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ESTA_GIO CASO 9

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ALUNO: SEBASTIÃO CABRAL DE CARVALHO NETO 
RA: 201851161643
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Pedro Gonçalves, brasileiro, estado civil XXXXXXXX, profissão advogado, inscrito no CPF sob o número XXXXXX, com Documento de Identidade de número XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXXXXXXXX, Município - UF XXXX, por intermédio de seu procurador signatário (mandato anexo), vem, respeitosamente, perante a Vossa Excelência, impetrar opresente, nos termos da Lei 9507 de 1997: 
HABEAS DATA
Em face do coator praticado pelo Ministro da Justiça, que está vinculado à União, pessoa jurídica de direito público interno, com endereço XxxXXXXXXXXXXX, amparando-se nos subsequentes fundamentos de fato e de direito
| - DO CABIMENTO
1. 1. Tal remédio Constitucional é cabível, visto que Pedro interpôs recurso administrativo, dirigido ao Ministro da Justiça, que foi indeferido por este, reiterando os fundamentos da decisão anterior e a encerrar o trâmite administrativo, e esta violação ao acesso pode ser tratado em "habeas data", conforme o art. 5°, LXXII, da Constituição Federal e/ou o art. 7° da Lei n. 9.507/97.
4. Legitimidade
4.1. Legitimidade ativa
A legitimidade para a impetração de habeas data é sempre do impetrante para informações de si, ou seja, é um remédio personalíssimo. A legitimidade ativa para a impetração do habeas data está prevista no art. 5.o, inciso LXXI, alínea a, da Constituição da Republica Federativa do Brasil e no art. 7.o, inciso l, da Lei n° 9.507/97.
Nesse sentido, o legitimado ativo nesta relação consiste em Pedro Gonçalves, na medida em sofreu vilipêndio quanto ao acesso à informação pessoal. Por isso, diante da ilegítima recusa de informação pessoal, pode ser impetrado habeas data.
Trata-se de impetraçao, para fins de obtençao pessoal, personalissima, nao atinente a terceiro.
4.2. Legitimidade passiva
A legitimidade passiva se dá em face da autoridade coatora, qual seja, o Ministro, pois ele foi responsável pela antijurídica negativa informação e personalíssima,
violando o direito de acesso, portanto. De modo a prestigiar o ecleticismo das fontes jurídicas, vejamos o pensamento doutrinário acerca da legitimidade passiva:
Importa também propugnar, que perfez-se recusa expressa antijurídica, após ter havido pleito em sede administrativa, isto é, tão apenas após a negatória expressa, que o impetrante se inclinou pelo manejo do presente remédio constitucional, conforme preceituar o artigo 80, parágrafo único da Lei 9.507 de 1997.
I - DOS FATOS,
Pedro Gonçalves é ex-servidor do Ministério da Justiça. Em julho de 2018 solicitou sua exoneração do cargo público em virtude de proposta irrecusável de um escritório de advocacia. Para fins de registro em seu novo trabalho, Pedro requereu ao Ministério da Justica que fossem prestadas as informações sobre sua movimentação, enquanto servidor. Após 15 dias de interposto o requerimento, o Ministério da Justiça, por meio de despacho de servidor competente, nega acesso aos documentos por estes estarem classificados como informação reservada, embora não haja ato classificador. Não resignado, Pedro interpôs recurso administrativo, dirigido ao Ministro da Justiça, que foi indeferido por este, reiterando os fundamentos da decisão anterior e a encerrar o trâmite administrativo.
II - DO DIREITO
A referida recusa, por certo, ofendeu o princípio explícito da administração pública, qual seja, o da legalidade, que é o representante substancial da dogmática pátria. Este princípio está previsto no caput do artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, responsável por primar que os fatos se subsumam ao ordenamento jurídico vigente, sem a promoção de violação. Ora, a recusa em foco não encontra escusa acolhida pelo texto constitucional.
Ademais, a recusa ofende direitos individuais, como o acesso à informação peculiar, obstando o acesso e promovendo a prejudicialidade em face do impetrante para a materialização de seus legítimos propósitos, conforme art. 5o, XXXIII, da Constituição Federal.
Reforce-se que o caso em foco não é hipótese de sigilo, conforme a dicção dos. 23 a 28 da Lei n. 12.527/2011. A partir do art. 5.°, inciso LXXII, alínea a, da CRFB de 1988, c/c o art. 1.°, parágrafo único da Lei n.° 9.507/97, pode-se extrair que o legitimado passivo é sempre registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou seja, é sempre que tem o poder-dever de conceder vistas, retificação ou de dados referentes ao legitimado ativo.
Assim, o habeas data consiste em uma ação constitucional, cujo objeto consiste na tutela dos direitos fundamentais, direito líquido e certo do impetrante referentes a informações personalíssimas que pretende conhecer, as quais se encontram em registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, assim, por meio do habeas data objetiva-se fazer com que todos tenham acesso às informações que o Poder Público ou entidade de caráter público possuam a seu respeito, encontrasse previsto na Constituição da Federativa do Brasil de 1988, no art. 5.0, inciso LXXI, alínea a e na Lei n° 9.507/97, art. 7.o, inciso l.
A Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988 assegura a todos o direito à informação, direito esse considerado fundamental (CRFB, art. 5.0, inciso XIV e XXXIII), porém o habeas data visa tutelar informações de caráter personalíssimo constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público, para a retificação de dados, anotações ou complemento de informações pessoais.
No caso em tela o que se pleiteia é a garantia constitucional de ter conhecimento a informações personalíssimas constante em banco de dados de entidade governamental. Tal direito vem assegurado na Constituição da Republica Federativa do de 1988, in litteris:
Art. 5.0 (omisso)
LXXII - conceder-se-á habeas data
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
O dispositivo exarado acima assegura à impetrante o direito ao conhecimento da informação de caráter pessoal que está em seu poder em face da sua recusa no fornecimento da informação solicitada pela via administrativa. Ressalta-se que tal garantia também vem assegurada na Lei. N.9.507/97, in litteris:
Art. 7.o Conceder-se-á habeas data:
1- para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constante de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
Tal lei infraconstitucional visa ratificar a tutela assegurada pela Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988, no art. 5.o, inciso LXXI, alínea a.
IV- DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer:
a) A notificação do coator para apresentar informações no prazo de 10 dias (art. 9° da Lei n. 9.507/97);
b) Ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada;
c) A intimação do Ministério Público para manifestação (art. 12 da Lei n. 9.507/97); d) A procedência do pedido a marcar data e horário para que o coator apresente ao impetrante as informações a seu respeito, constantes de registros ou bancos de dados; ou apresente em juízo a prova da retificação ou da anotação feita nos assentamentos do impetrante (art. 13 da Lei n. 9.507/97);
e) Juntada das provas pré-constituídas.
Republica
 
Local . data ...
Advogado OAB N°

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