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MINERAIS - Cálcio, Fósforo, Potássio, Ferro

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SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................1
2. Cálcio..........................................................................................................1
 2.1 Função e importância no organismo.....................................................2
 2.2 Onde é absorvido e metabolizado.........................................................2
 2.3 Reguladores, ajudantes e vilões na absorção do cálcio.......................2
 2.4 Alimentos que são fonte de cálcio.........................................................3
 2.4.1 Forma de consumo.........................................................................4
 2.4.2 Quantidade recomendada..............................................................4
 2.5 Hipocalcemia e hipercalcemia...............................................................5
 2.5.1 Hipocalcemia.................................................................................5
 2.5.2 Hipercalcemia................................................................................6
 2.6 Curiosidade: Como diminuir o oxalato e o filato dos alimentos............7
3. Fósforo.......................................................................................................8
 3.1 Função e importância no organismo.....................................................8
 3.2 Onde é absorvido e metabolizado.........................................................8
 3.3 Alimentos que são fonte de fósforo.......................................................9
 3.3.1 Forma de consumo.....................................................................10
 3.3.2 Quantidade recomendada...........................................................10
 3.4 Hipofosfatemia e hiperfosfatemia........................................................10
 3.5 Curiosidade: Combinação cálcio e fosforo..........................................10
4. Potássio....................................................................................................10
 4.1 Função e importância no organismo....................................................11
 4.2 Onde é absorvido e metabolizado.......................................................11
 4.3 Alimentos que são fonte de potássio...................................................12
 4.3.1 Forma de consumo......................................................................12
 4.3.2 Quantidade recomendada...........................................................13
 4.4 Hipocalemia e Hipercalemia................................................................13
 4.5 Curiosidade: Potássio previne.............................................................13
5. Ferro.........................................................................................................13
 5.1 Função e importância no organismo...................................................14
 5.2 Alimentação saudável rica em ferro heme e ferro não heme..............14
 5.3 Onde é absorvido e metabolizado.......................................................14
 5.4 Alimentos que são fonte de ferro.........................................................16
 5.4.1 Forma de consumo.....................................................................16
 5.4.2 Quantidade recomendada..........................................................16
 5.5 Hemacromatose e Anemia..................................................................17 
 5.6 Curiosidade: Truques para aumentar a absorção de ferro..................17
6. Conclusão................................................................................................17
7. Referencias..............................................................................................18
Introdução
Os minerais são necessários para o bom funcionamento do organismo, e assim como as vitaminas, os  sais minerais  devem ser obtidos através da alimentação. Cada um dos minerais desempenha uma função ou mais funções específicas, pode-se citar que são essenciais à manutenção dos tecidos do corpo humano, como por exemplo, o sistema musculoesquelético; compõe diversos sistemas enzimáticos, que garantem as funções vitais, como digestão, absorção e detoxificação hepática; além da manutenção do sistema nervoso central. No reino vegetal é onde os minerais podem ser encontrados com mais facilidade e quantidade. A nutrição mineral ideal demanda 16 minerais, dos quais sete são essenciais em maior quantidade, identificados como macro minerais, que são: cálcio, magnésio, sódio, potássio, enxofre, cloro e fósforo, e nove em quantidades mínimas, identificados como microminerais, como ferro, cobre, iodo, manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor.
As principais fontes de minerais para o organismo são os alimentos naturais, tanto as de origem vegetal como animal. Nesses alimentos, o mineral se apresenta na forma de um complexo orgânico natural que já pode ser utilizado pelo organismo.
Considera-se os minerais como elementos inorgânicos (geralmente um metal), combinados com algum outro grupo de elementos químicos, por exemplo, óxido, carbonato, sulfato, fósforo, etc. Mas, no organismo, os minerais não estão combinados dessa forma, eles estão quelados, o que significa que são combinados com outros elementos orgânicos, como as enzimas, os hormônios, as proteínas e os aminoácidos. 
A quelação é determinada como o processo onde o mineral é envolvido pelos aminoácidos, formando um tipo de esfera com o mineral no centro, assim impede que reaja com outras substâncias. Ocorre entre moléculas orgânicas e íons metálicos onde um par de moléculas compartilha seus elétrons com um íon sequestrando-o e segurando-o como se fosse uma pinça. Assim a quelação é uma interação química formada por ligações covalentes coordenadas ou dativas, que é um procedimento natural, pelo qual os elementos inorgânicos minerais são transformados em formas orgânicas que podem ser impecavelmente absorvidas pelas vilosidades intestinais, passando, dessa maneira, à corrente sanguínea. Desta forma, são absorvidos minerais como ferro, cálcio, magnésio, etc., ou seja, unidos a aminoácidos procedentes da digestão da proteína. Os minerais não são sintetizados por organismos vivos, por isso a necessidade de consumir alimentos que sejam fonte deles, como legumes, frutas, verduras e leguminosas. 
CÁLCIO
O cálcio é um macromineral, é um nutriente essencial necessário em funções biológicas como a contração muscular, mitose, coagulação sanguínea, transmissão do impulso nervoso ou sináptico e o suporte estrutural do esqueleto. O cálcio é o mineral encontrado em maior abundância no organismo (1.100g a 1.200g), dos quais 90% estão no esqueleto. O restante é repartido entre os tecidos, sobretudo os músculos e o plasma sanguíneo. É um componente fundamental da membrana celular, na medida em que controla sua permeabilidade e suas propriedades eletrônicas.
