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1 EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA, SUSPENSÕES CELULARES E SEMENTES SINTÉTICAS Prof. Miguel Pedro Guerra FIT/CCA/UFSC mpguerra@cca.ufsc.br Embriogênese animal X Embriogênese vegetal •Eixo embrionário •Reversibilidade da programação genética •Especificação dos órgãos •Reversibilidade parcial? (Dolly) Seqüência de eventos da embriogênese em Arabidopsis. Laux e Jürgens (1997), The Plant Cell, 9. EMBRIOGÊNESE Raghavan, V. & Sharma, K.K. As fanerógamas iniciam seu ciclo de vida a partir de uma célula simples, o ovo fertilizado ou zigoto; A fase da ontogenia associada com a progressiva divisão é chamada de embriogênese; A embriogênese envolve crescimento, diferenciação, especialização e formação de tecidos; Descoberta de que células somáticas e grãos de pólen podem demonstrar padrões embriogenéticos de desenvolvimento. Embriogênese somática Exemplo da teoria da TOTIPOTENCIALIDADE e da PLASTICIDADE do desenvolvimento vegetal. Conceito: É um processo pelo qual, células somáticas haplóides ou diplóides, se diferenciam em plantas completas seguindo estádios de desenvolvimento similares aqueles observados na embriogênese zigótica A embriogênese somática é um processo análogo a embriogênese zigótica, onde uma célula isolada ou um pequeno grupo de células somáticas são os precursores dos embriões (Tautorus et al., 1991) 2 EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA A)NATURAL 1719 – Leewenhoek: poliembrionia em citros; 1878 – Strassburger: origem nucelar dos poliembriões; Mais de 60 famílias de angiospermas, em 138 gêneros e 239 espécies; Rutaceae, Cactaceae, Liliaceae, Mirtaceae, Orchidaceae, Rosaceae, Solanaceae; Regra: Estruturas intra-ovulares. Mais de 50 famílias; 100 gêneros; 150 espécies. EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA B) ES IN VITRO 1902 – Haberlandt; 1958 – Reinert; Steward, Mapes, Mears: ES em D.carota Horizontal: Processo morfogenético dependente da excisão, dediferenciação, indução e rediferenciação. Vertical: Processo morfogenético no qual as células já se encontram pré determinadas. Quando estas células são transplantadas e cultivadas em ambiente favorável, elas se multiplicam e se desenvolvem de acordo com a ontogênese embrionária (Adaptado de Durzan, 1989) GANHO EXPLANTE COMPETÊNCIA CELULAR DETERMINAÇÃO DESENVOLVIMENTO EMBRIÕES ADVENTICIOS/ PLANTAS (Excisão) Correlação celular rompida Dediferenciação Indução Rediferenciação TRANSPLANTE GANHO (doador) Células determinadas pré-embriogênicas Liberação de Inibidores naturais Clivagem RECONSTITUIÇÃO POR POLIEMBRIOGENESE Correlações restabelecidas Célula embriogênica com determinação induzida ESTÍMULO EXTERNO Ca 2+ LIGADO Ca 2+ LIVRE ATP ADP RECEPTOR SOLÚVEL P AUXINA PP P NÚCLEO CITOPLASMA RNA- POL- II DIVISÃO Mecanismo de ação proposto para a divisão celular induzida pela auxina Cascata de transdução de sinais ativados por 2,4-D e seus efeitos na reprogramação da expressão genética e indução da divisão celular telofase anafa se me taf ase pr of as e G1 Período de crescimento celular antes de que o DNA se replique S Período em que o DNA se replica G2 Período posterior a replicação do DNA; célula se prepara para divisão Interfase Crescimento e diferenciação da célula Diferenciação Reinicia a interfase Fi na liz a a i nt er fa se Cé lu la p ol ip ló id e Cé l u la d ip ló id e Diagrama do ciclo celularCks Aux. 3 In: NEUMANN, 2000 In: PERES, L. (2002) Amido Cristais de oxalato de cálcio Amido Cristais de oxalato de cálcio Alterações de parede e membrana Primeiras divisões 0 3 5 15 20 Aquisição da Competência Determinação Desenvolvimento Representação esquemática da seqüência de mudanças histológicas e citológicas ocorridas durante o curso da embriogênese somática