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Monitoria de Farmacologia 
do Sistema Endócrino
 
Distúrbios da tireóide
Monitores: 
juliana amorim
JOSUELEM CASTRO
ARTHUR Meireles
 
ÍNDICE
H i p o t i r e o i d i s m o
d e f i n i ç ã o
c a r a c t e r í s t i c a s c l í n i c a s
p r i n c i p a i s e t i o l o g i a s
H i p e r t i r e o i d i s m o
d e f i n i ç ã o
c a r a c t e r í s t i c a s c l í n i c a s
p r i n c i p a i s e t i o l o g i a s
D i a g n ó s t i c o
t r a t a m e n t o
C a s o c l í n i c o
q u e s t õ e s
r e f e r ê n c i a s
Hipotireoidismo
a
Hipotireoidismo
síndrome clínica
definição
deficiência dos hormônios
tiroideano
↓ processos metabólicos
definição
HIPOTÁLAMO hipófise TIREOIDE
TRH TSH
T3 
E
T4
Características clínicas
Classificação
secundário terciário
primário
tireoide hipófise hipotálamo
TSH trh
RESISTÊNCIA
PERIFÉRICA
Principais etiologias
Principais etiologias
Hipertireoidismo
a
síndrome clínica
Maior liberação dos hormônios
tiroideano
↑ processos metabólicos
HIPERTIREODISMO
definição
Características clínicas
Principais etiologias
Diagnóstico
INÍCIO DOS SINTOMAS
EXPOSIÇÃO AO IODO 
EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
GESTAÇÃO RECENTE
HISTÓRIA FAMILIAR DE DOENÇA
AUTOIMUNE DA TIREOIDE
HISTÓRIA CLÍNICA
 
DETERMINAÇÃO DO PESO CORPORAL
AVALIAÇÃO DA FC E FR 
CARACTERÍSITCAS DA PELE
AVALIAÇÃO DO PESCOÇO
SINAIS OCULARES
EXAME FÍSICO
 
