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Hipertireoidismo Felino Apresentação: Maria Carolina Landim Delgado Anatomia Fisiologia >>Hormônios produzidos: T4, T3 e calcitonina; Fonte: Bioquímica da obesidade (2009) >>Funções; Geralmente é causada pela disfunção autonômica da tireoide; Alteração no hipotálamo ou na hipófise = RARO; Associada a hiperplasia adenomatosa benigna (adenoma) (98%); Carcinoma tireóideo funcional ( 2 %); Introdução Adenoma funcional no lobo tireoidiano esquerdo de um gato. Pode-se observar diversos nódulos de tamanhos variados multifocais, o que leva a uma superfície irregular na tireoide. Fonte: SOUZA (2017) 95% dos felinos acometidos têm mais de 10 anos de idade; Sem correlação ao sexo e raça ?(Himalaios e Siameses). Patogenia pouco esclarecida, porém há influências de fatores circulatórios (imunoglobulinas), nutricionais (iodo na dieta) e ambientais (toxinas bociogênicas). Predisposição e patogenia Fatores de risco Quantidade de iodo nas dietas comerciais para gatos; Componentes bociogênicos, a exemplo dos ftalatos e dos bisofenóis (embalagens plásticas e latas); Isoflavonas, genisteína e daidzeína; (alimentos comerciais); Fenobarbital, bloqueadores do canal de cálcio, esteroides e retinóis ( em estudo); Granulado sanitário; Taquicardia, hiperatividade, emaciação progressiva, polifagia, diarréia, êmese, poliúria e polidipsia. Sinais clínicos Aspecto físico de felino, com 12 de idade, em estágio avançado de hipertireoidismo. Notar a extrema caquexia e a ventroflexão cervical. (Cunha et al, 2008) Notar a alopecia ventral devido à lambedura excessiva e à avulsão pilar (a), e a emaciação, a apatia e a pelagem eriçada (b). (Cunha et al, 2008) Diagnóstico Palpação de Tireoide durante exame físico. Fonte: Bellows (2016) >> Exame físico; >> O aumento de um lobo da tireoide ou de ambos pode ser percebido no exame físico de até 95% dos gatos hipertireóideos; >> Aumento da glândula, ocasionalmente, pode ser encontrado em gatos sem alterações clínicas e sem evidência laboratorial da doença; Eritrocitose; > de enzimas hepáticas = ALT, FA e GGT; Azotemia pré-renal/ renal; T4 total aumentado ; >>Exames laboratoriais (alterações): *OBS: A mensuração de T4 livre deverá ser avaliada sempre em conjunto com T4 total para evitar tais falsos positivos; >> Exames de imagem: Cintilografia tireoidiana ilustrando os quatro padrões da doença de tireóide nos gatos com hipertireoidismo. (A) Doença unilateral; (B) Doença bilateral assimétrica; (C) Doença bilateral simétrica; (D) Doença multifocal. Fonte: Peterson e Broome (2014) alto custo Lobo tireoidiano de um gato hipertireoideo antes (A) e pós-tratamento (B) . Em A o lobo era muito redondo e heterogêneo, com pequenas áreas hipoecoicas mal definidas. Em B o lobo foi classificado como moderadamente redondo. (T) Traqueia >> iodo radioativo; >> fármacos antitireoidianos; >> procedimento cirúrgico; Tratamento iodo 131 tumores funcionais, lobos tireóideos aumentados bilateralmente, massas tireóideas ectópicas e carcinoma de tireóide; via intravenosa, destrói as células foliculares hiperfuncionais; requer infraestrutura, licenciamento governamental e pessoas especializadas = alto custo. >> Iodo radioativo: Propiltiouracil, Metimazol (+ usado), Carbimazole; Vantagens = sem anestesia geral, barato, sem hospitalização e ausência de certas complicações (hipotireoidismo e hipoparatireoidismo permanentes); Desvantagens = administração continuada, monitoração, não evitam a progressão da hipertrofia da tireoide, e não possuem ações antitumorais; >> Fármacos: cura permanente; necessitam de avaliação pré-operatória extremamente cautelosa; devem ser tratados no pré-operatório com metimazole com o intuito de estabilizar o animal; risco de hipotireoidismo e hipoparatireoidismo; >> Cirurgia: (tireoidectomia) Prognóstico condição física na época do diagnóstico; doenças concomitantes; característica histológica da massa; localização das massas hiperfuncionantes; Sem tratamento? prognóstico desfavorável! COnclusão A causa do hipertireoidismo ainda é pouco elucidada; Perfil dos gatos diagnosticados com hipertireoidismo; Taquicardia, hiperatividade, emaciação progressiva, polifagia, diarréia, êmese, poliúria e polidipsia; É uma doença lenta e progressiva; Importância do diagnóstico precoce; Referências CUNHA et al. HIPERTIREOIDISMO FELINO : revisão de literatura. Ciência Rural, Santa Maria, v.38, n.5, p.1486-1494, ago, 2008. FREITAS, Monique Ribeiro. HIPERTIREOIDISMO FELINO: revisão literária e estudo retrospectivo. 2018. 57 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina Veterinária, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, Brasília, Df, 2018. SANTOS, Tatiane Pessica Pereira . HIPERTIREOIDISMO FELINO: revisão de literatura. 2016. 32 f. Monografia (Especialização) - Curso de Curso de Pós-Graduação em Clínica Médica de Felinos, Centro de Estudos Superiores de Maceió, São Paulo/Sp, 2016. obrigada!
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