer de
boca
● Periodontia especializada
● Cirurgia oral menor dos
tecidos moles e duros
Bru�� Lar����
● Endodontia (dentes
permanentes) passíveis de
serem
● restaurados (restauração
direta)
● Atendimento a portadores
de necessidades especiais
LRPD – Laboratório Regional de
Prótese Dentária
Atenção terciária
Atendimento Hospitalar
Alta Complexidade
Atendimentos Odontológicos
Hospitalares
Bru�� Lar����
TRATAMENTO DE CÂNCER PELO
SUS
CACON: Unidades Hospitalares
que possuem todo suporte
necessário para diagnóstico e
tratamento de todos os tipos de
cânceres. Possuem
necessariamente unidade de
radioterapia
UNACON: Unidades Hospitalares
que possuem todo suporte
necessário para diagnóstico e
tratamento dos tipos de câncer
mais prevalentes. Podendo ou
não, ter unidade de radioterapia
322 Unidades habilitadas no
país:
43 CACON’s
279 UNACON’s
Dados: ago. 2012
Promoção e Prevenção
Problemas Saúde Bucal
As ações de saúde bucal, sejam
de assistência odontológica às
pessoas ou ações sobre o
meio-ambiente que tenham
repercussões sobre a saúde
bucal, devem ser ações
orientadas através de
Programas de SaúdeBucal.
O desenvolvimento de um
Programa Integrado de Saúde,
numa comunidade qualquer,
exige que as condições de saúde
e doença nessa comunidade
sejam conhecidas. Esse
conhecimento é necessário,
entre outras coisas, para que se
possa prever e planejar os
recursos necessários ao
atendimento da população.
Diagnóstico
Para realizar esse diagnóstico de
saúde coletiva, os sanitaristas
utilizam principalmente índices e
Bru�� Lar����
coeficientes para medir as
condições de saúde-doença da
população. Falamos em
condições de saúde, mas o que
vem a ser saúde e como medi-la?
É muito comum que as
condições de saúde de uma
população sejam conhecidas
através da medida do seu
contrário, ou seja, através da
medida da doença, ou das
doenças nela existentes em
determinado momento.
Isto é possível porque,
objetivamente, saúde e doença
constituem um processo, único,
dinâmico, determinado pelas
relações sociais de produção,
em que o "máximo de saúde"
seria o ideal do completo
bem-estar, e o "máximo de
doença" seria a morte.
A saúde bucal deve ser pensada
em sua forma total, e
esquematicamente podemos
descrevê-la em:
● identificação dos
problemas (diagnóstico
situacional),
● definição dos métodos ou
propostas de intervenção
● organização da oferta de
serviços, sendo que, em
todas as fases, podem
haver abordagens
individuais e/ou coletivas,
ou ainda, públicas e
privadas.
Um diagnóstico de saúde bucal
deve estar sempre presente nos
Diagnósticos de Saúde Coletiva
bem realizados. Além dos
aspectos relacionados aos
serviços existentes e às
condições de acesso a eles, às
características demográficas e
de saneamento etc., esse
diagnóstico deve incluir a
identificação dos principais
problemas de saúde-doença
bucal e os recursos necessários
para resolvê-los ou diminuí-los
até níveis suportáveis pela
comunidade.
SINAI, conforme CHAVES,
considera que um problema de
saúde é um problema de saúde
pública quando:
a) constitui causa comum de
morbidade ou mortalidade;
b) existem métodos eficazes de
prevenção e controle;
c) os métodos não estão sendo
adequadamente utilizados.
Prioridades em saúde pública
O estabelecimento de
prioridades em saúde pública é
feito, ainda segundo CHAVES,
levando-se em conta
principalmente os seguintes
critérios:
1) número de pessoas atingidas;
2) seriedade do dano causado;
3) possibilidade de atuação
eficiente;
4) custo per capita;
5) grau de interesse da
comunidade
Os principais problemas
As doenças de maior ocorrência
na cavidade bucal, e portanto
de maior interesse do ponto de
vista da saúde coletiva são:
♦ CÁRIE DENTÁRIA;
♦ PERIODONTOPATIAS;
♦MÁS-OCLUSÕES;
♦ FISSURAS LÁBIO-PALATAIS;
♦ CÂNCER BUCAL.
Bru�� Lar����
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia é o estudo dos
fatores que determinam a
freqüência e a distribuição das
doenças nas coletividade
humanas.
Levantamentos epidemiológicos
A OMS recomenda a realização
de levantamentos
epidemiológicos em saúde bucal
pelo menos a cada 5 anos.
