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PrinciPais viroses em cães Disciplina: Viroses dos Animais Domésticos Profa. Msc. Jayne Kelly Santos CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAMPINA GRANDE - PB CINOMOSE 01 “ Cinomose A cinomose é uma doença infecciosa altamente contagiosa com sinais e sintomas inespecíficos. Sua evolução depende de fatores imunes de cada individuo, podendo evoluir para o óbito. ETIOLOGIA Gênero Morbillivirus família Paramyxoviridae Sarampo humano Neuroinvasividade ePiDemioloGia DisTriBUiÇÃo Mundial carníVoros Cães, raposas, guaxinins, hienas, leões, tigres, pandas vermelhos, focas, entre outros… Se adaptou a uma variedade de hospedeiros ao longo do tempo epidemiologia 01 03 02 04 06 05 PreDiLeÇÃo Animais jovens não vacinados raÇa Sem predileção ALTA LETALIDADE Perde apenas para a raiva sexo Sem predileção eLiminaÇÃo Do VírUs Inicia antes do animal apresentar sinais clínicos IMUNIDADE Falha EPIDEMIOLOGIA ● Aerossóis; ● Contato direto: ● Secreção oronasal; ● Urina; ● Fezes. (Presente 60 – 90 dias pós infecção) TransmissÃo F o n te : h tt p s :/ /w w w .p e tl o ve .c o m .b r/ d ic a s /t u d o -o -q u e -v o c e -p re c is a - s a b e r- s o b re -b ri n c a d e ir a s -e n tr e -c a e s EPIDEMIOLOGIA ● Abrigos; ● Canis; ● Lojas de animais; ● Clínicas veterinárias TransmissÃo F o n te : h tt p s :/ /m a d ri d s e c re to .c o /w p - c o n te n t/ u p lo a d s /2 0 1 7 /0 9 /p e rr e ra _2 9 .jp g ATENÇÃO!!! ePiDemioloGia ● Via transplacentária: ● Abortos, fetos natimortos, nascimento de filhotes fracos e imunossuprimidos; ● Sinais neurológicos; ● Gravidade mediana ou inaparente (fêmea). TransmissÃo F o n te : h tt p s :/ /s ta ti c 1 .p a ta s d a c a s a .c o m .b r/ a rt ic le s /4 /6 2 /4 /@ /2 3 4 4 -d e s c u b ra - c o m o -s a b e r- s e -a -c a d e la -e s ta -p re -a rt ic le s _m e d ia _m o b il e -2 .jp g EPIDEMIOLOGIA ● Falha vacinal: ● Variação genética do vírus; ● Erros na conservação da vacina; ● Cães vacinados com temperatura acima de 39,8º C; ● Uso de corticoides (3 semanas ou mais). TransmissÃo F o n te : h tt p :/ /w w w .n u xc e ll .c o m .b r/ w p -c o n te n t/ u p lo a d s /2 0 2 0 /0 1 /e d 2 2 h -y o u r- e s s e n ti a l- p u p p y- va c c in a ti o n -g u id e -h e ro -d o g .jp g PaToGenia INAPARENTE crÔnica AGUDA Inalação de partículas víricas Linfonodos regionais – Disseminação nos órgãos linfóides Replicação no epitélio e macrófagos do trato respiratório superior 01 02 03 paTogenia Viremia primária (1 semana) DesperTa inTeresse para esTuDo De Doenças desmielinizantes humanas, como esclerose multipla, devido similaridade! Pele, trato digestivo, respiratório, urogenital e sistema nervoso SEGUE SENDO ESTUDADA!04 05 06 paTogenia Vírus carreados por linfócitos e monócitos Disseminação Viremia secunDária (3 semanas) sinais cLínicos secreções nasais e oculares Tosse úmiDa e proDUTiva, Dispneia Dermatite pustular HipoPlasia Do esmalTe DenTário HIPERQUERATOSE DE COXINS E FoCINHO VômiTo e febre sinais cLínicos Enterite CERATOCONJUNTIVITE seca oU UVeíTe anorexia diarreia broncopneUmonia rinite HiperqueraTose De coxins - progressiva Sinais clínicos Fonte: https://br.pinterest.com/pin/96827460710393760/ secreção ocular Fonte: http://www.local.jor.br/noticias/ler/3575/aumentam- riscos-da-cinomose-que-pode-matar-caes-de-estimacao Sinais clínicos HiperqueraTose De focinho Fonte: http://microbiologiacaoegato.blogspot.com/2017/05/cinomose.html DermaTiTe pusTULar Fonte: