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HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E A POS MODERNIDADE

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4410 - HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA E A PÓS-MODERNIDADE 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
(IF-PA/2015 - Adaptada) A identidade cultural no contexto da 
chamada pós-modernidade continua sendo um tema 
recorrente nos círculos acadêmicos das Ciências Sociais. 
Diante disto, qual a alternativa que melhor expressa a ideia de 
identidade cultural pós-moderna no referido contexto? 
 
 
Ideia de fragmentação, identidades múltiplas. Valorização da experiência transitória, 
ligeira. 
 
 
As macropolíticas de identidade cultural tendem a predominar sobre as políticas 
locais. 
 
 
Corpo social mais claramente definido: família, casamento, classe são dimensões 
sociais claras. 
 
 
Diferença sexual ordenada por um regime fálico, machista, baseado na dicotomia 
entre os sexos e na exclusão de formas não-dicotômicas da sexualidade. 
 
 
Metanarrativas, isto é, grandes discursos sociais que agrupam diferentes discursos 
(ciência, estética, moral) a partir de uma crença nas grandes teorias. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:48:40 
 
Explicação: 
A pós-modernidade é caracterizada, entre muitas formas como um processo de 
fragilização das estruturas, ao menos do ponto de vista de seu pertencimento. Assim, a 
multiplicade de espaços, valores, velocidades acabam por gerar uma disposição social 
frágil, fragmentada, múltipla e transitória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A historiografia brasileira sofre uma reformulação teórico-
metodológica e epistemológica a partir do marco da pós-
modernidade. Dentre os historiadores que inauguram o termo 
pós-moderno no debate historiográfico brasileiro encontra-se: 
 
 
Nicolau Sevcenko. 
 
 
Francisco Adolfo de Varnhagen. 
 
 
José Murilo de Carvalho. 
 
 
Capistrano de Abreu. 
 
 
Sérgio Buarque de Holanda. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:47:17 
 
Explicação: 
Um dos primeiros usos do termo "pós-moderno" no debate historiográfico brasileiro foi o 
do historiador Nicolau Sevcenko, autor de clássicos como Orfeu Extático na Metrópole - 
São Paulo nos Frementes Anos 20 (1992) e Literatura como missão: tensões sociais e 
criação cultural na I República (2003). 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
"Na introdução à coletânea The return of grand theory to the 
human sciences, publicada em 1985, Quentin Skinner 
prevenia-nos de ‛ameaças aos fundamentos das ciências 
humanas‛, assombradas que estavam pelo ‛espectro do 
relativismo epistemológico‛". 
 
CEZAR, Temístocles. Hamlet Brasileiro: ensaio sobre giro 
linguístico e indeterminação historiográfica (1970-1980). 
História da Historiografia: International Journal of Theory and 
History of Historiography, v. 8, n. 17, 2015. 
 
Temístocles Cezar refere-se à influência do pós-modernismo 
como "assombro às ciências humanas" e "relativismo 
epistemológico". 
 
Acerca do impacto do movimento pós-moderno na 
Historiografia, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Impactou negativamente a Historiografia, tornando-a um campo inexistente no 
mundo acadêmico e universitário brasileiro. 
 
 
Ancorou-se, sobretudo, em críticas metodológicas e sobre a forma dos estudos 
históricos, não necessariamente sobre o conteúdo das narrativas produzidas por 
historiadores. 
 
 
Produziu, dentre outras coisas, uma ampliação significativa dos objetos de estudo e 
das formas de abordar os fenômenos sociais. 
 
 
Tratou-se de um abalo parcial no persistente modelo historiográfico antigo, tais 
como a história magistra vitae. 
 
Partiu de pressupostos já contidos nas historiografias marxista e positivista, 
reatualizando-os à luz de questões contemporâneas. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:41:27 
 
Explicação: 
O impacto do "pós-modernismo" na Historiografia representou uma crítica aos modelos 
filosóficos e/ou positivistas, abrindo novas veredas metodológicas e possibilitando a 
emergência de novos objetos de análise. A historiografia pós-moderna parte de uma 
reformulação teórica, metodológica e epistemológica dos pressupostos básicos da 
Historiografia dos séculos XIX e primeira metade do século XX. Nessa abordagem, 
recusa-se o estudo do passado como uma totalidade única e acabada, passível de ser 
decodificada pelo trabalho do historiador. Além disso, é importante considerar que a 
própria escrita da história é, por si só, uma forma de representação de determinado 
passado, nunca uma maneira de esgotá-lo nem atingir a verdade única e absoluta que ele 
poderia comportar. A historiografia, portanto, comporta também elementos estéticos e 
estilísticos, por isso o estudo da narrativa é considerado fundamental. 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
 
 
 
 
4. 
 