Produzem dados confiáveis para
o planejamento das ações e dos
recursos disponíveis.
L. E. S. B.
Etapas
1. Planejamento.
2. Calibração de
examinadores.
3. Coleta de dados.
4. Processamento dos dados.
5. Análise dos dados.
6. Relatório.
Método
Conjunto de normas e regras
sobre como proceder ao
pesquisar.
IDADES ÍNDICES
● 5 anos
● 12 anos
● 15 a 19 anos
● 35 a 44 anos
● 65 a 74 anos
Calibração dos examinadores:
assegurar a uniformidade de
interpretação, compreensão e
aplicação dos critérios.
minimizar variações entre os
diferentes examinadores e entre
o próprio examinador.
Índices
● cárie dentária e
necessidade de
● tratamento (CPO-D; ceo-d)
● periodontopatia (CPI; PIP)
● fluorose dentária (Dean)
● uso e necessidade de
prótese
● oclusopatia (DAI)
1986:
∙ 16 capitais
idades: 6 a 12, 15-19, 35-44 e 50-59
cárie, dp, nec. prótese total
1996:
∙ 27 capitais
idades: 6 a 12 anos
cárie
2002/03:
∙ 249 municípios
idades: 18-36 meses, 5, 12, 15-19,
35-44 e 65-74
cárie, dp, fluorose, má-oclusão,
prótese
Cárie Dentária
OMS - 4ª ed
Métodos Combinados
Condição dental + Necessidade
de Tratamento + Condição de
Raiz
CPOD
O índice CPO (proposto por Klein
& Palmer em 1937) é o mais
difundido e utilizado em todo o
mundo para conhecer a
situação da cárie dental numa
determinada comunidade,
realizar avaliações com base
epidemiológica das ações
desenvolvidas, fazer
Bru�� Lar����
comparações no tempo e no
espaço.
ÍNDICE CPO-S
ÍNDICE ceo-s
Unidade de Média - SUPERFÍCIE
Estudos de incidência
Variação CPO-S: 0 - 148
Variação ceo-s: 0 - 88
Dentes Incisivos e Caninos - 4
superfícies
Dentes Molares e Pré-molares – 5
superfícies
ÍNDICE CPO-D
Klein & Palmer, 1937
Indicação
● Estudos de Prevalência
● Estudos de Severidade
● Estudos de Acesso a
Serviços
Variação: 0 – 32
Objetivo: Possibilitar que os
alunos identifiquem o conceito
de Epidemiologia em saúde
bucal, os principais agravos e os
métodos de investigação dos
levantamentos epidemiológicos
de base populacional em nível
nacional e no Estado de São
Paulo, o processo de transição
epidemiológica da cárie
dentária a utilização dos dados
para planejamento das ações de
Saúde Bucal
● Epidemiologia Geral,
*Métodos e Estudos
Epidemiológicos;
● Epidemiologia Saúde
Bucal,
● Principais Agravos,
● Levantamentos
Epidemiológicos base
populacional,
● Levantamentos Nacionais,
● Levantamentos no Estado
de São Paulo,
● Transição Epidemiológica:
*Cárie Dentária,
*Doença Periodontal.
Quadro da saúde bucal
brasileira em
Bru�� Lar����
2003 - 2010
Bru�� Lar����
Periodontopatias
Fluorose Dentária
Oclusopatias
Câncer Bucal
Representa 8% do total das
ocorrências neoplásticas,
registrando 3.450 novos casos
por ano no Estado de São Paulo,
Bru�� Lar����
um coeficiente que varia de 4 a 5
casos por 100.000 habitantes, no
sexo masculino, enquanto lesão
primária.
Nosso coeficiente de prevalência
nos situa em quinto lugar no
mundo, antecedidos pela Índia,
Nova Guiné, Tailândia e Polônia.
Apesar de apresentar
possibilidade de cura em
praticamente 100% dos casos,
quando diagnosticado
precocemente, o câncer de boca
leva à óbito, no ano do
diagnóstico, cerca de 50% das
vítimas. Outros 10 a 20% morrem
antes de completar 5 anos de
sobrevida.
O câncer de boca predomina em
pessoas com mais de 40 anos e,
principalmente, com mais de 65
anos. No sexo masculino, é o
sexto tipo de neoplasia mais
frequente e o oitavo no sexo
feminino.
Fissuras Labiopalatinas
A fissura labiopalatal pode ser
considerada como um distúrbio
do desenvolvimento orofacial,
podendo produzir graves
problemas anatomo-funcionais
e, em alguns casos, risco para a
sobrevivência do indivíduo.