Função e importância no organismo
O cálcio possui as mais variadas funções, atua na formação estrutural de ossos e dentes, coagulação sanguínea, ativação de enzimas, condução de impulsos nervosos e contração muscular, além de manter ossos e dentes fortes, ajuda a metabolizar o ferro e é essencial para o bom funcionamento do coração. Uma dieta com quantidades de cálcio adequadas é fundamental para a manutenção da massa óssea, garantindo, assim, a integridade do esqueleto.
O cálcio é indispensável para a vida humana, para a liberação de neurotransmissores no cérebro e para contribuir com o sistema nervoso. Está ligado às contrações das fibras musculares lisas, à transmissão do fluxo nervoso, à liberação de numerosos hormônios e mediadores do sistema nervoso, assim como à atividade plaquetária (coagulação do sangue).As trocas entre o tecido ósseo e o plasma sanguíneo se fazem nos dois sentidos, de maneira equilibrada nos indivíduos normais. 
Onde é absorvido e metabolizado
O cálcio é absorvido pelo trato gastrointestinal através de transporte ativo, que ocorre principalmente no duodeno e jejuno proximal. O componente ativo é saturável, estimulado pela 1,25(OH) D3 (calcitriol), regulado pela ingestão dietética e pelas necessidades do organismo. O calcitriol influencia o transporte ativo, aumentando a permeabilidade da membrana, regulando a migração de cálcio através das células intestinais e aumentando o nível de calbindina (proteína transportadora de cálcio – CaBP). A fração de cálcio absorvida aumenta conforme sua ingestão diminui. Trata-se de uma adaptação parcial à restrição de cálcio, resultando no aumento do transporte ativo mediado pelo calcitriol. Portanto, o transporte ativo é caracterizado como principal mecanismo de absorção de cálcio quando a ingestão desse componente é baixa. Conforme a ingestão de cálcio aumenta (> 500 mg/dia), a difusão passiva apresenta maior participação na absorção do cálcio
A quantidade de cálcio presente no sangue (calcemia) resulta de vários movimentos: duas entradas (a absorção do cálcio no intestino delgado e a reabsorção óssea) e duas saídas (depósito nos ossos e perdas através da urina). 
	O corpo controla com precisão a quantidade de cálcio existente nas células e no sangue. O corpo move o cálcio dos ossos para o sangue quando necessário para manter um nível estável de cálcio no sangue. O nível de cálcio no sangue é regulado principalmente por dois hormônios: hormônio da paratireoide e calcitonina. A biodisponibilidade do cálcio, além de ser influenciada por componentes exógenos que interferem na sua absorção e excreção, também é controlada por fatores endógenos como idade, condições fisiológicas e regulação hormonal. Se as pessoas não consomem cálcio suficiente, cálcio em excesso é mobilizado dos ossos, enfraquecendo-os. Pode ocorrer osteoporose. 
Reguladores, ajudantes e vilões na absorção do cálcio
O principal regulador do metabolismo cálcico é o paratormônio, secretado pelas glândulas paratireoides, que tendem a liberar o cálcio a nível ósseo e favorecer a reabsorção a nível renal; e a vitamina D, que é indispensável para a mineralização correta. A vitamina D é a que ajuda o organismo a absorver ao máximo o cálcio, e esse, por sua vez, ajuda a vitamina K com a função de coagulação do sangue, com finalidade de regulação da pressão sanguínea e pode ser útil também na redução da hipertensão moderada, funções de muitas reações das enzimas dentro e fora das células, funções de condução de impulsos nervosos, na secreção hormonal, e na contração do coração.
Dificilmente pode-se administrar os fatores interiores, o equilíbrio hormonal, que intervém na fisiologia do cálcio, mas é possível agir sobre os fatores externos, o aporte de cálcio e da vitamina D, a relação do cálcio com o magnésio e o fósforo ou, ainda, a composição da dieta alimentar. Deste modo, por exemplo, o excesso de proteínas na refeição aumenta a eliminação urinária do cálcio. Da mesma forma, a ingestão de alimentos ricos em ácido oxálico (por exemplo, espinafre) ou em ácido fítico (pão integral) diminuem a disponibilidade do cálcio em razão da formação de sais insolúveis. A cafeína, o álcool e diversos medicamentos são fatores desfavoráveis à disponibilidade do cálcio. 
Alimentos que são fonte de cálcio
	Como principais fontes de cálcio são os leites e derivados, mas alguns peixes e vegetais também contém. Se ingerido dentro das recomendações, esse mineral pode ajudar a evitar doenças.
Entre os alimentos que mais contém cálcio em sua composição, é possível destacar: 
Entre outros:
•Ovo cozido: cada porção de 100 g deste alimento conta com 54 mg de mineral;
•Aveia em flocos: a cada 100 g ingeridas deste alimento, você consumirá mais de 300 mg de cálcio;
•Agrião: apenas 100 g contam com 168 mg deste mineral;
•Amêndoas: é possível encontrar 254 mg de cálcio em apenas 100 g de amêndoas;
•Açaí: um pote inofensivo de 200 g de açaí conta com mais de 230 mg de mineral;
•Ameixa seca: uma porção de 100 g conta com 62 mg de mineral;
•Figo seco: ¼ de xícara de chá de figo dispõe de 61 mg de cálcio;
•Sardinha: 100 g desse peixe conta com 500 mg de cálcio;
•Queijo Mussarela: 100 g do queijo mais comum na casa dos brasileiros dispõe de 731 mg desse mineral;
•Laranja: uma laranja média conta com 60mg de cálcio.
