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Categorias e Conceitos

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CATEGORIAS, 
TEORIAS E 
CONCEITOS
19/09/2023
Conceitos e 
Categorias
Conceitos e Categorias
Categorias são coleções/conjuntos de itens 
que compartilham eventos ou atributos de 
maneira semelhante.
Conceitos são representações mentais das 
categorias.
Conceitos e Categorias
A diferença canônica entre categoria e 
conceito é a exigência de universalidade. 
Categoria e conceito são instrumentos para 
pensar, para dizer, para determinar o que 
existe ou a experiência que fazemos 
daquilo que existe.
Conceitos e Categorias
Os conceitos têm a função de unificar um 
número indefinido de objetos ou fenômenos em 
um conjunto, tornando-os inteligíveis para nós. 
Ao fazê-lo, é claro que definem também, o que 
estará excluído desse conjunto, o que não 
estará submetido à determinações que atribui 
ao conjunto, o que ficará de fora da 
predicação.
Conceitos e Categorias
Tal como os conceitos, as categorias correspondem a uma 
unificação da experiência no entanto, as categorias são 
como uma promoção dos conceitos, pois o que se espera 
que elas definam já não é um conjunto particular de 
experiências, ou uma classe específica de fenômenos: 
pretende-se que as categorias sejam determinações 
universais, isto é, formas gerais de se determinar validamente 
qualquer experiência e qualquer fenômeno que possamos 
experimentar ou conceber.
Fonte: https://vtex.com/wp-content/uploads/2019/03/categorization.png
Categorização
Categorização
Categorizar coisas é inerente aos seres humanos desde 
os primeiros momentos de vida, porque o cérebro dá 
forma às estruturas que espelham o ambiente externo 
em uma forma categorial. Nota-se que toda essa 
classificação vem de nossa interação com nosso 
ambiente. Se nós não interagirmos com o ambiente, nós 
não teremos o que classificar; o ambiente influencia 
muito no modo como nós categorizamos a informação. 
Categorização
Assim, dependendo do ambiente em que 
estamos, as categorias podem mudar para 
refletir o ponto de vista de uma informação, em 
determinado contexto. De acordo com Lakoff
(1986), não existe nada mais básico do que a 
categorização para o nosso pensamento, nossa 
percepção, ação e fala.
Categorização
Todas as vezes que vemos alguma coisa como 
um tipo de coisa, ou como parte de alguma 
coisa, nós estamos categorizando. Isso ocorre, 
principalmente, pelas características oriundas 
das similaridades e diferenças existentes entre 
conceitos, dentro de determinado contexto.
Categorização
Todas as vezes que vemos alguma coisa como 
um tipo de coisa, ou como parte de alguma 
coisa, nós estamos categorizando. Isso ocorre, 
principalmente, pelas características oriundas 
das similaridades e diferenças existentes entre 
conceitos, dentro de determinado contexto. 
Fonte: https://colaborae.com.br/wp-content/uploads/2023/02/categorizacao-2048x1153.png
Categorização
A elaboração de 
categorias geralmente é 
referida como uma 
metodologia na qual 
conceitos formam novas 
categorias pelas 
características inerentes a 
eles próprios.
Categorias de 
Aristóteles 
Fonte: https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2016/07/arist%C3%B3teles_202409779.jpg
Categorias de Aristóteles 
As Categorias, de Aristóteles, é um trabalho 
filosófico de importância singular. Ele não 
apenas apresenta a própria a espinha dorsal 
da teorização filosófica do autor, como 
exerceu uma influência sem igual nos sistemas 
de muitos dos maiores filósofos da tradição 
ocidental. 
Categorias de Aristóteles 
As categorias são proposições acerca das 
características de um ser. Por ser um 
conhecimento primário, compreendido 
diretamente, sem necessidade de 
demonstração, Aristóteles aplicou suas 
categorias para o silogismo na lógica e para a 
construção de argumentos entimemas na 
retórica.