A proporção de fissurados
labiopalatais registrada para o
Brasil como um todo é de 1
fissurado para cada 650
nascimentos, segundo o
principal centro de pesquisa e
tratamento de fissurados do
país, o Hospital de Pesquisas e
Reabilitação de Lesões
Labiopalatais da USP/Bauru.
Projetada essa proporção para o
conjunto da população,
observa-se que é de 0,15 o
percentual de fissurados.
Aplicando esse percentual à
população do Município de São
Paulo obteríamos, para 2018, um
total de 15.148 fissurados
labiopalatais.
Prótese Dentária
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Apesar dos avanços ocorridos
nas duas últimas décadas, as
doenças bucais mais
prevalentes são a cárie dentária
e doença periodontal, que
combinadas levam à perda dos
dentes, principalmente entre
adolescentes, adultos e idosos.
Perda dos dentes
A perda dentária precoce é
grave. A necessidade de prótese
total é identificada já entre os
adolescentes.
Mais de 28% dos adultos não
possuem nenhum dente
funcional em pelo menos uma
arcada (inferior ou superior).
Dessas pessoas, 15% ainda não
têm prótese total.
Três a cada quatro idosos (75%)
não possuem nenhum dente
funcional. Desses, mais de 36%
não têm prótese total
Dor de dente
Acesso Serviços
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Ampliar o acesso da população
às ações básicas em saúde
bucal e às especialidades
significa o Atendimento Integral
que é direito constitucional.
Epidemiologia das
Periodontopatias, das
má-oclusões e Câncer Bucal
Principais fatores de risco
● Higiene oral (desde adécada de 1960)
● Idade (depende da
estratégia instituída na
região: exodontias x
tratamentos
conservadores)
● Sexo: homens (maior
prevalência) x mulheres
(menor prevalência)
● Condições sistêmicas:
diabetes
● Fumo (fumantes têm 3x
mais chance de
desenvolver a doença que
não fumantes; ex-fumantes
50% mais chance, devido a
alterações fisiológicas dos
tecidos)
● Situação socioeconômica
Condição Periodontal
Índice Periodontal Comunitário
(CPI)
Índice Periodontal Comunitário
com necessidade de Tratamento
(CPITN)
Idealizado em 1977 pela OMS
para avaliar a severidade e
prevalência e fornecer as
necessidades de tratamento das
populações.
O Índice Periodontal
Comunitário (emprega-se a sigla
CPI, das iniciais do índice em
inglês, pela facilidade fonética e
pela sonoridade próxima ao
consagrado CPO) permite:
avaliar a condição periodontal
quanto:
● à higidez,
● ao sangramento,
● à presença de cálculo,
● à presença bolsa.
Exame
Pelo menos 6 pontos são
examinados em cada um dos 10
dentes-índices, nas superfícies
vestibular e lingual, abrangendo
as regiões mesial, média e distal.
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Os procedimentos de exame
devem ser iniciados pela área
disto-vestibular, passando-se
para a área média e daí para a
área mésio-vestibular. Após,
inspecionam-se as áreas
linguais, indo de distal para
mesial.
A sonda deve ser introduzida
levemente no sulco gengival ou
na bolsa periodontal,
ligeiramente inclinada em
relação ao longo eixo do dente,
seguindo a configuração
anatômica da superfície
radicular. Movimentos de
vai-e-vem vertical, de pequena
amplitude, devem ser realizados.
A força na sondagem deve ser
inferior a 20 gramas
(recomenda-se o seguinte teste
prático: colocar a ponta da
sonda sob a unha do polegar e
pressionar até obter ligeira
isquemia).
Registros
Considerar que:
em crianças com menos de 15
anos (portanto, na idade de 12
anos) não são feitos registros de
bolsas, uma vez que as
alterações de tecidos moles
podem estar associadas à
erupção e não à presença de
alteração periodontal
patológica;
embora 10 dentes sejam
examinados, apenas 6
anotações são feitas:
uma por sextante, relativa à pior
situação encontrada; quando
não há no sextante pelo menos
dois dentes remanescentes e
não indicados para extração,
cancelar o sextante registrando
um "X".
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CÂNCER BUCAL
Por sua elevada letalidade e
pelas possibilidades de
identificação precoce por parte
da rede básica de atendimento
odontológico, o CB constitui um
problema de saúde pública.