direta a partir de folhas de camélia. ( ) aumento; ( ) decréscimo (Pedroso e Pais, 1999). Diferentes padrões de origem: DIRETO: Proliferação celular anterior à formação do embrião é nula ou mínima. INDIRETO: Requer um período para a proliferação de células indeterminadas antes da formação do embrião somático. Histórico: Steward et al (1958) e Reinert (1958) em cenoura Merkle (1995) cita Levine (1947) em cenoura com ANA Atualmente trabalho de Waris (1957) com Oeanthe avuatica como sendo a primeira publicação científica relatando esse processo. Conceitos & Histórico Células do floema secundário Embrióides Planta adulta TEORIAS DA EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA 1) CHRISTANSON: Células competentes são receptivas a estímulos - Indução Permissiva – Sítios receptores. 2) OSBORNE (1984): “ TARGET CELLS” - Reconhecem sinais específicos – Sítios receptores ativados por sinais (2,4-D) Sistemas celulares “TARGET” Abcisão foliar Embriogênese somática TRAN THAN VAN: Complementariedade celular Transmissão intercelular do estímulo 4 EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA DIRETA INDIRETA PEDC (Célula simples) (Determinação durante o ciclo celular embriogênico) IEDC (“Clusters”) (Células reentram em ciclo mitótico) Permissivo Inibitório Determinativo REG. CRESC. EXPLANTE Tulecke (1987) – Competência embriogenética EXPLANTE REG. CRESC. MEIO (N?) REG. CRESC. DETERMINATIVO TIPOS DE ES 1.DIRETA – Células pré-determinadas antes da excisão Explantes embrionários • Nucela, óvulos, ovários, embriões, inflorescências (tecidos florais)...... Explantes juvenis • Tecidos e órgãos de plântulas Determinação para ES direta pode ocorrer após exposição em auxinas fortes. • Expressão e progressão: ausência de auxinas fortes. ES DIRETA É MENOS COMUM As condições para sua obtenção são mais críticas do que aquelas necessárias para produzir calos embriogênicos; Busca-se a produção de grandes quantidades de ES, para os quais calos embriogênicos e suspensões celulares são mais adequados. 2. INDIRETA - IEDC TIPOS DE ES Clusters celulares, células múltiplas. Desdiferenciação – Rediferenciação. Explantes juvenis, maduros. Calos embriogênicos. Auxinas fortes. 2.Calos embriogenéticos (CMES) são transferidos para meios para promover a progressão. i2,4-D substituído por ANA, IAA ou citocininas, ou meios isentos de fitorreguladores. SISTEMAS EMBRIOGENÉTICOS a) Dois estágios: 1.Indução de calos embriogenéticos; i2,4-D – mais empregado. b) Três estágios: 1.Estímulo inicial para a indução de calos em meio com auxinas; 2.Calos sem sinal aparente de ES são sub-cultivados para meios com menores concentrações de auxinas; 3.Calos embriogênicos ou com ES incipiente são sub-cultivados para meios que permitam a progressão, maturação e conversão. 5 ESTÁGIOS 1. Iniciação (Indução) 2. Proliferação (multiplicação) 3. Maturação 4. Conversão Embriogênese Somática Criopreservação Fitorreguladores Escuro Ciclo Repetitivo A Fonte de explante PLANTA MATRIZ Indução Clivagem/ Gemação Cultura Embriogênica Suspensões/ Plaqueamento Fonte de C e N CONVERSÃO Regeneração de Plântulas Estabelecimento ex vitro Pré-Germinação Sementes Sintéticas Ciclo de Maturação B 2,4-D Maturação dos Embriões Somáticos -ABA -Fonte de C -Agentes osmóticos Inibição da Clivagem/ Gemação Embriogênese Somática Fonte de explante PLANTA MATRIZ Indução Suspensões/ Plaqueamento Ciclo Repetitivo A Fonte de C e N Fitorreguladores _________________CAPÍTULO I– INTRODUÇÃO__________________________________________ Pode ser dividida em duas fases: Indução de células competentes Desenvolvimento de embriões somáticos Fatores que afetam: Genótipo do material Origem do explante Composição do meio de cultura auxina: 2,4-D Nitrogênio: Orgânico (aminoácidos) inorgânico: Relação N03/NH4 Aquisição da