•Forma de consumo:
	O cálcio está presente em diversos alimentos inclua diariamente uma porção de brócolis, alface, repolho ou couve no almoço ou jantar e polvilhe as saladas com sementes de gergelim, elas também são fontes de cálcio.
	Além de consumir alimentos fonte de cálcio, é muito importante ingerir outros que aumentam a absorção e a fixação do mineral no organismo, como aqueles ricos em  vitamina D  e praticar atividades aeróbicas, como a corrida de rua, o ciclismo, a natação,para fixar o cálcio nos ossos.
Dicas:
 • Acrescente no café da manhã alimentos que são enriquecidos com cálcio, como alguns cereais, sucos de frutas e pães. 
• Ingira uma porção de nozes, castanhas ou amêndoas sempre que possível, elas são ricas em cálcio. 
• Reduza a ingestão de cafeína, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Ambos inibem a absorção de cálcio e devem ser consumidos com moderação.
 • Fique exposto ao sol todos os dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após às 16h, para fixar e ativar a vitamina D, responsável pela absorção do cálcio no organismo.
•Quantidade recomendada:
Hipocalcemia e hipercalcemia
•Hipocalcemia:
A hipocalcemia é a diminuição de concentração de cálcio no sangue, mais baixa que os níveis normais. É definida por uma concentração de cálcio total abaixo de menor que 8,5mg/dL ou 2,2mM ou cálcio ionizado inferior aos limites da normalidade. 
A hipocalcemia pode ser silenciosa, ou seja, não apresentar sintomas, mas possivelmente pode representar condição com risco de vida; a intensidade de suas manifestações dependem principalmente de seu nível, mas também da velocidade em que se instala. A nível ósseo, a redução da taxa de cálcio no organismo pode ser traduzida por sinais de descalcificação, como raquitismo, retardamento do crescimento e osteoporose.
Causas 
Hipoparatireoidismo, especialmente quando há lesão ou remoção das paratireoides, que pode acontecer por uma cirurgia no pescoço, como durante a retirada da tireoide, ou irradiação durante o tratamento do câncer, por exemplo; Pseudo-hipoparatireoidismo, quando o corpo perde a sensibilidade e não consegue responder aos níveis de PTH, que é o hormônio das paratireoides; Deficiências no desenvolvimento das paratireoides, como a síndrome de DiGeorge, que afeta bebês; Escassez de vitamina D; Baixa ingestão ou má absorção do cálcio; Doenças renais, que dificultam a ativação da vitamina D e podem provocar maior excreção de cálcio na urina; Efeito colateral de certos medicamentos, como Asparaginase, Cisplatina, Rifampicina, Cetoconazol, anticonvulsivantes ou bifosfonatos, por exemplo; Alterações nos níveis de outros sais minerais que interferem nos níveis de cálcio, como excesso de fosfato ou falta de magnésio; Alcoolismo crônico.
Sintomas
A hipocalcemia antecipada pode não manifestar sintomas. Mas se apresentar estes são: espasmos musculares; cócegas e dormência; pulsação irregular; fadiga; alterações na pele, como pele seca e escamosa; cabelo grosso que quebra facilmente; sofrimento respiratório em recém-nascidos.
Diagnósticos
Pode-se fazer um exame físico. O médico pode perguntar sobre os sintomas e histórico médico. É possível que os fluidos corporais sejam analisados. Isso pode ser feito através de: exames de sangue, incluindo possivelmente testes genéticos e análise de urina.
Tratamento
É feito através de medicamentos que podem ser suplementos ou pílulas intravenosas. Suplementos podem incluir: cálcio; magnésio; vitamina D. 
A medicação também pode ser aplicada para controlar a condição que causa o problema ou para aumentar o cálcio nosangue. Entre opções de medicação podem incluir: diuréticos tiazídicos para diminuir a quantidade de cálcio que é perdido pela micção; hormônio paratireóideo no tratamento do hipoparatireoidismo crônico.
Prevenção
Para auxiliar a diminuir a chance de contrair hipocalcemia: 
•Faça uma dieta que contenha cálcio e vitamina D suficientes. Isso é especialmente importante durante a gravidez.
•Tome um suplemento de vitamina D ou cálcio se o médico o recomendar.
•Controle de doenças, como doença renal crônica e hipoparatireoidismo.
•Hipercalcemia
	A hipercalcemia corresponde a uma concentração acima da média de cálcio no sangue, superior a 10,5 mg por decilitro de sangue. O aumento do cálcio no sangue, hipercalcemia, se manifesta de diversas formas.
Causas
	A causa mais frequente da hipercalcemia tem-se o hiperparatiroidismo, no qual ocorre uma secreção excessiva de hormonas paratiroides através das glândulas paratiroides. 
