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Cuidados de Enfermagem com Úlceras Diabéticas

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Cuidados de Enfermagem com Úlceras Diabéticas
Acadêmicos: Aline Silva Oliveira, Bruna dos Santos Luz, Guilherme de Oliveira Adorno, Laisa de Sousa Cordolino e Maria Emília Ribeiro.
Introdução
Os cuidados de enfermagem para úlceras diabéticas são essenciais para prevenir complicações, promover a cicatrização e melhorar a qualidade de vida do paciente.
As úlceras diabéticas são feridas que se desenvolvem em pessoas com diabetes devido a problemas de circulação sanguínea e perda de sensibilidade nos pés.
Anatomia e Fisiopatologia
Como o diabetes afeta a circulação sanguínea e a sensibilidade?
Causa danos aos vasos sanguíneos ao longo do tempo.
Resulta em uma manifestação conhecida como angiopatia diabética. 
Afeta principalmente as artérias, o fluxo sanguíneo para várias partes do corpo.
Diminuição do fluxo sanguíneo.
Problemas na cicatrização de feridas.
Dificuldade de transporte de nutrientes essenciais e oxigênio para as células, atrasando a regeneração dos tecidos.
Neuropatia Periférica que prejudica a capacidade de sentir dor, temperatura e outras sensações nos pés. 
Perda de percepção ao sofrer pequenos danos, calosidades ou lesões nos pés. 
A perda de sensibilidade torna o paciente vulnerável a feridas indolor que podem se agravar.
Anatomia e Fisiopatologia
 Locais comuns de ocorrência de úlceras diabéticas:
 As úlceras diabéticas geralmente se desenvolvem nos pés e tornozelos, mas também podem ocorrer em outras áreas, como;
Plantas dos pés: Devido à pressão constante e ao atrito com o calçado inadequado.
Parte de cima dos dedos dos pés: Devido à pressão dos sapatos apertados.
Calcanhares: Devido à pressão ao caminhar ou à fricção com o calçado.
Laterais dos pés: O atrito com o calçado pode causar lesões.
Avaliação
A avaliação regular da úlcera diabética é de extrema importância para o tratamento eficaz e a prevenção de complicações. Ela permite que os profissionais de saúde tomem medidas adequadas e personalizadas para cada paciente.
Monitorização da localização da úlcera.
Avaliação do tamanho da úlcera.
Avaliação da profundidade da úlcera.
Avaliação da aparência da úlcera.
Monitorização dos sinais específicos do paciente.
Limpeza e Higienização
Importância da limpeza com solução salina estéril:
Reduz o risco de infecção.
Favorece a cicatrização.
Minimização de complicações.
Precauções para evitar danos à pele durante a limpeza:
Usar solução salina estéril: A solução salina estéril é suave e não irritante para a pele. Evite o uso de água da torneira, pois pode conter impurezas que agravariam a ferida.
Utilização de materiais estéreis: Certifique-se de que todos os materiais, como gazes, pinças e luvas, estejam devidamente esterilizados para evitar a introdução de germes.
Limpeza e Higienização
Evitar fricção excessiva: Limpe a úlcera com movimentos suaves e evite fricção excessiva, que pode causar danos ao tecido circundante.
Secar cuidadosamente: Após a limpeza, seque a área cuidadosamente, usando um olhar estéril, para evitar que a umidade excessiva cause maceração da pele circundante.
Evite o uso de produtos químicos irritantes: Não utilize produtos químicos, como álcool ou iodo, a menos que seja especificamente indicado para profissionais de saúde. Eles podem causar danos adicionais.
Mantenha uma técnica asséptica: Certifique-se de manter uma técnica asséptica durante todo o processo de limpeza.
Controle de Infecção
Como manter a técnica asséptica durante os curativos:
Higienização das mãos.
Use equipamento estéril.
Prepare um campo estéril.
Use luvas esterilizadas.
Limpe a úlcera.
Evite contaminação cruzada.
Aplique os curativos adequados.
Desbridamento
A remoção de tecido morto ou necrótico, conhecido como desbridamento, é um componente crítico no tratamento de úlceras diabéticas:
Melhora a vascularização.
Reduz o risco de infecção.
Favorece a formação de granulação.
Aumenta a eficácia dos curativos.
Proteção e Alívio de Pressão
Almofadas de Distribuição de Pressão.
Colchões de Ar ou Colchões de Espuma.
Cadeiras de Alívio de Pressão.
Palmilhas Ortopédicas.
Botas e Calçados Especiais.
Além dos dispositivos de alívio de pressão, é crucial incentivar a mobilização regular em pacientes com úlceras diabéticas, quando apropriado.
Proteção e Alívio de Pressão
Almofadas
Palmilhas
Colchões
Bota ortopédica
Cadeira de alivio
Curativos Adequados
Hidrocoloides: Composto por uma matriz adesiva que absorve o exsudato da úlcera e forma um gel. Eles criam um ambiente úmido na úlcera, favorecendo a cicatrização e protegendo a área contra contaminações. São especialmente úteis em úlceras superficiais e com quantidade moderada de exsudato.
