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Como tratar as Principais Disfunções Capilares

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Como tratar as Principais Disfunções Capilares
Fisiologia capilar
O folículo piloso é uma unidade da epiderme, em que o eixo do pelo tem origem na derme papilar. A unidade pilossebácea não é proliferativa, ou seja, não faz foliculogênese. Regiões como palma da mão e planta dos pés não possuem folículos pilosos.
As células tronco do bulbo capilar, ou seja, que atuam no seu crescimento e regeneração, se chamam células de bulge e, é a partir delas que se forma o ciclo de crescimento dos pelos.
A fase de crescimento do pelo se chama fase anágena, e pode durar de 2 a 6 anos. Nesta fase a atividade mitótica é intensa e define o comprimento máximo do fio de cabelo, por exemplo.
Ao chegar à sua atividade de crescimento máxima, encerra-se a fase anágena e dá-se início a fase catágena, que é a fase de transição para regressão folicular. Aqui começam a ocorrer apoptose células que desprendem o bulbo da papila dérmica e, esse período pode durar de 2 a 3 semanas.
A fase telógena é a última do ciclo de crescimento, em que ocorre a fase de repouso, durando de 2 a 4 meses.
Há literaturas que incluem duas fases no processo entre o término da telógena e o início de uma nova anágena, que são: Fase exógena, se trata do desprendimento do pelo no folículo na fase telógena e; a fase quenógena, que é o momento em que o folículo fica vazio, antes de começar o ciclo novamente, quando a exógena acontece antes do início de uma nova anágena.
A quantidade de fios de cabelo em uma pessoa varia entre 100 a 150 mil fios, sendo que 80-85% estão em fase anágena, 15-20% em telógena e apenas 1% em catágena. A velocidade de crescimento é cerca de 0,35mm/dia, aproximando de 1cm por mês .
 
Disfunções Capilares
As disfunções capilares mais comuns estão ligadas à queda ou perda do fio, sendo que a perda é caracterizada pela miniaturização no pelo. Chamamos estas disfunções de Alopécia. As disfunções não cicatriciais, ou seja, em que o bulbo – bulge permanece ativo são:
· Alopecia Androgenética (AAG) – forma mais comum de perda, acomete 50% dos homens e 50% das mulheres após a menopausa, diminui a densidade capilar mais fina e menos pigmentada. Ocorre uma inflamação perifolicular, ocasionando a miniaturização do pelo. Existem escalas que avaliam a evolução deste tipo de alopecia, como a escala de norwood-hamilton, a escala de Ludwig e a escala de Olsen. Não costuma afetar áreas temporais e occipital.
· Alopecia Areata (AA) – possui etiologia desconhecida mas sabe-se que parte de uma inflamação crônica. Há uma incidência maior de apresentação do primeiro episódio a partir dos 20 anos, mas pode acometer qualquer idade. Os limites são bem definidos e têm formato arredondado. Os fios voltam a crescer finos e possivelmente despigmentados com o passar do tempo. Pode se apresentar em placas, ou universal (acometendo todo o couro cabeludo).
· Eflúvio telógeno (ET)– caracterizada pelo aumento sincronizado dos fios de forma anormal. Uma queda normal diária é de em média 100 fios e, até 200 em dia de lavagem, e a queda anormal quando passa de 300 por dia. O ET agudo dura de 6 a 11 meses e o fator causal é pontual (parto, cirurgias, choque emocional, perda de sangue, dietas, troca de medicamentos). O ET crônico passa de 11 meses e tem o fator causal mantido e estimulando a queda, como enfermidades sistêmicas, medicamentos, deficiência de ferro e vitaminas.
As alopecias cicatriciais mais comuns são lúpus eritematoso, alopecia fibrosante frontal e foliculite decalvante e alopecia por trauma ou tração. Uma vez tendo cicatriz, não é possível tratar o local, somente os remanescentes.
 
Outra disfunção relacionada ao couro cabeludo é a Dermatite Seborreica. Estima-se que a dermatite seborreica atinja 80% das pessoas em algum momento da vida, sendo que os picos de incidência são nos primeiros meses de vida, na puberdade e na fase adulta a partir de 40. Não se trata de falta de higiene e não é contagioso, porém pode ter relação com higienização inadequada, pouca lavagem, prender ou dormir com cabelos úmidos, estressa e boné ou chapéus.
 
Eletroterapias aplicadas
Alguns das eletroterapias mais utilizadas são: alta frequência, por conta de sua ação bactericida, anti-inflamatória e favorecimento da microcirculação; carboxiterapia, por conta do efeito bohr, que é a dissociação do O2 em hemoglobina, baixando o pH e aumentando o nível de oxigênio celular; microagulhamento, para permeação de princípios ativos e favorecimento do metabolismo local; fotobioestimulação; absorção da emissão de luz pelos cromóforos estimulando o crescimento capilar; microcorrentes e; iontoforese.
 
Cosmotologia aplicada
Tabela 1: Ativos recomendados
Alguns ativos devem ser evitados por desacelerar a mitose e o crescimento dos pelos e, por acelerarem o processo de fase anágena, passando para catágena, como por exemplo o TGF-B3, TGP2 e EGF.
Pode e deve associar o tratamento em cabine com o cuidado domiciliar, a fim de potencializar os resultados.
 
Atividade Extra
Veja os vídeos complementares:
https://youtu.be/VipDHH83ftk
https://youtu.be/a9yLDjMAeDQ
https://youtu.be/V-_q8tk7p1M
 
Referência Bibliográfica
RIVITTI E., Evandro. Alopecia areata: revisão e atualização. An Bras Dermatol. 2005;80(1):57-68.
 
SAMPAIO ALB, MAMERI A, JEUNON T, RAMOS-E-SILVA M, NUNES AP, CARNEIRO S. Dermatite seborreica. An Bras Dermatol. 2011;86(6):1061-74.
 
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