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As Festas Judaicas e a Maior Fe - Jorge Linhares

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As Festas Judaicas e a Maior Festa Cristã
Jorge Linhares
Primeira edição – 2014
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610, de 19/ 02/1998. É expressamente proibida a
reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos,
gravação e outros), sem prévia autorização por escrito do autor.
Editora Getsêmani Ltda.
Rua Cassiano Campolina, 386
Bairro Dona Clara
31260-210 Belo Horizonte, MG
Contato pelo telefax: (0xx31) 3491-2266
Loja Virtual:
www.editoragetsemani.com.br
Capa: Salvador Santana
Revisão e diagramação: Rita Leite
Igreja Batista Getsêmani
Rua Cassiano Campolina, 360 Bairro Dona Clara
31260-210 Belo Horizonte, MG (0xx31) 3448-9898
www.getsemani.com.br
Os textos bíblicos citados neste livro são da Versão Revista e Atualizada de Almeida, salvo quando
indicada outra versão.
Aos judeus, povo de Deus, escolhidos para que o mundo veja como o Deus de
Israel é poderoso.
Sumário
Introdução .......................................................... 7
1. As Sete Festas Judaicas .................................. 13
2. A Páscoa ........................................................... 29
3. O Cordeiro de Deus ....................................... 43
4. A Ceia do Senhor ............................................ 49
5. “Isto é o meu Corpo”.................................... 57
6. “Isto é o meu Sangue” .................................. 61
Conclusão ......................................................... 71
Introdução
Disse o S ENHOR a Moisés:
Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR, que
proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas.
Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa
convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas
moradas.
São estas as festas fixas do SENHOR, as santas convocações, que
proclamareis no seu tempo determinado:
no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do
SENHOR.” (Levítico 23.1-5 – grifo meu.)
Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR;
nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12.14 –
grifo meu.)
Em Levítico 23, Deus ordenou que Israel celebrasse sete festas, chamadas
festas solenes do Senhor. Eram celebrações memoriais dos grandes feitos que
o Senhor realizara entre os israelitas. O objetivo dessas festas era que o povo
não se esquecesse das maravilhas e dos milagres que Deus realizara: “Este
dia vos será por memorial”.
Da mesma forma, ao comer a Páscoa com os discípulos, Jesus instituiu a Ceia
do Senhor, como um memorial: “Fazei isto em memória de mim”.
Tanto para o povo hebreu, que viveu mais de 400 anos no Egito como
escravo – apesar de ter chegado naquela nação como um povo livre,
protegido por José, veio a se tornar escravo por falta de compromisso com
Deus – quanto para os cristãos, a Páscoa tem um significado fundamental:
libertação.
Para os israelitas significa libertação da escravidão no Egito, para adorar ao
Deus de seus pais na terra que o Senhor havia prometido a Abraão. O povo
de Israel não era escravo apenas no corpo, mas também na mente, pois não
tinha a liberdade de expressar a fé no seu Deus. Não eram livres nem para ter
filhos, pois Faraó mandou matar todos os meninos hebreus, assim que estes
nascessem.
Quando estavam para sair do Egito, Deus proveu uma maneira para que
nunca se esquecessem de que foram libertados da escravidão para uma vida
livre, em obediência a Deus. O Senhor ordenou que, todos os anos, deveriam
se reunir e celebrar a libertação, comendo pães sem fermento durante uma
semana, acompanhados de ervas amargas e da carne de um cordeiro sem
defeito, imolado para a ocasião especial. O sangue do cordeiro seria passado
nas portas, lembrando-lhes de que a sua liberdade fora a custo de sangue e
intervenção divina.
Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que im
portava comemorar a Páscoa.
Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para
que a comamos.
Eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?
Então, lhes explicou Jesus: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem
com um cântaro de água; seguio até à casa em que ele entrar e dizei ao dono
da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde é o aposento no qual hei de
comer a Páscoa com os meus discípulos?
Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado; ali fazei os preparativos.
E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa.
Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos.
E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer
convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.
Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de
Deus.
E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre
vós;
pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira,
até que venha o reino de Deus.
E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o
meu corpo oferecido por vós;
fazei isto em memória de mim. (Lucas 22.7-19 – grifo meu.)
Mais de mil anos depois da primeira Páscoa, Jesus celebrava a Páscoa em
Jerusalém junto com outros doze que o seguiam por toda a parte. Havia pão e
vinho à mesa, o cordeiro assado, conforme ordenava a lei, e também as ervas
amargas que traziam à memória a escravidão passada e a amargura presente.
No entanto, naquela celebração da Páscoa, Jesus mostrou de maneira
definitiva o significado da liberdade. Ele deixou claro que o cordeiro imolado
era um símbolo dele mesmo. Jesus, o Cristo (que significa o ungido,
escolhido por Deus), seria imolado, o seu sangue seria derramado e morreria
para, de uma vez por todas, dar a libertação a todos que viessem a conhecer a
verdade. Como fez isto?
A ceia do Senhor é a nossa Páscoa. Infelizmente, muitos cristãos não lhe dão
o devido valor, agindo como se a ceia fosse um momento qualquer do culto;
mas não é. A ceia – ou Páscoa – significa sair da escravidão do pecado e
passar para a proteção divina. Para isso, ao participar da ceia, fazemos o
propósito de um concerto com Deus.
A ceia é uma oportunidade santa de fazermos uma análise de nossa vida,
pedir perdão a Deus, e abandonar o pecado. É muito triste quando uma
pessoa permanece em pecado, um ano, dois anos, e mesmo assim, sem o
menor temor, participa da ceia. Participa da ceia, mas continua a mesma
pessoa, não muda nada.
A ceia do Senhor não é da igreja, mas do Senhor. Ela também não é uma
opção: “As festas fixas do Senhor são convocações santas”.
Assim como Israel celebra a libertação do Egito (que é símbolo do pecado, da
servidão a Satanás), a Igreja também celebra a ceia em memória do sacrifício
de Jesus por nós.
Jesus exortou os discípulos, dizendo-lhes:
“Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de
Deus” (Mateus 22.29).
Não conhecer o sentido da Páscoa e da Ceia do Senhor é um terrível erro, que
pode nos custar caro. Vamos, então, aprender o que o Senhor tanto valorizou.
1
As sete festas judaicas
Disse o S ENHOR a Moisés:
Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR , que
proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas.
Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa
convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas
moradas.
