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EXAME CERVICAL Um homem de 60 anos de idade se apresenta com dor cervical paraespinhal difusa e rigidez, que se agravou lentamente ao longo de 20 anos. Ele descreve espasmo muscular significativo nos aspectos lateral e anterior do pescoço, incluindo músculos sensíveis e doloridos, dor interescapular intensa e cefaleias ocasionais. A dor cervical axial é agravada por atividades e ao dirigir, e melhora com compressas quentes e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Ele descreve um rangido ou estalido ao mover o pescoço. Os exames físicos e neurológicos revelam a diminuição da amplitude de movimento do pescoço, espasmo muscular paraespinhal e função sensorial e motora normais dos membros superiores CASO 1 EAD, sexo masculino, 32 anos relata dor intensa na região cervical, que irradia para região interescapular associada a formigamento no 1º dedo da mão esquerda; há duas semanas durante treinamento de judô após ter recebido um golpe que resultou em queda com extensão cervical. Acorda várias vezes durante a noite por não achar posição confortável, sente dificuldade para movimentar a cabeça e dor intensa nos movimentos de extensão e latero-flexão esquerda que se apresenta de forma abrupta e bem localizada na região cervical. O paciente faz uso de antiinflamatório (diclofenaco de potássio) – automedicação. Observou-se presença de trigger points em trapézio bilateralmente (trapézio direito espasmado); espasmo bilateral de ECOM; espasmo de rombóide maior e menor esquerdo; espasmo de espinhais cervicais bilateralmente; restrição fascial cervical anterior, dor a palpação nos processos espinhosos de C2/C3 e C7 a T6. Alteração de sensibilidade na mão CASO 2 Hoppenfeld, S, D 2018 Cook, Chad E. 2015 Uma mulher de 57 anos de idade se apresenta principalmente com dor no braço intensa e irradiada, a qual ela descreve como iniciando no ombro e é particularmente pior na região lateral do cotovelo esquerdo. Essa dor no braço está presente há >3 meses e ela a descreve como semelhante a um raio percorrendo o braço esquerdo. Nenhuma dor cervical significativa está evidente na anamnese ou no exame físico. Ela também notou certa fraqueza na extensão do braço e na preensão com a mão esquerda, bem como uma sensação de parestesia nos dedos indicador e médio esquerdos. Ela apresenta a reprodução da dor ao virar a cabeça para a esquerda, fraqueza significativa no tríceps esquerdo e ausência do reflexo no tríceps esquerdo e alterações sensoriais mínimas nos dedos indicador e médio. CASO 3 Hoppenfeld, S, D 2018 ARCO-REFLEXO Hoppenfeld, S, D 2018 Hoppenfeld, S, D 2018 CASO 4 M.F.S., 49 anos, há 05 anos com história de cervicalgia que foi se estendendo para o corpo com alteração da sensibilidade nos membros inferiores, apresentando hipoestesia à E e hiperestesia à D, constipação intestinal (intervalos de 15 dias ou mais), incontinência urinária alternando com bexiga neurogênica, que por vezes faz com que precise utilizar sonda. Relata que dormindo tem hiperreflexia na perna esquerda. Não é hipertensa, nem diabética, nega banhos de rio ou consumo de carne de porco. Em 2005, foi internada para investigação, quando foram realizadas tomografia ressonância magnética. De 2005 para cá, o quadro progride sem acompanhamento médico, com dor toraco abdominal intensa e diária, alteração da marcha, força preservada e pouca coordenação motora nos membros inferiores. A paciente mora em área não coberta por PSF, tendo o médico da equipe vizinha assumido o caso temporariamente por insistência do ACS e da família. Faz uso de Tylex 30 mg, duas vezes ao dia e Tramadol 100mg, duas vezes ao dia. Não há registro de história familiar de caso semelhante Diagnóstico diferencial neurológico Testes clínicos ortopédicos/neurológicos Com medidas de acurácia diagnóstica TESTES CLÍNICOS