Competência Embriogenética Parâmetros Bioquímicos Fontes de carbono Adaptado de Taiz e Zeiger (1998) ABA Biossíntese de hormônios Poliaminas Balanço NO3-/NH4+ do meio de cultura 6 Fonte de carbono Nº de dados Média de Indução (% )1 Sacarose 3% 720 56.6 a Maltose 3% 720 35.4 b Média 46.0 C.V. (%)2 33.4 Efeito da fonte de carbono na taxa de induçãode culturas embriogênicas de A. angustifolia. Fitorreguladores (µM) Número de Explantes Média de Indução (% )1 - 480 30,02b 2,4-D (5) + BAP (2) e Kin (2) 960 48,64a Média 39,33 C.V. (%)2 18,90 Taxa média de indução de culturas embriogênicas em A. angustifolia em resposta a diferentes tipos e concentrações de fitorreguladores. Steiner, N & Guerra, MP (2005) Aquisição da Competência Embriogenética Adaptado de Guerra et. al, 1999 NEUMANN, 2000 Taxa de indução das culturas embriogênicas de Araucaria angustifolia a partir de embriões zigóticos em diferentes estágios de desenvolvimento. Estágio de desenvolvimento Nº de dados Média de Indução (% )1 Pró-embrião 180 13.3 c Globular 360 31.3 b Torpedo 540 52.8 a Pré-cotiledonar 360 66.7 a Média 41.09 C.V. (%)2 32.9 1- Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente entre si de acordo com o teste de SNK (p<0,05) 2 – Dados transformados para log (x+2). Steiner, N & Guerra, MP (2005) Fertilização e poliembriogênese em coníferas 7 Indução da embriogênese somática em Pinus taeda. A. Extrusão de massa celular suspensor-embrionária através da base micrópila (seta). B. Proliferação da cultura embriogênica com aspecto friável, clara e translúcida (seta). C. Indução e proliferação diretamente sobre o explante formando uma cultura embriogênica friável e translúcida. D. Megagametófito em estágio inicial de desenvolvimento (seta) (SILVEIRA, 2001). ES em palmiteiro (Guerra, MP & Handro, W. 1998) ES em palmiteiro (Guerra, MP & Handro, W. 1998) Aquisição da Competência Embriogenética Adaptado de Guerra et. al, 1999 8 Aquisição da Competência Embriogenética Adaptado de Guerra et. al, 1999 Adaptado de Guerra et. al, 1999 pE4cells 9 10 Repetitive embryogenesis (budding) Embriogênese Somática Ausência Fitorreguladores Fonte de carbono Fonte de carbono Fitorreguladores Embrião zigótico Ciclo Repetitivo A PLANTA MATRIZ Indução Suspensões/ Plaqueamento Curva de crescimento celular típica, na qual se relaciona o número de células nas diferentes fases (lag, exponencial, linear, de desaceleração e estacionária) com o tempo de cultivo. Suspensões celulares Embriogênese Somática Ausência Fitorreguladores Fonte de carbono Ciclo de Maturação BB Pró-embriões aptos para entrar no ciclo B Morfologia celular Indução e Multiplicação celular Ciclo Repetitivo A Embrião zigótico PLANTA MATRIZ Indução Suspensões/ Plaqueamento Fonte de carbono Fitorreguladores Embriogênese Somática Conversão em plantas PLANTA MATRIZ Ciclo Repetitivo A Pró-embriões Ciclo de Maturação B Maturação dos Embriões Somáticos Inibição da Clivagem/ Gemação 2,4-D Agentes Osmóticos ABA Fontes de carbono Pré-maturação 11 Papel da auxina exógena durante a histodiferenciação na ES. Embriogênese Somática Ciclo de maturação B Inibição de clivagem e gemação Sementes sintéticas Maturação de embriões Conversão Regeneração de plantas Embriogênese repetitiva Cultura Ciclo repetitivo A Clivagem gemação Explante Indução FONTE Embriogênica Cultura Embriogênese Embriogênese Somática Criopreservação Fitorreguladores Escuro Ciclo Repetitivo A Embrião zigótico PLANTA MATRIZ Indução Clivagem/ Gemação Cultura Embriogênica Suspensões/ Plaqueamento Fontes de carbono CONVERSÃO Regeneração de Plântulas Estabelecimento ex vitro Pré-Germinação Sementes Sintéticas Ciclo de Maturação B 2,4-D Maturação dos Embriões Somáticos -Pré-maturação -ABA -Fontes de carbono -Agentes osmóticos Inibição da Clivagem/ Gemação 12 13 14 Figura 