http://microbiologiacaoegato.blogspot.com/2017/05/cinomose.html Fonte: Instagram @acuvetacupunturaveterinaria Sinais clínicos HiPoPLasia Do esmaLTe DenTÁrio CERATOCONJUNTIVITE SECA Fonte: http://microbiologiacaoegato.blogspot.com/2017/05/cinomose.html TOSSE sinais cLínicos Fonte: Instagram @giselle.sillva_ sinais neUrolóGicos ENCEFALITE AGUDA Fonte: http://patologiaveterinaria12.blogspot.com/2014/09/cinomose.html Sinais neurológicos ros Produzida pelo interação dos anticorpos nas superfícies das células infectadas com receptores de macrófagos Eliminação das proteínas da bainha de mielina e falha na produção Espécies reativas de oxigênio Altera transmissão sináptica e destrói diretamente os neurônios Ocorre também degeneração dos fosfolipídeos na parte cortical cerebral Co-infecções podem ser observadas com a toxoplasmose, a criptosporidiose, a adenovirose, a parvovirose, a micoplasmose e a coccidiose, além de infecções bacterianas no trato gastrointestinal e respiratório Sinais neurológicos DesmielinizaÇão agUDa Vírus altera funcionamento dos oligodendrócitos localizados na substância cinzenta do SNC. DesmielinizaÇão crônica Presença da resposta imunitária local, desencadeia resposta inflamatória e ocorre desmielinização. 01Bainha de mielina lesada Bainha de mielina normal Fibra nervosa (axônio) Bainha de mielina Sinais neurológicos Dependem da localização da lesão no sistema nervoso central Tremores, ataxia Vocalização, nistagmo e mioclonias Andar compulsivo, andar em círculos Crises convulsivas generalizadas ou focais Paraparesia, tetraparesia Sinais cerebelares e vestibulares Fonte: Instagram @dr.moran.cirurgiavet Sinais neurológicos Fonte: Instagram @alexandre_protetor sinais neUrolóGicos Fonte: Instagram @cabralvet Sinais neurológicos caso clínico Animal de 2 meses, chegou na clínica apenas apresentando pustulas na pele e secreção ocular. Testou positivo para cinomose! caso clínico Animal começou a apresentar mioclonia, porém nesse período ainda se alimentava! Fonte: Cedido pela Médica Veterinária Cely Raquel caso clínico Mioclonias foram ficando mais intensas, animal deixou de comer! Fonte: Cedido pela Médica Veterinária Cely Raquel caso clínico Mioclonia, nistagmo e vocalização! Fonte: Cedido pela Médica Veterinária Cely Raquel caso cLínico Doença progrediu rapidamente, em torno de 10 dias o animal já não defecava, não urinava, não se alimentava! EUTANÁSIA Fonte: Cedido pela Médica Veterinária Cely Raquel aTenção Nem todo paciente com cinomose vai apresentar mioclonia! DiaGnósTico ● História clínica; ● Avaliação física; ● Exames laboratoriais. F o n te : h tt p s :/ /d ra le xa n d re c a va lc a n ti .c o m .b r/ a va n c o s -d a -c ie n c ia - p a ra -d ia g n o s ti c o -p re c o c e -d e -a lz h e im e r/ DiagnósTico ● Exames laboratoriais: ● Hemograma: ● Anemia, trombocitopenia, neutropenia, linfopenia, hiperproteinemia com hipoalbuminemia. F o n te : h tt p s :/ /b lo g .p a u la to s te s .c o m .b r/ h e m o g ra m a -c o m p le to -e ri tr o c it o s / DiaGnósTico CORPÚSCULOS DE LENTZ F o n te : In s ta g ra m @ la b .s c a n ● Exames laboratoriais: ● Hemograma: DiagnósTico ● Exames laboratoriais: ● Sorologia: ● ELISA; ● Imunofluorescência; ● Soroneutralização. ● Testes rápidos F o n te : h tt p s :/ /i b a p c u rs o s .c o m .b r/ te s te -d e -e li s a -i m u n o e n zi m a ti c o -c o m o - e -f e it o -q u a is -d o e n c a s -d e te c ta -e -q u a is -o s -t ip o s / DiaGnósTico ● Exames laboratoriais: ● ELISA e testes rápidos imunocromatográficos