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BIOQUIMICA CLINICA

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BACHARELADO EM FARMÁCIA 
CURSO: FARMÁCIA 
BIOQUÍMICA CLÍNICA 
 
EQUIPE: 
 Áquila Suiane S. de M. Aquino Matrícula: 202108188255 
Barbara Sionize N. de Oliveira Matrícula: 202102049873 
Cryslane Monick de Albuquerque Caldas Matrícula: 202002633409 
Herika Cristina Carvalho de Sousa Matrícula: 202008617804 
Josafá Amazonas Pereira Matrícula: 202002360054 
Kathellen Cristine Bruno Campos Matrícula: 202002429763 
Letícia Negreiros de Menezes Matrícula: 202104033761 
Tatiana da Rocha Queiroz Matrícula: 202003012718 
 
 
 
 
TRABALHO DE PESQUISAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MANAUS-AM 
2023 
➢ Composição e formulação do tecido ósseo e sua relação com o metabolismo dos sais 
minerais. 
O tecido ósseo é formado por células e por material extracelular calcificado, 
denominada de matriz óssea. 
As células podem ser três tipos de tecido: Osteoblastos, Osteócitos e Osteoclastos. 
• Os Osteoblastos- é localizado na periferia do osso, o qual são longos 
prolongamentos citoplasmáticos que tocam os osteoblastos vizinhos. 
São responsáveis pela produção de matriz óssea que se deposição ao seu redor. Quando 
a matriz recém- sintetizada é aprisionada, são chamados de osteócitos. 
• Os Osteócitos- São considerados as células mais abundantes do tecido ósseo. As 
projeções no citoplasma de cada célula diminuem, ao ficarem retidos na matriz 
celular, sendo assim, os canais onde esses prolongamentos são situados servem de 
comunicação entre uma lacuna e outra. 
Os canais ósseos constituem uma complexa rede, responsável pela manutenção e 
vitalidade da matriz óssea. 
• Os Osteoblastos- As células são volumosas e multinucleadas. Entram em 
atividade na fase de reabsorção óssea, podendo se mover nas superfícies ósseas e 
destruir áreas lesadas ou envelhecidas. 
Permitem a atividade dos osteoblastos em continuação da produção da matriz óssea. A 
ação dos osteoblastos e osteoclastos faz com que os ossos estejam em contínua 
remodelação. 
Nosso organismo é formado por várias substâncias orgânicas e inorgânicas. Os sais 
minerais são nutrientes que apresentam funções e podem ser observados em seres 
vivos e na matéria não viva, com a falta dele no corpo dos seres vivos pode ser fatal, pois 
altera significativamente o metabolismo, pois com uma alimentação saudável torna-se 
essencial para a manutenção do corpo. Um dos sais minerais encontrados nos seres 
vivos são: cálcio, ferro, flúor, fósforo, iodo, magnésio, potássio e sódio. 
 
➢ Cálcio: Local no corpo, fonte de alimentação e Metabolismo (regulação e seus 
hormônios). 
O cálcio é um mineral essencial para o corpo humano e desempenha várias funções 
importantes. Ele é necessário para a formação e manutenção dos ossos e dos dentes, 
além de participar de diversas atividades metabólicas. 
A principal fonte de cálcio é a alimentação. Alimentos ricos em cálcio incluem laticínios 
(leite, queijo, iogurte), vegetais de folhas verdes (espinafre, couve, brócolis), peixes 
como sardinha e salmão, além de alimentos fortificados, como certos tipos de suco de 
laranja e cereais. 
Após ser ingerido, o cálcio é absorvido pelo intestino delgado e entra na corrente 
sanguínea, que, no entanto, os níveis de cálcio no sangue são cuidadosamente regulados 
pelo organismo, pois tanto a deficiência quanto o excesso de cálcio podem ser 
prejudiciais. 
Para garantir um equilíbrio adequado de cálcio, o corpo regula sua absorção intestinal, 
a reabsorção renal e a liberação de cálcio dos ossos. O hormônio paratireoideano (PTH) 
e a vitamina D desempenham papéis importantes na regulação do metabolismo do 
cálcio. Quando os níveis de cálcio no sangue estão baixos, as glândulas paratireoides 
liberam o hormônio PTH, que estimula a reabsorção de cálcio nos rins e aumenta a 
liberação de cálcio dos ossos. Além disso, o PTH promove a ativação da vitamina D, que 
é essencial para aumentar a absorção de cálcio no intestino. 
Por outro lado, quando os níveis de cálcio estão altos, a glândula tireoide libera o 
hormônio calcitonina, que inibe a liberação de cálcio dos ossos e estimula sua deposição 
nos ossos. A calcitonina ajuda a diminuir os níveis de cálcio no sangue. 
Além de seu papel na saúde óssea, o cálcio desempenha funções em outros sistemas do 
corpo. Ele está envolvido na transmissão de impulsos nervosos, na contração muscular, 
na coagulação sanguínea e na liberação de vários hormônios e enzimas. 
Em resumo, o cálcio é um mineral essencial para o corpo humano, sendo encontrado em 
diversos alimentos. Ele desempenha um papel fundamental na formação e manutenção 
dos ossos, na regulação do metabolismo e na função hormonal. É importante manter 
uma dieta equilibrada e obter a quantidade adequada de cálcio para garantir a saúde 
óssea e o funcionamento adequado dos sistemas do corpo. 
 