São estas as festas fixas do SENHOR , as santas convocações, que
proclamareis no seu tempo determinado. (Levítico 23.1-4.)
As Escrituras mostram que o Senhor estabeleceu sete festas para que o seu
povo observasse. São as festas solenes, as santas convocações de Jeová. E
todas essas sete festas apontam de forma direta ou profética para Cristo. A
presença de Cristo é manifesta em cada uma delas.
1. A PÁSCOA
São estas as festas fixas do S ENHOR, as santas convocações, que
proclamareis no seu tempo determinado:
no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do
SENHOR. (Levítico 23.4,5.)
A Páscoa – ou Pêssach (que significa “estar protegidodebaixo das asas”) – é
uma festa que lembra a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito.
Para nós, cristãos, ela traz à memória nossa libertação da escravidão do
pecado através de Cristo. Identificamos a Pessoa de Jesus naquele cordeiro, e
o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado. É o sangue da nova aliança;
da nossa redenção. Jesus é o Cordeiro que foi profetizado no Antigo
Testamento, desde a queda do homem.
O cordeiro tinha de ser sacrificado no crepúsculo ou no início do entardecer.
Jesus foi crucificado às nove horas da manhã e morreu às três da tarde, e foi
sepultado às seis horas da tarde daquele mesmo dia.
Essa festa tem a duração de apenas um dia, pois num só dia Jesus consumou
sua obra redentora na cruz do Calvário, ao derramar seu sangue, trazendo a
nossa salvação.
2. A FESTA DOS PÃES ASMOS
E aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães Asmos do SENHOR; sete dias
comereis pães asmos.
No primeiro dia, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis;
mas sete dias oferecereis oferta queimada ao SENHOR; ao sétimo dia, haverá
santa convocação; nenhuma obra servil fareis. (Levítico 23.6-8.)
A Páscoa é seguida de uma semana de Festa dos Pães Asmos (ou sem
fermento). Nas Escrituras, o fermento simboliza o pecado.
O povo deveria comer pão sem fermento e oferecer oferta queimada ao
Senhor
Em Cristo, a Festa dos Pães Asmos foi cumprida, pois ele é o Pão da Vida
sem fermento, do qual devemos sempre nos alimentar para termos vida em
abundância.
Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato,
sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.
Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento
da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade. (1
Coríntios 5.7, 8.)
Eu sou o pão da vida...
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
(João 6.48,51.)
3. A FESTA DAS PRIMÍCIAS
Disse mais o S ENHORa Moisés:
Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou,
e segardes a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa
messe ao sacerdote;
este moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos;
no dia imediato ao sábado, o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o
molho, oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao
SENHOR.
A sua oferta de manjares serão duas dízimas de um efa de flor de farinha,
amassada com azeite, para oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR,
e a sua libação será de vinho, a quarta parte de um him.
Não comereis pão, nem trigo torrado, nem espigas verdes, até ao dia em que
trouxerdes a oferta ao vosso Deus; é estatuto perpétuo por vossas gerações,
em todas as vossas moradas. (Levítico 23.9-14.)
Esta festa está relacionada com a colheita dos primeiros frutos. Ela ocorria no
primeiro dia depois da festa dos pães asmos e festejava o início da colheita.
Essa festa era muito importante naquela época, pois Israel era um país que
vivia basicamente da atividade agrícola.
Segundo a lei levítica, os fazendeiros deveriam cortar um molho antes da
colheita e levá-lo ao templo para apresentá-lo a Deus como consagração do
árduo trabalho que tiveram.
A aceitação das primícias por parte do Senhor era como um juramento divino
de que uma boa colheita viria.
A Festa dos Primeiros Frutos ou das Primícias teve seu cumprimento na
ressurreição de Cristo.
Ele é o primogênito entre os mortos:
Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre
os mortos, para em todas as coisas ter a primazia. (Colossenses 1.18.)
Jesus morreu no dia 15 do primeiro mês (Páscoa) e ressuscitou no dia 16,
“como primícias dos que dormem”:
Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos
que dormem. (1 Coríntios 15.20.)
Assim como o povo dedicava ao Senhor os primeiros frutos da colheita, Jesus
dedicou ao Pai os primeiros frutos da salvação. Quando Jesus morreu, a
Bíblia diz que muitos ressuscitaram:
Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu
a terra, fenderam-se as rochas;
abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam,
ressuscitaram;
e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade
santa e apareceram a muitos. (Mateus 27.51-53.)
Aqueles santos que ressuscitaram foram as primícias de uma imensa colheita
que está para ocorrer.
4. A FESTA DE PENTECOSTES
Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em
que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.
Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então,
trareis nova oferta de manjares ao
SENHOR.
Das vossas moradas trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas
de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao SENHOR.
Com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito de um ano, e um novilho, e
dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e
as suas libações, por oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.
Também oferecereis um bode, para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de
um ano, por oferta pacífica. Então, o sacerdote os moverá, com o pão das
primícias, por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros;
santos serão ao SENHOR, para o uso do sacerdote.
No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra
servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas
gerações.
Quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso
campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o
estrangeiro as deixareis. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. (Levítico 23.15-22.)
Esta festa hebraica é denominada de Festa do Shavuot. Shavuot quer dizer
“semanas” e se refere às semanas entre a Festa das Primícias e a Festa do
Pentecostes.
O final dessa quarta festa é também o encerramento das festas das primeiras
chuvas; as chuvas temporãs.
Jesus falou sobre o Pentecostes em várias ocasiões, até mesmo no dia de sua
ascensão:
E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém,
mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.
Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o
Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo
em que restaures o reino a Israel?
Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai
reservou pela sua exclusiva autoridade;
mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos
confins da terra.
Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem
o encobriu dos seus olhos. (Atos 1.4-9.)
5. A FESTA DAS TROMBETAS
Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis
descanso solene, memorial, com sonidos de trombetas, santa convocação.
Nenhuma obra servil fareis, mas trareis oferta queimada ao SENHOR .
(Levítico 23.24,25.)
Yom Teruah – O Dia do Estrondoso Despertar – ou o Rosh Ha’Shanah –
Cabeça do Ano; o dia do Som do Shofar.
No primeiro dia do sétimo mês a trombeta era tocada a fim de anunciar o
primeiro dia do ano civil, ou ano novo. A trombeta também alertava o povo
sobre a proximidade do Dia da Expiação, que era dia de juízo quando era
exigida preparação e também solenidade.