DA COLUNA Teste de compressão cervical Tração cervical Teste de Adson Teste de Valsalva Teste da artéria vertebro basilar Instrumento Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studks [QUADAS] Valor diagnóstico: sensibilidade., especificidade, razão de verossimilhança para o teste positivo [RV +] e razão de verossimilhança para o teste negativo [RV-] Cook, Chad E. 2015 Cook, Chad E. 2015 Cook, Chad E. 2015 Cook, Chad E. 2015 Cook, Chad E. 2015 TESTE DE INSUFICIÊNCIA VERTEBROBASLLAR (IVB) Determinar a capacidade das artérias vertebrais em prover fluxo sanguíneo adequado às regiões corticais do cérebro quando colocadas em certos posicionamentos cervicais. O teste positivo é identificado pela iniciação de sintomas como tontura, diplopia, disfagia, disartria, queda súbita, náusea e nistagmo Dutton, 2010 Cook, Chad E. 2015 Flexão do pescoço (C1, C2). Flexão lateral do pescoço para esquerda (C3) Elevação do ombro (C4) Abdução do ombro (C5) Magee, 2012 Flexão do cotovelo (C6) Extensão do cotovelo (C7) Magee, 2012 Extensão do punho (C6) Flexão do punho (C7) Magee, 2012 Extensão do polegar (C8) Abdução dos dedos (T1) Magee, 2012 EXAME LOMBAR CASO CLÍNICO 1 ▪ Paciente, sexo masculino, 47 anos, empresário relata dor localizada na coluna lombar há aproximadamente 3 meses; e ocorrência de enjoos. Em outro momento o tratamento medicamentoso cessavam os problemas, porém desta vez as dores permaneciam com os medicamentos (anti- inflamatórios, relaxante muscular); Fatores que pioram as dores: Extensão, rotação à direita e inclinação à direita. (característica articular), manobra de valsalva negativo; Plano Frontal: Assimetrias cintura escapular e pélvica (lado direito elevado) CASO CLÍNICO 2 ▪ E. V. R., do sexo masculino, com 41 anos de idade, foi motorista de ônibus por 25 anos, mas atualmente está afastado do trabalho; realizando apenas algumas atividades domésticas O paciente relatou que há 10 anos começou a apresentar lombalgia, que tratou somente com medicação. Em 2004, as dores se agravaram, então o paciente procurou auxilio médico, que através de uma tomografia computadorizada diagnosticou uma hérnia discal póstero-lateral em L4-L5. Além da hérnia discal e lombocialtalgia, o paciente apresenta hipertensão arterial sistêmica, que é tratada através de medicamentos, sendo que o paciente faz uso de Fluoxetina 20 mg. O paciente relatou dor contínua na região lombar, que varia com a temperatura, esforço e postura (principalmente sentada), além de alterar o sono. A lesão levou a diminuição dos movimentos do quadril e tronco, diminuição da força e tornou a marcha claudicante, além disso a palpação observou-se grande contratura na região lombar. Na avaliação também foi realizada goniometria da articulação coxofemural direita (flexão passiva: 45o), e do joelho (flexão passiva do joelho direito: 45º, e do joelho esquerdo: 30º), além de testes específicos. Amplitude Articular- Goniometria Flexão da Coluna Lombar: amplitude articular: 0°-95°(Marques,2003) e 0°-40/60° (Magee,2002) Extensão da Coluna Lombar : amplitude articular: 0°-35° (Marques, 2003) e 0°-20/35° (Magee,2002); TESTES CLÍNICOS DA COLUNA Lasègue ou Elevação da Perna Retificada Teste de Valsalva Teste Milgran Teste de Schober Teste de Hoover Teste de Adams Teste de instabilidade em prona Hoppenfeld, S, 2016 TESTE DE MILGRAM TESTE DE HOOVER Hoppenfeld, S, 2016 TESTE DE INSTABILIDADE EM PRONO Cook, Chad E. 2015 Cook, Chad E. 2015 Cook, Chad E. 2015 Dutton,2010 Teste de resistência flexão e extensão da coluna Miótomos Miótomo em L2 (Flexão do quadril) Miótomo em L3 (extensão do joelho) Miótomo em L4 (dorsiflexão do tornozelo) Magee, 2012 Miótomo em L5 (extensão do hálux) Miótomos em S1-S2 (Flexão do joelho) Miótomo em S1 (extensão do quadril) Magee, 2012 Miótomo em S1 (eversão do tornozelo)
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