➢ Cálcio: importância clínica, valor de referência, fatores que podem influenciar na 
dosagem da concentração plasmática. 
O esqueleto é o principal reservatório de cálcio, 99% do cálcio do nosso organismo está 
armazenado nos nossos ossos, mas, pode ser encontrar nas células, sangue, fluidos 
extracelulares e tecidos moles. O cálcio e essencial para a mineralização de ossos e 
dentes, funcionamento adequado da contrações musculares, condução nervosa, 
liberação de hormônios, coagulação do sangue e também para regular os eventos 
intracelulares, e é de extrema importância durante a infância e adolescência, para o 
processo de crescimento ósseo e muscular, já uma pessoa idosa, pode ocorrer a 
desmineralização do esqueleto, que é quando ocorre a perda da massa mineral, que 
influencia na estrutura e densidade do esqueleto, pois o cálcio sérico tem que se manter 
em concentrações adequadas assim fazendo necessário o consumo de citrato de cálcio 
que e um suplemento mineral indicado para situações de prevenção da 
desmineralização. Alguns fatores que podem influenciar na dosagem de cálcio sérico, 
podendo ser as proteínas séricas, gamopatias monoclonais, desidratação, distúrbio do 
equilíbrio ácido básicos. 
Referência de Cálcio 
Adulto 8,8 a 10,4mg/dl (2,20 a 
2,60 mmol/L) 
Criança 12mg/dl 
 
➢ Causas de hipo e hipercalcemia, consequências. Fisiologia e achados laboratoriais nas 
doenças de osteoporose, raquitismo, Osteodistrofia renal e doenças de paget. 
Na hipercalemia, os níveis de potássio no sangue estão excessivamente 
altos. 
A presença de níveis elevados de potássio tem muitas causas, inclusive distúrbios 
renais, medicamentos que afetam a função renal e consumo excessivo de 
potássio suplementar. 
Normalmente, a hipercalemia deve ser grave antes de causar sintomas, 
principalmente ritmos cardíacos anormais. 
Geralmente, o médico detecta a presença de hipercalemia quando exames de 
sangue ou um eletrocardiograma são realizados por outros motivos. 
O tratamento inclui redução do consumo de potássio, interrupção dos 
medicamentos que podem causar hipercalemia e uso de medicamentos para 
aumentar a excreção de potássio 
O potássio é um dos eletrólitos do corpo, que são minerais que carregam uma 
carga elétrica quando dissolvidos em líquidos corporais, como o sangue. O corpo 
precisa de potássio para as células nervosas e musculares funcionarem, mas o 
excesso de potássio também pode interferir na função. 
Causas da hipercalemia 
Normalmente, a hipercalemia resulta de vários problemas simultâneos, incluindo 
os itens a seguir: 
• Distúrbios renais que impedem que os rins excretem potássio 
suficiente 
• Medicamentos que impedem que os rins excretem quantidades 
normais de potássio (causa comum de hipercalemia leve) 
• Uma dieta rica em potássio 
• Tratamentos que contenham potássio 
A causa mais comum da hipercalemia leve é: 
• O uso de medicamentos que diminuem o fluxo sanguíneo para os 
rins ou impedem que os rins excretem quantidades normais de potássio. 
A insuficiência renal pode provocar hipercalemia grave por si própria. A doença 
de Addison tambémpode causar hipercalemia. 
A hipercalemia também pode ocorrer após a liberação grande quantidade de 
potássio das células. O deslocamento rápido de potássio das células para o 
sangue pode oprimir os rins e resultar em hipercalemia de risco à vida. 
 