Hidrogéis: São à base de água e ajudam a manter o ambiente úmido na úlcera. Eles são eficazes em úlceras com baixo exsudato e em feridas secas, ajudando a hidratar o tecido e amolecer o tecido necrótico para facilitar o desbridamento. São indicados para úlceras diabéticas com tecido necrótico ou desidratadas.
Alginatos: São feitos a partir de algas marinhas e se transformam em gel na presença de exsudato de úlcera. Eles são úteis em úlceras com exsudato moderado a alto, pois absorvem o líquido em excesso e mantêm a área úmida.
Controle Glicêmico
Fundamental para a cicatrização: O controle rigoroso da glicose é fundamental para a cicatrização eficaz de úlceras diabéticas.
Redução de complicações: Manter os níveis de glicose sob controle é essencial para evitar complicações de longo prazo associadas ao diabetes, como neuropatia periférica e angiopatia diabética, que afetam a circulação sanguínea e a sensibilidade nos pés.
Minimização de infecções: Níveis descontrolados de glicose tornam o paciente diabético mais suscetível a infecções, o que pode ser particularmente perigoso em úlceras diabéticas.
Melhoria da circulação sanguínea: O controle glicêmico ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação sanguínea. Isso é essencial para fornecer oxigênio e nutrientes às áreas afetadas, facilitando o processo de cicatrização.
Estilo de vida saudável: Além da medicação prescrita, a manutenção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada e atividade física regular, é essencial para controlar os níveis de glicose no sangue.
Monitoramento constante: Pacientes com diabetes devem monitorar regularmente seus níveis de glicose no sangue de acordo com as orientações do médico.
Colaboração com a equipe de saúde: A colaboração com profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e educadores em diabetes, é fundamental para desenvolver um plano de tratamento personalizado e garantir que os pacientes compreendam a importância do controle glicêmico
Educação do Paciente
O autocuidado e a autovigilância dos pés são essenciais para a prevenção de úlceras diabéticas e complicações relacionadas aos pés em pacientes com diabetes. Aqui estão algumas orientações para ensinar ao paciente como fazer a autovigilância dos pés, instruções sobre o uso de calçados adequados e o corte de unhas:
Inspeção Diária.
Limpeza.
Secagem Adequada.
Hidratação.
Cuidado com Unhas.
Uso de Meias Adequadas.
Calçados Especiais.
Evite sapatos abertos.
Inspeção dos Calçados.
Evite aparar cantos.
Evitar tirar as cutículas.
Mobilização
É fundamental encorajar o paciente a manter a mobilidade, sempre que por segurança, como parte do cuidado de úlceras diabéticas. Uma mobilização adequada traz diversos benefícios para a circulação sanguínea e prevenção de complicações.
Melhoria do Fluxo Sanguíneo.
Prevenção da Estagnação(Formação de coágulo no sangue).
Favorece a Cicatrização.
Manutenção da Saúde dos Vasos Sanguíneos.
Redução do Risco de Úlceras de Pressão.
Prevenção de Complicações Vasculares.
Manutenção da Massa Muscular.
Melhoria da Qualidade de Vida.
Encoraje o paciente a manter a mobilidade, quando seguro.
Benefícios de mobilização na circulação sanguínea e na prevenção de complicações.
Monitoramento Contínuo
Avaliação Regular: Agende consultas regulares com um profissional de saúde, como um médico ou enfermeiro especializado em feridas,para avaliar o progresso da cicatrização da úlcera.
Avaliação da Ferida: Durante as consultas, o profissional de saúde deve avaliar a úlcera diabética quanto ao tamanho, profundidade, aparência da pele circundante, quantidade de exsudato (se houver) e presença de sinais de infecção.
Registro de Dados: Mantenha um registro das observações da ferida ao longo do tempo, o que ajuda a acompanhar o progresso e tomar decisões informadas sobre o tratamento.
Fotodocumentação: Em algumas situações, a fotodocumentação de úlceras diabéticas pode ser útil para monitorar as mudanças na ferida.
Avaliação de Dor: Pergunte ao paciente sobre dor ou desconforto relacionado à úlcera. Use escalas de dor para avaliar a intensidade e a duração da dor. Isso pode orientar a administração de medicação.
Referências:
OLIVEIRA, S. K. P. DE. Cuidados com os pés: o que o enfermeiro deve orientar e a pessoa com diabetes precisa saber? Disponível em: https://diabetes.org.br/cuidados-com-os-pes-o-que-o-enfermeiro-deve-orientar-e-a-pessoa-com-diabetes-precisa-saber/ Acesso em: 23 de out 2023.
‌SACCO, I. C. N; et al; Diagnóstico e prevenção de úlceras no pé diabético. Disponível em: https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-e-prevencao-de-ulceras-no-pe-diabetico Acesso em: 23 de out 2023.
Agradecimentos:

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