identificam o AC, são uteis apenas para animais não vacinados, ou que tenham tido declínio dos anticorpos maternos; F o n te : h tt p s :/ /i b a p c u rs o s .c o m .b r/ te s te -d e -e li s a -i m u n o e n zi m a ti c o -c o m o - e -f e it o -q u a is -d o e n c a s -d e te c ta -e -q u a is -o s -t ip o s / VACINADOS x EXPOSTOS DiaGnósTico ● Exames laboratoriais: ● Imunocromatografia - ACDiagnósTico ● Exames laboratoriais: ● Testes rápidos imunocromatográfico que identificam o AG; ● Depndendo da fase, a sensibilidade pode ser mais baixa, levando a falsos negativos! F o n te : h tt p s :/ /a le re ve t. c o m .b r/ C in o m o s e -A g .h tm l DiagnósTico Imunocromatografia - AG Fonte: https://alerevet.com.br/Cinomose-Ag.html DiaGnósTico ● Exames laboratoriais: ● RT-PCR ● Detecta o vírus em diferentes tipos de amostras biológicas, inclusive urina; ● Realizar apenas em animais vacinados há seis semanas; ● Classifica cepas virais! F o n te : h tt p s :/ /w w w .s c ie lo .b r/ j/ a b m vz /a /n H n C jd J F fs C 4 Z Q 8 F B D M L J Y v/ ?l a n g = p t TRATAMENTO isolar animal Evitar contágio de outros cães anTiBióTico Sulfametoxazol + trimetoprim 30mg/kg, VO, BID (15 dias) – broncopneumonia e enterite, doxiciclina 5mg/kg VO, BID ViTaminas E (100-400 mg/cão, VO, BID); C (500 UI/cão, VO, SID); Complexo B (1 gota/kg, VO, BID) IMUNOESTIMULANTES Leucogen (5mL/cão, VO, BID, ou levamisol 1-2mg/kg a cada 2 dias Ribarvirina – Antiviral ETNA - Mioclonia TRATAMENTO oxiGenaDor cereBraL Uso questionável Núcleo CMP analGÉsico (Se necessário) Dipirona 25-28 mg/kg, VO, BID, ou tramadol 2-4 mg/kg, VO, BID, TID ANTICONVULSIVANTE (Se necessário) fenobarbital 2-6 mg/kg, VO, BID Fonte: Instagram @giddensthedog Sequelas tem tratamento São várias as sequelas que a cinomose pode deixar em cães, como a dificuldade de locomoção, desequilíbrios, epilepsia, mioclonia e cegueira. sequelas Fonte: Instagram @acuvetacupunturaveterinaria sequelas Fonte: Instagram @ongamalo sequelas Fonte: Instagram @neurozonio sequelas Fonte: Instagram @harmonypet.vet Controle e profilaxia • Vacinação – V8 ou V10 parvovirose 02 “ parvovirose A parvovirose canina é uma das doenças gastroentéricas de maior relevância na medicina de pequenos animais. É uma enfermidade viral que pode levar o animal à morte devido a complicações. ETIOLOGIA Gênero Parvovírus família Parvoviridae Subtipos: CPV-2a e CPV 2b ETIOLOGIA sensibilidade • Hipoclorito de sódio a 1:30 (30 minutos) resisTência • Fezes caninas ressecadas (vários anos); • Ambiente (6 meses) ePiDemioloGia • Filhotes com menos de 3 meses de idade; • Ac – Proteção insuficiente; • Ac – Bloqueio de resposta efetiva da vacina “janela de susceptibilidade”; • Raças: rotweiler, dobermann, pinscher, pit bull, labrador retriever, pastor alemão; • Cães de médio a grande porte – doença severa; • SRD – Acesso à rua. ePiDemioloGia ● Contato direto com o animal acometido, fezes ou ambiente contaminado; ● Insetos, fômites e roedores (vetores mecânicos); ● Pelagem dos cães. TransmissÃo F o n te : h tt p s :/ /g 1 .g lo b o .c o m /r j/ ri o -d e - ja n e ir o /n o ti c ia /2 0 1 9 /0 8 /1 4 /p o lic ia -f e c h a -c a n il- ile g a l- n a -z o n a -n o rt e -d o - ri o .g h tm l Recuperação PATOGENIA Exposição ao vírus Medula óssea Tecido linfóide Criptas intestinais Outros tecidos (miocárdio, esôfago, rins, fígado, pulmões) Neutropenia Linfopenia Necrose epitelial Imunossupressão Quebra da barreira intestinal Diarreia hemorrágica Bacteremia, endotoxemia, septicemia, SIRS, CID, FMO