Por si só, o aumento da ingestão de potássio muitas vezes não causa 
hipercalemia, uma vez que os rins normais realizam um bom trabalho na 
excreção de qualquer potássio em excesso. 
Hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue). Na hipocalemia, os níveis de 
potássio no sangue estão excessivamente baixos. 
A presença de níveis baixos de potássio tem muitas causas, mas normalmente 
resulta de vômitos, diarreia, distúrbios da glândula adrenal ou do uso de 
diuréticos. 
A presença de níveis baixos de potássio pode causar fraqueza muscular, cãibras, 
contrações ou até paralisia, podendo ocorrer ritmos cardíacos anormais. 
O diagnóstico toma por base exames de sangue para medir os níveis de potássio. 
Normalmente, a ingestão de alimentos ricos em potássio ou de suplementos de 
potássio por via oral é tudo o que é necessário. 
Na hipocalemia, os níveis de potássio no sangue estão excessivamente 
baixos. 
• A presença de níveis baixos de potássio tem muitas causas, mas 
normalmente resulta de vômitos, diarreia, distúrbios da glândula 
adrenal ou do uso de diuréticos. 
• A presença de níveis baixos de potássio pode causar fraqueza 
muscular, cãibras, contrações ou até paralisia, podendo ocorrer 
ritmos cardíacos anormais. 
• O diagnóstico toma por base exames de sangue para medir os níveis 
de potássio. 
• Normalmente, a ingestão de alimentos ricos em potássio ou de 
suplementos de potássio por via oral é tudo o que é necessário 
 
Causas da hipocalemia 
Normalmente, o nível de potássio se torna baixo, porque muito se perde pelo 
trato digestivo devido a vômitos, diarreia ou uso excessivo de laxantes. 
Às vezes potássio em excesso é excretado na urina, geralmente por causa de 
medicamentos que fazem os rins eliminarem o excesso de sódio, água e potássio 
(diuréticos). 
Em muitos distúrbios renais, tal como na síndrome de Cushing, as glândulas 
adrenais produzem muita aldosterona, um hormônio que faz com que os rins 
excretem grandes quantidades de potássio. 
 
Certos medicamentos (como insulina, albuterol e terbutalina) fazem com que 
mais potássio se mova do sangue para as células e pode resultar em 
hipocalemia. No entanto, esses medicamentos costumam causar hipocalemia 
temporária, a menos que outro quadro clínico também esteja causando a perda 
de potássio. 
 
A hipocalemia, às vezes, ocorre em conjunto ou é causada pela presença de 
níveis baixos de magnésio no sangue ( hipomagnesemia ). 
A hipocalemia raramente é causada pelo consumo de muito pouco potássio, 
porque muitos alimentos (como feijão, folhas verdes escuras, batatas, peixe e 
bananas) contêm potássio. 
 
Osteoporose foi redefinida como uma doença sistêmica caracterizada por menor 
massa óssea e deterioração de sua microarquitetura, com consequente aumento da 
fragilidade óssea e susceptibilidade a fraturas, que é a principal consequência clínica da 
doença, podendo ocorrer em qualquer sítio ósseo, exceto o crânio. 
Constituem-se no elemento básico de diagnóstico de qualquer doença 
osteometabólica. 
 
Raquitismo é um distúrbio da mineralização da matriz óssea ou osteóide em ossos 
ainda em crescimento. O processo envolve tanto a placa de crescimento epifisial 
quanto o osso cortical e trabecular. A osteomalácia também é um defeito de 
mineralização óssea, mas ocorre após o término do crescimento e, portanto, só atinge 
a porção corticoendosteal do osso. 
 