 
(CESPE-CEBRASPE/2013) 
"A História dá forma à identidade ao criar as chamadas 
narrativas-mestras ou discursos-mestres. Essas narrativas 
expressam experiências, esperanças e ameaças da unidade 
e da diferença. Elas funcionam como um meio de orientação 
cultural na mudança temporal dos fazeres humanos." 
 
Jörn Rüsen. Cultura: universalismo, relativismo ou o que 
mais? In: História & Ensino. Londrina, v. 18, n.º 2, p. 281-91, 
jul./dez. 2011, p. 283 (adaptada). 
 
 
Em relação aos recentes debates sobre História e Gênero, 
marque a alternativa correta. 
 
 
 
A Historiografia pode servir como forma de ampliar o conhecimento sobre a vida 
social das mulheres, mas tem pouco impacto na formação de um caráter cidadão 
para a condição feminina. 
 
 
A Historiografia deve servir como forma de dar voz às mulheres no âmbito da 
produção da escrita, embora dificilmente consiga relatar o passado feminino dada a 
escassez de documentação disponível. 
 
A Historiografia deve servir à ‛escavação‛ do passado em busca de vozes excluídas, 
dando-as espaço para que se insiram nos relatos históricos. 
 
 
A Historiografia deve unicamente produzir um conhecimento per si, fechado em 
torno dos pressupostos epistemológicos acadêmicos. 
 
 
A Historiografia tem função moral, ou seja, deve desmontar valores sociais 
estabelecidos e dominantes. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:36:02 
 
Explicação: 
Nas recentes discussões sobre Historiografia e Gênero, a escrita da história adquire valor 
ético, ou seja, tem por objetivo resgatar discussões, debates e experiencias sobre 
mulheres/feminino que, ao longo do tempo, foram excluídas da História. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(SEDUC-GO/2010) 
 
O pensamento pós-moderno questiona os limites do projeto 
de racionalidade moderna e suas pretensões universalistas 
sobre o progresso, a felicidade e a liberdade. O mundo 
moderno, baseado na cultura ocidental e em suas 
tecnologias, ancora-se na certeza e na ordem, a pós-
modernidade, por sua vez, caracteriza-se pela: 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
 
Autoridade, participação, rígida disciplina, informatização e qualidade do trabalho 
com conhecimento. 
 
 
Informação, adoção de conteúdos formais, demonstração racional e científica e 
prática do trabalho industrial. 
 
Complexidade, indeterminação, identidades híbridas, tecnologias eletrônicas, 
práticas culturais locais e espaços públicos plurais. 
 
 
Autonomia, treinamento de habilidades, equipamentos tecnológicos, instrução 
popular e inovação dos métodos dasciências naturais. 
 
 
Transformação, certezas absolutas, relativismo cético, construções ideológicas. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:34:10 
 
Explicação: 
Na pós-modernidade, entende-se o tempo e a realidade como fenômenos híbridos, 
complexos, plurais e multidimensionais. Na pós-modernidade, o tempo histórico 
apresenta-se como o tempo do agora, desconectado do passado e do futuro. Rompe-se 
com a logica moderna da linearidade. Segundo Hans Gumbrecht, (GUMBRECHT, H. U. 
Nosso amplo presente: o tempo e a cultura contemporânea, São Paulo: Editora Unesp, 
2015.), essas experiências negativas da primeira metade século XX operaram uma nova 
transformação na relação dos homens com o tempo. Nesse caso, o futuro passou a não 
se apresentar mais como um horizonte aberto de possibilidades, liberdade e progresso. 
Pelo contrário, especialmente pela ampliação da capacidade destrutiva da humanidade e 
pela aceleração dos acontecimentos, o futuro se torna, aos poucos, uma dimensão cada 
vez menos prognosticável e cada vez mais indesejável, porque é onde pode residir a 
concretização do que há de pior na existência humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(FCC/2012 - Adaptada) 
 
A partir do final dos anos 1980 a historiografia brasileira 
passou por intensa renovação, sob a influência de vários 
estudos, com destaque para o impacto das discussões dos 
estudos "pós-modernos". 
Essa nova produção brasileira caracterizou-se: 
 
 
 
Pela reconstrução dos procedimentos teórico-metodológicos do positivismo 
rankeano, em especial o apego às figuras consagradas. 
 
Pelo estudo de variados grupos sociais, com foco nos chamados excluídos da 
história, tendo por objetivo ampliar a própria noção de sujeito. 
 
