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Estomatite Vesicular

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VIROSES – MEDICINA VETERINÁRIA @IZACSSR 
 
Agente Etiológico 
 
Características 
 
Hospedeiros 
 
Transmissão 
 
 RNA fita simples 
 Família: Rhabdoviridae 
 Gênero: Vesiculovírus 
 2 tipos de vírus imunologicamente distintos: New Jersey e Indiana I, II e III. 
 Animais ungulados e biungulados. 
 Principalmente: Equinos, bovinos e suínos. 
 Resistentes: Caprinos e Ovinos. 
 Transmissão horizontal – através de secreções e aerossóis de animais doentes com a via 
nasofaríngea lesada: saliva, líquido de vesículas. 
 Na literatura, existem relatos da dependência de insetos como vetores, citando as moscas 
da espécie Lutzomyia shannoni e da família Simuliidae. 
 Zoonose 
 Enfermidade de notificação compulsória: lista A do Código Zoossanitário Internacional 
segundo a OIE Oficina Internacional de Epizootias; 
 Ocorre em regiões de clima temperado no verão e clima tropical após estações chuvosas. 
 
 
 
VIROSES – MEDICINA VETERINÁRIA @IZACSSR 
 
Patogenia e Sinais Clínicos 
 
Diagnóstico 
 
Tratamento 
 
 
 CLÍNICO: avaliação clínica da enfermidade c/ foco na semelhança c/ febre aftosa, exantema 
vesicular e doença vesicular dos suínos. 
 LABORATORIAL: 
 ELISA: isolamento e sorologia 
 Fixação e neutralização viral 
 Amostra única: reagente = infecção passada. 
 Amostras pareadas: aumento no título de AC no mínimo 4x entre as 
amostras de soro coletadas na fase aguda e na fase de convalescência 
c/ intervalo acima de 15 dias entre as coletas = confirmação de infecção 
aguda. 
 Pode ser realizada coleta de fluídos vesiculares e epitélio, além de secreção esofágico-
faríngeo. 
 Não existe tratamento específico recomendado. 
 Animais acometidos são tratados sintomaticamente e c/ manejo das lesões tentando 
reduzir a possibilidade de infecções secundárias. 
 SC começam a aparecer após o período de incubação 24 a 72h: sialorreia, febre, formação 
de vesículas (erosões e úlceras) na língua, interior e exterior dos lábios, muflo; 
 Lesões podem surgir nas patas (coroa do casco); 
 Alguns bovinos podem apresentar lesões secundárias nos tetos mastite com perda 
parcial ou total da função mamária. 
 Em equinos: lesões da coroa do casco são graves, podendo afastar o animal das atividades 
por descolamento do casco e dificuldade de locomoção. 
 Caso infecções bacterianas não estejam associadas, a recuperação é em duas semanas. 
 Morbidade: 10 a 15% dos animais. / Mortalidade: rara. 
 Lesões bucais podem se agravar devido ato de coçar/esfregar os lábios em objetos. 
VIROSES – MEDICINA VETERINÁRIA @IZACSSR 
 
Controle e Profilaxia 
 
 
 
 Controle de insetos; 
 Manter os animais em estábulos secos; 
 Realizar quarentena e isolamento dos animais infectados para evitar transmissão. 
 Existem vacinas, porém não são usadas comercialmente. 
 Brasil, notificação obrigatória: todo caso suspeito deve ser investigado pelo serviço 
veterinário oficial em até 12h, sendo que o resultado da investigação determina a 
confirmação ou descarte da doença vesicular. 
 Casos confirmados: detecção da doença vesicular atendendo pelo menos um dos critérios: 
 Isolamento e identificação do vírus da estomatite vesicular ou do RNA 
específico; 
 Detecção de AC circulantes específicos para estomatite vesicular 
prevalente no Brasil. 
 Casos descartados: origem traumática, intoxicações, outras doenças infecciosas. 
 Casos prováveis de doença vesicular: exigem investigações complementares, incluindo a 
coleta de material para exame laboratorial.

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