As manifestações clínicas gerais, independentes da causa do raquitismo: 
• Hipotonia; 
• Fraqueza muscular; 
• Dor óssea generalizada; 
• Deformidades de ossos longos; 
• Cifose torácica e Lordose; 
• Fraturas patológicas. 
Em crianças, observa-se: 
• Déficit de crescimento; 
• Proeminência da junção costocondral; 
• Anormalidades cranianas; 
• Achatamento dos parietais e bossa frontal. 
 
 
Doença de Paget, primeiramente descrita por Sir James Paget em 1877, é um distúrbio 
localizado da remodelação óssea, que atinge tanto homens como mulheres e cujo 
diagnóstico quase sempre é feito após os 50 anos. A doença pode ser monostótica, 
quando apenas um osso ou uma parte de um osso é afetado, ou poliostótica, quando 
dois ou mais ossos estão envolvidos. 
 
Deformidades ocasionadas pela Doença de Paget é a assimetria óssea, comumente 
localizada em: 
• Pelve; 
• Vértebras; 
• Crânio; 
• Tíbia. 
 
A avaliação laboratorial inclui a dosagem da fosfatase alçalina e, alternativamente, dos 
marcadores de reabsorção óssea. 
 
 
 
Osteodistrofia renal (OR) é uma complicação comum da doença renal crônica (DRC) 
associada a fraturas ósseas, calcificação vascular e diminuição da qualidade de vida. 
Onde ocorre uma alteração no metabolismo mineral e da estrutura óssea. Baixos níveis 
desses minerais essenciais causam no organismo de pacientes renais crônicos, a 
deficiência e fragilidade e até mesmo mortalidade em adultos e crianças. 
 
 
➢ Vitamina D e Magnésio. 
 
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, muito importante para nossa saída e 
homeostase do nosso corpo, que tem como função principal observar e equilibrar 
níveis de cálcio e fósforo no nosso corpo. Ela pode ser produzida pelo organismo, com 
a exposição ao sol. E a suplementação tem como fonte de alimentação(ovos, peixes, e 
entre outros). 
Tem como valor de referência 20mg/dl para adultos- sem alterações, e entre 30 e 60 
mg/dl para grupos ricos (idosos e gestantes). As doenças relacionadas com a 
deficiência de magnésio D, são raquitismo exclusivamente em crianças Osteomalácia 
osteoporose, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial insuficiência cardíaca e 
até mesmo depressão. 
• Magnésio. 
O magnésio é um mineral essencial para o nosso organismo, presente em todos os 
tecidos, especialmente: os ossos, músculos e outros tecidos moles, sendo um dos mais 
abundantes no corpo. Tendo como valor de referência 1,6 a 2,6 mg/dl no individuo 
adulto, podendo ser encontrado como fonte de alimento (nozes, aveia, sementes, 
leguminosas grãos integrais etc.). 
A deficiência em nosso corpo pode nos levar a sentir fadiga, fraqueza muscular, 
dificuldade para dormir e enxaquecas, como nosso corpo deve estar em perfeito 
equilíbrio, o excesso também é prejudicial a saúde, os sintomas de hipermagnesemia 
Podem incluir fraqueza muscular, pressão arterial baixa, náusea, diarreia e até mesmo 
parada cardíaca em casos graves. 
 
➢ Sódio e Potássio. 
 
