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Os cinco círculos do amor BERT HELLINGER - seq atendimento julho 2021

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Os cinco círculos do amor1 
1º ENCONTRO - LEI DO PERTENCIMENTO 
Passo 1: visualização dos pais biológicos (incluir a informação de que 
nem sempre a família é um lugar seguro, mas ainda assim é importante 
conectar com o casal doador da vida) 
Passo 2: incluir os antepassados na imagem visualizada (avôs, 
bisavôs, avós, bisavós e demais antepassados) 
 
Primeiro círculo: Os pais o amor recíproco de nossos pais, como um 
casal. 
Então olhamos para nossos pais e nossos antepassados e dizemos amorosamente 
a eles: “Obrigado, pertenço a essa família. Eu tomo minha vida como membro dessa 
família”. 
“O essencial eu recebi de vocês. Eu reconheço tudo o mais que vocês fizeram, seja 
o que for, mesmo que tenha envolvido alguma culpa. Eu reconheço que isso também 
pertence à minha vida e concordo com isso”. 
Este é o primeiro círculo do amor: inclusão dos pais e antepassados e conexão 
com a vida 
2º ENCONTRO: LEI DA HIERARQUIA - DEVOLUÇÃO DE FARDOS E 
RECEBIMENTO DE TESOUROS DA NOSSA FAMÍLIA 
Passo 1: O terapeuta deve trabalhar primeiramente a devolução de 
fardos e destinos familiares assumidos dos pais pela criança, por amor 
infantil. 
 
1 O presente material é uma adaptação dos cinco círculos sistêmicos descritos por Bert Hellinger no livro “Um lugar para 
os excluídos” na formação de constelação do Instituto Estelar, conduzida por Adhara Campos Vieira. 
 
 
 
 
 
 
Passo 2: o terapeuta deve trabalhar a conexão com os “tesouros” da 
família que pode ser simbolicamente introduzido por meio de imagens 
como pérola, chave, carta, etc. 
O segundo círculo do amor: Infância e puberdade 
O segundo círculo do amor é a infância. Tudo que os pais me deram, os cuidados 
que tiveram por mim, dia e noite, perguntando-se: “De que a criança está precisando?”, 
tudo isso eu recebo deles com amor. A criança procura evitar, às vezes, tomar e agradecer, 
tornando-se ela própria uma doadora. Porém, muitas vezes, ela dá algo errado ou dá em 
excesso: por exemplo, quando pretende assumir por seus pais algo que não lhe compete 
como criança. 
A criança tem, às vezes, dificuldade em receber, porque o que vem dos pais é tão 
grande que a criança não pode retribuir na mesma medida. Então ela prefere tomar 
menos, para que não tenha de retribuir tanto a verdadeira compensação do que 
receberam dos pais consiste em transmitir isso a outros - especialmente, mais tarde, aos 
próprios filhos. A sensação de não poderem retribuir é um dos motivos que impelem os 
filhos a deixar a casa de seus pais. É tomando que cresço como filho. Quando alguém 
percebe que não precisa retribuir tanto aos pais, mas pode mais tarde repassar isso a 
outros, fica aliviado em sua alma. Então os filhos podem dizer aos pais: “Vocês podem 
me dar, eu tomo tudo”. 
Somente quando percorri totalmente esse segundo círculo do amor é que estou 
pronto para uma relação conjugal confiável. Dificuldades e problemas nos 
relacionamentos ulteriores resultam, em sua maioria, de não terem sido completados os 
dois primeiros círculos do amor. Então precisamos retomar e resgatar o que faltou. 
Contemplo os meus pais com o peso de seus destinos, seus enredamentos, suas 
deficiências, seus vícios, suas doenças. 
O que ocorre com o “filhinho da mamãe” e com a “filhinha do papai”? 
Eles se intrometem entre a mãe e o pai. A solução para eles é simples: a filha deve 
dizer ao pai: “Para isso sou pequena demais” e o filho deve dizer mãe: “Para isso 
sou pequeno demais”. Em seguida, devem imaginar que se retiram. Então o pai e a 
mãe precisam olhar-se diretamente e talvez se encontrem de uma outra maneira, porque 
ninguém mais se interpõe entre eles. 
 