2. Processo de dois ciclos para a indução e modulação da embriogênese somática de A.angustifolia. A) Estabelece condições para a obtenção de ciclos repetitivos de divisão celular em meio de cultura BM suplementado ou não com 2,4- D (5 µM), BAP e Kin (2 µM cada); B) Estabelece condições para a progressão e maturação dos embriões somáticos em meio de cultura BM suplementado com PEG (7%), Maltose (9%) e ABA (150µM). Adaptado de Durzan (1988) e Guerra et al., (1999). Regeneração de Plântulas Estabelecimento ex vitro Sementes Sintéticas Ciclo de Maturação - ABA (150µM) - Maltose (9%) - PEG (7%) - Carvão ativado (0,15%) B 2,4-D,BAP, Kin Luz Sacarose (3%) Germinação Maturação dos Embriões Somáticos Inibição da Clivagem Criopreservação 2,4-D (5 µM) BAP e Kin (2 µM) Maltose ou sacarose(3%) Escuro Ciclo Repetitivo A PLANTA MATRIZ Clivagem Embrião zigótico Indução 2,4-D (2 µM) BAP e Kin (0,5 µM) Maltose ou sacarose(3%) Escuro Cultura Embriogênica Suspensões/ Plaqueamento ES em palmiteiro (E. edulis) a,b,c) Embriogênese em base de bainha foliar de bananeira (Cv. Grand Naine) d,e,f) Embriogênese em raíz de bananeira (Cv. Grand Naine) g,h,i) Embriogênese em ápice floral masculino de bananeira (Cv. Grand Naine) j,k,l) Embriogênese em rizoma de bananeira (Cv. Grand Naine) m) Estágios embrionários de desenvolvimento n,o,p,q,r,s) Conversão à plântulas de bananeira (Cv. Grand Naine) A b c a d e f g h g c t ES em Lilium spp (Alves et al., 2003). 15 hg e f c d a b Figura 2. Efeito dos diferentes tratamentos de maturação nas culturas embriogênicas de A. angustifolia. a) cultura embriogênica em meio de cultura com sacarose (9%) e ABA (150µM) com aspecto granular e embriões somáticos com a superfície rugosa; b) cultura embriogênica em meio de cultura com maltose (9%) e ABA (150µM); c,d) embriões somáticos globulares na superfície da cultura embriogênica; e,f) embriões somáticos globulares, torpedo e cotiledonares na superfície da cultura embriogênica; g) embrião somático cotiledonar; h) embrião somático cotilédones clorofilados em meio de cultura BM (Gupta & Pullman, 1991) suplementado com carvão ativado 1,5 g.L-1. (Bars =1mm). Curva de crescimento celular SUSPENSÕES CELULARES SISTEMAS DE CULTIVO A) Cultivo fechado: Até fase estacionária, frações para subcultivo. - Micropropagação B) Cultivo contíuo fechado: Meio de cultura fresco é adicionado, células permanecem. - Metabólitos secundários extracelulares C) Cultivo contínuo aberto: Adição de meio, saída de meio e células. - Metabólitos intracelulares MÉTODOS PARA MEDIR O CRESCIMENTO 1. Número de células -Dispersão dos agregados, contagem em microscópio 2. Volume celular -Centrífuga por 3 min a 200g (PCV) -Sedimentação celular 3. Peso Fresco 4. Peso Seco - 60oC por 12 h 5. Índice Mitótico (IM) -Fixação em FAA (2ml fixador/5 ml suspensão), 30 min a 3 horas; -Coloração: Carbolfucsina, carmim acético, feuelgen; -Leitura em microscópio: 1.000 células IM = células em mitose x 100 total de células 16 CRIOCONSERVAÇÃO DE SUSPENSÕES CELULARES 1. Concentrar a suspensão 3 a 4 vezes; 2. Agregar gradualmente um volume igual de solução crioprotetora; -DMSO: 5 a 10% -Glicerol, Prolina, Glicose (1 a 2 M) -Sacarose e Manitol 3. Dispensar em ampolas de polietileno de 2 ml; 4. Congelar até - 40oC ou - 70oC a uma velocidade de congelamento de 1- 2 oC/min; 5. Transferir para N líquido a – 1960C; 6. Descongelamento da ampola em água a 370C; 7. Viabilidade depende: -Tipo de célula e estado fisiológico, tipo do crioprotetor, velocidade de congelamento, temperatura final de congelamento, temperatura de armazenamento, processo de descongelamento. APLICAÇÕES DAS SUSPENSÕES CELULARES 1. Estudos sobre o ciclo celular a. Tempo e distribuição das diferentes fases b. Sincronia ou assincronia 2. Índices de atividade celular