Categorias de 
Aristóteles 
As noves categorias 
atuam como predicados 
para uma substância 
(sujeito ou objeto). Seus 
nomes em português, 
grego e latim são os 
seguintes:
1. Substância (τὸ τί ἐστι, to ti esti, õὐσία, ousia, 
substantia). É o suporte no qual a matéria se 
assume uma forma. Nela agem as quatro causas. 
As substâncias podem ser vistas em seus aspectos 
essenciais ou acidentais, conforme Porfírio aplicou 
a ideia de acidente. Um exemplo, humano, pedra.
2. Quantidade (ποσόν, poson, 
quantitas). Por exemplo, dois 
humanos, três pedras.
3. Qualidade (ποιόν, poion, 
qualitas). Alto, forte, pesado.
3. Relação (πρός τι, pros ti, relatio). 
Diante de, conectado a.
Categorias de Aristóteles 
5. Lugar, espaço (ποῦ, pou, ubi). Casa, na cidade.5. Lugar, espaço (ποῦ, pou, ubi). Casa, na cidade.
6. Quando, tempo (πότε, pote, quando). Hoje, 
ontem, 15:30.
6. Quando, tempo (πότε, pote, quando). Hoje, 
ontem, 15:30.
7. Estado (κεῖσθαι, keisthai, situs). Indica a 
postura. Sentado, em pé.
7. Estado (κεῖσθαι, keisthai, situs). Indica a 
postura. Sentado, em pé.
8. Hábito (ἔχειν, echein, habere). Ter uma pedra 
de estimação. Vestir roupas.
8. Hábito (ἔχειν, echein, habere). Ter uma pedra 
de estimação. Vestir roupas.
Categorias de Aristóteles 
9. Ação (ποιεῖν, poiein, actio). 
Caminhando, vivendo.
9. Ação (ποιεῖν, poiein, actio). 
Caminhando, vivendo.
10. Paixão (πάσχειν, paschein, 
passio). Ter sido alvejado por uma 
pedra, resposta com um sorriso.
10. Paixão (πάσχειν, paschein, 
passio). Ter sido alvejado por uma 
pedra, resposta com um sorriso.
Fonte: https://ensaiosenotas.files.wordpress.com/2023/01/image-4.png
Categorias de 
Aristóteles 
Modelo das categorias de 
Aristoteles
19/09/2023
Necessário e 
Suficiente
Necessário e Suficiente
Apesar de o modelo clássico de atributos de definição ter 
tido grande influência nas diversas áreas de conhecimento, 
apresenta muitas falhas e limitações, pois não atesta o modo 
como as pessoas adquirem conceitos, ou como estes se 
correlacionam na vida real. Ele falha porque tenta 
estabelecer uma filiação de atributos necessários e 
suficientes ao predizer que um conceito sub-ordenado deve 
conter todos os atributos de seu conceito supraordenado. É 
uma questão de tudo ou nada, tornando as categorias 
conceituais rigidamente delimitada.
Necessário e Suficiente
Os membros de uma categoria são justamente aqueles 
objetos, ou exemplares, que exibem as características 
necessárias e suficientes que definem a categoria; e os que 
não exibirem essas características são considerados não-
membros, possibilitando, também, uma formação intuitiva 
do conceito. Formamos conceitos quando temos vários 
membros de um grupo, e determinamos as características 
únicas que dividem esses membros em classes separadas. 
Fonte: https://media.istockphoto.com/id/1211281372/pt/vetorial/pluto-and-planets-of-solar-system-cartoon-style-vector-
illustration.jpg?s=612x612&w=0&k=20&c=DAL5FGQmN2ZgYQCOVcW0Zy9GPEAbldKMQ9wQmKLFGxw=
Necessário e 
Suficiente
Um dos exemplos que 
podemos ver é do planeta
plutão, em 2006, numa 
reunião da União 
Astronômica Internacional 
foi definida uma nova 
classificação para os 
corpos do Sistema Solar. 
Segundo essa nova 
classificação, Plutão não é 
mais considerado um 
planeta, e se encaixa 
numa nova categoria 
chamada “planeta anão”.