O sacerdote ficava em pé no parapeito do Templo e tocava o Shofar para que
este fosse ouvido em todo o vale ao redor. Assim que o sacerdote tocava o
Shofar, os que temiam a Deus, os que eram fiéis às leis do Senhor,
imediatamente paravam a colheita, mesmo que ainda houvesse muito para ser
colhido, e deixavam tudo lá mesmo, no campo. Era época da colheita de trigo
e os trabalhadores paravam tudo e se dirigiam para o Templo, a fim de adorar
no dia de ano novo – a Festa dasTrombetas
A Festa das Trombetas era um dia de descanso e de consagração, e era
representado pelas ofertas queimadas oferecidas a Deus neste dia.
Esta festa é um símbolo da “grande colheita” e mostra o futuro, a volta do
Senhor e o arrebatamento da igreja.
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do
arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em
Cristo ressuscitarão primeiro;
depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com
eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos
para sempre com o Senhor. (1 Tessalonicenses 4.16,17.)
O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O
reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará
pelos séculos dos séculos.
E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante
de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,
dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras,
porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo
determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus
servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos
pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.
Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca
da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões,
terremoto e grande saraivada. (Apocalipse 11.15-19.)
6. O DIA DA EXPIAÇÃO
Disse mais o S ENHOR a Moisés:
Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa
convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao SENHOR.
Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para
fazer expiação por vós perante o SENHOR, vosso Deus.
Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo.
Quem, nesse dia, fizer alguma obra, a esse eu destruirei do meio do seu
povo.
Nenhuma obra fareis; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações, em todas as
vossas moradas.
Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove
do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado. (Levítico
23.26-32.)
Yom Kippur – ou Dia da Expiação – tem sua origem na palavra Kaphar que
quer dizer “cobrir”. Ocorria no décimo dia do sétimo mês. O Santuário era
purificado dos pecados daqueles que um dia sacrificaram um cordeiro e
tiveram os pecados transferidos simbolicamente através do sangue do animal
que era aspergido no tabernáculo.
O Yom Kippur ocorre no dia 10 de Tishrei e é o dia de adoração mais solene e
mais sagrado no judaísmo. Ele é chamado de “O Sabbath dos Sabbaths”.
Nesse dia todo o Israel chora por seus pecados. É o único dia do ano em que
o sumo sacerdote entra no “Santo dos Santos”, o lugar mais sagrado.
O Dia do Perdão é observado dez dias antes da Festa de Tabernáculos. É uma
chamada final para o povo de Deus se voltar para o Senhor antes que seja
tarde demais.
Jesus é a nossa propiciação ou “cobertura”. Ele é a nossa expiação que apaga
completamente todos os nossos pecados.
Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia,
alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;
e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos
próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. (1 João 2.1,2.)
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que
ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
(1 João 4.10.)
7. A FESTA DOS TABERNÁCULOS
Disse mais o S ENHOR a Moisés:
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a
Festa dos Tabernáculos ao SE- NHOR, por sete dias.
Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis.
Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis
santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; é reunião
solene, nenhuma obra servil fareis.
São estas as festas fixas do SENHOR, que proclamareis para santas
convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta
de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,
além dos sábados do SENHOR, e das vossas dádivas, e de todos os vossos
votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao SENHOR.
Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos
da terra, celebrareis a festa do SE- NHOR, por sete dias; ao primeiro dia e
também ao oitavo, haverá descanso solene.
No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores formosas, ramos
de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por
sete dias, vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus.
Celebrareis esta como festa ao SENHOR, por sete dias cada ano; é estatuto
perpétuo pelas vossas gerações; no mês sétimo, a celebrareis.
Sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais de Israel
habitarão em tendas,
para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em
tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
Assim, declarou Moisés as festas fixas do SENHOR aos filhos de Israel.
(Levítico 23.33-44.)
A Festa dos Tabernáculos – ou Sukkot – é também chamada de “Festa das
Tendas” ou “Festa das Cabanas” (Sukkahs). É a terceira festas da colheita,
uma ocasião de grande júbilo e alegria. Tem início cinco dias depois do Yom
Kippur, e dura sete dias.
Nesse período, em memória do tempo em que eram errantes no deserto e
viviam em tendas, os israelitas deviam voltar a morar em barracas durante
sete dias. Nesses dias, ao contrário da contrição e da tristeza da festa anterior,
havia muito júbilo e alegria. O julgamento havia passado e o perdão dos
pecados estava garantido.
Era uma festa de colheita, e havia um espírito de gratidão por tudo o que o
Senhor havia realizado durante o ano.
O cumprimento profético dessa festa acontecerá no futuro, na ocasião da
volta de Cristo. Jesus virá para fazer a colheita final e nos levará para o céu.
Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a
filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice
afiada.
Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se
achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora
de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!
E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra,
e a terra foi ceifada. (Apocalipse 14.14-16.)
Jesus é o nosso Sukkot, o nosso verdadeiro tabernáculo que habitará para
sempre entre os homens.
Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e
o mar já não existe.
Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de
Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo.
Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus
com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus
mesmo estará com eles.
E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as
coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e
verdadeiras. (Apocalipse 21.1-5.)
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai
o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. (João 14.23.)
2
A Páscoa
Disse o S ENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito:
Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano.
Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um
tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada
família.
Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu
vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada
um puder comer, por aí calculareis quantos bastempara o cordeiro.
O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro
ou um cabrito;
e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da
congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde.
Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta,
nas casas em que o comerem;
naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas
amargas a comerão.
Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao
fogo: a cabeça, as pernas e a fressura.
Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã,
queimá-lo-eis.
Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na
mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa
do SENHOR.
Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do
Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei
juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR.
O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o
sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando
eu ferir a terra do Egito.
Este dia vos será por memorial, e o celebrareis como solenidade ao SENHOR;
nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12.1-14.)
“No primeiro mês” – o dia que conhecemos a Deus se torna o primeiro da
nossa nova vida. Tem o dia que nascemos, e o dia que aceitamos a Jesus. O
Senhor ordenou a Moisés: “Diz ao povo que hoje começa uma nova etapa na
vida deles”. Temos dois nascimentos – o natural e o espiritual. O natural é o
dia em que nascemos do útero da nossa mãe; o espiritual é o dia em que
nascemos da água e do espírito, quando recebemos a Jesus como Salvador e
Senhor. Antes éramos o Egito; agora, somos o Israel de Deus. Antes éramos
um povo comum; agora somos escolhidos de Deus.