	A ingestão de grandes quantidades de cálcio na alimentação, também tem o caso de pessoas que sofrem de úlcera péptica e que tomam leite e antiácidos que contêm cálcio, em ambos os casos há chances de desenvolvimento de hipercalcemia. Elevada dose de vitamina D também pode afetar a concentração de cálcio no sangue de forma que aumenta exageradamente a sua absorção de cálcio a partir do trato gastrointestinal.
	Pessoas que receberam radioterapia na região do pescoço.
	Cancro também provoca hipercalcemia, há várias formas, cancro do rim, do pulmão ou dos ovários. O mieloma múltiplo (um cancro que afeta a medula óssea) também pode levar à destruição do osso e à hipercalcemia.
 Em doenças onde o osso é destruído ou reabsorvido também podem causar hipercalcemia. Pessoas que estão imobilizadas também podem desenvolver hipercalcemia porque o tecido ósseo é reabsorvido. Alguns medicamentos, como o lítio, são outra causa possível. 
Sintomas
	Em sua grande maioria a hipercalcemia não se associa a quaisquer sinais ou sintomas. Em outros casos, os sintomas são muito graves, quando aparecem resultam dos efeitos do cálcio em diversos órgãos. Como os rins têm de trabalhar mais para eliminar o excesso de cálcio, pode ocorrer sensação de sede e aumento no número de micções. Podem formar-se cálculos renais que contêm cálcio. Se a hipercalcemia não for tratada logo, podem-se formar cristais de cálcio nos rins que se associam a lesões permanentes e a insuficiência renal. A nível digestivo, a hipercalcemia provoca desconforto gástrico, náuseas, vómitos e obstipação. 
	Os ossos tendem a ser mais fracos, o que provoca dores. Pode acontecer igualmente fraqueza muscular. Se a osteoporose estiver relacionada à hipercalcemia pode causar fraturas, deformação da curvatura da coluna vertebral e redução da altura. A nível cerebral, pode ocorrer confusão, letargia e fadiga. Em casos mais graves, pode ocorrer evolução para coma e morte. Se for a nível cardíaco, podem surgir ritmos cardíacos anormais (arritmias) ou, mesmo, a morte. 
	Diangósticos
	Conhecido que a hipercalcemia com frequência não produz qualquer sintoma, o quadro normalmente é identificado em análises de sangue de rotina.
	No seu reconhecimento poderão ser necessários outros exames, entre eles estudos por imagem.
Tratamento
O tratamento depende da gravidade e das causas da hipercalcemia.
Se a concentração de cálcio não for muito alta, na maioria das vezes é suficiente a correção da causa de base. Caso a concentração de cálcio for muito elevada ou quando surgirem os sintomas a nível cerebral a importância do tratamento por meio de fluidos intravenosos e diuréticos para que estimulem a eliminação do cálcio, é essencial.
Em casos mais severos, poderá ser necessário recorrer à diálise.
Se a causa for hiperparatiroidismo, o tratamento passa, geralmente, pela remoção cirúrgica de uma ou mais glândulas paratiroides.
Há diversos medicamentos úteis no tratamento da hipercalcemia que poderão ser utilizados quando forem indicados por profissionais.
Quando a hipercalcemia é causada pelo cancro, o tratamento é mais difícil e passa pelo controle da doença de base.
Prevenção
A prevenção da hipercalcemia passa pela ingestão de quantidades adequadas de fluidos, pela manutenção da atividade física.
Sempre que possível, evitar medicamentos que causam hipercalcemia.
Uma vez que os vómitos e diarreia implicam perda de fluidos, é importante tratar essas condições sempre que ocorram.
Curiosidade
Como diminuir o oxalato e o filato dos alimentos
	Produtos de origem vegetal podem reduzir a utilização do cálcio pelo organismo. Entre eles estão espinafre, acelga, folhas de beterraba e cacau que tem oxalatos que são sais presentes em nesses alimentos; e os fitatos, composto encontrado em leguminosas como feijões, ervilha, lentilha e grão-de-bico. 
	No grupo dos oxalatos a melhor saída é, se possível, cozinhar o alimento antes de consumi-lo. O processo de cocção é uma forma de diminuir a concentração de oxalato e, assim, aumentar a biodisponibilidade do cálcio.
Se tratando das leguminosas, um modo simples é deixar as leguminosas de molho por 12 horas antes do preparo. Assim é possível neutralizar a presença dos fitatos e aumentar a absorção não só de cálcio, mas também de ferro.
FÓSFORO
O fósforo é um elemento de origem mineral que se encontra amplamente difundido pelos alimentos, sejam eles de origem animal ou de origem vegetal, existindo, contudo em maior quantidade nos alimentos de origem animal. A absorção do fósforo pelo organismo chega a aproximadamente 70% do que existe nos alimentos; 80% de todo o fósforo do corpo está localizado nos ossos e dentes e os outros 20% estão nos tecidos. O fósforo é um elemento de origem mineral que se encontra amplamente difundido pelos alimentos, sejam eles de origem animal ou de origem vegetal, existindo, contudo em maior quantidade nos alimentos de origem animal. 
