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P á g i n a | 227 
 
ARQUIDIOCESE DE TERESINA 
PAROQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA 
COMUNIDADE SÃO LUCAS 
PASTORAL DA CATEQUESE 
INICIAÇÃO A VIDA CRISTÃ CRISMA 2022/2024 
CATEQUISTA: ADRIANO DA SILVA 
 
43. F.E.S.: MODÉSTIA, 
CONTINÊNCIA E CASTIDADE. 
 
 
P á g i n a | 228 
 
ORAÇÃO INICIAL/FINAL (ver página 67) 
 
PALAVRA DE DEUS COMENTADA 
Gl 5,13-6 
O QUE SÃO OS FRUTOS DO ESPÍRITO? QUAIS SÃO ELES? 
§ 1832 Os frutos do Espírito são perdições que o Espírito Santo forma em nós como primícias 
da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria, paz, paciência, 
longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e 
castidade" (Gl 5,22-23 vulg.). 
Os doze principais frutos do Espírito Santo 
O QUE SÃO CONSIDERADOS OS FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO? 
Considerando os frutos do Espírito Santo como sendo todos os atos últimos e deleitáveis das 
virtudes e dos dons - ou, em outras palavras, como todas as obras virtuosas com que nos 
comprazemos -, sua enumeração deveria ser muito extensa. 
O QUE ACHAM SANTO ANGOSTINHO E SÃO TOMAS SOBRE A 
ENUMERAÇÃO DOS FRUTOS DO ESPÍRITO POR SÃO PAULO? 
A propósito, Santo Agostinho explica que São Paulo não tinha o intuito de dar o número exato 
desses dons, mas apenas mostrar o "gênero de coisas" em que devemos buscá-los. São Tomás, 
por sua vez, considera adequada essa enumeração paulina, explicando que "todos os atos dos 
dons e das virtudes podem, com certa conveniência, ser reduzidos a esses frutos". 
COMO SÃO TOMAS CLASSIFICA OS FRUTOS? 
E classifica os frutos enumerados pelo Apóstolo conforme os diferentes modos pelos quais o 
Espírito Santo procede conosco. A mente humana, esclarece o Doutor Angélico, deve estar 
ordenada em si mesma, em relação ao que está ao seu lado e em relação ao que lhe é inferior. 
Os três primeiros frutos do Espírito Santo - caridade, alegria e paz - ordenam a alma em si 
mesma em relação ao bem, enquanto a paciência e longanimidade o fazem em relação ao 
mal. Bondade, benignidade, mansidão e fidelidade a ordenam em relação aos outros; e 
modéstia, continência e castidade, em relação àquilo que lhe é inferior. 
Bondade. 
Modéstia 
Por fim, após ordenar-se a mente em face do que lhe está em volta, cumpre fazê-lo quanto ao 
que lhe é inferior, e isto se dá em primeiro lugar pela modéstia, "observando o comedimento 
em tudo o que diz e faz". Esta virtude mantém nossos olhos, lábios, risos, movimentos, enfim, 
toda a nossa pessoa, sem excluir nossos trajes, nos justos limites "que correspondem a seu 
estado, habilidade e fortuna". Santo Agostinho recomenda particular cuidado com a modéstia 
exterior, que tanto pode edificar quanto escandalizar os que nos rodeiam. Note-se que a 
afirmação do Bispo de Hipona não deve ser interpretada num sentido exclusivamente negativo. 
A modéstia exterior inclui também o dever positivo de revestir-se das roupas, gestos e atitudes 
próprias a edificar o próximo e dar glória a Deus. Lê-se na vida de São Francisco de Assis um 
episódio que ilustra quanto o cumprimento desse dever pode produzir nas almas um efeito 
equivalente ou talvez maior que o de um sermão. Certa vez, ele convidou um frade, seu 
discípulo, a acompanha-lo: - Irmão, vamos fazer uma pregação - disse-lhe. Após percorrerem 
a cidade em silêncio, São Francisco retomou o caminho do convento. Sem entender o que se 
passava, o frade perguntou: - Mas, meu pai, não dissestes que íamos fazer uma pregação? Aqui 
P á g i n a | 229 
 