 
Pelo afastamento do estudo de objetos e temas relacionados à cultura, com o 
propósito de se concentrar na compreensão dos processos de formação dos 
Estados Nacionais. 
 
Pela formulação do chamado método crítico, com o objetivo de garantir a 
neutralidade do historiador, a inefabilidade do trabalho e a formulação de uma 
história voltada para a construção da nacionalidade. 
 
 
Pela consolidação do conceito de documento histórico, sobretudo o escrito, 
relacionado à estrutura do Estado e visto como expressão fidedigna das ações 
humanas no passado. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:32:49 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
A recepção do debate sobre pós-modernidade, no âmbito da Historiografia Brasileira, 
produziu transformações teóricas, metodológicas e epistemológicas. Em determinada 
seara, possibilitou a ampliação dos objetos de análise do historiador, dando voz, por 
exemplo, aos "excluídos". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(FUNDEP/2014) 
A ideia de "pós-modernismo" surgiu pela primeira vez no 
mundo hispânico, na década de 1930, uma geração antes de 
seu aparecimento na Inglaterra ou nos EUA. Perry Anderson, 
conhecido pelos seus estudos dos fenômenos culturais e 
políticos contemporâneos, em "As Origens da Pós-
Modernidade" (1999), conta que foi um amigo de Unamuno e 
Ortega, Frederico de Onís, que imprimiu o termo pela primeira 
vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do 
próprio modernismo. Mas coube ao filósofo francês Jean-
François Lyotard, com a publicação "A Condição Pós-
Moderna" (2004), a expansão do uso do conceito. 
Pós-modernismo em seus primeiros usos, representava uma 
perda da historicidade e o fim da "grande narrativa" - o que no 
campo estético significou uma ruptura com uma tradição 
muito viva, do formal, do definidor, gerando dessa forma um 
certo apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura 
de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do 
passado. 
 
ANDERSON,P. As Origens da Pós-Modernidade. Tradução 
Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999. 
LYOTARD, J. A condição pós-moderna. 8ª edição. São Paulo: 
Jose Olympio, 2004. 
 
É uma característica importante do pós-modernismo: 
 
 
 
A consolidação de seus estudos na observação do mundo hispânico e na 
contraposição com os valores do velho mundo. 
 
A dissolução de limites rígidos entre os fenômenos culturais, produzindo uma nova 
visão e orientação social. 
 
 
A predominância das características culturais e artísticas do Renascimento, em 
contraposição aos valores medievais. 
 
 
A exploração dos movimentos culturais da contemporaneidade associados às suas 
manifestações e ideologias política. 
 
 
A manutenção de linhas conservadoras de valor estético, em conformidade com as 
tendências modernistas. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:28:11 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
Na produção cultural do pós-modernismo, os limites rígidos são dissolvidos e abre-se 
espaço à pluralidade e à multiplicidade, de modo a propiciar uma nova visão de mundo e, 
por consequência, novas formas de orientação social. O pós-modernismo seria o efeito 
desse paradigma pós-moderno nos campos da filosofia, da ciência, da cultura e das artes, 
cujas marcas de expressão mais importantes seriam a atitude cética em relação às 
verdades estabelecidas e a rejeição às grandes narrativas, ideologias e ao princípio da 
"universalidade", além de uma oposição às certezas epistêmicas e à estabilidade dos 
significados discursivos. O gesto "pós-modernista" pode ser caracterizado, ainda, pela 
dissolução das visões binárias de mundo, criticando as identidades estáveis, as 
hierarquias rígidas e as categorizações cristalizadoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
"O documento foi definido tradicionalmente como um texto 
escrito à disposição do historiador. Fustel de Coulanges 
afirmava que ¿a habilidade do historiador consiste em retirar 
dos documentos o que contém e nada acrescentar [...] A 
leitura dos documentos de nada serviria se fosse feita com 
ideias preconcebidas". 
 
FUNARI, Pedro Paulo. A Antiguidade Clássica, p. 15. 
Adaptado 
 
Funari refere-se à chamada "historiografia científica e 
positivista" e sua noção de documento, que: 
 
 
 
É entendido como um fragmento do passado que permite um acesso parcial aos 
acontecimentos históricos. 
 
É percebido como uma fonte única de acesso ao passado, que deve ser mediada 
por um historiador imparcial. 
 
 
É visto como dispensável para a escrita da história por conta de sua incapacidade 
de dar conta da totalidade do passado. 
 
 
É lido como uma das múltiplas possibilidades de se narrar os acontecimentos do 
vividos pelos sujeitos no passado. 
 