Função e importância no organismo
O fósforo é um elemento de vital importância no crescimento e saúde dos animais, participando tanto da estrutura quanto das diversas funções bioquímicas e fisiológicas das células. Faz parte das membranas celulares, age na contração dos músculos, na formação de ossos e dentes, está no DNA e RNA, participa da absorção de carboidratos e do metabolismo de proteínas e minerais. Sua principal função no organismo é de formação da estrutura óssea na construção e manutenção do esqueleto animal dando suporte aos órgãos e músculos. No osso, o fósforo está intimamente combinado com o cálcio na forma de hidroxiapatita. 
Atua como constituinte de fosfolipídios estruturais nas membranas celulares tornando-se necessário para a absorção, movimentação, deposição e utilização das gorduras no organismo. Também é essencial para que ocorra a absorção de glicídios bem como para que ocorra o seu metabolismo uma vez que á a fonte de energia para processos metabólicos essenciais (contração muscular, condução de impulso neural, transporte epitelial) sendo armazenado em ligações de fosfato de alta energia na adenosina trifosfato (ATP).
Onde é absorvido e metabolizado
A absorção do fósforo pelo organismo chega a aproximadamente 70% do que existe nos alimentos. 80% do fosforo está na forma de cristais de fosfato de cálcio (Ca2(PO4)2) e fosfato de magnésio (Mg2(PO4)2) nos ossos e nos dentes. Além desses o restante do fósforo é metabolicamente ativo e distribuído pelos líquidos corporais. O fósforo é absorvido pelas plantas sob a forma de ânions H2PO4- em solos ácidos e HPO42- , é um nutriente altamente dependente de acidez e umidade do solo. No intestino delgado o fósforo é absorvido na forma de fósforo inorgânico. 
 O principal reservatório de fósforo na natureza são as rochas, somente sendo liberado delas por meio do intemperismo. O intemperismo é um conjunto de fenômenos (sejam físicos, químicos ou biológicos) que levam à desagregação e alteração da composição química e mineralógica das rochas, transformando-as em solo, liberando o fosfato.
Por ser um composto solúvel, ele é facilmente carregado até rios, lagos e oceanos pelo processo de lixiviação (solubilizaçãodos constituintes químicos de uma rocha, mineral ou solo pela ação de um fluido, como por exemplo as chuvas) ou então é incorporado em organismos vivos.
Essa incorporação se dá, nas plantas, pela absorção do fosfato por meio do solo. Dessa forma, ele é utilizado pelos organismos na formação de compostos orgânicos de fosfato que são essenciais à vida (sendo a partir daí chamado de fosfato orgânico). Nos organismos animais, o fosfato tem sua entrada por meio da ingestão direta de água e por biomagnificação (processo onde a concentração de um composto aumenta ao longo da cadeia alimentar).A decomposição da matéria orgânica por organismos decompositores faz com que o fosfato orgânico seja devolvido ao solo e água em sua forma inorgânica.
Alimentos que são fonte de fósforo
O fósforo é encontrado nos produtos de origem animal, nos alimentos de origem vegetal, o mineral está nas sementes, folhas Leite e derivados (principalmente queijos). 
Carne bovina, Castanha-do-pará, Amêndoa, Castanha de Cajú Amendoim, Ovos (principalmente de galinha e pata) Peixe, Avelãs, Carne de porco, Alho, Carne de Siri, Cogumelo, Tamarindo, Cereais.
 
•Forma de consumo:
É importante prestar atenção ao modo como elas são preparadas, pois isso pode fazer com que esses nutrientes se percam. Para evitar que isso aconteça o ideal é cozinhar no vapor, não fatiar muito, cozinhar com a casca, não cozinhar por muito tempo, utilizar pouca água, preparar tudo no fogo alto, não armazenar os alimentos por muito tempo na geladeira e reutilizar a água usada no cozimento para preparar outro alimento, pois essa água pode reter vitaminas, que em vez de serem perdidas, serão reaproveitadas em outro prato. 
Para obter fósforo é muito importante incorporar na dieta bons suplementos ou ingerir alimentos como amendoim, trigo, arroz, ervilhas, sementes de girassol, ovos e outros produtos lácteos e frango para consumir esse mineral.
•Quantidade recomendada:
	Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de fósforo recomendado, para um adulto saudável ingerir, é de cerca de 700 mg por dia. Pessoas com problemas renais devem ter cuidado com a ingestão da substância e buscar orientação nutricional antes de consumir os alimentos fontes do mineral. 
Hipofosfatemia e hiperfosfatemia
•Falta do fósforo
	Quando há falta de fósforo no organismo, a chamada hipofosfatemia, a tendência é que a pessoa comece a sentir problemas como: dor óssea, problemas metabólicos, taquicardia, perda de memória e resistência à insulina.
•Excesso do fósforo
Quando há excesso de fósforo, a hiperfosfatemia, pode acontecer problemas de má circulação sanguínea, hipertensão, sensação de sobrepeso e cansaço nos músculos e nas pernas, além de parestesias de extremidades (sensação de queimação, dormência, formigamento, coceira ou formigamento, principalmente nos pés e nas mãos).
Curiosidade
Combinação cálcio e fosforo
Mesmo que o cálcio seja o elemento chave nos ossos, a formação deles só acontece associada ao fósforo. O cálcio combina-se com o fósforo para formar um cristal chamado hidroxiapatita e fosfato de cálcio, que são os principais ingredientes dos ossos. 