Óbito PATOGENIA PATOGENIA sinais cLínicos oDor caracTerísTico Da Doença GasTroenTeriTe hemorrágica sinais cLínicos vômiTo prosTraÇão Febre e dor abdominal choqUe hiPovoLêmico diarreia DesiDraTação e perDa De Peso GasTroenTeriTe hemorrágica sinais cLínicos miocardite Raro • Animais jovens; • Infecção intra-uterina; • 3 a 4 semanas de idade; • Aparentemente saudáveis colapsam e morrem em minutos; • Cães que não colapsam – Insuficiência cardíaca aguda, fraqueza, taquicardia, pulso fraco, palidez e edema pulmonar. sinais cLínicos Fonte: http://emergenciapet.blogspot.com/2016/05/parvovirose-canina-tem-cura.html Fonte: https://www.redevet.com.br/index.php/tutores/assuntos- importantes/doencas/317-parvovirose sinais cLínicos Fonte: https://www.facebook.com/Patologia-Veterin%C3%A1ria- 132473000296846/photos/pcb.247293435481468/247293312148147/c sinais cLínicos Fonte: Instagram @nataliagguedes sinais cLínicos Fonte: Instagram @nataliagguedes DiagnósTico ● Clínico-epidemiológico; ● Exames laboratoriais: ● Hemograma: ● Leucopenia; ● Linfopenia; ● Neutropenia; ● Recuperação - Leucocitose; ● Anemia; ● Hipoproteinemia; ● ↑ Ureia e creatinina - Azotemia pré-renal; ● ↓ Potássio. F o n te : h tt p s :/ /d ra le xa n d re c a va lc a n ti .c o m .b r/ a va n c o s -d a -c ie n c ia - p a ra -d ia g n o s ti c o -p re c o c e -d e -a lz h e im e r/ DiaGnósTico ● ELISA - IgM (MAIS PRÁTICO); ● Sorologia pareada: ● Inibição de hemaglutinação; ● Soroneutralização; ● Isolamento viral: ● Fezes ou tecidos; ● Células de origem canina; ● Testes rápidos. F o n te : h tt p s :/ /e c o d ia g n o s ti c a ve t. c o m .b r/ a n im a is -e s ti m a c a o /p a rv o vi ru s - a g -t e s te / DiagnósTico ● Necrópsia: ● Atrofia de placas de Peyer; ● Mucosa intestinal congesta e hemorrágica; ● Medula óssea liquefeita e hiperêmica. TRATAMENTO ISOLAR ANIMAL Evitar contágio de outros cães fLuiDoTeraPia Reposição de fluidos e eletrólitos anTibióTico Amplo espectro para evitar translocação da flora bacteriana intestinal e septicemia; Metronidazol, cefalosporina, gentamicina, ceftriaxona anTiemÉTico Metoclopramida; Cerenia; Maropitan Omeprazol (gastrite)IMUNOMODULADORES Interferon alfa (alto custo) Controle e profilaxia ISOLAMENTO EM LOCAL ESPECÍFICO Controle e profilaxia LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO AMBIENTE Controle e profilaxia • Vacinação – V8 ou V10 Hepatite infecciosa 03 “ hepatite A Hepatite Infecciosa Canina é uma doença infecto-contagiosa, também conhecida como Doença de Rubarth ou Encefalite da Raposa (Fox Encephalitis). ETIOLOGIA • Vacinas; • Interferência no diagnóstico. Gênero Mastadenovírus Subtipos: Cadv-1 e Cadv-2 Família Adenoviridae Adenovírus canino tipo 1 ETIOLOGIA • Calor (5 min em 56ºC a 60ºC); • Resistência a maioria dos desinfetantes. sensiBiliDaDe resisTÊncia ePiDemioloGia HOSPEDEIROS • Acomete principalmente cães jovens (1 mês a 2 anos de vida); • Sem predileção por sexo ou raça; • Animais não vacinados. <6 meses Encefalite Ezoótica das Raposas (Rubarth-Suécia) Hepatite Infecciosa Canina EPIDEMIOLOGIA HosPeDeiros <6 meses F o n te :h tt p s :/ /w w w .h yp e n e s s .c o m .b r/ 2 0 1 6 /0 5 /a -i m p ro va ve l- e - a d o ra ve l- a m iz a d e -e n tr e -u m a -r a p o s a -e -u m -c a c h o rr o -q u e -c o n q u is to u -a - in te rn e t/ • Contato direto (saliva e muco nasal); • Fômites e ectoparasitas; • Urina (seis meses). EPIDEMIOLOGIA <6 meses F o n te : h tt p s :/ /b a n d o g b ra s il .c o m .b r/ p e rg u n ta