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________ CP- Art. 146 - Constranger algue m, mediante viole ncia ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resiste ncia, a na o fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela na o manda: Pena – detença o, de tre s meses a um ano, ou multa. ➢ Contra o Presidente da Repu blica, do Senado, da Ca mara e do STF: e crime contra a segurança nacional. ➢ a pretensa o do autor deve ser ILEGÍTIMA. Isso porque, caso a pretensa o seja legí tima (passí vel de ser exigida judicialmente), o autor incorrera no delito de exercí cio arbitra rio das pro prias razo es, previsto no art. 345 do CP ➢ Na o ha constrangimento ilegal culposo. ➢ Consuma-se quando a ví tima faz ou deixa de fazer conduta determinada pelo autor. ➢ Elementos objetivos: constranger; forçar algue m a fazer algo ou impedir que faça. ➢ Meios: Viole ncia (agressa o fí sica); grave ameaça (viole ncia moral); reduzir por qualquer meio a capacidade de resiste ncia (viole ncia impro pria). ➢ sera absorvido por crimes mais graves que o utilizarem como elementar, qualificadora ou meio de execuça o. ➢ aplicaça o cumulativa da pena de detença o com a pena de multa, aplicadas ainda em DOBRO, se o delito e praticado por mais de tre s pes soas ou com o emprego de armas. ➢ se o delito de constrangimento ilegal for praticado mediante viole ncia, o autor devera responder tambe m pela viole ncia praticada: ➢ EXCLUSA O DE TIPICIDADE: CP- Art. 146, § 3º - Na o se compreendem na disposiça o deste artigo: I – a intervença o me dica ou ciru rgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida; II – a coaça o exercida para impedir suicí dio. ➢ aça o penal pu blica incondicionada. CP- Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único. Somente se procede mediante representação. ➢ Mal injusto e grave; mal futuro, ainda que pro ximo. ➢ Mal injusto (Ilí cito ou imoral) ➢ Mal grave (algo se rio, plausí vel e com a capacidade de gerar temor). ➢ Por meio de palavras, escritos, gestos e ate meios simbo licos, como desenhos, ilustraço es, mensagens de email, entre outros. ➢ A ameaça praticada por funciona rio pu blico no exercí cio das funço es, dependendo do enquadramento previsto na lei especial (nova Lei de Abuso de Autoridade) podera caracterizar abuso de autoridade, e na o ameaça. ➢ Somente dolosa ➢ Ale m disso, se a ameaça na o e se ria (animus jocandi - o agente faz a ameaça com o intuito de brincar com um terceiro), opera-se a exclusa o do dolo, e na o havera crime. ➢ se consuma quando a ví tima toma conhecimento da mesma. ➢ Cabe tentativa. ➢ Nas aço es penais pu blicas condicionadas a representaça o da ofendida de que trata esta Lei, so sera admitida a renu ncia a representaça o perante o juiz, em audie ncia especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denu ncia e ouvido o Ministe rio Pu blico. CP- Art. 147-A. Perseguir algue m, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade fí sica ou psicolo gica, restringindo-lhe a capacidade de locomoça o ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. (Incluí do pela Lei n. 14.132, de 2021) Pena – reclusa o, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. (Incluí do pela Lei n. 14.132, de 2021) ➢ A perseguiça o deve ser reiterada. ➢ Pode ser realizada por qualquer meio (presencial, pela rede mundial de computadores, por celular, por carta...). ➢ Ameaça a integridade fí sica ou psicolo gica da ví tima; ➢ Restriça o da sua capacidade de locomoça o; ➢ Invasa o ou perturbaça o da liberdade ou privacidade da ví tima. ➢ Na o existe na modalidade culposa, nem admite tentativa. ➢ FORMA MAJORADA: aumenta pela metade se o crime for cometido: contra criança, adolescente ou idoso; contra a mulher por razo es da condiça o de sexo feminino; mediante concurso de duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma. ➢ VIOLE NCIA PSICOLO GICA CONTRA A MULHER: Art. 147-B. Causar dano emocional a mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas aço es, comportamentos, crenças e deciso es, mediante ameaça, constrangimento, humilhaça o, manipulaça o, isolamento, chantagem, ridicularizaça o, limitaça o do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuí zo a sua sau de psicolo gica e autodeterminaça o: (Incluí do pela Lei n. 14.188, de 2021) Pena – reclusa o, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta na o constitui crime mais grave. (Incluí do pela Lei n. 14.188, de 2021) ➢ Causar dano emocional a mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento. ➢ Causar dano emocional a mulher com o objetivo de degradar ou controlar suas aço es, comportamentos, crenças e deciso es. ➢ a ví tima so pode ser mulher, independentemente de sua idade. ➢ Admite apenas a modalidade dolosa ➢ exige resultado naturalí stico para sua consumaça o, que ocorre com a provocaça o do dano emocional a ví tima. (comprovado por laudo me dico) ➢ Aça o penal pu blica incondicionada. CP- Art. 148 - Privar algue m de sua liberdade, mediante sequestro ou ca rcere privado: Pena – reclusa o, de um a tre s anos. ➢ Sequestro: “arrebatar” a ví tima; na o ha confinamento. Ex.: ví tima mantida em uma cha cara, com a possibilidade de se locomover dentro da propriedade. ➢ Ca rcere privado: Impossibilita a ví tima de se locomover. Ex.: Prender a ví tima no banheiro. ➢ Somente doloso. ➢ a consumaça o ocorre quando a ví tima e privada de sua liberdade. ➢ E crime permanente, cuja consumaça o se protrai no tempo, durando enquanto o indiví duo e mantido privado de sua liberdade. ➢ Cabe tentativa na forma comissiva. ➢ QUALIFICADORAS: CP- Art. 148, § 1º - A pena e de reclusa o, de dois a cinco anos: I – se a ví tima e ascendente, descendente, co njuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (ses senta) anos; II – se o crime e praticado mediante internaça o da ví tima em casa de sau de ou hospital; III – se a privaça o da liberdade dura mais de quinze dias. IV – se o crime e praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; V – se o crime e praticado com fins libidinosos. § 2º - Se resulta a ví tima, em raza o de maus-tratos ou da natureza da detença o, grave sofrimento fí sico ou moral: Pena – reclusa o, de dois a oito anos. CP- Art. 149. Reduzir algue m a condiça o ana loga a de escravo, quer submetendo-o a trabalhos força dos ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condiço es degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoça o em raza o de dí vida contraí da com o empregador ou preposto: Pena – reclusa o, de dois a oito anos, e multa, ale m da pena correspondente a viole ncia. ➢ na o ha necessidade de que se prove a coaça o fí sica da liberdade de ir e vir ou da liberdade de locomoça o da ví tima. Basta que reste com provado que a ví tima se encontrava submissa a trabalhos forçados ou jornada exaustiva que o delito restara configurado. CP- Art. 149, § 1º Nas mesmas penas incorre quem: I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de rete -lo no local de trabalho; II – mante m vigila ncia ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pes soais do trabalhador, com o fim de rete -lo no local de trabalho. ➢ Somente doloso; ➢ crime permanente, cuja consumaça o se protrai no tempo, ocorrendo no momento em que a ví tima e reduzida a condiça o ana loga a de escravo. ➢ Cabe tentativa; ➢ agente responda tambe m pela violencia praticada no contexto do art. 149 do CP. ➢ Aça o penal pu blica incondicionada; ➢ MAJORANTES: Se cometido contra criança ou adolescente; por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religia o ou origem. CP- Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, viole ncia, coaça o, fraude ou abuso, com a finalidade de: I – remover-lhe o rga os, tecidos ou partes do corpo; II – submete -la a trabalho em condiço es ana logas a de escravo; III – submete -la a qualquer tipo de servida o; IV – adoça o ilegal; ou V – exploraça o sexual. Pena – reclusa o, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. ➢ Se consuma quando o agente pratica qualquer dos verbos nucleares do fato tí pico (alicia, transporta, recruta, entre outros). ➢ Na o requer que seja alcançada sua finalidade para que o crime seja consumado. ➢ AUMENTA DE 1/3 ATE A METADE: CP- Art. 149-A, § 1º A pena e aumentada de um terço ate a metade se: I – o crime for cometido por funciona rio pu blico no exercí cio de suas funço es ou a pretexto de exerce -las; II – o crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficie ncia; III – o agente se prevalecer de relaço es de parentesco, dome sticas, de coabitaça o, de hospitalidade, de depende ncia econo mica, de autoridade ou de superioridade hiera rquica inerente ao exercí cio de emprego, cargo ou funça o; ou IV – a ví tima do tra fico de pessoas for retirada do territo rio nacional. ➢ CP- Art. 149-A, § 2º A pena e reduzida de um a dois terços se o agente for prima rio e na o integrar organizaça o criminosa.
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