Tem sido crescente o número de
pacientes que chegam aos
serviços de saúde com a doença
em estágio avançado, 60% dos
pacientes chegam sem chances
de um tratamento curativo
eficaz.
A falta de acesso aos serviços de
saúde por parte das pessoas;
Despreparo dos profissionais em
detectar o CB em seus estágios
iniciais.
Prevalência
Mundo: 6% CA ocorrem na boca;
Índia e Paquistão: CB = 40%;
Brasil: CB está entre os 10
tumores mais frequentes
Localização:
● Lábio;
● Língua (40%);
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● Glândulas salivares;
● Gengiva;
● Assoalho de boca;
● Mucosa jugal;
● Vestíbulo da boca;
● Palato e úvula.
Grupo de risco
Pessoas que têm em comum
certas características
denominadas fatores de risco,
apresentam condições
favoráveis ao desenvolvimento
da doença, mas não
obrigatoriamente a
desenvolverão.
Fatores externos
Os fatores externos mais
associados à gênese do CB são:
● Tabagismo;
● Etilismo;
● Exposição à radiação
solar;
● HPV;
● Fatores ocupacionais;
OCLUSOPATIAS
Fatores de risco
● Fatores hereditários
● Fatores comportamentais
● Hábitos de sucção
não-nutritivos (tempo de
uso da chupeta)
● Aleitamento materno (fator
de proteção)
● Doenças e problemas na
infância
● Cárie na dentição decídua
(diminuição de espaço)
● Perda precoce de dentes
● Respiração bucal (doenças
respiratórias)
DENTIÇÃO DECÍDUA
SOBRESSALIÊNCIA
SOBREMORDIDA
MORDIDA CRUZADA POSTERIOR
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FLÚOR
Uso do flúor como medida de
proteção da
doença cárie é uma das marcas
da saúde
pública das últimas décadas
SISTÊMICO ou TÓPICO
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Sistêmico
Umas das 10 mais importantes
medidas de saúde pública (CDC,
2001).
Início: 1930
Água de abastecimento público
● eficaz, segura, baixo custo,
fácil aplicação
● redução 60% da cárie
dentária (em média)
● OMS - MS - Lei Federal
6.050 (24/05/74)
● vigilância sanitária:
heterocontrole
Distribuição espacial dos
municípios com fluoretação
iniciada por decênio, no Estado
de São Paulo, Brasil, no período
de 1950 a 2000.
Municípios do Estado de São
Paulo, Brasil, com fluoretação
iniciada e cobertura nos anos
1980, 1990 e 2000.
Fluoretação das águas
Concentração: depende da
temperatura ambiente
Flúor – meios coletivos de
aplicação
● Água de abastecimento
● Dentifrícios
● Bochechos
Tópico
Déc. 1950: início da “era do
dentifrício fluoretado” nos EUA
“Tem sido atribuído ao
dentifrício a razão principal do
declínio da cárie dentária nos
últimos 20 anos. Quando a
população tem o hábito de
escovar os dentes, o flúor dos
dentifrícios é tão abrangente em
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relação ao efeito cariostático,
em termos de saúde pública,
quanto à água fluoretada” (Cury,
1992).
REDUÇÃO: 20 a 30%
Meios coletivos de uso de flúor
● Água de abastecimento
público (média nacional 0,7
ppm = 0,7 mg de flúor por
litro de água)
● Dentifrícios (1100 a 1500
ppm)
● Escovação dental
supervisionada
● Enxaguatórios bucais
● Géis (gel de flúor-fosfato
acidulado 12300ppm)
● Bochechos de NaF (0,2%
semanal ou quinzenal = 900
ppm)
Ação do flúor
Ação tópica: mesmo o flúor
ingerido tem ação tópica
quando retorna para a cavidade
oral pela secreção salivar.
Fluoreto é capaz de ativar a
precipitação dos minerais que
são perdidos pelo dente.
Possui alta afinidade pelos íons
cálcio e fosfato (presentes
naturalmente na saliva e fluido
do biofilme) que se precipitam
nos dentes na forma de
fluorapatita.
Repõe parte dos minerais
perdidos durante a produção de
ácidos no biofilme, reduzindo a
desmineralização.
Após a escovação com
dentifrícios fluoretados há altas
concentrações de fluoretos na
saliva e no biofilme por 1 a 2
horas.
Soluções para bochechos
Recomendadas para pacientes
com alto risco de cárie.
Efetividade: 0,05% de NaF para
uso diário ou 0,2% de NaF para
uso semanal ou quinzenal.
Sua utilização é importante para
a manutenção de fluoreto na
cavidade oral (como os
dentifrícios).
