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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Gestão de Serviços de Saúde e Controle de Qualidade
Paula Karine Araújo B. Cabral 
Biomedicina
Matrícula 01446756
	
	A qualidade da água utilizada em laboratórios, é fator indispensável para um resultado fidedigno das amostras estudadas. Os laudos das análises clínicas, baseiam-se na junção de todo reagente e/ou meio que é utilizado para obter um resultado. Desta feita, são necessários alguns parâmetros para avaliar a qualidade dos meios utilizados.
	As entidades que estabelecem os parâmetros determinantes para utilização da água são: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), American Society for Testing and Materials (ASTM), Standard Methods for Analysis of Water and Wastewaters, United States Pharmacopeia (USP), American Chemical Society (ACS), British Standards Institute (BSI), International Organization for Standardization (ISO), College of American Pathologists (CAP), Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e Organização Mundial da Saúde (OMS). 
	É obrigatório fazer diariamente uma análise e registros da resistividade e condutividade, pelo grupo que usa água como reagente, segundo (CSI, 2000). Como parâmetros são avaliados: 
· O carbono orgânico total (TOC) é um indicador universal da presença de impurezas orgânicas na água, tal como a resistividade. A purificada, deve conter menos que 500 ng/g.
· A contagem de colônias de bactérias heterotróficas, método microbioógico que utiliza contagem de colônia por meio de cultura, para obter o resultado. Água puruficada segundo CLRW e SRW devem conter menos que 10 UFC/mg.
· Endotoxina: sua proporção é complementar à contagem de colônias de bactérias heterotróficas, para designar o grau de contaminação da água.
· Material articulado: uma vez existindo, essas substâncias criam partículas que permanecem presentes em todo o material a ser utilizado. O filtro deve remover essas partículas maiores a 0,22 micra para CLRW (Oliveira e Mendes, 2011).
	O que consta na RDC 302/2005, da ANVISA, institui que o laboratório clínico, em sua fase analítica, deve definir o grau de pureza da água reagente utilizada em suas análises, a forma de obtenção e o controle da qualidade. No Brasil, segue-se o padrão do CLSI, definindo as águas em: clinical laboratory reagent water (CLRW), special reagent water (SRW) e instrumental feed water (IFW).
	O CLSI no documento C3-A4 define como classificações adicionais: Água para autoclave e lavagem, Água fornecida pelo fabricante do método, Água purificada fornecida envasada comercialmente.
	Existem ainda os processos de purificação, como por exemplo: Filtração, Desinfecção por sistema ultravioleta, Deionização, Eletrodeionização, Microfiltração e Ultrafiltração, Osmose reversa. 
	Entende-se então, que qualquer substância presente na água utilizada em laboratório pode interferir nos resultados das análises de forma grosseira, podendo vir a prejudicar o paciente, com falsos resultados. E que todos os processos descritos acima são indispensáveis para segurança.
Fontes: MENDES, Maria Elizabete, et al. A importância da qualidade da água reagente no laboratório clínico. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 47, p. 217-223, 2011. Disponível em https://doi.org/10.1590/S1676-24442011000300004 Acesso em 16/08/23.
SANCHES, Cristina. Como manter a qualidade da água nos laboratórios. Lab Network, publicado em 09/10/2015. Disponível em: https://www.labnetwork.com.br/especiais/como-manter-a-qualidade-da-agua-nos-laboratorios/ Acesso em 17/08/23.
GARCIA, Juliana Alves, et al. Gestão de Serviços de Saúde e Controle de Qualidade. Grupo Ser Educacional, 2018.

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