e pontos de controle do ciclo celular 3. Fitohormonios e regulação do ciclo celular - Auxinas: transição entre as fases G1 e S; - Citocininas: transição entre as fases G2 e M 4. Estudos fisiológicos e bioquímicos 4.1. Absorção de nutrientes 4.2. Eventos metabólicos em suspensões celulares - Vinca rosea - Taxus brevifolia 5. Indução e isolamento de mutantes - Toxinas de agentes fitopatogênicos - Altas concentrações de sais - Estresses bióticos e abióticos 6. Embriogênese SomáticaBIORREATORES Os biorreatores foram incialmente utilizados para a micropropagação nos EUA, Japão, Taiwan, Coreia, Cuba, Costa Rica, Holanda, Espanha, Belgica e França (Ziv, 2000); Propagação de plantas ornamentais, bulbosas, abacaxi, batata, café, cana de açúcar, florestais, ...; Redução no custo por propágulo de U$ 0,17 para U$ 0,06-0,07 (Ziv, 2000); Um dos maiores problemas da propagação em larga escala via esta tecnologia é a contaminação; Four kinds of bioreactor which might be used for micropropagation 17 Agitação mecânica Aerador- girador Tambor giratório Filtro giratório Propulsão de ar (borbulhamento) Aeração simples Coluna de bolhas Levantamento de ar Sem agitação Fase gasosa Membrana porosa Sobre aeração Emissão de luz BIORREATORES Honda et al., 2001 Ciclo repetitivo A Ciclo de maturação B Inibição de clivagem e gemação Embriogênese repetitiva Clivagem gemação Explante Indução Cultura Embriogênica Sementes sintéticas Maturação de embriões Conversão Regeneração de plantas ABA (?) PEG (?) Maltose2,4-D Gln (?) Citocinina Luz CA GA3 CKs FONTE Escuro 2,4-D Fonte de Carbono Nitrogênio - Gln TECNOLOGIA DE SEMENTES SINTÉTICAS Emprego de embriões somáticos como sementes verdadeiras, combinado a eficiência e baixo custo do “sistema semente” com a produção clonal massal em CT. SEMENTES SINTÉTICAS – UNIDADES ENCAPSULÁVEIS Grandes volumes em pequeno espaço; Fixação e ganho genético - criopreservação; Semeadura direta a campo; Sementes recalcitrantes; Adição de nutrientes, microorganismos, pesticidas, reguladores de crescimento; carvão ativo; ... TÉCNICAS EMPREGADAS 1. DESSECAÇÃO EM RESINA SOLÚVEL Polietileno óxido (Kitto e Janick, 1985) 2. DESSECAÇÃO E REHIDRATAÇÃO (Gray et al., 1980) Quiescência induzida (75% - 13%); Germinação após 21 dias; Soja, Videira, gramíneas. 18 3. ENCAPSULAMENTO ES HIDRATADOS/DESIDRATADOS EM GEL Alginato de sódio (Redenbaugh et al., 1986, Calgene) Baixo custo, facilidade de uso, propriedades geleificantes, ausência de toxicicidade. Reconstituição de endosperma sintético; Adição de microorganismos benéficos, pesticidas, reg. crescimento; Alfafa, aipo, brassicas, algodão, alface, milho; Trocas gasosas (?). 4. GEL PROTETOR FLUIDO (Fluid drilling) Currah et al. (1974) EZ; Drew (1979) ES – Cenoura; Acrilamida – amido – potássio; Argila de magnésio-silicato; Sementes (ES) pequenas/pré germinadas. SEMENTES SINTÉTICAS – UNIDADES ENCAPSULÁVEIS Semente sintética é análoga à semente verdadeira ou botânica, e consistem de um embrião somático envolto por uma ou mais camadas de compostos artificiais, formando uma cápsula; Unidade encapsulável é qualquer propágulo capaz de ser convertido em plântulas normais, com tamanho de até 8 mm, livre de tecido do explante materno; vigorosa habilidade de conversão em condições ambientais normais, tolerância ao estresse (Sakamoto et al., 1995); SEMENTES SINTÉTICAS – UNIDADES ENCAPSULÁVEIS A cápsula serve de proteção ao explante, contra danos mecânicos durante a armazenagem, transporte e semeadura (Gray & Purohit, 1991; Onishi et al., 1994); além de funcionar como um endosperma sintético contendo nutrientes, ...; O alginato de sódio apresenta boas características para o encapsulamento por causa de suas propriedades geleificantes, do baixo custo, da facilidade de uso e da ausência de toxicidade (Guerra