 
É analisado como uma forma narrativa que procura relatar o passado ciente de sua 
incompletude. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:27:53 
 
Explicação: 
Na visão da historiografia positivista, o conhecimento sobre o passado dependia 
fortemente dos documentos. A História, enquanto "ciência positiva", deveria fugir do 
subjetivismo e se esforçar para construir uma narrativa dos fatos e eventos ancorada na 
objetividade do próprio documento, considerado a via única de acesso ao passado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
9. 
 
 
Zygmunt Bauman, autor de diversas obras importantes, reflete 
sobre a passagem da modernidade "sólida" para a "líquida", 
em especial no seu livro "O mal-estar da pós-modernidade". 
(BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1998). 
Acerca dessa transformação, marque a alternativa correta. 
 
 
 
A modernidade líquida caracteriza-se pelos distintos estágios de desenvolvimento 
social progressivo que, paulatinamente, se sucedem no tempo, superando um ao 
outro. 
 
 
Na passagem do mundo sólido ao líquido,Bauman chama atenção para a 
estabilidade das formas sociais e para a persistência de organizações políticas 
tradicionais. 
 
 
Ao contrário do que ocorre na "modernidade sólida", na era "líquida" as ameaças à 
existência humana são inexistentes e, portanto, atinge-se a plena liberdade de 
projeção do futuro. 
 
Na "modernidade líquida", as formas sociais são fluídas e móveis e dificilmente 
enquadram-se em pressupostos pré-determinados. 
 
 
A analogia deve-se ao fato de que os líquidos, diferentemente dos sólidos, 
conservam sua forma com facilidade, portanto o mundo "pós-moderno" é um 
desdobramento das certezas modernas. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:26:59 
 
Explicação: 
Na perspectiva de Bauman, a modernidade liquida é assim chamada pois representa um 
momento histórico em que as formas sociais são voláteis, fluídas, móveis, cambiáveis e 
dificilmente são captadas por teorias pré-determinadas. Para ele, a pós-modernidade, 
caracterizada como a era do ¿tempo líquido¿, produz sujeitos que estão sempre em 
movimento, permeados por incertezas, inconstâncias e fluidez. Na visão do sociólogo 
polonês, as relações sociais contemporâneas, em especial a partir da segunda metade do 
século XX, desmancharam a "solidez" da modernidade, que se baseava na crença no 
futuro. Emerge então uma "modernidade líquida", também chamada de pós-modernidade, 
em que o mundo se torna fluído, sem forma definida, veloz, móvel, inconstante e 
inconsistente. Do ponto de vista da consciência histórica, desenha-se um mundo de 
incertezas, indefinição e imprevisibilidade. Os vínculos sociais rígidos produzidos por 
instituições como Estado, família, partido, sindicato etc são substituídos por vínculos 
seccionados e fragmentados, como os pertencimentos de gênero, raça e etnia, por 
exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. 
 
 
Estudar as questões relativas a gênero é um trajeto que tem 
muitas variações e transformações. De uma História das 
Mulheres em um modelo binário, para uma História de gênero 
fortemente marcada pelos debates da filosofia da história, em 
todas as suas formas trazem a necessidade de uma 
reidentificação de papeis relegados ao longo do tempo. Nesse 
sentido, a introdução de debates sobre gênero na 
historiografia foi importante por: 
 
 
 
Ser critério exclusivo de compreensão da nacionalidade brasileira e, por 
conseguinte, dos conflitos que nos assolam enquanto país. 
 
Compreender as hierarquias de gênero enquanto parte representativa da formação 
social do país, construindo papeis definidores das camadas mais genéricas como 
nacionalismo, família e religião. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_temas.asp?num_seq_aluno_turma=180760483&cod_hist_prova=319735884&num_seq_turma=10149897&cod_disc=DGT0257&cod_banco_tema=7679182
 
 
Ser elemento secundário da vida social brasileira, e não estruturador de relações e 
hierarquias. 
 
 
Ser o fator único de explicação das condições de formação do povo e do território 
brasileiros. 
 
 
Ser uma questão central para a compreensão do Brasil, acima de aspectos outros, 
como território, cultura etc. 
Data Resp.: 21/10/2023 16:26:45 
 
Explicação: 
A estrutura social tem discursos que no seu cerne evocam a relações de gênero, 
naturalização e generalizaões, que muito mais que uma batalha binária de redescoberta 
de um gênero, percebece-se seus posicionamentos e perspectivas como cerne de 
identidades e valores, ainda que para negação, nacionais.

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