O sódio é um metal alcalino sólido em temperatura ambiente e bastante reativo com a 
água, cerca de 35% a 40% do total de sódio do organismo está no esqueleto. 
A principal fonte de alimentação vem de origem animal como carne, peixe, caranguejo 
e ovos, mas também se encontra em farinha de soja, arroz, café em grãos, alga kombu. 
A sua importância clínica é na osmorregulação, auxiliando na condução de impulsos 
nervosos e no controle da contração muscular. Seu valor de referência deve estar 
acima de 135 mEq/L e no máximo 145 mEq/L. Fatores que causam alteração pode 
derivar de excesso de açúcar causada por diabetes, perda de líquidos constantemente, 
uso de entorpecentes. O exagero de sódio facilmente encontrado em alimentos 
processados, molhos prontos, fast food podem provocar problemas como hipertensão, 
cálculo renal contudo o baixo consumo gera sonolência, dores de cabeça, enjoo, 
vômitos, arritmia cardíaca. 
O potássio está em sua maioria intracelular e seu equilíbrio se dar por trocas de íon de 
hidrogênio. A fonte de alimentação se encontra em vegetais verdes, frutas, batatas, 
leite, água de coco e feijão. Sua importância clínica é sua participação na geração do 
potencial de membrana celular juntamente com o sódio nas células do sistema 
nervoso central, dos músculos e no equilíbriodo ph no sangue. Seu valor de referência 
3,5mEq/L e 5,5 mEq/L. Fatores que causam alteração pode derivar da concentração de 
insulina, equilíbrio ácido-base e atividade beta-adrenérgica. A falta de potássio no 
organismo causa hipopotassemia que causa fraqueza muscular e poliúria, 
hiperexcitabilidade cardíaca. E seu exagero é pela hiperpotassemia quando agravante 
resulta na fibrilação ventricular e assistolia. 
➢ Fósforo e Ferro. 
O Fósforo é um mineral encontrado principalmente no esqueleto juntamente ao 
cálcio, formando os ossos. Em regra geral, as fontes de proteína também são boas 
fontes de fósforo, tais como, carne vermelha, carne de aves, peixe, ovos, leite e 
derivados de leguminosas. Sua importância clínica é vital, pois age nos processos de 
crescimento e "manutenção" dos ossos e dentes. Agindo em conjunto com 
o cálcio, ele fortalece a estrutura óssea, tornando-a mais resistente a desgastes. Seu 
valor de referência entre 2,30 mg/dL e 4,70 mg/dL dentro da faixa normal. Podem ser 
causados por doença das paratireoides, grandes traumas musculares, por intoxicação 
pela vitamina D e pela terapia contra alguns tipos de tumor. Alguns possíveis sintomas 
são contrações musculares dolorosas e convulsões. Dentre os principais fatores que 
causam alterações da hipofosfatemia estão a diabetes, períodos prolongados sem 
comer, alcoolismo e uso excessivo de diuréticos e antiácidos. As dores nas articulações 
e ossos são apenas um dos sintomas da deficiência de fósforo. O excesso de fósforo no 
organismo pode provocar calcificação cardiovascular, calcificação dos tecidos moles, 
osteopenia (diminuição da massa óssea), anemia, hipertensão, coceira (pode levar a 
lesões cutâneas graves) e disfunção sexual, além de confusão mental e sensação de 
peso nas pernas. 
O Ferro participa, entre outras funções, da formação das hemoglobinas, um 
pigmento que tem a função de transportar oxigênio. Sua fonte de alimentação é 
encontrado em carnes em geral, como as vermelhas, frango, peixes e crustáceos, gema 
de ovo, feijão, leguminoso e os vegetais verdes escuros. Sua importância clínica auxilia 
na formação de células sanguíneas e na produção de hemoglobina, substância 
responsável por transportar o oxigênio no sangue. Seu valor de referência para homens 
adultos, a média é de 88 ng/mL (197,7 pmol/L). Já para as mulheres adultas, a média 
fica em 49 ng/mL (110,1 pmol/L). Qualquer valor muito abaixo dos referenciais (< 12 
ng/mL [27 pmol/L]) indicam deficiência de ferro. Fatores que causam alterações do 
ferro, geralmente é consequência de uma alimentação inadequada, mas pode também 
aparecer como resultado da perda de muito sangue ou pela má absorção do nutriente 
no organismo. A anemia ferropriva é a principal doença causada pela falta de ferro no 
organismo. Ela é caracterizada pela redução de hemoglobina e hemácias, células 
sanguíneas encarregadas de transportar oxigênio pelo corpo. Há também a anemia 
falciforme, uma doença de ordem genética que causa anormalidades nos glóbulos 
vermelhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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https://jasminealimentos.com/estilo-de-vida/alimentacao-pt/importancia-do-ferro-na
https://jasminealimentos.com/estilo-de-vida/alimentacao-pt/importancia-do-ferro-na

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