	
POTÁSSIO
O potássio é um elemento de origem mineral importante para o bom funcionamento do corpo humano. O nutriente é um dos principais componentes das nossas células. É o nutriente que juntamente com o sódio regula a quantidade de líquido no nosso corpo. Os rins são os responsáveis por regular nossos níveis de potássio, por isso, ao mesmo tempo em que o potássio é indispensável para nossa saúde, não devemos consumir o nutriente de maneira demasiada para não sobrecarregar nossas funções renais. 
Função e importância no organismo
Atua no balanço e distribuição da água no organismo; é essencial para o bom funcionamento muscular, promovendo o relaxamento e a contração dos músculos, evitando a fadiga, dores e câimbras. Atuação na manutenção do equilíbrio ácido-base; participa dos processos de regulação das atividades neuromusculares; condução nervosa, frequência cardíaca, produção de energia e síntese de ácidos nucleicos e proteínas.
Onde é absorvido e metabolizado
A absorção do potássio pelo organismo ocorre no intestino delgado. O potássio é excretado através do suor, da urina e das fezes. o potássio tem uma alta taxa de absorção pelo nosso organismo, cerca de 90%, o que faz com que o cuidado para ingerir a quantidade certa seja ainda maior. O potássio (K) é absorvido pelas plantas na forma de íon K+ . As plantas absorvem o potássio da solução do solo, cuja concentração é mantida pelo equilíbrio com o potássio retido nos sítios de troca (trocável). Entretanto, quando concentração de K na solução atinge valores muito baixos, pode haver difusão de parte do potássio contido nas estruturas dos argilominerais e dissolução dos minerais primários que contém K, indicando que as formas de K não trocáveis são potencialmente disponíveis para as plantas. 
Quando a ingestão de potássio é >150mEq/dia, cerca de 50% do excesso de potássio aparece na urina nas horas seguintes. O restante em sua maior parte é transferido para o compartimento intracelular, minimizando assim a elevação do potássio plasmático. 
A maior parte do potássio do corpo está localizada no interior das células (90%), e no meio extracelular (10%). A concentração de potássio no sangue deve manter-se dentro de uma margem limitada. O potássio armazenado no interior das células contribui para manter constante a concentração deste no sangue.
O potássio regula os níveis de açúcar no organismo e ajuda na absorção de nutrientes. Por isso é um mineral de suma importância para os diabéticos, pois evita picos ou falta de açúcar. Ao regular a produção de insulina, o potássio acaba auxiliando na perda de peso também, pois a insulina ajuda o organismo a acumular gordura.
Alimentos que são fonte de potássio
	Feijão Preto, Feijão manteiga, Cogumelo, Espinafre, Banana Prata, Damasco, Tomate, Abacate, Amora, Banana d´água, Cenoura, Leite de vaca, Ovo de galinha, Pimentão verde, Melão, Folhas verdes, Batata, Beterraba, Cogumelo, Ervilha, Espinafre, Melaço, Uva passa, entre outros.
•Forma de consumo:
É importante prestar atenção ao modo como elas são preparadas, pois isso pode fazer com que esses nutrientes se percam. Para evitar que isso aconteça o ideal é cozinhar no vapor, não fatiar muito, cozinhar com a casca, não cozinhar por muito tempo, utilizar pouca água, preparar tudo no fogo alto, não armazenar os alimentos por muito tempo na geladeira e reutilizar a água usada no cozimento para preparar outro alimento, pois essa água pode reter vitaminas, que em vez de serem perdidas, serão reaproveitadas em outro prato.
 
•Quantidade recomendada:
	O consumo na de sódio e potássio na quantidade adequada é essencial para a manutenção da saúde e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. A maioria das pessoas consome muito sódio e quantidades insuficientes de potássio. Uma pessoa com níveis elevados de sódio e níveis baixos de potássio tem maiores riscos de hipertensão que se associa às doenças cardiovasculares.
	As novas diretrizes estabelecidas pela OMS orientam que um adulto deve consumir menos de 2.000 mg de sódio ou 5 gramas de sal, e de pelo menos 3.510 mg de potássio por dia. Um dos alimentos mais ricos em potássio é o feijão. Segundo a OMS, em 100g da leguminosa, ou aproximadamente uma colher de servir, pode-se encontrar cerca de até 1.300 mg do nutriente. Um substituto à altura é a ervilha in natura.
Hipocalemia e Hipercalemia
•Falta do potássio:
Hipocalemia é o nome que se dá à quantidade baixa de potássio presente na corrente sanguínea. O potássio é um eletrólito fundamental para o funcionamento adequado das células nervosas e dos músculos, especialmente as células do músculo cardíaco. No entanto, quando o nível de potássio está muito baixo, inferior a 2,5 mmol/L, a pessoa requer atendimento médico urgente, pois sua vida pode estar em risco. A hipocalemia pode ter várias causas. A causa mais comum é a perda excessiva de potássio na urina, causadapelo uso de medicamentos diuréticos. 
•Excesso do potássio:
Hipercalemia também chamada de hiperpotassemia, corresponde ao aumento da quantidade de potássio circulante no sangue, sendo verificada concentração acima do valor de referência, que é entre 3,5 e 5,5 mEq/ L. O aumento da quantidade de potássio no sangue pode resultar em algumas complicações como fraqueza muscular, alteração dos batimentos cardíacos e dificuldade para respirar.