VALORES DE REFERÊNCIA
0,4 - 4,5 mUI/L
Diagnóstico
TESTES LABORATORIAIS
dOSAGEM DE TSH
teste mais confiável para
diagnóstico das formas
primárias
pequenas alterações nos
hts : GRANDES ALTERAÇÕES
NO TSH SÉRICO
Referência: SBEM, 2013
Diagnóstico
TESTES LABORATORIAIS
dOSAGEM DE T4 e t3
t4l e t3l são os mais relevantes
dosagem de t4l é usada de forma rotineira
t3 tem baixa acurácia no diagnóstico do hipotireoidismo
Diagnóstico
avaliação dos nódulos tireoidianos
exame físico:
Características do nódulo
tamanho 
consistência
mobilidade 
sensibilidade
sinal de pemberton
presença de adenopatia
cervical
Diagnóstico
avaliação dos nódulos tireoidianos
cintilografia:
utilização de radioiodo ou tecnécio
nódulos quentes: hipercaptantes,
maior atividade
nódulos frios: hipocaptantes,
menor atividade
altamente sensível, porém pouco
específico
Diagnóstico
avaliação dos nódulos tireoidianos
ultrassonografia:
melhor método para detecção
de nódulos
avalia com precisão a
caracterísitca dos nódulos
útil como guia de
procedimentos diagnósticos e
terapêuticos
Diagnóstico
avaliação dos nódulos tireoidianos
punção aspirativa por agulha fina (paaf):
tecnicamente simples e de fácil
execução ambulatorial
coleta de tecido nodular para análise
citopatológica
sistema bethesda
Tratamento com MIBG ou octreotida
radioativa, também podem ser
eficazes. Os efeitos nocivos do excesso
de catecolaminas secretadas pelo
tumor podem quase sempre ser
bloqueados pelo uso contínuo de
fenoxibenzamina ou um medicamento
similar como a doxazosina ou
betabloqueadores.
drogas antitireoidianas (dat) 
tionamidas
propitiluracil (ptu)
metimazol
inibem a síntese de hormônios
tireoidianos
Organificação do iodeto
reação de acoplamento
tratamento
hipertireoidismo
peroxidase
tireoidiana
Tratamento com MIBG ou octreotida
radioativa, também podem ser
eficazes. Os efeitos nocivos do excesso
de catecolaminas secretadas pelo
tumor podem quase sempre ser
bloqueados pelo uso contínuo de
fenoxibenzamina ou um medicamento
similar como a doxazosina ou
betabloqueadores.
drogas antitireoidianas (dat) 
PTU 
TAMBÉM INIBE A CONVERSÃO T4 - T3
HEPATÓXICO
HIPERTIREOIDISMO GRAVE, CRISE TIREOTÓXICA
E 1º TRIMESTRE DE GESTAÇÃO
METIMAZOL
ASSOCIADO À APLASIA CÚTIS CONGÊNITA
tratamento
hipertireoidismo
Tratamento com MIBG ou octreotida
radioativa, também podem ser
eficazes. Os efeitos nocivos do excesso
de catecolaminas secretadas pelo
tumor podem quase sempre ser
bloqueados pelo uso contínuo de
fenoxibenzamina ou um medicamento
similar como a doxazosina ou
betabloqueadores.
BETABLOQUEADORES
MANEJO INICIAL DO HIPERTIREOIDISMO
PRÉ-TRATAMENTO NA TERAPIA COM IODO RADIOATIVO, CASO HAJA RISCO DE
COMPLICAÇÕES
tratamento
hipertireoidismo
TERAPIA COM IODO RADIOATIVO
SIMPLES, SEGURO E ECONÔMICO
PRIMEIRA ESCOLHA EM PACIENTES COM
CONTRAINDICAÇÕES PARA dat
admnistração via oral
resposta inflamatória SEGUIDA de destruição
local e fibrose progressiva
tratamento
hipertireoidismo
Tireoidectomia
tratamento mais antigo
controle rápido e definitivo
indicações absolutas:
bócio volumoso com sintomas
compressivos
nódulo suspeito ou maligno
 gestante sem controle com dat
recusa em usar o iodo radioativo
tratamento
hipertireoidismo
restauração do estado eutireoidiano -
normalização dos níveis de tsh 
tratamento com levotiroxina sódica (l-t4) e
triiodotironina
A LT-4 É A DROGA DE ESCOLHA
DEVE SER ADMINISTRADA EM JEJUM - MELHOR
ABSORÇÃO INTESTINAL 
tratamento
hipotireoidismo 
tratamento
hipotireoidismo 
caso clínico
 mulher, 45 anos, apresenta-se com queixa de fadiga, ganho de
peso de 13,6kg, apesar da dieta, constipação intestinal e
menorragia. Ao exame físico, a tireoide não é palpável; a pele
está fria, seca e áspera; as bulhas cardíacas são abafadas; e a
FC é de 50bpm. Os exames do reto e da pelve não demonstraram
nenhuma anormalidade, e as fezes são negativa para sangue
oculto. Os achados clínicos sugerem hipotireodismo.
Questões
a) qUAIS OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA HISTÓRIA DEVEM SER OBTIDAS? qUAIS
OUTROS ACHADOS DEVEM SER PESQUISADOS NO EXAME FÍSICO?
b) qUAL É A PATOGÊNESE DOS SINTOMAS DESSA PACIENTE?
c) qUAIS EXAMES LABORATORIAIS DEVEM SER SOLICITADOS, E QUAIS
RESULTADOS DEVEM SER ESPERADOS?
d) qUAIS SÃO AS POSSÍVEIS CAUSAS DESSA CONDIÇÃO DA PACIENTE? qUAL A
MAIS PROVÁVEL?
e) dISCORRA ACERCA DO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO do quadro exposto
referências
CARVALHO, Gisah Amaral de; PEREZ, Camila Luhm Silva; WARD, Laura Sterian. Utilização dos testes de função tireoidiana na prática clínica. Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia e Metabologia, vol. 57, n.3, p. 193-204, 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/JqTcnpnPXyQvhktfFkTS3Cx/?format=pdf&lang=pt
ROSÁRIO, Pedro Weslley, et al. Nódulo tireoidiano e câncer diferenciado de tireoide: atualização do consenso brasileiro. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e
Metabologia, vol. 57, n.4, p.240 - 264 ,2013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/ksNJ478JDCZDKLKSkBTzrVH/?format=pdf&lang=pt
BRENTA, Gabriela, et al. Diretrizes clínicas práticas para o manejo do hipotiroidismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, vol. 57, n.4, p.265 - 299 ,2013.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/RyCDtMtQqCKP5vG8hVSwpQC/?lang=pt&format=pdf
MAIA, Ana Luiza, et al. Consenso brasileiro para o diagnóstico e tratamento do hipertireoidismo: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, vol. 57, n.3, p.205 - 232 ,2013. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abem/a/k5s3N3nf4gs8DxDsnPWBQ3r/?format=pdf&lang=pt
DORA, Jose Miguel, et al. Choosing Wisely for Thyroid Conditions: Recommendations of the Thyroid Departament of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism.
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, vol. 65, n.2, p.243 - 252 ,2021. Disponível em:https://www.endocrino.org.br/wp-content/uploads/2021/06/Disfuncoes-
Tireoidianas.pdf
VILAR, Lúcio (ed.). Endocrinologia clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
referências
GREENSPAN, Francis S.; GARDNER, David G.. Endocrinologia básica e clínica. 9.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2013.
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012. 
Harrison: medicina interna, 20ª edição | PORTO ALEGRE; AMGH; 20 ed; 2020.
hammer, gary d. Fisiopatologia da Doença: uma introdução à medicina clínica [recurso eletrônico]. 7 ed. - porto alegre: amgh 2016
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. EditoraElsevier. 13ª ed., 2017

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