Fonte: https://www.freepik.com/free-
vector/flat-coffee-cup-
collection_1592631.htm
Categoria e 
Contexto
Categoria e contexto
O contexto é um conceito muito importante para 
classificação. Não depende apenas a facilidade com que 
os objetos são categorizados, mas também o resultado da 
classificação está relacionado ao contexto. Os psicólogos 
cognitivos analisaram os efeitos do contexto e chegaram a 
alguns resultados surpreendentes. Como você deve se 
lembrar, a classificação e o reconhecimento de objetos têm 
muito em comum.
Fonte: http://www.skilja.de/wp-
content/uploads/2012/03/Labov-Cups-1.png
Categoria e 
contexto
Uma das primeiras 
pesquisas que ilustra isso é o 
estudo de Labov sobre os 
limites semânticos dos 
conceitos descritos pelas 
palavrasxícara e tigela . 
('Os limites das palavras e 
seus significados', William 
Labov). Ele mostrou aos 
seus modelos os desenhos 
de recipientes que 
variavam em largura e 
altura.
Categoria e Contexto
Quando lhes foi pedido que atribuíssem uma das 
categorias (palavras) aos desenhos, ele observou uma 
mudança gradual do copo para a tigela, dependendo 
do diâmetro do recipiente. Isso é esperado, pois o 
diâmetro com certeza é uma das características tidas 
como relevantes para a categoria. Portanto, esta é uma 
ilustração simples de como funciona um classificador e 
como o peso de um recurso influencia o resultado.
Categoria e 
Contexto
Como sabemos, isso é 
muito simplificado, pois 
normalmente milhares de 
características são 
levadas em consideração 
para a classificação até 
mesmo de xícaras e 
tigelas: transparência, 
material, cor, alça 
sim/não etc.
Fonte: http://www.skilja.de/wp-
content/uploads/2012/03/Labov-Cups-2.png
Imagem sugerida pelo PowerPoint
Tipicidade
Tipicidade
A tipicidade dos membros de categorias influencia várias 
tarefas e variáveis psicológicas como a evocação 
semântica, julgamentos diagnósticos, preferências estéticas, 
verificação categórica, nomeação de categorias na afasia 
e tempo de reação em tarefas de categorização rápida. A 
tipicidade também prediz julgamentos absolutos de 
pertencimento categórico, e está correlacionada com a 
estimação média de realismo artístico e com o nível de 
nomeação de estímulos visuais.
Tipicidade
A tipicidade também influencia outras tarefas 
como ordem de aprendizagem, esboçar 
desenhos, julgamentos indutivos, produção 
linguística e raciocínio dedutivo. Essa 
explicação estrutural para a tipicidade foi 
desafiada, recentemente, pela hipótese da 
acessibilidade conceitual.
Tipicidade
De acordo com a hipótese da 
acessibilidade conceitual, os 
julgamentos de tipicidade refletem 
a acessibilidade na memória para 
categorias conhecidas. Os 
membros de categorias que são 
experienciados mais 
frequentemente na interação entre 
o indivíduo e seu meio tornam-se 
mais acessíveis em relação às suas 
categorias e tendem a serem 
percebidos como mais típicos. 
Fonte: https://socialsci.libretexts.org/@api/deki/files/43929/3.png?revision=1
Imagem sugerida pelo powerpoint
Teoria dos 
Protótipos
Teoria dos Protótipos
A teoria dos protótipos constituiu um desenvolvimento 
teórico dentro do paradigma da linguística cognitiva, tendo 
sido assim estendida à análise léxica e semântica. A teoria 
dos protótipos, que teve como precursores Georges Kleiber 
(1990, 1991) e George Lakoff (1987), apresentou-se como o 
modelo de explicação do fenómeno da categorização, 
conceito essencial para as ciências cognitivas, partindo do 
princípio fundamental de que não é possível encontrar um 
conjunto de traços sémicos comuns a todos os membros de 
uma categoria. 
Teoria dos Protótipos
O termo protótipo, apresentado pela primeira 
vez pela psicóloga cognitiva Eleanor Rosch no 
artigo Natural Categories, foi inicialmente 
definido como denotando um estímulo, que 
assume uma posição de destaque na formação 
de uma categoria, pelo fato de ser o primeiro 
estímulo a ser associado a essa categoria.