Utilização de bochechos
semanais (NaF a 0,2%) é
recomendada para populações:
● que não têm acesso à
água de abastecimento
fluoretada ou em que os
teores de fluoretos estão
abaixo da concentração
indicada (o teor ideal de
flúor na água é 0,7 ppm na
maior parte do Brasil).
● que apresentam CPOD
médio maior que 3 aos 12
anos de idade.
● em que menos de 30% dos
indivíduos de 12 anos são
livres de cárie e cujas
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condições sociais e
econômicas indiquem
baixa exposição a
dentifrícios fluoretados.
Aspectos clínicos - fluorose
Ingestão de fluoretos durante o
desenvolvimento dental pode
resultar em alterações visíveis de
opacidade do esmalte dental
devido a alterações no processo
de mineralização.
Mecanismo de desenvolvimento
da fluorose – período de
formação dos dentes
Aspectos clínicos
Gravidade:
● Dose
● Duração
● Período de ingestão
● Aspectos biológicos: baixo
peso corporal, taxa de
crescimento esquelético,
período de remodelamento
ósseo, estado nutricional,
alteração na atividade
renal, homeostasia do
● cálcio (Cangussu et al.
2002).
● Dentes mais afetados:
pré-molares, segundos
molares e incisivos
superiores.
● Linhas opacas brancas
finas transversais ao longo
eixo do dente até o
rompimento do esmalte
com repercussões
estéticas, morfológicas e
funcionais.
Estratégias
Ponderar decisão sobre o uso de
múltiplas fontes (alto risco à
cárie ou atividade da doença).
Limitar escovação a 2x/dia, grão
de ervilha ou técnica transversal,
cuspir o excesso, supervisionar a
escovação (para menores de 6
anos, especialmente menores de
2 anos).
Não recomendar bochechos
abaixo de 6 anos.
Evitar o uso de fórmula infantil.
Indicação da dosagem de
fluoretos norótulo das águas
minerais.
Orientação para profissionais e
população sobre o uso correto
de produtos com flúor.
Heterocontrole da dosagem de
flúor.
Índices
Surgem da necessidade de
investigar os efeitos tóxicos
(Dean, 1934).
Recomendado pela OMS = Dean
(até hoje!).
Registro é baseado na lesão
fluorótica mais grave
apresentada em dois ou mais
dentes.
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Aspectos epidemiológicos
Variações de 5% a 70%.
Altas prevalências se relacionam
onde a fluorose é endêmica
devido à alta concentração de
flúor nas fontes naturais de
água ou múltiplas fontes de
ingestão (Indonésia, Índia,
Turquia, China, Sri Lanka,
México).
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
PROFISSIONAL
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impacto da fluorose
X
PERCEPÇÃO DOS CIDADÃOS
satisfação com a aparência e
mastigação
SB Brasil 2003:
12 anos:
8,5% (0,7% moderada ou severa)
15-19 anos: 5,1% (0,3% moderada
ou severa)
Diferenças regionais (12 anos):
NE: 3,0%
SE: 13,4%
Fatores de risco:
Aumento da ingestão média de
fluoretos:
● água, dentifrício,
suplementos com flúor,
fórmula infantil, múltiplas
fontes
Aumento da severidade:
● variação na dosagem da
água de abastecimento
Dentifrícios:
● quantidade, frequência,
início da escovação
Fatores de proteção:
Amamentação:
● mais de 1 ano: 13,8%
● de 6 a 12 meses: 19,6%
● menos de 6 meses: 27,2%
Toxicidade do Flúor
Toxicidade aguda: ingestão de
grande quantidade de flúor de
uma única vez.
Dose Certamente Letal (DCL)
● 32 – 64 mgF / Kg.
Dose Provavelmente Tóxica (DPT)
● 5 mgF / Kg.
Sintomas:
● Gastrointestinais (náusea,
vômito, diarréia, dor
abdominal, cólica);
● Neurológicos (parestesia,
tetania, depressão do SNC,
coma);
● Cardiovasculares
(hipotensão, palidez,
choque, pulso fraco,
irregularidade ou até falha
dos batimentos cardíacos);
● Bioquímica Sanguínea
(acidose, hipocalcemia,
hipomagnesemia).
Toxicidade crônica: ingestão de
pequena quantidade de flúor
durante um período prolongado.
Dose Provavelmente Tóxica (DPT)
0,05 – 0,07 mgF / Kg / dia.
Manifestações:
Fluorose esquelética.
Fluorose dentária.
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