AS INSTRUÇÕES A RESPEITO DA PÁSCOA
“... cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um
cordeiro para cada família.”
O que Deus disse a Israel na última noite no Egito? “Quero um culto familiar;
vocês vão sair daqui como família e não como escravos”. É uma das maiores
revelações da saída do Egito; viviam nos buracos, como escravos, agora
sairão como famílias rumo à liberdade.
Faraó falava: “Levem os homens, mas deixem as mulheres; deixem seus bens
e dinheiro”. Moisés respondeu: “Não; o Senhor disse que vamos sair todos
daqui, os jovens, os velhos, as mulheres, nossos animais. Vamos sair como
famílias, organizados”.
Satanás quer destruir famílias, jogar irmão contra irmão, separar marido e
mulher, indispor filhos contra os pais. O diabo usa todas as mentiras
possíveis para instigar um irmão para não conversar com a irmã, incitar um
irmão a matar o outro. É uma ação maligna.
O Senhor queria a família unida; todos juntos. Por isso é importante o almoço
em família; não abro mão do almoço de domingo. Tantas famílias
maravilhosas me chamam para almoçar em casa. Mas nunca aceitei, pois
priorizo esse almoço em casa junto com minha família como um momento
nosso, de nossa família. Nos outros dias, vou à casa dos outros, almoço, tomo
café. Mas no primeiro dia da semana, quero me reunir como família.
Quem tem uma família desintegrada, individualista, tem de procurar mudar.
Busque criar o hábito de almoçarem juntos no domingo. Se não der para ser
em casa, vão a um restaurante, mas juntos. Aproveite essa ocasião para se
aproximarem; ouvir um ao outro. Faça como Moisés: seja um sacerdote, uma
voz de Deus para levantar sua família. Temos de nos assentar à mesa para nos
alegrarmos como família, não para brigar.
“Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o
seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas.”
Aquele que tem fartura deve convidar alguém. Todos os domingos, procuro
levar alguém para almoçar em minha casa. É importante praticar
hospitalidade. Querido leitor, se você conhece uma família que não tem
condições, procure convidá-la para participar do que Deus tem concedido a
você.
O Senhor diz a Moisés que não queria ninguém sozinho, sem família.
Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a
prosperidade... (Salmo 68.6.)
Se a família fosse pequena deveria convidar outros para participar da Páscoa.
“Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da
porta, nas casas em que o comerem.”
O sangue de Jesus em nossa casa; em nossa porta, como sinal de que somos
filhos do Altíssimo e que estamos sob sua proteção.
O cordeiro seria imolado e o sangue dele seria colocado nas ombreiras para
que o anjo da morte não entrasse na casa dos hebreus.
Nossos filhos têm de saber do significado do sangue do nosso Cordeiro.
Assim como os hebreus, nós também temos de ensinar nossos filhos, contar-
lhes das maravilhas que recebemos quando fomos salvos pelo sangue de
Jesus.
“Naquela noite, comerão a carne assada no fogo.”
O cordeiro tinha de ser assado; não podia ter os ossos quebrados. Seria
assado no fogo. Por isso, quando viu Jesus, João Batista afirmou:
Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois
de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar.
Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o
seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. (Mateus
3.11,12.)
É o fogo de Deus. Não podemos ser apenas crentes sociais, que não
“queimam” o ambiente em que estamos. Nossa presença tem de incomodar,
tem de mexer com os outros, tem de causar impacto.
Quando eu trabalhava no banco, a minha presença incomodava. Às vezes, eu
chegava na sala onde meus colegas estavam, e eles se calavam. Não se
sentiam à vontade contando piadas imorais na minha presença. Sabiam que
havia algo diferente em mim; a presença do Espírito Santo.
Certa ocasião, alguns funcionários disseram que estavam ouvindo vozes e
gritos no 15.º andar. Ninguém queria ir lá. Eram mais de 1.000 funcionários,
e nenhum deles tinha coragem de ver o que acontecia. Chamei dois crentes,
fomos lá e ordenamos:
“Demônio, arrastador de vassouras, vá embora!” Nunca mais se ouviu os
gritos e as vozes. É a presença de Deus. O fogo do Espírito. Não o
“fogo” por causa do time de futebol, pelos pais, o casamento do filho, o carro
novo, porque passou no vestibular, porque ganhou uma casa. Não; é o fogo
de Deus.
“... com pães asmos... a comerão.”
A palavra “fermento” na Bíblia representa o mal, o erro, a mentira, o pecado
e a corrupção. Ao comer os pães asmos (isto é, sem fermento), os israelitas
demonstravam que se alimentavam da verdade.
É o pão sem mentira, é reunir a família e dizer: “Nosso casamento não está
indo bem, mas vamos buscar a ajuda de Deus para superarmos esta fase”.
Quando nos abrimos e somos sinceros sobre o que estamos vivendo,
tornamo-nos fortes no Senhor. Busquemos colocar a verdade em tudo que
fazemos. Sejamos transparentes nos relacionamentos, no nosso trabalho, no
nosso culto a Deus.
É isto que significa a Páscoa: Comer o pão da verdade, renunciando a tudo
que leva ao engano.
“... com ervas amargas a comerão.”
As ervas amargas representam o tempo de escravidão e sofrimento de Israel
no Egito. Era para que os hebreus se lembrassem da amargura da escravidão
e, quando chegassem à Terra Prometida, a terra que mana leite e mel,
agradecessem ao Senhor que os livrara da pesada e amarga mão do Egito.
“Desta maneira o comereis: lombos cingidos...”
O Senhor não queria ninguém abatido. Não eram mais escravos, e sim o povo
amado e especial do Deus todo-poderoso. Deviam estar com os lombos
cingidos, firmes, confiantes no Deus que os livrara com mão forte e com
sinais e milagres. O Deus que abatera o orgulho do Egito.
Ainda hoje, é isso que Jesus quer de nós. Que tenhamos consciência da nossa
posição perante Deus. Não nos quer vergados sob o peso do pecado, do medo
ou da ansiedade.
Todas as pessoas que se prostraram diante de Jesus receberam dele a ordem
para que se levantassem. Todas as vezes que Deus fala com homem, ele lhe
restauraa dignidade.