Curiosidade
Potássio previne
	O potássio Previne o Acidente Vascular Cerebral: A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para o aparecimento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, que ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Estudos comprovam que dieta rica em potássio provoca maior redução da pressão arterial, prevenindo consequentemente o AVC.
FERRO
	O ferro é um íon inorgânico essencial para a maioria dos organismos vivos. Participa de múltiplos processos vitais variando desde mecanismos celulares oxidativo até transporte de oxigênio nos tecidos. Este elemento trata-se de um componente fundamental das moléculas como hemoglobina, mioglobina, citocromos, e inúmeras enzimas, além das proteínas próprias de seu metabolismo.
Função e importância no organismo
•Reduz o nascimento de bebês prematuros e com baixo peso;
•Reduz o risco de morte materna no parto e no pós-parto imediato;
•Melhora a capacidade de aprendizagem da criança;
•Melhora a resistência às infecções;
•É fundamental para o crescimento saudável.
	É um mineral essencial para o corpo, já que atua na formação das células sanguíneas e ajuda no transporte e armazenamento de oxigênio nas células, além de estar associado à produção de energia. Apesar da sua importância, a carência de ferro é muito comum, levando a sintomas como fraqueza, cansaço, falta de apetite, dificuldade para concentração, queda de cabelo e anemia.
As necessidades de ferro variam de acordo com a idade e período de vida, sendo que na gravidez as mulheres precisam de um aporte maior do mineral para o desenvolvimento adequado do bebê. Idosos também têm maior necessidade de ferro.
Alimentação saudável rica em ferro heme e ferro não heme
 Estão presentes na dieta dois tipos de ferro: o ferro heme e o ferro não heme. O ferro heme é constituinte da hemoglobina e da mioglobina e está presente nas carnes e nos seus subprodutos. O ferro heme contribui com uma pequena fração do total do ferro ingerido. Estudo realizado no Rio de Janeiro por Lacerda e Cunha, com crianças de 12 a 18 meses, mostrou que o percentual médio de ferro heme ingerido em relação ao consumo de ferro total foi de 7%, o que caracteriza uma dieta de baixa biodisponibilidade. O ferro não heme, que é a forma mais consumida, é encontrado, em diferentes concentrações, em todos os alimentos de origem vegetal. A absorção do ferro não heme é dependente da solubilização do ferro ingerido no estômago e redução a forma ferrosa no intestino. 
Onde é absorvido e metabolizado
A metabolização do ferro consiste em sua absorção, transporte e armazenamento. A sua absorção depende de diversos fatores, como a quantidade de ferro circulante, o ferro ingerido na dieta, entre outros. Uma vez no organismo o ferro é absorvido pelo duodeno e sua regulação se dá através do DMT-1. Esta proteína de membrana, também denominada transportadora de cátion divalente 1 (DCT-1, divalent cation transporter 1) ou (nramp-2, natural resistance-associated macrophage protein 2).
Após sua absorção o ferro pode então ser armazenado ou exportado pela membrana basolateral dos enterócitos via Fpn1 para a circulação (Donovan et al, 2000; Fraenkel et al, 2005; Fernandez et AL, 2007).
Os enterócitos presentes no intestino possuem receptor de TfR associados à proteína da hemocromatose hereditária (HfE). Esta interação atenua a entrega de ferro para o interior celular (Fernandez et al, 2007).
Uma vez no sistema circulatório o ferro se liga a uma apotransferrina, formando a Tf (Braga et al, 2006). Essa proteína é capaz de ligar firmemente dois átomos de ferro por molécula em dois sítios de ligação impedindo a presença de ferro livre na circulação (Bridges, 1992). Dentre o ferro transportado pela Tf, de 70 a 80% são levados à medula óssea para formar novas hemácias, e os demais são destinados para a síntese de mioglobina, citocromos, enzimas e proteínas que necessitam do ferro como co-fator, além do transporte para os estoques hepáticos (Barrios et al, 2000). No plasma o ferro é abundante nos eritrócitos, complexado a hemoglobina, responsável pela circulação de oxigênio no corpo.
Quando senescentes (aproximadamente 120 dias de vida média) estes glóbulos vermelhos são degradados pelos macrófagos, principalmente no fígado e no baço, resultando na renovação das hemácias. Estes macrófagos também podem receber ferro proveniente da eritropoiese ineficaz (Hagar et al, 2002; Barrios et al, 2000). Após os 15 macrófagos realizarem a eritrofagocitose , ocorre a degradação enzimática onde a hemoglobina sofre digestão proteolítica liberando o grupo heme.O ferro é então transportado para fora do macrófago por uma proteína transmembrana, que tudo indica ser a fpt1. O ferro livre novamente é oxidado (transformado em Fe3+) pela ceruloplasmina e se liga então a Tf circulante que o distribui aos tecidos com TfR (Fernandez et al, 2007; Braga et al, 2006; Poss & Tonegawa, 1997).