et al., 1998); Seleção do explante SEMENTES SINTÉTICAS – UNIDADES ENCAPSULÁVEIS Indiviualização Solução de Alginato de Sódio (2%) + Componentes 10 00 Captura com micropipeta 10 00 Complexação em (CaCl2) (50 mM) por 15 minutos H2O Descomplexação em KNO3 (100 mM) por 30 minutos Germinação em bandejas com substrato FITOTRON – CASA DE VEGETAÇÃO 19 (ONISHI et al., 1994) (ONISHI et al., 1994) (ONISHI et al., 1994) (ONISHI et al., 1994) 20 (ONISHI et al., 1994) a b c d a) ES em estádio torpedo de Feijoa sellowiana b) unidades encapsuladas c) semente sintética germinando d) conversão a plântula de F. sellowiana. MICROPROPAGAÇÃO MASSAL MICROBROTOS-UNIDADES ENCAPSULÁVEIS - BROMÉLIAS Introdução in vitro Indução das culturas PBZ Multiplicação ANA BAP PBZ Indução AIB Individualização Encapsulamento Alginato de sódio + MS/2 Rompimento da cápsula e crescimento – Fitotron – Casa de vegetação 82% de sobrevivência Wittrockia superba Plantas matrizes Estabelecimento em vasos 21 TECNOLOGIAS ASSOCIADAS A PROPAGAÇÃO MASSAL BIORREATORES SEMENTES SINTÉTICAS / UNIDADES ENCAPSULÁVEIS MS básico MS básico MS + AG3 (10µM) Desenvolvimento Indução Culturas embriogênicas Proliferação Conversão Alongamento MS Básico Aclimatização em Substrato 150 dias 65 dias 140 dias 60 dias 120 dias Embriogênese somática em Vriesea reitzii BIORREATORES PLANTAS MATRIZES ESTABELECIMENTO IN VITRO SEMENTE GEMA MULTIPLICAÇÃO CRESCIMENTO ENRAIZAMENTO ACLIMATIZAÇÃO Airlift bioreactor 22 Doble RITA Imersão temporária CIRAD Principais vantagens dos biorreatores de imersão temporária •Redução nos custos de laboratório através de manipulação simplificada de plantas e meio de cultura; •Melhoramento da nutrição: o meio entra em contato direto com os explantes durante a imersão; •Diminuição da asfixia e hiperidricidade; •Completa renovação da atmosfera; •Divisão de tecidos ocorre durante a agitação; •Diminuição da variação somaclonal (Feuser, 2000). Fonte: CIRAD 23 Biorreator de imersão temporária (LFDGV/ CCA/UFSC). MOTOCROMPRESSOR TEMPORIZADOR 1 1 2 3 4 A B 1 5 6 1 2 3 6 4 5 MANGUEIRAS DE SILICONE VÁLVULAS SOLENÓIDES FILTROS DE AR 0,2 micras ROLHAS DE SILICONE TUBOS DE VIDRO RESERVATÓRIO DE MEIO DE CULTURA 7 RECIPIENTE DE CULTIVO 7 Biorreator de imersão temporária (LFDGV/ CCA/UFSC). Integração de embriogênese somática em um programa conservação e ou melhoramento genético. Populações Naturais (Remanescentes) Parentais SelecionadosPolinização controlada Indução da embriogênese somática e proliferação das culturas embriogênicas Maturação germinação dos embriões somáticos Conversão em plantas Seleção das melhores culturas embriogênicas testadas Multiplicação das culturas embriogênicas selecionadas Maturação dos embriões somáticos Germinação do embrião somático Estabelecimento do reflorestamento clonal Criopreservação Teste de progênie Aplicações da Embriogênese Somática Alto rendimento biológico (embriões somáticos) Alto grau de automatização Sincronismo, uniformidade e pureza genética; Programas de melhoramento genético; Fixação do ganho genético Conservação da espécie Modelo biológico para estudos fisiológicos e bioquímicos durante o metabolismo celular e morfogênese vegetal 24 Embriogênese somática • Alto rendimento biológico (embriões somáticos) • Alto grau de automatização • Sincronismo, uniformidade e pureza genética; • Programas de melhoramento genético florestal; • Modelo biológico metabolismo celular e morfogênese vegetal Micropropagação comercial: rápida proliferação, produção em grande escala na fase de multiplicação (Ziv, 2000); A mecanização e automação: ferramentas chaves; Os biorreatores: promotores da micropropagação; Sementes sintéticas – unidades encapsuláveis: aplicação em protocolos de micropropagação comercial;
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