estamos de volta, e não proferimos uma só palavra... E o sermão? - Já o fizemos. Não percebes 
que a vista de dois religiosos andando pelas ruas com estas vestimentas e em atitude de 
recolhimento vale tanto quanto um sermão? - respondeu o Santo. 
Texto sobre Modéstia 
Quem nunca se sentiu atraído a degustar uma maçã por causa da sua casca vermelhinha e 
brilhante? Ou quem sabe por um pêssego aveludado? Uma banana dourada? 
Pois é... na maioria das vezes, o que nos chama à atenção na fruta é primeiramente sua casca. 
E você sabe qual é a função da casca em uma fruta? É protegê-la. 
Assim também acontece conosco, usamos roupas para proteger nosso corpo e como as frutas 
para demonstrar o que está no nosso interior. Isso quer dizer que as escolhas que fazemos com 
nossa vestimenta traduzem nossos valores, nossa forma de agir e pensar. 
E quando conseguimos fazer isso de modo que agrade ao Senhor, que traga paz, alegria e 
suavidade aos outros, estamos conseguindo um fruto do Espírito Santo chamado modéstia. 
Com a modéstia conseguimos mostrar de forma concreta as nossas virtudes. 
Por este motivo, temos que estar atentos ao que vestimos e não estar preocupados com a 
“moda” que na maioria das vezes não revela essas virtudes. 
São João Paulo II: “As roupas cobrem o corpo para nos deixar ver os valores da alma”. 
Continência e Castidade 
Também em relação ao que lhe é inferior - isto é, às paixões - ordenam o homem a Continência 
e a Castidade. Segundo São Tomás, elas se distinguem uma da outra "quer porque a castidade 
nos refreia em relação ao que é ilícito, e a continência ao que é lícito, quer porque a pessoa 
continente sofre as concupiscências, mas não se deixa arrastar por elas, enquanto o casto nem 
as sofre e muito menos as segue". Com efeito, a alma que produz o fruto da castidade torna-se 
realmente angélica. Muito ao contrário dos tormentos interiores de agitação e ansiedade, nos 
quais vive quem se entrega às paixões desordenadas, o casto já antegoza o Céu na terra.A 
continência, a seu lado, "robustece a vontade para resistir às concupiscências desordenadas 
muito veementes"; portanto, indica um freio, enquanto a pessoa abstém-se de obedecer às 
paixões. Ela, assim, prepara a alma para essa castidade, pois "os que fazem tudo quanto é 
permitido acabarão por fazer o que não é permitido". 
Texto sobre a continência 
Imagine que você está brincando e de repente fica com uma fome enorme. Sai correndo e ao 
chegar na cozinha você olha em cima da fruteira um lindo cacho com bananas cintilantes, 
porém ao tentar apanhar uma delas você escuta: “elas estão verdes!” e não pode comê-las... 
O fruto do Espírito Santo chamado continência, é o fruto que iremos conquistar quando 
soubermos controlar uma vontade exterior do nosso corpo como a fome, por exemplo. 
Entender que não foi possível degustar aquela fruta porque ela está verde. 
Essa atitude nos ajuda a ter controle do nosso corpo, de nós mesmos diante de diferentes 
situações que nos causam irritação, raiva e outros sentimentos desordenados. 
Nos torna mais puros, mais dóceis e mais belos, porque estamos carregando a paz e a alegria 
de sermos fortes e corajosos na luta contra o mal para estarmos mais perto do bem e assim, do 
amor de Deus. 
TEXTO SOBRE CASTIDADE 
Quando Deus criou o mundo, a partir do nada, criou também Adão e Eva, nossos primeiros 
pais. Deu-lhes tudo de perfeito e maravilhoso para viver neste mundo, mas deveriam por 
obediência não comer o fruto de uma das árvores desse paraíso. 
P á g i n a | 230 
 
Fato que eles desobedeceram e, por isso, perderam a pureza no coração, ou seja, o fruto 
do Espírito Santo chamado castidade. 
Hoje tem sido muito difícil para as pessoas alcançarem este fruto que requer um coração puro 
para poder conquistá-lo. 
Nós ficamos com as sequelas, marcas do pecado da desobediência cometido por Adão e Eva, 
o chamado de pecado original. Para conseguirmos ter o fruto da castidade, devemos lutar 
contra o pecado tendo atitudes que buscam um coração puro. 
Se ficarmos longe de situações que nos levam a pecar, como a desobediência contra os nossos 
pais e contra Deus, maldades contra o nosso próximo, conseguiremos obter o fruto da 
castidade. Vamos fazer a nossa parte ficando longe de tudo aquilo que tira a pureza do nosso 
olhar e do nosso coração para assim obter esse fruto do Espírito Santo