Buscar

ROTEIRODIREITOPREVIDENCIARIO-INSCRIÇÃOEFILIAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Inscrição e filiação de Segurado no Regime Geral da Previdência Social
A inscrição é o ato pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral da Previdência Social – Art. 
18 do decreto 3.048/1999. (Trata-se da formalização da filiação, onde o segurado fornece ao INSS o
dados necessários a sua identificação).
• O empregado é inscrito no RGPS a partir do momento em que ocorre o preenchimento do
documento que o habilite ao desenvolvimento da atividade, formalizado pelo contrato de
trabalho. (Art. 18,I)
• O trabalhador avulso é inscrito no RGPS após o cadastramento e registro no órgão gestor de
mão de obra ou no sindicato profissional. (Art. 18, I)
• O empregado doméstico é inscrito no RGPS pela apresentação de documento que comprove
a existência de contrato de trabalho. (Art. 18, II)
• O contribuinte individual é inscrito no RGPS a partir do momento em que apresenta
documento que caracterize a sua condição ou o exercício de atividade profissional liberal.
(Art. 18, III)
• O segurado especial pela apresentação de documento que comprove o exercício de atividade
rural (Art. 18, IV)
A inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e
conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a
atividade e a que título, se nela reside ou o Município onde reside e, quando for o caso, a
identificação e inscrição da pessoa responsável pela unidade familiar.
O segurado especial integrante de grupo familiar que não seja proprietário ou dono do imóvel rural
em que desenvolve sua atividade deverá informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o nome do
parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado.
Simultaneamente com a inscrição do segurado especial, será atribuído ao grupo familiar número de
Cadastro Específico do INSS – CEI, para fins de recolhimento das contribuições previdenciárias.
• O segurado facultativo será inscrito no RGPS com a apresentação de documento de
identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de
segurado obrigatório. (Art. 18, V)
Através da leitura do Art. 18, incisos I a V conclui-se que a inscrição do “empregado” e do
“trabalhador avulso” ocorrerá na empresa e dos demais será necessário que a inscrição seja
realizada diretamente junto ao INSS. (§1º do Art. 18 do decreto 3.048/99)
Todo aquele que exercer mais uma atividade remunerada sujeita ao RGPS, será obrigatoriamente
inscrito em relação a cada uma delas. (§3º do Art. 18 do decreto 3048/99)
Atenção: A lei assegura a inscrição Post Mortem! Vide §5º do Art. 18 do decreto 3.048/99.
 Inscrição dos Dependentes
Nos termos do art. 22 do Decreto n. 3.048/99, a inscrição do dependente do segurado será
promovida por ele mesmo (e não pelo segurado), quando do requerimento do benefício a que tiver
direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
1) para os dependentes preferenciais:
Cônjuge e filhos: certidões de casamento e de nascimento;
Companheira ou Companheiro: documento de identidade e certidão de casamento com averbação
da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados,
ou de óbito, se for o caso;
Equiparado a filho: certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento
do segurado e de nascimento do dependente, observada a comprovação de dependência econômica;
2) Pais: certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos, observada a
comprovação de dependência econômica;
3) Irmãos: certidão de nascimento, observada a comprovação de dependência econômica.
Especificamente no caso do cônjuge, o cancelamento da sua inscrição se processa em face de
separação judicial ou divórcio sem direito a alimentos, certidão de anulação de casamento, certidão
de óbito ou sentença judicial transitada em julgado.
________________________________________________________________________________
Diferentemente da inscrição, a filiação, por sua vez, é o vínculo jurídico que se estabelece entre
pessoas que contribuem para a previdência social, do qual decorrem direitos e obrigações. (Art. 20
do decreto 3.048/199).
Em relação ao segurado obrigatório a filiação à previdência social decorre automaticamente do
exercício de atividade remunerada. (Art. 9º,§ 12 do decreto 3.048/99)
Já em relação ao segurado facultativo, a filiação é voluntária e decorre da inscrição formalizada
com o pagamento da primeira contribuição.
É possível tanto a filiação (art. 11, § 2º, da Lei n. 8.213/91) quanto a inscrição (Art. 18, §3º do
decreto 3.048/1999) múltipla para aquele que exercer, concomitantemente mais de uma atividade
remunerada sujeita ao Regime Geral da Previdência Social
 Filiação do Aposentado
O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social – RGPS que estiver exercendo ou que
voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa
atividade, ficando sujeito às contribuições previdenciárias (art. 11, § 3º, da Lei n. 8.213/91).
Nesse caso, ele não fará jus a prestação alguma da previdência social em decorrência do exercício
dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado (art. 18, §
2º, da Lei n. 8.213/91).
O Decreto n. 3.048/99 prevê ainda que a segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao
salário-maternidade.

Outros materiais