A homeostase do ferro é muito importante e é mantida através do correto funcionamento de seu metabolismo. O principal processo responsável pela homeostase de ferro no organismo é a absorção intestinal (Braga et al., 2006) e a hepcidina está diretamente ligada a este processo. Produzida no fígado, circula no plasma e é excretada na urina (Fraenkel et al, 2005). Esta proteína parece atuar como sinalizador, limitando a absorção intestinal do ferro e regulando a expressão da Fpn1, em resposta ao estado de ferro do organismo e às necessidades para eritropoiese (Frazer & Anderson, 2003, Leong & Lönnerdal, 2004).
Alimentos que são fonte
Confira a lista de alimentos ricos em ferro:
Carne vermelha;
Vegetais verde-escuros, como brócolis, espinafre e couve;
Leguminosas, como grão-de-bico, lentilha, ervilha e feijão;
Tofu (queijo de soja);
Algas, como kombu e wakame;
Cereais integrais, como aveia e quinoa;
Castanha de caju;
Sementes de gergelim e abóbora;
Melaço da cana;
Açúcar mascavo;
Coentro;
Uva passa e damasco seco são exemplos de frutas ricas em ferro.
•Forma de consumo:
Uma dica da nutricionista é cortar os alimentos com vitamina C somente na hora do consumo, pois a vitamina evapora rapidamente e dissolve com facilidade em água.
 A nutricionista informa que os dois alimentos são ricos em licopeno caroteno, que é muito importante para a pele e tecidos que envolvem os órgãos. No entanto, como temos o hábito de consumi-los crus, o azeite pode ser usado para ajudar na absorção. A nutricionista ensina que devem ser consumidas, no máximo, duas colheres de chá de azeite por dia. O abacate, que é rico em vitaminas, pode ser usado no lugar do azeite.
Laranja, cenoura, manga - possui o betacaroteno muito importante para a visão e pele. È absorvido com ou sem cocção.
Ainda que esteja certo afirmar que cozinhar os alimentos possa resultar na perda de uma série de vitaminas e minerais, também é verdade que essas mesmas vitaminas e minerais estejam mais disponíveis para teu corpo. Portanto, alguns alimentos devem ser servidos cozidos e outros crus.
Tudo depende da biodisponibilidade dos nutrientes, quer dizer, quanto de uma vitamina ou de um mineral pode ser absorvido e utilizado pelo teu corpo. 
•A quantidade recomendada:
Adultos a partir de 19 anos: O requerimento de ferro para homens de 19 anos ou mais é de 8 mg/dia e para mulheres é de 18 mg/dia dos 19 aos 50 anos e de 8 mg/dia para mulheres a partir de 51 anos. Esse requerimento foi derivado da estimativa de perdas, não considerando mais ocrescimento, apenas as perdas para todos; e para as mulheres em idade fértil acrescentaram-se as perdas menstruais.
A dose terapêutica de ferro elementar recomendada para o tratamento da anemia ferropriva é de 3mg a 5mg/kg/dia por um período suficiente para normalizar os valores da hemoglobina (Hb) - de um a dois meses, e restaurar os estoques normais de ferro do organismo - de dois a seis meses, ou até obter-se valor de ferritina sérica de, pelo menos, 15ng/mL para crianças e 30 ng/mL para adultos. Portanto, a duração do tratamento pode variar amplamente, dependendo da intensidade da deficiência de ferro, da sua causa e da dose diária de ferro elementar administrada.3-5
Administração de doses diárias superiores a 200mg não são recomendadas, pois nesse caso, a mucosa intestinal atua como barreira impedindo a interiorização e absorção do ferro.
	Sal Mineral
	Sua função
	Sua falta provoca
	Fontes
	Ferro
	Indispensável na formação do sangue; atua como veiculador do oxigênio para todo o organismo.
	Anemia
	Fígado, rim, coração, gema de ovo, leguminosas, verduras, nozes, frutas secas, azeitona.
Curiosidade
Truques para aumentar a absorção de ferro
Algumas dicas para aumentar a absorção de ferro no intestino são:
- Comer frutas ricas em vitamina C, como: laranja, kiwi e acerola, juntamente com os alimentos ricos em ferro;
- Evitar tomar leite e derivados juntamente nas refeições principais, pois o cálcio diminui a absorção do ferro;
- Evitar tomar café e chás juntamente com alimentos ricos em ferro, pois contêm substâncias chamadas polifenóis que reduzem a absorção de ferro;
- Evitar o uso constante de medicamentos contra azia, pois o ferro é melhor absorvido com a acidez do estômago;
- Ingerir alimentos ricos em frutooligossacarídeos, como: soja, alcachofra, aspargo, escarola, alho e banana.
Conclusão
Portanto, a ingestão de Cálcio é importante, pois, ele desempenha um papel fundamental na saúde óssea, ele também é envolvido nas funções vasculares, neuromusculares, e glandulares no corpo. Já o Ferro, é importante, pois, é um mineral essencial para o corpo, já que atua na formação das células sanguíneas e ajuda no transporte e armazenamento de oxigênio nas células, além de estar associado à produção de energia. O Fósforo é importante, pois ajuda a manter o pH normal do corpo e está envolvido em processos metabólicos. O Potássio mineral é o principal cátion intracelular do corpo e é necessário para a função celular normal. Todavia, todos são importantes, cada um com sua função e contribuição para o melhor funcionamento do nosso corpo.
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