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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Área de Histologia e Embriologia FUNÇÕES DA PELE SÃO MUITO VARIADAS DIVIDE-SE EM 2 GRANDES GRUPOS: FUNÇÕES GERAIS DA PELE FUNÇÕES DA PELE DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS FUNÇÕES DA PELE DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Fisiologia A pele participa na regulação da temperatura e da pressão sanguínea, evita a perda de fluidos e eletrólitos. Serve de barreira contra agentes físicos, químicos e microbiológicos; Produz Vitamina D; É um órgão sensorial e armazena lipídeos, água, vitaminas, carboidratos, proteínas e outros nutrientes. A pele pode também refletir doenças sistêmicas de infecções generalizadas a doenças nutricionais, e o desenvolvimento de lesões cutâneas dependem do local e de fatores sistêmicos. Sistema Tegumentar PELE Derivados epidérmicos ou anexos da pele . Glândulas sebácea . Glândulas sudorípara . Folículo pilosos e Pelos . Unhas/ Garras/ Cascos . Glândula mamária . Cornos PELE DELGADA PELE ESPESSA Suprimento sanguíneo para a pele Plexo subpapilar Plexo cutâneo Plexo subcutâneo Derme Epiderme Hipoderme Arteríola Capilar Vênula pós-capilar Camada papilar Camada reticular CAMADA ESPINHOSA DA EPIDERME MELANÓCITO MELANOGÊNESE COMPONENTES ELÁSTICOS NA DERME COMPONENTES ELÁSTICOS NA DERME TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS DA PELE Corpúsculo de Vater-Pacini, sensíveis à pressão. Corpúsculo de Meissner com função de detecção de pressões de frequência diferente. Corpúsculo de Krause, sensíveis ao frio (pele glabra). Órgão de Ruffini, sensíveis ao calor. Célula de Merckel, sensíveis a tato e pressão. Folículo piloso, com terminações nervosas associadas. Terminação nervosa livre, com dendritos livres sensíveis à dor e temperatura. ANEXOS DA PELE FOLÍCULOS PILOSOS E SEU PRODUTO - PELO FASE ANÁGENA - DIVISÃO CELULAR FASE CATÁGENA - DIVISÃO CESSA FASE TELÓGENA - REPOUSO GLÂNDULAS SEBÁCEAS E SEU PRODUTO - SEBO GLÂNDULAS SUDORÍPARAS: ÉCRINAS E SEU PRODUTO - SUOR APÓCRINAS - MISTO: SUOR COM UMA ELEVADA CONCENTRAÇÃO DE CARBOIDRATOS, LIPÍDEOS E PROTEINAS PÊLOS E GLANDULAS As células da camada basal da epiderme proliferam e formam um cilindro que penetra na derme, mas que é separado por uma membrana basal: o folículo piloso. A medida que este cilindro epitelial invade a derme, a derme próxima à ponta do cilindro se diferencia e pressiona o cilindro, formando uma pequena depressão epitelial preenchida por pequenos vasos sanguíneos e terminações nervosas: forma- se assim a papila dérmica do pelo. A constituição da papila dérmica tem dois 2 efeitos: a) Sua penetração na ponta do cilindro epidérmico dilata-lhe a ponta, formando o bulbo do pelo. b) As células epidérmicas da monocamada epitelial em contato com a papila dérmica proliferam, formando a matriz germinativa, produzindo novas células, estas novas células acumularão queratina e formarão um outro cilindro interno, a haste do pelo. Enquanto o pelo desliza pelo interior do cilindro epidérmico rumo a superfície formam-se brotamentos epiteliais na parede lateral dos folículos pilosos, são os primórdios das glândulas sudoríparas e sebáceas. GLÂNDULA SEBÁCEA (HOLÓCRINA) GLÂNDULA SUDORÍPARA (MERÓCRINA) Glândula uropigiana Chifres, cornos ou galhadas? Chifres, cornos, galhadas tantos termos para estruturas tão similares, mas será que elas são realmente similares a nível anatômico? Para o que servem esses “ornamentos”? cervídeo Por mais que as estruturas sejam parecidas e em grande parte dos casos tenham a mesma função, chifres e cornos são diferentes. Ambas estruturas são derivadas do osso frontal do crânio. Os chifres são estruturas completamente compostas por ossos e geralmente são ramificados. Os cornos são projeções ósseas recobertas por queratina, pode se estender muito além da projeção óssea, ou seja, o osso é “encapado” por essa estrutura. Os chifres, geralmente, são trocados anualmente, ou seja, eles caem e renascem todos os anos. Os cornos são permanentes, eles crescem até um tamanho limite e permanecem com o indivíduo até que este morra ou um acidente aconteça e o animal perca a estrutura. Durante o crescimento anual o chifre é coberto por uma camada de pele que o deixa com esse aspecto aveludado Quando o chifre amadurece, o fluxo sanguíneo é cortado e a pele morre, cai e revela o osso do chifre. A girafa não possui cornos ou chifres, ela possui ossicones. Os ossos que formam a estrutura se originam do osso frontal, no entanto não formam a estrutura por si, visto que um segundo par de ossos é formado acima da projeção, além do fato que a estrutura é permanentemente coberta por pele. Já o corno do rinoceronte, é completamente formado por queratina, desde a base até a ponta. Girafas e rinocerontes possuem estruturas um pouco diferente das já conhecidas: nas girafas são chamadas de ossicones e nos rinocerontes os cornos são completamente queratinosos. TIPOS DE CORNOS BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DI FIORE, M.S.H. Atlas de Histologia Normal de DI Fiore. 7ª Ed. 1984. Editora Guanabara Koogan. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 13ª Ed. 2017. Editora Guanabara Koogan. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. 4ª Ed. 2016. Editora Elsevier. SAMUELSON, Don A. Tratado de Histologia Veterinária. 1ª Ed. 2007. Editora Elsevier. Complementar: Bibliografías e imagens de acesso livre na internet https://www.f abra.edu.br/wp-content/uploads/2020/10/estudos-remotos.png
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