Teoria dos Protótipos
Há uma série de estudos experimentais que 
procuram delimitar melhor a teoria dos protótipos. 
Uma dos exemplos mais comuns é o caso da 
categoria ave: é mais comum associar a ela 
palavras como papagaio ou periquito do que 
pinguim, pois os primeiros apresentam traços mais 
centrais (ou prototípicos) para tal ocorrência. 
Teoria dos Protótipos
No nível linguístico , 
essa analogia pode ser 
analisada como um 
entrelaçamento de 
metonímias e metáforas 
no nível cognitivo , 
como uma 
prototipagem .
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/ce/Prototypes_d%27oiseau.png/220px-Prototypes_d%27oiseau.png
Imagem sugerida pelo powerpoint
Categorias 
Derivadas de 
Objetivos
Categorias Derivadas de Objetivos
As categorias guiadas por objetivos (goal-derived
categories) diferenciam-se das taxonómicas
justamente por terem como conceito organizador a 
função de alcançar um objetivo. Dentro das 
categorias guiadas por objetivos, as que 
apresentam objetivos de natureza mais efêmera e 
pontual são as categorias ad hoc. Estas são criadas 
como forma de responder a fins específicos e 
transitórios que surgem no nosso dia a dia.
Categorias Derivadas de Objetivos
A sua natureza ad hoc implica que não possuem 
representações estáveis na memória de longo prazo. 
Um exemplo de categoria ad hoc é, “objetos a 
salvar de uma casa em chamas”, uma categoria 
que será seguramente criada no momento em que 
encontremos a nossa casa a arder, mas que a 
maioria de nós, desejavelmente, nunca terá que 
gerar.
Categorias Derivadas de Objetivos
Note-se, contudo, que o uso continuado de uma 
categoria ad hoc (o que pode acontecer, no 
caso do exemplo acima, àqueles de entre nós 
que resolverem juntar-se aos bombeiros 
voluntários) levará a mais estabilidade na sua 
representação mental, perdendo 
progressivamente a sua natureza ad hoc.
Fonte: https://lh6.googleusercontent.com/boW5Q3EcUfq0R2gEvFuz3BSongGGkkCM1nUgskloftR1kix7YMZjgHRwL-
JhiFyoHk8E9tqJQH9RK7HIXrYnyZUVJLGePqaCr3uiSV8tGXd-BhWAWge93yuS1pJWsqumwcNTLgNrMivt1t6HGA
Estruturas 
Hierárquicas de 
Categorias
Estruturas Hierárquicas de Categorias
Ao encontrar um pássaro nunca antes visto podemos, 
contudo, deduzir uma série de características suas pelo 
simples facto de o incluirmos na categoria “pássaros”. Por 
exemplo, “voa”, “põe ovos”, “tem sangue quente”. Desta 
forma, a categorização de elementos encontrados na 
realidade permite-nos estabelecer uma mesma 
identidade para itens que existem de forma 
independente, e assim deduzir as características existentes 
num a partir do outro.
Estruturas Hierárquicas de Categorias
Neste sentido, a classificação e identificação de 
categorias traduz-se em evidentes ganhos de 
eficiência no processamento cognitivo da 
informação e no estabelecimento da melhor forma 
de interagir com cada elemento encontrado na 
realidade, o que não seria possível caso tratássemos 
cada novo elemento encontrado como totalmente 
independente e não relacionado com a categoria 
a que pertence.
Estruturas Hierárquicas de Categorias
Este processo de categorização não é, no entanto, 
reducionista ao ponto de todos os exemplares de uma 
categoria terem igual saliência ou representatividade 
dentro da mesma. Somos sensíveis à variedade dos 
exemplares de uma categoria e isto traduz-se em 
estruturas hierárquicas, com exemplares mais fortemente 
associados ao conceito da categoria e outros menos 
(Rosch, 1973). 
