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Contrato de Transporte

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1 
 
Contrato de Transporte 
Arts. 730 e seguintes 
1.Introdução 
Não era regulado em CC 1916 
CC 2002 Básica, pois há muitas outras normas – 731 e 732 (ex. CDC. 
CBAeronautico Convenções Internacionais) 
2. Conceito 
730 “Contrato de transporte é aquele onde alguém se obriga, 
mediante retribuição, a transportar, de um lugar para outro, 
pessoas ou coisas”. Carona não se aplica S. 145 STJ – 739 cc 
Contrato de resultado – coisa ou pessoa deve chegar incólume no destino. 
Senão responsabilidade. 
2.1 Sujeitos 
Transportador ou condutor - Aquele que recebe as coisas ou 
pessoas. 
 Passageiro ou viajante - a pessoa transportada. 
 Remetente ou expedidor - aquele que entrega a coisa para ser 
transportada. 
 Nota: Destinatário ou consignatário das coisas transportadas não é 
considerado parte contratante, a não ser que seja ele o próprio remetente ou 
expedidor. 
Modalidades: 
2 
 
Dependendo da modalidade de transporte, o transportador será 
concessionário ou permissionário de serviço público, devendo ter concessão ou 
permissão do Poder Público para conduzir pessoas ou coisas. Exemplo: os 
ônibus, táxis e aviões. 
Dependendo do meio utilizado, o transporte será: terrestre, marítimo, fluvial ou 
aéreo. 
 Quanto a extensão territorial, o transporte pode ser: urbano, intermunicipal, 
interestadual ou internacional. 
 
3. Classificação 
Típico, Bilateral – ambas as partes, Comutativo – obrigações certas e 
previamente conhecidas, Oneroso – vantagens para as partes, Informal – nada 
se exige para a realização (sinal com a mão_), Consensual – Maioria da doutrina 
(acordo) há quem veja como real (minoritária), Execução futura – normalmente 
ex. aéreo 
4. Responsabilidades: curiosidades – assalto (AGRG Aresp 531739/SP....) 
tiroteio (RESP 1144262/PE.....) pedra no vidro (RESP 919823/RS) 
Quando pensamos na responsabilidade do trdor devemos pensar: a) sobre os 
passageiros (CC) – b) sobre seus empregados (trabnalhista) – c) sobre terceiros 
(extracontratual – responsabilidade civil) 
Objetiva (dispensa prova de culpa) 
O primeiro sinal de resp. objetiva foi o Decreto 2.681/12- estradas de ferro, 
mas que foi sendo usada para outros transportes de passageiros (teoria do 
risco administrativo – art. 37§6º CF) 
 Segurança quanto a incolumidade, quanto ao tempo de execução 
(atraso) SALVO FORÇA MAIOR → 737 
 Culpa de terceiro não é excludente 
3 
 
Reforçando a responsabilidade civil objetiva do transportador, o Código 
Civil, em seu art. 735, deixa claro que a responsabilidade contratual do 
transportador por acidente com o passageiro não é elidida, eliminada, por culpa 
de terceiro, cabendo ao transportador o direito de ação regressiva. 
Havendo neste caso a inversão do ônus da prova da culpa, ou seja, ao 
transportador se presume que seja culpado, devendo ele provar sua inocência. 
 Não pode ser modificada S. 161 STF a responsabilidade quanto a 
indenização. 
 CDC – Essa declaração de conteúdo não opera efeitos. 
5. Espécies – transporte de Coisas e Pessoas 
 5 A – Transporte de Pessoas 
Transportador – 
Deveres - Dentre as principais é a de entregar o passageiro e suas bagagens . 
Ele que providencia outro carro por exemplo – 741 (até mesmo evento 
imprevisível) – Despesas por sua conta. 
 Cumprir itinerário – recusa não pode ser feita (art. 739) 
 Horário - 737 
Direitos – Retenção de bagagem (se não for paga) ex. taxi - 742 
Passageiro – 
Deveres – remunerar e respeitar as regras postas (lei ou contrato) ex. traje de 
banho art. 738 
Passageiros – Direitos – possível desistência (art. 740) – atenção remarcar a 
passagem aérea, mas se for na última hora de um transporte intermunicipal – 
juiz vai ter que verificar o que seja razoável. 
 5b – Transporte de Coisas 
Desde moto-boys a cargueiros 
4 
 
 Conhecimento de Transporte (art. 744) – Doc neste contrato emitido 
pelo transportador 744 no momento do fechamento e isso dá ao portador o direito 
de recepcionar a mercadoria. 
 Imagine que o bem pode inclusive ser negociado enquanto está 
sendo transportado – ex. A contrata B para que leve 6 tratores a SJ do Rio preto 
para C _ durante aquele transporte já vendeu os tratores a D na Cidade de 
Olimpia e C já enviou o conhecimento de transporte para D . 
 B poderá entregar sim a coisa a D que lhe exibirá o conhecimento 
de transporte. 
 É um título de credito e se expande para além das linhas do 
CC – Decreto 19.473/1930 – direito cambiário – vide especialmente art. 2º. 
Requisitos do conhecimento de frete 
 Deve ser descrito o bem a ser transportado – art. Até para minimizar 
seus riscos art. 743 
 746/747 Pode ser recusada – coisa proibida, comercialização proibida, 
irregularidade (ex, falta nota discal) – riscos a outras pessoas (ácido) 
 Essa inexatidão gera indenização para o transportador ➔ 120 dias 
decadencial 
Desistência – art. 748 pode tb trocar o destinatário – tem direito a perdas e 
danos e despesas extras 
Interrupção ou Impossibilidade – art. 753 – O transporte não se torne viável. 
Deve informar e obter instruções e ao transportador compete zelar sobre o bem 
– deve depositar o bem às suas expensas e se for perecível pode até vender – 
imagine um caminhão de pescados e o caminhão quebra no meio do deserto 
 Culpa transportador – ele pp arca 
 Culpa do contratante (remetente – ele arca

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