 
 
 
 
3º E 4º ENCONTROS: LEI DO EQUILÍBRIO 
Terceiro círculo: Dar e tomar 
Passo 1: trabalhar parceiros afetivos anteriores 
Passo 2: trabalhar relações de trabalho (patrão e empregado) ou 
sociedade (sócios) 
 
Então chegamos ao terceiro círculo. Aí vale, em primeiro lugar: dar e tomar. Não 
dar para receber, simplesmente dar e tomar. 
O adulto consegue igualmente dar e tomar. 
“Nas relações adultas é importante que cada pessoa possa, de algum modo, tomar 
da outra. Essa é a compensação mais importante. Não é preciso que ambas deem na 
mesma medida, mas que tomem para si na mesma medida. O ato de tomar 
reciprocamente é o mais difícil. Ele une mais profundamente, pois ambos estão na 
posição de quem necessita. Isso une”. 
 “Quando alguém me dá alguma coisa, ele me deseja algo de bom. Eu o tomo assim, 
porque me é dado por ele. Nesse momento tudo o que ele dá se toma valioso. Aquilo se 
transforma e, de repente, eu percebo: “Ah, isso também tem para mim algo de belo”. É 
nisso que consiste o tomar”. 
“Separações acontecem, via de regra, quando um parceiro se retira para sua 
família de origem. Ele retoma por não ter tomado alguma coisa ou, talvez, por ter-se 
intrometido, não deixando com os seus pais o destino que lhes toca. Muitas separações 
advêm porque um dos parceiros se decepciona. As expectativas que tenho em relação ao 
meu parceiro são frequentemente as mesmas que, em criança, eu tinha em relação aos 
meus pais. Agora espero que o meu parceiro as satisfaça, mas ele não as satisfaz e 
também não pode satisfazê-las. Então me decepciono com ele e separo-me, por causa 
disso. Esse é um dos padrões de separação. Nesse particular é útil exercitar-me primeiro 
em realmente tomar os meus pais. Então, já não preciso esperar isso do meu parceiro. 
Nossa relação fica mais sóbria”. 
 
 
 
 
 
 
5º E 6º ENCONTRO: PARENTES E AMIGOS 
Quarto círculo do amor: 
Passo 1: incluir outros membros da família (tios, sobrinhos, primos) 
Passo 2: trabalhar amizades e inimizades 
 
O quarto círculo ultrapassa os limites da consciência. Nele eu concordo com 
todas as pessoas de minha família como elas são, inclusive os excluídos e os difamados. 
Aqui se trata da plenitude interna, isto é, todos os que pertencem à minha família 
ganham um lugar em minha alma, inclusive os que foram rejeitados, desprezados e 
esquecidos. Sem eles eu me sentia incompleto, no corpo e na alma. Somente quando os 
incluo em minha alma e em meu amor é que me sinto pleno e inteiro. 
 
7º ENCONTRO: 
Quinto círculo do amor: 
Passo 1: trabalhar o conceito de cidadania 
Passo 2: trabalhar o conceito ampliado de respeito a todas as pessoas 
e nações (conceito de ser humano) 
“O quinto círculo do amor se dirige à humanidade, ao mundo, enquanto tal. 
Aqui se trata de concordar com o mundo como ele é. Isso diz respeito à capacidade de 
reconciliação entre os povos, por exemplo. Este é o amor universal, que sabe que somos 
movidos por poderes superiores”. 
 
REFERÊNCIAS 
HELLINGER. Bert. Um lugar para os excluídos: conversas sobre os caminhos de 
uma vida. 3ᵃ edição, Belo Horizonte: Atman, 2014. 
VIEIRA, Adhara. Curso de Formação em Constelação Sistêmica, 2021.

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