s /p e rg u n ta /m e u -c a o - u ri n a -n o -p ro p ri o -c o m e d o u ro -d e -r a c a o -c o m o -c o n s e rt o -e s s e - c o m p o rt a m e n to / TransmissÃo Sangue (viremia) Tonsilas e linfonodos regionais PATOGENIA PERÍODO DE INCUBAÇÃO 4-8 DIAS Exposição ao vírus Replicação primária Viremia Intensa 4-8 dias P.I. Fígado, rins, baço, pulmões, olhos Infecção crônica Ac Infecção inaparente ou leve Ac Células parenquimatosas Células endoteliais Óbito ou recuperação Necrose centrotubular Hepatite aguda Título de anticorpos Baixo Alto Hepatite crônica Complicações oculares Imunocomplexos Glomerulonefrite Endotélio Imunocomplexos Edema de córnea uveíte RinsFígado OlhoDias Sangue (viremia) Tonsilas e linfonodos regionais PATOGENIA PERÍODO DE INCUBAÇÃO 4-8 DIAS Exposição ao vírus Infecção inaparente Endotélio dos demaisórgãos Coagulação intravascular disseminada (CID), Falência múltipla dos órgãos Óbito Nefrite intersticial sinais cLínicos • FORMA SUPERAGUDA: • Apatia, anorexia; • Palidez das mucosas; • Convulsões e coma; • Sinais neurológicos → hemorragia cerebral sinais cLínicos • FORMA AGUDA: • Apatia, anorexia; • Alteração dos parâmetros fisiológicos; • Linfadenopatia; • Tosse; • Dor abdominal; • Hepatomegalia; • Vômitos; • Diarreia; • Edema subcutâneo; • Diátese hemorrágica. F o n te : h tt p s: // w w w .p e ts h o p a u q m ia .c o m .b r/ 2 0 0 9 /1 1 /1 3 /a c u m u lo - d e -li q u id o -a b d o m in a l- n o s -c a e s/ sinais cLínicos • Encefalopatia hepática: • Toxinas de origem gastrointestinal; • Amônia. • Encefalite não supurativa (SNC): • Ataxia; • Convulsões; • Coma. Fonte: https://cachorrode29anos.com/blog/cachorro-pressao-na-cabeca/ sinais cLínicos • Dificilmente se observa! • Metabolização da bilirrubina; • Altamente crônico; • Dano muito severo! Fonte: https://www.peritoanimal.com.br/hepatite-infecciosa-canina-sintomas-e-tratamento-23084.html sinais cLínicos • Uveíte anterior e edema de córnea (olho azul); • Infecções inaparentes; • Dor ocular; • Blefaroespasmo; • Fotofobia; • Resposta imunológica. Fonte: https://www.mundoecologia.com.br/animais/sintomas-de-virose-no-cachorro-e- como-curar/ sinais cLínicos Fonte: https://www.olhoclinico.com.br/saiba-tudo-sobre-uveite-canina-e-felina/ ACHADOS DE NECROPSIA • Linfonodos edemaciados e hemorrágicos; • Serosas: petéquias ou equimoses; • Hepatomegalia; • Cavidade abdominal: • Líquido de coloração clara ou avermelhada. ACHADOS DE NECROPSIA Fonte: https://fofuxo.com.br/doencas/hepatite-infecciosa-canina.html DiaGnósTico • Sinais clínicos inespecíficos; • Achados de patologia clínica inespecíficos; • Hemograma: • Leucopenia; • Neutropenia/Neutrofilia; • Linfopenia/Linfocitose; • Trombocitopenia. DiaGnósTico • Bioquímica sérica: • Enzimas hepáticas aumentadas; • Bilirrubinúria e proteinúria. DiaGnósTico • Isolamento viral (padrão ouro): • Secreção nasal; • Urina; • Sangue; • Fezes. INVIÁVEL PELO CUSTO! DiagnósTico • Identificação: • Imunofluorescência; • Imunoperoxidase; • PCR. • ELISA; • Soroneutralização; • Inibição de hemaglutinação. Anticorpos TRATAMENTO • Suporte: • Reparo hepatocelular • Fluidoterapia Ringer Lactato; • Transfusão sanguínea (plasma); • Anticoagulante (CID – casos extremos); • Glicose (coma); • Enema (retarda absorção de amônia); • Antibióticos (diminui amônia bacteriana); • Vitamina C (diminui reabsorção de amônia). Fonte: https://conviteasaude.com.br/uti-veterinaria/ conTroLe e profiLaxia • Vacinação – V8 ou V10
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