O escravo andava curvado, tomando chicotadas. Deus não quer que andemos
curvados. O povo não podia comer, o povo servia o cordeiro para os outros,
comida para os outros, mas agora o povo sentou à mesa, gostoso, bonito.
Lombos cingidos.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para
que entre o Rei da Glória.
Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso
nas batalhas.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para
que entre o Rei da Glória.
Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória.
(Salmo 24.7-10.)
Somos filhos do Rei da Glória. Levantemos nossa cabeça, lombos cingidos,
caminhemos firmes. Ofereçamos ao Senhor dos Exércitos o nosso louvor e
nossa adoração.
“Desta maneira o comereis...
sandálias nos pés...”
Os escravos andavam descalços; não tinham sandália. Por que não tinham
sandália? Porque o couro valia uma fortuna. O cordeiro foi morto para que se
fizessem sandálias. Quando o filho pródigo voltou, ele estava descalço, e o
pai colocou-lhe as sandálias nos pés.
Na Bíblia, estar descalço significava humilhação e vergonha.
Nesse mesmo tempo, falou o S ENHOR por intermédio de Isaías, filho de Amoz,
dizendo: Vai, solta de teus lombos o pano grosseiro de profeta e tira dos pés
o calçado. Assim ele o fez, indo despido e descalço.
Então, disse o S ENHOR: Assim como Isaías, meu servo, andou três anos
despido e descalço...
assim o rei da Assíria levará os presos do Egito e os exilados da Etiópia,
tanto moços como velhos, despidos e descalços e com as nádegas
descobertas, para vergonhado Egito.
Então, se assombrarão os israelitas e se envergonharão por causa dos etíopes,
sua esperança, e dos egípcios, sua glória... (Isaías 20.1-6 – grifo meu.)
Estar calçado significa também prontidão, disposição. Estamos prontos para
seguir o caminho que o Senhor nos indica.
“Desta maneira o comereis... cajado na mão...”
Agora não era só Moisés que tinha um cajado; todos tinham. O cajado é
símbolo de autoridade. Foi com o cajado de Moisés que as cobras do faraó
foram engolidas. É com a autoridade que Deus nos dá que os demônios
fugirão.
Desta maneira o comereis... à pressa; é a Páscoa
do SENHOR.”
É a passagem da vida de escravidão e de derrota para a vida de sucesso.
Estejamos sempre prontos para atender ao Senhor, sem demora;
imediatamente.
Não vamos discutir com o Senhor. Vamos obedecer-lhe prontamente.
A PROTEÇÃO DO SANGUE ... quando eu vir o sangue, passarei por vós,
e não haverá entre vós praga destruidora”.
Moisés ordenou aos israelitas que pegassem um molho de hissopo, que o
molhassem no sangue de um cordeiro imolado, e o aspergissem na verga da
porta e suas umbreiras. Naquela noite, quando o anjo exterminador viesse, ele
não entraria na casa que tivesse o sangue na porta.
O sangue do cordeiro de Êxodo 12 é um tipo do sangue de Cristo. O sangue
que Jesus derramou não foi desperdiçado – não caiu no chão e desapareceu.
Não; ele foi coletado em uma fonte celestial.
Se Cristo é o Senhor de nossa vida, então o umbral de nossa porta – nosso
coração – foi aspergido com seu sangue – para o perdão e também para nossa
proteção!
A PÁSCOA EM ISRAEL HOJE
O Páscoa até hoje é comemorada pelos judeus em todo o mundo. Em Israel, é
o feriado mais longo. Em teoria, ela dura uma semana, mas na semana que a
antecede quase todos os restaurantes fecham, as escolas param duas semanas
antes e é uma época em que muita gente costuma tirar férias. É época de
festa! de comemoração!
Na Páscoa de hoje, o cordeiro já não está presente como sacrifício, mas
apenas representado. Um osso da tíbia de um cordeiro simboliza o cordeiro.
No entanto, continua a ser o principal elemento sobre o qual a redenção
assenta.
Nesta noite palpita um só coração judaico, que tem transmitido vida aos mais
novos, de geração em geração. As crianças estão sempre presentes. É uma
festa da família
O Templo, seja o de Salomão ou o de Herodes, há muito que não existe. E
apesar de o desaparecimento de cada um deles ter sido acompanhado do
exílio, o coração do judeu nunca deixou a Terra de Israel. Em cada festa da
Páscoa, no seio de cada família, ainda ecoa a declaração que também é uma
oração:
“Para o ano, em Jerusalém!”
3
O Cordeiro de Deus
No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do
mundo! (João 1.29.)
No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus
discípulos
e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! (João 1.35,36.)
Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato,
sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. (1
Coríntios
5.7.)
O Cordeiro Pascal veio trazer liberdade para que o ser humano pudesse ser,
amar, servir e conhecer a verdade. E liberdade do pecado escravizante que
cega e a pessoa nem mesmo sabe que é escrava.
Eis o cordeiro de Deus . Nunca ninguém disse isso sobre Maomé, Buda ou
qualquer outra pessoa. Jesus é Único.
Jesus cumpriu cabalmente todos os tipos e símbolos da Páscoa, tornando-se
sacrifício por nós na sua própria pessoa. Deus aceitou o sacrifício de Cristo
como o sacrifício suficiente pelos pecados de todos aqueles que se
arrependem e creem nele. Quem crê em Cristo e aceita o seu sacrifício tem a
salvação. Quem rejeita Cristo, rejeita o único sacrifício que satisfaz a Deus –
o sacrifício do Cordeiro de Deus. E continua preso no pecado e na maldição.
Nunca deixe de confiar no sacrifício do Cordeiro, pois é o único que satisfaz
a Deus e cumpre a justiça divina. Mantenha o sangue do Cordeiro em sua
vida, para que o anjo da morte (que certamente virá) tenha a sua ira aplacada
e passe em frente, deixando-nos livres:
Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde
contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. (João
3.36.)
Como a Bíblia revela, Jesus cumpriu tudo que foi escrito sobre o cordeiro
pascal. Cristo é o “Cordeiro de Deus”, que se ofereceu para que pudéssemos
viver.
E, porque Jesus Cristo fez o que Deus quis, nós somos purificados do pecado
pela oferta que ele fez, uma vez por todas, do seu próprio corpo. (Hebreus 10.10
–
BLH.)
O objetivo da encarnação do Filho era que Deus pudesse colocar sobre o
Cristo, um homem sem pecado, os pecados de toda a humanidade. Então,
Jesus, o Cordeiro puro e sem defeito foi imolado no lugar de todos os que
cressem nele.
Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,
mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o
sangue de Cristo,
conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no
fim dos tempos, por amor de vós
que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos
e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.
Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em
vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros
ardentemente,
pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível,
mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. (1 Pedro 1.18-23.)
Já que o Messias de Deus, Jesus, cumpriu o seu papel como o Cordeiro que
leva o pecado do mundo, Deus perdoa os pecados dos homens apenas
baseado da fé deles.
E o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus, nos comprou para si. Aleluia!
Louvemos ao Cordeiro, digno de honra, glória e louvor!
Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de
pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como
sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.
Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no
trono;
e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos
prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de
ourocheias de incenso, que são as orações dos santos,
e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe
os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que
procedem de toda tribo, língua, povo e nação
e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a
terra.
Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos
anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,
proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra
e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado
no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio
pelos séculos dos séculos. (Apocalipse 5.6-13.)
4
A Ceia do Senhor
Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu
aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos,
dizendo: Bebei dele todos;
porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor
de muitos, para remissão de pecados.
E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até
aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai.
E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das
Oliveiras. (Mateus 26.26-30.)
A ceia é muito mais do que uma tradição. É uma ordenança do Senhor. Por
isso, no último dia, Jesus assentou-se à mesa com os discípulos. A ceia é uma
oportunidade santa de concerto com Deus. É uma ocasião para você examinar
a si mesmo e fazer sua a oração do Salmo 139:
SENHOR, tu me sondas e me conheces.
Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus
pensamentos.
Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus
caminhos...
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus
pensamentos;
vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.
Quando Jesus reuniu os apóstolos, ele disse: “É a minha última noite com
vocês; é um momento de concerto. Se têm algo para falar comigo, falem
agora.”
Era a hora de Pedro dizer:
“Mestre, perto do Senhor eu sou uma fera; mas longe do Senhor, acho que
vou fraquejar.”
Então Jesus o fortaleceria.
Pedro, porém, não reconheceu a própria fraqueza. Ao ouvir Jesus dizer que
seria morto e que todos os abandonariam, Pedro afirmou:
“Eu não, Senhor. Mesmo se todos o abandonarem eu jamais o abandonarei.
Estou ao seu lado para o que der e vier.”
Durante a ceia, o Senhor disse que um deles o trairia. Judas, porém, nada
disse. Creio que ele receberia o perdão de Jesus se tivesse confessado:
“Senhor, eu o entreguei aos sacerdotes e fariseus por trinta moedas. Mas
estou arrependido; perdoeme.”
No entanto, Judas não se arrependeu. Pelo contrário, ele mentiu, beijou Jesus,
comeu com o Mestre; só não participou do momento de colocar a mão no
prato, porque Jesus disse que aquele que colocasse a mão no prato com ele
era o traidor. E Judas saiu para cumprir o mal que se propusera fazer. E a
única pessoa que o Novo Testamento registra que Satanás entrou nela – não
os demônios, mas o próprio Lúcifer – foi Judas.
A ceia é momento de concerto, de perdão. A Páscoa é momento de comer o
pão sem fermento, consertar.
Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor
Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por
vós; fazei isto em memória de mim.
Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice,
dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as
vezes que o beberdes, em memória de mim.
Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais
a morte do Senhor, até que ele venha.
Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente,
será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do
cálice;
pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.
Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que
dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos
condenados com o mundo. (1 Coríntios 11.23-32.)
O apóstolo Paulo, autor dessa carta aos coríntios, outrora um assassino de
cristãos, tornou-se um gigante na fé. Ele escreveu quase 50% do Novo
Testamento. Quando na prisão, escrevia; nas ruas pregava, apesar das
perseguições e do perigo de ser preso. Ele se sustentava fazendo tendas.
Tornou-se um exemplo de homem de Deus, apesar de nunca ter andado com
Jesus. E foi esse homem que Jesus escolheu para reforçar as instruções sobre
a ceia. Por isso, é importante participar da ceia, como obediência à ordenança
de Jesus e, dessa forma, proclamar a salvação através do sacrifício de Cristo,
o nosso Cordeiro pascal. É tempo de decisão:
“Acabei de participar da ceia; vou consertar meus erros, mudar a minha vida.
Vou tirar o fermento do meu coração.”
Isso é a ceia do Senhor. Não é só comer um pedaço de pão e beber o suco da
uva. É tempo de louvar, de agradecer a Deus por todas as bênçãos e
maravilhas que ele tem feito por nós. É hora de glorificar ao Senhor por sua
proteção e cuidado. É ocasião para celebrar a nossa redenção e libertação. É
tempo de alegria.
Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo. Pois o
SENHOR Altíssimo é tremendo, é o grande rei de toda a terra.
Ele nos submeteu os povos e pôs sob os nossos pés as nações. Escolheu-nos a
nossa herança, a glória de Jacó, a quem ele ama.
Subiu Deus por entre aclamações, o S ENHOR , ao som de trombeta.
Salmodiai a Deus, cantai louvores; salmodiai ao nosso Rei, cantai louvores.
Deus é o Rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico. Deus reina
sobre as nações; Deus se assenta no seu santo trono.
Os príncipes dos povos se reúnem, o povo do Deus de Abraão, porque a
Deus pertencem os escudos da terra; ele se exaltou gloriosamente. (Salmo
47.1-9.)
Celebrai com júbilo ao S ENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com
alegria, apresentai-vos diante dele com cântico.
Sabei que o S ENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu
povo e rebanho do seu pastoreio.
Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de
louvor; rendei-lhe graças e bendizeilhe o nome.
Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração
em geração, a sua fidelidade. (Salmo 100.1-5.)
O pão sem fermento e o vinho representam o sangue e o corpo de Jesus. É o
símbolo da nossa redenção. Jesus afirmou:
“Hoje é o último dia que vocês estarão comigo na terra; vai chegar o tempo
em que estarei com vocês outra vez, visivelmente. Mas, hoje, vai iniciar o
meu sofrimento. Até agora foram festas, curas, libertação, aclamação,
ressurreição. Agora, porém, virão o prego, a coroa de espinhos, as chibatadas,
a vergonha, a nudez. O Cordeiro será sacrificado, para que as famílias comam
dele. Quem beber do meu sangue e comer da minha carne tem parte comigo.”