Estruturas Hierárquicas de Categorias
Por exemplo, mesmo que consideremos 
“pardal”, “pinguim” e “avestruz” como 
exemplares da mesma categoria (Aves), 
“pardal” salienta-se por ser percebido 
como um exemplar de Ave claramente 
mais típico do que “pinguim” ou “avestruz”.
Imagem sugerida pelo PowerPoint
Formação de 
Conceito
Formação de Conceito
A formação de Conceitos é um processo 
relacionado a algumas áreas de saber 
como a Psicologia cognitiva, a linguística e 
a inteligência artificial. Desta forma, diversos 
autores trabalham este conceito de forma 
diferente e com pontos de vistas que lhes são 
peculiares.
Formação de Conceito
Teoria do protótipo: esta teoria ressalta que 
um conceito é formado a partir de um 
exemplar “típico” da categoria proposta de 
objeto ou situação – um protótipo . A 
classificação dos objetos ou situações em 
nossa cognição se dá via comparação do 
exemplar com o tipo ideal – prototípico –
existente em nosso pensamento. 
Formação de Conceito
Teoria do exemplo: os conceitos são 
formados a partir de pequenas amostras 
(exemplos) de objetos ou situações que o 
indivíduo experimentaempiricamente. Nesta 
teoria, os conceitos estão muito mais 
relacionados a situações concretas 
vivenciadas pelo próprio sujeito, a partir do 
contato empírico com amostras da realidade. 
Fonte: https://1.bp.blogspot.com/-
Qvz3ehzpG2Q/XFSIJaEm7aI/AAAAAAAAESI/qCql5L7Nls8tomU1smRsGiPYOudyUo18gCLcBGAs/s1600/etica.png
Cognição 
Situada
Imagem sugerida pelo PowerPoint
Cognição 
Situada
A cognição situada é 
uma teoria que postula 
que o conhecimento é 
inseparável do fazer 
argumentando que todo 
conhecimento está 
situado em atividades 
ligadas a contextos 
sociais, culturais e físicos.
Cognição Situada
Barsalou (2010, p. 718) sinaliza que entre os diferentes 
campos científicos que tratam de conceptualização, a 
Psicologia Cognitiva oferece achados que indicam que 
“variáveis sensório-motoras afetam diversas tarefas 
associadas com percepção, ação, memória, 
conhecimento, linguagem e pensamento, implicando, 
do início ao fim, os sistemas modais do cérebro na 
cognição”. 
Cognição Situada
A cognição situada desenha uma variedade de perspectivas, 
desde um estudo antropológico do comportamento humano no 
contexto do trabalho mediado por tecnologia, ou dentro de 
comunidades de prática até a psicologia ecológica do ciclo de 
percepção-ação, intencional, dinâmica, e até mesmo pesquisa 
em robótica com trabalho em agentes autônomos na NASA e em 
outros lugares. As primeiras tentativas de definir a cognição 
situada focaram-se em contrastar a teoria emergente com as 
teorias de processamento de informação dominantes na 
psicologia cognitiva.
19/09/2023
Método Indutivo
Método Indutivo
O método indutivo é aquele procedimento de pesquisa que 
coloca em prática o pensamento ou raciocínio indutivo. 
“Comprei no supermercado uma fruta estragada” nesse 
caso é errado dizer, por exemplo, que “nenhuma fruta 
presta no supermercado, só na feira livre”. Esses são 
exemplos de generalizações incorretas, feitas a partir de uns 
poucos exemplos. De qualquer forma, o problema não está 
na generalização em si, mas na forma como é feita.
Método Indutivo
Não há nada de errado em fazer generalização, 
desde que elas sejam feitas de modo adequado. Os 
defensores do método indutivo na ciência inclusive 
acreditam que a generalização é fundamental para 
o conhecimento científico. Generalizar, do ponto de 
vista lógico, significa chegar a uma conclusão geral 
a partir de afirmações de observação.
Método Indutivo
Afirmações de observação são afirmações singulares, 
sobre a ocorrência de algo específico em determinado 
tempo e espaço. Por exemplo:
• No dia 25 de maio de 2019 choveu em Porto Alegre.
• Esquentei uma chaleira de água hoje e ferveu quando 
a temperatura atingiu 100 graus célsius.
Método Indutivo
Afirmações gerais, por outro lado, se aplicam a 
todos ou a maioria dos indivíduos de uma 
determinada classe. Por exemplo:
• Os planetas do sistema solar se movem em elipse 
em torno do sol
• Os metais se expandem quando aquecidos.
Método Indutivo
O método indutivo nada mais é que esse 
processo de categorizar a partir de afirmações 
de observação. Algumas leis científicas que você 
aprende na escola, como a de que todos os 
objetos caem, na Terra, com a mesma taxa de 
aceleração constante, são o resultado desse 
processo.
Referência Bibliográfica
Lílian do Valle. Categoria, teoria, conceito (para dizer o ser em múltiplos sentidos) -
https://www.scielo.br/j/tes/a/VwgMB9kFgbyyyTjvgGnmpxj/# - Visto em 12/09/2023
Gercina Ângela Borém de Oliveira Lima. Modelos de categorização: apresentando o modelo clássico e o 
modelo de protótipos - https://www.scielo.br/j/pci/a/Mzmh4hhnBMt5ym3zjwcWCLG/?format=pdf&lang=pt - visto 
em 13/09/2023
João Paulo Iunes. Categorização - https://colaborae.com.br/blog/2022/01/19/categorizacao/ - visto em 
13/09/2023
Leonardo Malves. As Categorias de Aristóteles - https://ensaiosenotas.com/2022/03/24/as-categorias-de-
aristoteles/ - Visto em 13/09/2023 
Carlos Alberto-Silva at.All. Por que Plutão não é mais planeta? - https://gec.proec.ufabc.edu.br/o-que-que-a-
ciencia-tem/por-que-plutao-nao-e-mais-planeta/ - Visto 13/09/2023
Ana Cristina Pelosi, Heloísa Pedroso de Moraes Feltes, Emilia Maria Peixoto Farias. COGNIÇÃO E LINGUÍSTICA: 
explorando territórios, mapeamentos e percursos - https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/cognicao.pdf - Visto 
em 13/09/2023
Referência Bibliográfica
Alexander Skilja. Classification and Context - https://skilja.com/classification-and-context/ - Visto em 
13/09/2023
Frwiki. Teste de pato - https://pt.frwiki.wiki/wiki/Test_du_canard- Visto em 14/09/2023
Porto Editora – teoria dos protótipos na Infopédia - ps://www.infopedia.pt/$teoria-dos-prototipos - visto em 
14/09/2023
Wikipédia. Teoria dos protótipos - https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_prot%C3%B3tipos - Visto em 
14/09/2023
Jeronimo Cassol Soro & Mário Augusto Boto Ferreira. Normas de categorias ad hoc para língua 
portuguesa - https://pdfs.semanticscholar.org/bb56/986593b7adb4fcf7ed7d5f97334501d538d3.pdf - visto 
em 14/09/2023
Abndré Vizzoni. Formação de conceitos - https://www.passeidireto.com/arquivo/79105002/formacao-de-
conceitos - Visto em 14/09/2023
https://pdfs.semanticscholar.org/bb56/986593b7adb4fcf7ed7d5f97334501d538d3.pdf%20-%20visto%20em%2014/09/2023
Referência Bibliográfica
FELTES, Heloísa Pedroso de Moraes. Da categorização a modelos culturais: o giro social (cultural) em 
linguística cognitiva. - https://www.scielo.br/j/ld/a/5m6ZSrypKX3JrKGwRPSV7Qw/?format=pdf - visto em 
15/09/2023
Ciencial. - http://unasapientia.blogspot.com/2019/02/cognicao-situada.html - visto em 15/09/2023
Filosofia na escola. Método indutivo - https://filosofianaescola.com/conhecimento/metodo-indutivo/ -
visto em 15/09/2023
http://unasapientia.blogspot.com/2019/02/cognicao-situada.html%20-%20visto%20em%2015/09/2023

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