A ceia não é legalismo; é festa solene. É explicar às crianças o significado da
ceia: porque um dia 2.000 anos atrás, Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, veio a
este mundo e foi imolado e o sangue foi derramado para nos purificar de todo
pecado. Satanás ainda exige sangue de animais nas esquinas; mas somos
servos de Jesus, o Cordeiro de Deus crucificado por nós, de uma vez por
todas. No túmulo de Jesus, que era de José de Arimateia, está escrito:
“Ele não está aqui; ele ressuscitou!”
Pão da Vida
Pão da vida, pão dos céus, Pão de Deus é meu Jesus; Pão que dá ao coração,
Alegria, paz e luz.
Sangue que Jesus verteu É divino, é eficaz;
Este sangue ao coração Força, amor e vida traz.
Vem, Jesus, me abençoar; Enche-me de Ti, Senhor; Pois almejo Te servir
E Te honrar,meu Salvador.
– Hino 142 do Cantor Cristão
5
“Isto é o meu Corpo”
Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados,
para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas
chagas, fostes sarados.
(1 Pedro 2.24.)
“Isto é o meu corpo...” – para nos vivificar
Todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados, mas...
Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá
eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
(João 6.50,51.)
As Festas Judaicas e a Maior Festa Cristã
“Isto é o meu corpo...” – para nos santificar
... temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma
vez por todas. (Hebreus 10.10.)
“Isto é o meu corpo...” – para nos livrar do domínio do pecado
Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do
corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou
dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus. (Romanos 7.4.)
“Isto é o meu corpo...” – para nos reconciliar com Deus
E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no
entendimento pelas vossas obras malignas,
agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte,
para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis.
(Colossenses 1.21, 22.)
Querido leitor, não deixemos de participar da Ceia do Senhor, como um
memorial e sinal de gratidão pelo seu sacrifício, entregando o próprio corpo
para
Jorge Linhares
que nos tornássemos filhos do Deus Altíssimo. E vivamos de acordo com
essa maravilhosa verdade.
Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que,
agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim. (Gálatas 2.20.)
Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai,
também quem de mim se alimenta por mim viverá. (João 6.57.)
6
“Isto é o meu Sangue”
O sangue de Jesus foi derramado em nosso favor não apenas na hora de sua
morte.
1. NO GETSÊMANI
E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor
se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra. (Lucas 22.44.)
No Getsêmani, que significa lagar do azeite, lugar de ser moído, de dor, a
agonia do Senhor foi tão grande que o seu suor se tornou em sangue – por
nosso sofrimento, nossa agonia. Cristo colocou-se em nosso lugar.
2. QUANDO FOI AÇOITADO
Então, por isso, Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá
lo. (João 19.1.)
A Bíblia diz que ele foi açoitado publicamente. Era costume dos romanos
colocar pedaços de ossos na ponta do chicote, para que saíssem pedaços de
carne. E Jesus verteu o sangue para nos tirar da escravidão, da impureza e da
desonestidade. Ninguém é justo por si mesmo, mas somos justificados por
Jesus. Jesus, o Cristo tomou aquelas chibatadas nas costas, sendo humilhado
e desprezado pelas pessoas. Riam e caçoavam dele. Mas o Senhor
permaneceu firme, por amor a nós.
3. A COROA DE ESPINHOS
Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça...
(João 19.2.)
O sangue de Jesus foi derramado na cabeça, para que tivéssemos boa cabeça,
para não pensar em suicídio, para ouvir conselhos sábios e palavras
abençoadas. Jesus derramou o sangue na cabeça por mim e por você.
4. AS MÃOS
Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele [Tomé]
respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o
dedo...
(João 20.25.)
O sangue dele foi derramado nas mãos quando puseram os cravos. Que
nossas mãos sejam canais de bênçãos.
5. OS PÉS
Então, o crucificaram... (Marcos 15.24.)
Vede as minhas mãos e os meus pés... (Lucas 24.39.)
Ele derramou seu sangue também nos seus pés, quando os soldados lhe
cravaram os pregos. Vamos seguir nosso Mestre. Que nossos pés sejam
“formosos”:
Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que
faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a
Sião: O teu Deus reina! (Isaías 52.7.)
6. O LADO
Chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe
quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água. (João 19.33,34.)
Eles rasgaram o peito dele no lado esquerdo, e saiu água misturada ao
sangue.
7. A ALMA
Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que
sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era
desprezado, e dele não fizemos caso.
Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores
levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados...
Ele foi oprimido e humilhado...
Todavia, ao S ENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar...
derramou a sua alma na morte... (Isaías 53.1,12.)
A alma de Jesus “sangrou”. Seu sofrimento físico foi terrível. Mas creio que
o que lhe doeu mais foram as humilhações, a traição, a covardia dos
discípulos, o abandono, a negação.
Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus
discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;
e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a
entristecer-se e a angustiar-se.
Então, lhes disse: A minha alma está profundamen
te triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo:
Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu
quero, e sim como
tu queres. (Mateus 26.36-39 grifo meu.)
E o pior dos sofrimentos: a solidão, pois o próprio Deus se afastou:
Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá
sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste? (Mateus 27.46.)
E como podemos negligenciar a ceia? Como podemos participar dessa santa
convocação, em pecado, sem ter o discernimento da grandiosidade do amor e
do sacrifício de Jesus por nós?
OS BENEFÍCIOS DO SANGUE DE JESUS
O sangue de Jesus nos redime do pecado e do poder das trevas
... e em amor
nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo,
segundo o beneplácito de sua vontade,
para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no
Amado,
no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão
dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou
abundantemente sobre nós em
toda a sabedoria e prudência. (Efésios 1.4-8.)
Nós não estamos mais sob condenação ou dominados pelo medo!
Muitas pessoas foram redimidas e justificadas pelo sangue, mas não sabem
disso, porque vivem com medo e em condenação. Não sabem que os seus
pecados foram cobertos, pagos integralmente! Temos de nos apossar dessa
bênção, pela fé, de maneira a obter “a paz com Deus”!
O sangue de Jesus comprou toda a igreja de Deus
Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos
constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou
com o seu próprio
sangue. (Atos 20.28.)
A igreja de Cristo não está à venda! Satanás não tem poder sobre ela. Ela foi
comprada pelo sangue por toda a eternidade!
O sangue de Jesus nos santifica
Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns
com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. (1
João 1.7.)
Aleluia! Sou santificado pelo sangue!
O sangue de Cristo venceu Satanás e o afugentou
E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e
Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele,
os seus anjos.
Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o
poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o
acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante
do nossoDeus.
Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da
palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a
própria vida.
(Apocalipse 12.9-11.)
Qual é essa palavra do testemunho? “Eu acredito no sangue! Eu comprovo o
poder dominador e vencedor do sangue de Jesus – e proclamo sua vitória
total! Tomo posse da salvação e da justificação recebidas pelo sangue do
Cordeiro!”
O sangue nos dá acesso ao Santo dos Santos – ao nosso Pai celestial
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue
de Jesus,
pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua
carne,
e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,
aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o
coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.
(Hebreus 10.19-22.)
Devemos ir ousadamente ao nosso Pai, sem medo! O sangue de Jesus nos deu
esse direito.
Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor,
pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele. (Efésios
3.11,12.)
Conclusão
A ceia do Senhor tem de nos tornar melhores; é hora de revisão na nossa
vida.
Não posso negar meus defeitos, usando como argumento meu temperamento.
Temos um Deus que muda temperamentos. Vejamos alguns exemplos:
PEDRO
O seu nome, Simão, significa aquele que vacila; Pedro quer dizer pequena
rocha. Jesus nunca chamava Pedro de Pedro, mas sempre de Simão. O Mestre
conhecia seu discípulo. Sabia que Pedro tinha um caráter oscilante,
vacilante...
Quando Jesus foi preso, Pedro mostrou que, apesar de “valentão”, era
medroso e inseguro. Negou seu Senhor. Mas se arrependeu de todo o
coração.
Jesus, já ressurreto, por três vezes perguntou a Pedro: “Simão Pedro, tu me
amas?” E a resposta de Simão foi: “Senhor, tu sabes que te amo!” Ao tomar
posse do perdão de Jesus, Pedro tornou-se um novo homem, restaurado pelo
sangue do Cordeiro. Tornou-se o Pedro do livro de Atos; de caráter firme e
convicto do seu amor por Jesus!
À vista disto, Pedro se dirigiu ao povo, dizendo: Israelitas, por que vos
maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso
próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar? (Atos 3.12.)
Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e
anciãos. (Atos 4.8.)
Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados
e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
(Atos 4.13.)
Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem
ensinassem em o nome de Jesus.
Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-
vos antes a vós outros do que a Deus;
pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos. (Atos
4.18-20.)
Aquele discípulo vacilante torna-se uma das colunas da igreja primitiva. Na
sua carta, ele mostra a causa de sua mudança: uma fé firme e preciosa na
justiça do Senhor.
Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé
igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. (2 Pedro
1.1.)
JOÃO
E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao
céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém
e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia
de samaritanos para lhe preparar pousada.
Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia
para Jerusalém.
Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que
mandemos descer fogo do céu para
os consumir?
Jesus, porém, voltando-se os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que
espírito sois.
Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas
para salvá-las. E seguiram para
outra aldeia. (Lucas 9.51-56.)
João era chamado de “filho do trovão”. Nessa ocasião, ele queria que Deus
mandasse fogo do céu para destruir uma cidade. Em outra ocasião, ele
reivindica ser um dos primeiros no reino de Jesus.
Mas aquele apóstolo colérico se torna “o apóstolo do amor”. Em suas cartas,
dirige-se às pessoas chamando-as de “Filhinhos”. E dá o testemunho da obra
redentora de Jesus; uma obra que fez dele o “apóstolo do amor”.
Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente
com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá
testemunho, porque o Espírito é a verdade...
E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no
seu Filho.
Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não
tem a vida. (1 João 5.6,11,12.)
PAULO
Antes de ter um encontro com Jesus, Paulo era um assassino; e de maneira
cruel, tentava destruir os cristãos.
Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens
e mulheres, encerrava-os no cárce
re. (Atos 8.3.)
Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor,
dirigiu-se ao sumo sacerdote
e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse
alguns que eram do Caminho, assim homens como mulheres, os levasse
presos para Jerusalém. (Atos 9.1,2.)
Mas ele foi transformado por Jesus e se tornou Paulo, o apóstolo. E foi esse
homem, outrora um assassino, que escreveu um dos textos mais lindos do
mundo: 1 Coríntios 13 – o hino do amor. E suas cartas às igrejas são cheias
de compaixão, amor e carinho pelos cristãos.
Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa
alma. Se mais vos amo, serei
menos amado? (2 Coríntios 12.15.)
Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração,
seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois
todos sois participantes da graça comigo. (Filipenses 1.7.)
Podemos mudar. Basta querer e se entregar nas mãos do Espírito que nos dá
força. E a ceia do Senhor é um dos melhores momentos para buscar essa
transformação.
A ceia é oportunidade para você não perder o foco da vida, fazer uma
autoanálise e dizer:
“Estou perdendo o foco. Eu me entusiasmo com as coisas do mundo, mas
para ler a Palavra e orar o desânimo toma conta de mim. Passo horas na
frente da televisão, mas uma pregação de quarenta minutos me estressa. Deus
já não é o primeiro na minha vida.”
Então, ao reconhecer que o Senhor não lhe dá mais prazer, faça a oração de
Davi:
Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a
multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões...
Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito
inabalável...
Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito
voluntário. (Salmo 51.1,10,12.)
A ceia deve ter prioridade na nossa vida. É a ceia do Senhor.
Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são
chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as
verdadeiras palavras de Deus.
(Apocalipse 19.9.)
Oração
Ó Senhor,
Agradeço-te por permitir que eu participe da tua mesa. Sei que, por mim
mesmo, não poderia chegar a ti, mas o
sangue de Jesus, teu Filho, me tornou digno da tua presença.
Que eu seja testemunha da obra maravilhosa do sacrifício de Jesus. Que eu
coma o pão sem fermento e me aposse do poder que há no sangue de Cristo.
Em nome de Jesus.
Amém.
Sobre o Autor
Há anos, o Pr. Jorge Linhares abençoa milhares de pessoas com ministrações
da Palavra de Deus nas áreas de liderança, motivação e família, tendo
publicado mais de 200 obras.
Presidente do Conselho de Pastores do Estado de Minas Gerais (CPEMG).
Bacharel em Teologia. Formado em História, pela PUC Minas, Bacharel em
Psicanálise e Pós-Graduado em Gestão de Empresas.
Conferencista internacional, tendo ministrado na Europa, EUA, África e toda
América do Sul. Pastor da Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte
(MG).
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